{"id":152612,"date":"2019-06-25T01:00:47","date_gmt":"2019-06-25T04:00:47","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=152612"},"modified":"2019-06-24T22:35:03","modified_gmt":"2019-06-25T01:35:03","slug":"cientista-e-mulher-na-amazonia-o-que-contam-pesquisadoras-brasileiras-que-trabalham-na-regiao","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2019\/06\/25\/152612-cientista-e-mulher-na-amazonia-o-que-contam-pesquisadoras-brasileiras-que-trabalham-na-regiao.html","title":{"rendered":"Cientista e mulher na Amaz\u00f4nia: o que contam pesquisadoras brasileiras que trabalham na regi\u00e3o"},"content":{"rendered":"\n
\"Ana

Zo\u00f3loga Ana Cristina Mendes de Oliveira, da UFPA, estuda como as atividades humanas afetam os mam\u00edferos da regi\u00e3o; acima, ela fazendo soltura de animal na Amaz\u00f4nia
<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Assim como ocorre em diversas outras \u00e1reas de atua\u00e7\u00e3o, o territ\u00f3rio da ci\u00eancia costuma ser mais dif\u00edcil de ser percorrido pelas mulheres do que pelos homens. Muitas vezes elas t\u00eam que enfrentar desafios que v\u00e3o al\u00e9m das pesquisas propriamente ditas, como o machismo, que leva \u00e0 desconfian\u00e7a sobre seu desempenho profissional e intelectual.<\/p>\n\n\n\n

A necessidade de conciliar viagens e trabalho de campo com a gravidez ou maternidade dificulta ainda mais a sele\u00e7\u00e3o delas para determinadas atividades, por vezes levando-as a cargos e fun\u00e7\u00f5es menos valorizados.<\/p>\n\n\n\n

Os obst\u00e1culos s\u00e3o ainda maiores e mais numerosos para as\u00a0cientistas\u00a0que trabalham na Amaz\u00f4nia, regi\u00e3o vasta, pouco conhecida e onde o clima e o ambiente n\u00e3o s\u00e3o nada amig\u00e1veis, sem falar na viol\u00eancia e inseguran\u00e7a de alguns locais.<\/p>\n\n\n\n

Para a bi\u00f3loga Patr\u00edcia Schneider, da Universidade Federal do Par\u00e1 (UFPA), por exemplo, que estuda a biologia evolutiva e do desenvolvimento de animais, as dificuldades de se fazer pesquisa na Amaz\u00f4nia “s\u00e3o com certeza” maiores do que em qualquer outro lugar no Brasil.<\/p>\n\n\n\n

“Al\u00e9m da log\u00edstica complicada para termos acesso aos locais da pesquisa, o clima quente e a alta umidade prejudicam equipamentos, que sofrem com contamina\u00e7\u00e3o por micro-organismos”, diz. “Infelizmente, nossos pr\u00e9dios de laborat\u00f3rios n\u00e3o t\u00eam infraestrutura para manter o condicionamento adequado e, por isso, a manuten\u00e7\u00e3o dos aparelhos tem que ser feita com uma frequ\u00eancia e custo maiores do que em outras regi\u00f5es.”<\/p>\n\n\n\n

A tamb\u00e9m bi\u00f3loga e mestre em Ecologia Fernanda Werneck, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amaz\u00f4nia (Inpa), lembra que todo trabalho de campo, principalmente naquela regi\u00e3o, possui riscos inerentes e acidentes n\u00e3o s\u00e3o raros, quer seja na locomo\u00e7\u00e3o entre locais de estudo, como, por exemplo, de carro ou naufr\u00e1gios, quer seja na execu\u00e7\u00e3o das atividades de pesquisa, quando podem ocorrer com ferramentas e cobras ou alergias.<\/p>\n\n\n\n

\"Patricia
Al\u00e9m da log\u00edstica complicada para termos acesso aos locais da pesquisa, o clima quente e a alta umidade prejudicam equipamentos, que sofrem com contamina\u00e7\u00e3o por micro-organismos’, diz Patricia Schneider<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

