{"id":153163,"date":"2019-07-30T10:00:01","date_gmt":"2019-07-30T13:00:01","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=153163"},"modified":"2019-07-29T23:08:38","modified_gmt":"2019-07-30T02:08:38","slug":"mais-de-200-renas-morrem-de-fome-devido-a-mudanca-climatica-no-artico","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2019\/07\/30\/153163-mais-de-200-renas-morrem-de-fome-devido-a-mudanca-climatica-no-artico.html","title":{"rendered":"Mais de 200 renas morrem de fome devido \u00e0 mudan\u00e7a clim\u00e1tica no \u00c1rtico"},"content":{"rendered":"\n
\"Pesquisadora

Pesquisadora norueguesa analisa o cad\u00e1ver de uma rena no arquip\u00e9lago de Svalbard, no \u00c1rtico. \u2014 Foto: Siri Uldal\/AFP\/Norwegian Polar Institute
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Cerca de 200 renas morreram de fome no arquip\u00e9lago de Svalbard, na\u00a0Noruega, um n\u00famero excepcionalmente alto explicado pelas mudan\u00e7as clim\u00e1ticas na regi\u00e3o, informou o Instituto Polar Noruegu\u00eas nesta segunda-feira (29).<\/p>\n\n\n\n

Durante o mapeamento anual da popula\u00e7\u00e3o de renas selvagens neste grupo de ilhas, localizado a cerca de 1.200 km do Polo Norte, tr\u00eas pesquisadores do Instituto Polar registraram cerca de 200 corpos de renas que morreram de fome durante o inverno.<\/p>\n\n\n\n

Ashild Onvik Pedersen, a chefe do projeto de censo, v\u00ea nessa “alta taxa de mortalidade” uma consequ\u00eancia da mudan\u00e7a clim\u00e1tica, duas vezes mais r\u00e1pida no \u00c1rtico do que no resto do mundo, segundo os climatologistas.<\/p>\n\n\n\n

“A mudan\u00e7a clim\u00e1tica faz chover muito mais. A chuva cai sobre a neve e forma uma camada de gelo na tundra, o que torna as condi\u00e7\u00f5es da grama para os animais muito ruins”, disse.<\/p>\n\n\n\n

\"Cientistas

Cientistas analisam cad\u00e1veres de renas na regi\u00e3o de Svalbard, na Noruega, onde mais de 200 animais morreram de inani\u00e7\u00e3o. \u2014 Foto: Siri Uldal\/AFP\/ Norwegian Polar Institute
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Renas geralmente se alimentam de l\u00edquen que extraem da neve gra\u00e7as a seus cascos.<\/p>\n\n\n\n

Geada e degelo alternados podem formar uma ou mais camadas de gelo impenetr\u00e1vel que as deixam sem comida.<\/p>\n\n\n\n

Segundo Onvik Pedersen, a taxa de mortalidade \u00e9 compar\u00e1vel \u00e0 do final do inverno de 2007-2008, desde que a popula\u00e7\u00e3o de renas de Svalbard come\u00e7ou passar por um censo h\u00e1 40 anos.<\/p>\n\n\n\n

Essa alta mortalidade tamb\u00e9m se deve a um claro aumento no arquip\u00e9lago noruegu\u00eas do n\u00famero de renas que disputa os mesmos campos, disse a pesquisadora.<\/p>\n\n\n\n

De acordo com o Instituto Polar Noruegu\u00eas, o n\u00famero de renas em Svalbard, um territ\u00f3rio duas vezes maior que a B\u00e9lgica, dobrou desde os anos 80, chegando atualmente a 22.000 exemplares.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: AFP<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"