{"id":152619,"date":"2019-06-25T11:59:21","date_gmt":"2019-06-25T14:59:21","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=152619"},"modified":"2019-06-24T22:48:01","modified_gmt":"2019-06-25T01:48:01","slug":"fantasma-das-profundezas-pela-segunda-vez-na-historia-filmamos-uma-lula-gigante","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2019\/06\/25\/152619-fantasma-das-profundezas-pela-segunda-vez-na-historia-filmamos-uma-lula-gigante.html","title":{"rendered":"Fantasma das profundezas: pela segunda vez na hist\u00f3ria, filmamos uma lula-gigante"},"content":{"rendered":"\n
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Pela segunda vez na hist\u00f3ria, conseguimos capturar em v\u00eddeo uma lula-gigante nadando em seu habitat natural.<\/p>\n\n\n\n

A filmagem de 25 segundos foi registrada por um novo sistema de c\u00e2meras chamado \u201cMedusa\u201d, desenvolvido pela Dra. Edie Widder, fundadora da Associa\u00e7\u00e3o de Pesquisa e Conserva\u00e7\u00e3o dos Oceanos e parte da equipe de cientistas que gravou o primeiro v\u00eddeo de uma lula-gigante nadando ao largo do arquip\u00e9lago Ogasawara, no Jap\u00e3o, em 2012.<\/p>\n\n\n\n

Desta vez, o animal foi visto no Golfo do M\u00e9xico.<\/p>\n\n\n\n

Medusa<\/h2>\n\n\n\n

A cientista havia formulado a hip\u00f3tese de que os sons e as luzes dos ve\u00edculos e submers\u00edveis operados remotamente estavam afugentando grandes criaturas do mar e impedindo os pesquisadores de observar a vida no fundo do oceano como ela realmente \u00e9 vivida.<\/p>\n\n\n\n

Ent\u00e3o, para essa expedi\u00e7\u00e3o \u2013 uma jornada de 15 dias pelo Golfo do M\u00e9xico financiada pelo Escrit\u00f3rio Nacional de Pesquisa e Explora\u00e7\u00e3o Oce\u00e2nica da Administra\u00e7\u00e3o Oce\u00e2nica e Atmosf\u00e9rica dos EUA -, Widder criou a Medusa.<\/p>\n\n\n\n

A c\u00e2mera usada emprega luz vermelha que a maioria das criaturas do mar n\u00e3o consegue ver. Al\u00e9m disso, possui uma isca \u00f3ptica na forma de um anel de luzes de LED que se assemelha a uma \u00e1gua-viva bioluminescente.<\/p>\n\n\n\n

O esfor\u00e7o deu resultado. Cerca de 20 horas de grava\u00e7\u00e3o da quinta implanta\u00e7\u00e3o da Medusa depois, o Dr. Nathan Robinson, diretor do Instituto Cape Eleuthera nas Bahamas, viu os tent\u00e1culos se infiltrando na vis\u00e3o da c\u00e2mera e correu chamar a Dra. Widder.<\/p>\n\n\n\n

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