“Na\u00a0Amaz\u00f4nia, a dificuldade de acesso r\u00e1pido a centros de tratamento m\u00e9dico e envio de socorro acabam apresentando risco adicional \u00e0s pesquisadoras e pesquisadores”, acrescenta. “Infelizmente n\u00e3o s\u00e3o raros os casos de acidentes s\u00e9rios e at\u00e9 fatais com colegas de profiss\u00e3o.”<\/p>\n\n\n\n

Adentrar florestas com equipamentos<\/h2>\n\n\n\n

Os obst\u00e1culos ao trabalho cient\u00edfico n\u00e3o param a\u00ed. A zo\u00f3loga Ana Cristina Mendes de Oliveira, da UFPA, que estuda como as atividades humanas afetam os mam\u00edferos da regi\u00e3o, amplia a lista. Um dos itens \u00e9 a dificuldade de entrar na floresta com materiais e equipamentos de pesquisa, pois geralmente as estradas s\u00e3o ruins, principalmente em \u00e9pocas de chuva.<\/p>\n\n\n\n

Por isso, muitas vezes \u00e9 preciso criar uma rela\u00e7\u00e3o com as comunidades locais para ter acesso \u00e0s \u00e1reas.<\/p>\n\n\n\n

“O trabalho \u00e9 bastante cansativo e requer experi\u00eancia n\u00e3o s\u00f3 para reconhecimento dos animais, mas para evitar situa\u00e7\u00f5es perigosas da floresta, como ataques de bichos pe\u00e7onhentos, como cobras e escorpi\u00f5es, ou de porte maior, como porcos selvagens e on\u00e7as”, explica. “Pode haver ainda encontros com ca\u00e7adores na mata, chuva com queda de \u00e1rvores, que nem se sabe onde est\u00e3o caindo.”<\/p>\n\n\n\n

Diante deste quadro, n\u00e3o \u00e9 de surpreender que as pesquisadoras tenham muitas hist\u00f3rias para contar sobre os perigos que tiveram de enfrentar na floresta. E por falar em queda de \u00e1rvore, bi\u00f3loga Claudia Azevedo-Ramos, do N\u00facleo de Altos Estudos Amaz\u00f4nicos (NAEA) da UFPA, conheceu de perto o que \u00e9 isso. Em uma ocasi\u00e3o, ela estava com dez alunos em uma mata na regi\u00e3o de Paragominas (PA), a 300 km de Bel\u00e9m.<\/p>\n\n\n\n

“Era \u00e9poca de chuvas e aquela semana elas estavam especialmente torrenciais, mas o trabalho precisava ser feito”, conta.<\/p>\n\n\n\n

\u00c0 noite, o grupo estava chegando a uma clareira, quando foram pegos por uma chuva tropical daquelas que n\u00e3o deixam ver um palmo diante do nariz.<\/p>\n\n\n\n

“Esses locais abertos na floresta s\u00e3o muito perigosos de se ficar numa tempestade, por serem suscet\u00edveis aos fortes ventos”, diz Claudia.<\/p>\n\n\n\n

“Escolhemos nos abrigar debaixo de uma \u00e1rvore secular. ‘Se estava aqui h\u00e1 tanto tempo, n\u00e3o seria agora que iria cair’, pensei. Mas logo ouvimos um barulho imenso, seguido de tremor de terra e a \u00e1rvore milenar desabou na nossa frente. A chuva e a escurid\u00e3o n\u00e3o nos permitiam ver nada, mas o barulho foi de fim de mundo. No dia seguinte, voltamos ao local e o cen\u00e1rio era de devasta\u00e7\u00e3o completa. A planta ca\u00edda havia derrubado 32 outras com ela. No final, percebemos que est\u00e1vamos no \u00fanico lugar em que poder\u00edamos ter sobrevivido \u00e0quele evento. Foi muita sorte.”<\/p>\n\n\n\n

\"Maria
‘\u00c9 um privil\u00e9gio trabalhar na Amaz\u00f4nia’, diz Maria Teresa Fernandes Piedade. ‘A gera\u00e7\u00e3o de conhecimento sobre essa fonte fant\u00e1stica de biodiversidade \u00e9 inigual\u00e1vel’<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Sorte tamb\u00e9m teve Ana Cristina. Ela brinca que at\u00e9 hoje acredita que foi ajudada por uma “visagem” (um fantasma). O incidente aconteceu quando ela trabalhava na regi\u00e3o de Tef\u00e9 (AM), com comunidades da Reserva de Desenvolvimento Sustent\u00e1vel Aman\u00e3, a 575 km de Manaus. Ela costumava ir de Bel\u00e9m para aquela cidade de avi\u00e3o e depois pegava uma voadeira (barco da regi\u00e3o) para viajar mais oito horas at\u00e9 as comunidades.<\/p>\n\n\n\n

Um dia, a pesquisadora resolveu ir de barco de linha. A embarca\u00e7\u00e3o ia de Tef\u00e9 at\u00e9 Let\u00edcia, na fronteira com a Col\u00f4mbia, e a deixaria no meio do caminho. “Para voltar, combinei com o capit\u00e3o do barco que me disse que retornaria depois de dez dias, mas n\u00e3o podia precisar o hor\u00e1rio”, conta. “Pois bem, na volta algu\u00e9m da comunidade me deixou de voadeira no ponto combinado com o barqueiro.”<\/p>\n\n\n\n

Com medo de perder a embarca\u00e7\u00e3o, Ana Cristina passou 14 horas na beira do rio Solim\u00f5es, sozinha no meio do nada, aguardando. Quando o barco passou, eram altas horas da noite e ela piscou sua lanterna desesperadamente, mas o capit\u00e3o n\u00e3o tinha como atracar por causa da mar\u00e9, que estava baixa.<\/p>\n\n\n\n

“Eu senti que eles me deixariam para tr\u00e1s, abandonada na floresta”, lembra. “Foi quando um molequinho bem pequeno apareceu em uma canoa literalmente furada, perguntando se eu queria carona at\u00e9 o barco. Fui tirando \u00e1gua da pequena embarca\u00e7\u00e3o, desesperada, enquanto o menino remava. At\u00e9 hoje acho que aquele garoto foi uma visagem, pois n\u00e3o tinha nada perto de onde eu estava. Mas visagem ou n\u00e3o, ele salvou minha vida naquele dia. Sou muito grata \u00e0quele menino desconhecido.”<\/p>\n\n\n\n

Mais comuns e reais do que visagens – e tamb\u00e9m mais perigosos – s\u00e3o os encontros indesej\u00e1veis com animais pe\u00e7onhentos. Como cobras, por exemplo. Se a pesquisadora estiver gr\u00e1vida, a situa\u00e7\u00e3o \u00e9 ainda mais complicada. A solu\u00e7\u00e3o nesses casos, \u00e0s vezes, tamb\u00e9m pode ser acreditar na prote\u00e7\u00e3o de for\u00e7as desconhecidas.<\/p>\n\n\n\n

\"Ima
Ima Vieira com alunas e produtor em entrevista sobre capoeiras no nordeste paraense<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Foi o que fez certa vez a agr\u00f4noma Ima Vieira, do Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG), que trabalha com a ecologia da floresta amaz\u00f4nica, din\u00e2mica de usos da terra e restaura\u00e7\u00e3o dos ambientes.<\/p>\n\n\n\n

Ela estava em pesquisa de campo na regi\u00e3o do munic\u00edpio de Bragan\u00e7a (PA), a 220 km de Bel\u00e9m, gr\u00e1vida de sete meses de seu primeiro filho, hoje com 24 anos. Era um local perto de um igap\u00f3 (parte da floresta amaz\u00f4nica permanentemente alagada), uma capoeira muito antiga, com cerca de 40 anos de idade.<\/p>\n\n\n\n

“Ali era importante fazermos estudos, pois at\u00e9 ent\u00e3o era a mais velha j\u00e1 estudada por n\u00f3s (depois achamos uma mais velha, de 70 anos)”, diz. “Era uma vegeta\u00e7\u00e3o mais fechada, longe de vilas e com pouco acesso de pessoas. Ent\u00e3o n\u00e3o havia trilhas, armadilhas de ca\u00e7adores, nada.”<\/p>\n\n\n\n

Ela admite que ficou com um pouco de medo de entrar no matagal, mas seus dois ajudantes lhe garantiram que n\u00e3o haveria problemas. “Entramos para abrir picadas e demarcar a primeira parcela de invent\u00e1rio flor\u00edstico”, conta. “Ap\u00f3s cerca de uma hora l\u00e1 dentro, uma cobra aparece na minha frente, pronta para dar o bote. Dei um grito. Meus colegas logo apareceram e a espantaram para longe, mas n\u00e3o a mataram. Ou seja, a dita cuja ficou por ali, me apavorando. Passei o resto do trabalho pensando e cantarolando a m\u00fasica ‘Nome Sagrado’, do m\u00fasico e herpet\u00f3logo Paulo Vanzolini”. A m\u00fasica diz:<\/p>\n\n\n\n

O nome de mulher \u00e9 t\u00e3o sagrado<\/em><\/p>\n\n\n\n

Mulher \u00e9 nome pra ser respeitado<\/em><\/p>\n\n\n\n

A cobra n\u00e3o morde uma mulher gestante<\/em><\/p>\n\n\n\n

Porque respeita seu estado interessante…<\/em><\/p>\n\n\n\n

Sair correndo<\/h2>\n\n\n\n

Mas \u00e0s vezes, a melhor sa\u00edda \u00e9 mesmo correr, fugir do perigo, como quando uma on\u00e7a aparece, por exemplo. Ana Cristina, a mesma da visagem, teve uma dessas experi\u00eancias. Na ocasi\u00e3o, ela estava em um trabalho de campo, acompanhando um grupo de pesquisadores estrangeiros, que lhe pediu para desligar um aparelho bem cedinho na floresta.<\/p>\n\n\n\n

“De manh\u00e3 cedo l\u00e1 fui eu cumprir minha miss\u00e3o, quando no final da trilha topei com uma on\u00e7a pintada deitada, que logicamente j\u00e1 estava me olhando muito tempo antes de eu enxerg\u00e1-la”, relata.<\/p>\n\n\n\n

“Acho que minha alma saiu do corpo naquela hora. A on\u00e7a, extremamente desconfort\u00e1vel com a minha presen\u00e7a, mas sem muita preocupa\u00e7\u00e3o com grandes amea\u00e7as, resolveu levantar e eu pensei: morri. Foi ent\u00e3o que levei o balde que tinha na m\u00e3o calmamente at\u00e9 acima da minha cabe\u00e7a na intens\u00e3o de parecer maior e fui ‘calmamente andando pra tr\u00e1s’ num ato de desespero. E a on\u00e7a se virou e entrou floresta adentro, como quem diz, ‘que saco essa pessoa veio me incomodar aqui’. Eu voltei para o alojamento tremendo toda.”<\/p>\n\n\n\n

\"Ana
Ana Cristina Mendes de Oliveira cuidando de peixe-boi resgatado<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Numa regi\u00e3o dominada pelas \u00e1guas, n\u00e3o poderiam deixar de existir dificuldade nelas, que s\u00e3o os principais caminhos da Amaz\u00f4nia. Que o diga a pesquisadora Maria Teresa Fernandez Piedade, do Inpa, que estuda a ecologia, adapta\u00e7\u00f5es, crescimentos e produ\u00e7\u00e3o de biomassa da vegeta\u00e7\u00e3o que vive nas margens dos rios.<\/p>\n\n\n\n

“Uma vez, felizmente n\u00e3o muito longe de Manaus, apenas cerca de 25 km, est\u00e1vamos fazendo uma coleta de capins aqu\u00e1ticos em uma canoa de alum\u00ednio com motor de popa”, conta. “Ao iniciar o retorno, a h\u00e9lice do motor bateu em um tronco e ficou totalmente destru\u00edda.”<\/p>\n\n\n\n

Mas foi pior do que isso. Nesse momento, a equipe se deu conta de que havia apenas um remo na canoa.<\/p>\n\n\n\n

“\u00c9ramos cinco pessoas e logo percebemos que n\u00e3o havia alternativa: ter\u00edamos que remar com as m\u00e3os”, lembra Maria Teresa. “A dist\u00e2ncia n\u00e3o era t\u00e3o grande, mas as correntezas dos rios Solim\u00f5es e Negro que tivemos que atravessar eram poderosas. Felizmente tudo acabou bem. Chegamos com insola\u00e7\u00e3o, mas contentes a Manaus, ap\u00f3s remar por cerca de seis horas. Atualmente todos os envolvidos s\u00e3o bem cuidadosos com o n\u00famero de remos nas canoas.”<\/p>\n\n\n\n

Apesar desses obst\u00e1culos e contratempos, nenhuma pesquisadora quer deixar de trabalhar na regi\u00e3o. As recompensas s\u00e3o maiores que os percal\u00e7os.<\/p>\n\n\n\n

“\u00c9 um grande privil\u00e9gio trabalhar na Amaz\u00f4nia”, diz a pr\u00f3pria Maria Teresa. “A gera\u00e7\u00e3o de conhecimento sobre essa fonte fant\u00e1stica de biodiversidade \u00e9 inigual\u00e1vel. Muito ainda temos por conhecer para utilizar este patrim\u00f4nio com a devida sustentabilidade, ent\u00e3o, cada resultado e trabalho finalizado \u00e9 uma grande recompensa.”<\/p>\n\n\n\n

Para Fernanda, que, entre outros temas, estuda os efeitos das mudan\u00e7as clim\u00e1ticas sobre a diversidade gen\u00e9tica, capacidade adaptativa e riscos de extin\u00e7\u00e3o de esp\u00e9cies, as recompensas s\u00e3o significativas.<\/p>\n\n\n\n

“Temos a possiblidade de conhecer regi\u00f5es incr\u00edveis, se conectar com a natureza e intrigantes quest\u00f5es ecol\u00f3gicas, trabalhar com grupos biol\u00f3gicos e quest\u00f5es cient\u00edficas que nos instigam e trazem satisfa\u00e7\u00e3o e assim gerar conhecimento essencial sobre a nossa biodiversidade e vital para sua conserva\u00e7\u00e3o”, explica. “Entretanto, ainda assim \u00e9 importante ressaltar que o trabalho de campo \u00e9 \u00e1rduo e requer capacita\u00e7\u00e3o especializada e a seguran\u00e7a das pessoas que o fazem \u00e9 um importante aspecto trabalhista e profissional a ser considerado.”<\/p>\n\n\n\n

Fonte: BBC<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Assim como ocorre em diversas outras \u00e1reas de atua\u00e7\u00e3o, o territ\u00f3rio da ci\u00eancia costuma ser mais dif\u00edcil de ser percorrido pelas mulheres do que pelos homens. Muitas vezes elas t\u00eam que enfrentar desafios que v\u00e3o al\u00e9m das pesquisas propriamente ditas, como o machismo, que leva \u00e0 desconfian\u00e7a sobre seu desempenho profissional e intelectual. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":152613,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[32,27,1007,75],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/152612"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=152612"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/152612\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":152614,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/152612\/revisions\/152614"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/152613"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=152612"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=152612"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=152612"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}