{"id":153354,"date":"2019-08-12T19:00:52","date_gmt":"2019-08-12T22:00:52","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=153354"},"modified":"2019-08-11T21:27:33","modified_gmt":"2019-08-12T00:27:33","slug":"agricultura-e-usos-do-solo-representam-23-das-emissoes-de-gases-do-efeito-estufa-diz-onu","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2019\/08\/12\/153354-agricultura-e-usos-do-solo-representam-23-das-emissoes-de-gases-do-efeito-estufa-diz-onu.html","title":{"rendered":"Agricultura e usos do solo representam 23% das emiss\u00f5es de gases do efeito estufa, diz ONU"},"content":{"rendered":"\n

Novo relat\u00f3rio do Painel Intergovernamental sobre Mudan\u00e7as Clim\u00e1ticas (IPCC) aponta que mudan\u00e7as no uso do solo s\u00e3o necess\u00e1rias para limitar o aquecimento global a 2\u00ba C, conforme previsto pelo Acordo de Paris.<\/p>\n\n\n\n

Atualmente, a agricultura, a silvicultura e outros tipos de uso do solo representam 23% das emiss\u00f5es humanas de gases do efeito estufa.<\/p>\n\n\n\n

Ao mesmo tempo, a publica\u00e7\u00e3o alerta que as mudan\u00e7as clim\u00e1ticas poder\u00e3o agravar a degrada\u00e7\u00e3o do solo no mundo, comprometendo a produ\u00e7\u00e3o e a oferta de alimentos.<\/p>\n\n\n\n

\"Solo

Solo ressecado pr\u00f3ximo ao rio Nilo Branco, em Cartum, no Sud\u00e3o. Foto: Banco Mundial\/Arne Hoel
<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

O solo j\u00e1 est\u00e1 sob uma crescente press\u00e3o humana e as mudan\u00e7as clim\u00e1ticas est\u00e3o se somando a essas press\u00f5es. Ao mesmo tempo, manter o aquecimento global bem abaixo dos 2\u00ba C \u00e9 uma meta que s\u00f3 poder\u00e1 ser alcan\u00e7ada por meio da redu\u00e7\u00e3o de emiss\u00f5es de gases do efeito estufa em todos os setores, incluindo o uso do solo e alimenta\u00e7\u00e3o, afirma o Painel Intergovernamental sobre Mudan\u00e7as Clim\u00e1ticas (IPCC) em seu mais recente relat\u00f3rio, divulgado nesta quinta-feira (8).<\/p>\n\n\n\n

O IPCC \u2013 o organismo mundial que avalia o estado do conhecimento cient\u00edfico sobre mudan\u00e7as clim\u00e1ticas, o impacto dessas mudan\u00e7as e os potenciais riscos futuros, bem como op\u00e7\u00f5es poss\u00edveis de reposta ao problema \u2013 teve o Sum\u00e1rio para Formuladores de Pol\u00edticas do Relat\u00f3rio Especial sobre Mudan\u00e7as Clim\u00e1ticas e Solo <\/em>aprovado pelos governos do mundo todo na quarta-feira, em Genebra, na Su\u00ed\u00e7a.<\/p>\n\n\n\n

O documento ser\u00e1 uma contribui\u00e7\u00e3o cient\u00edfica fundamental para as pr\u00f3ximas negocia\u00e7\u00f5es sobre clima e meio ambiente, como a Confer\u00eancia das Partes da Conven\u00e7\u00e3o da ONU para Combater a Desertifica\u00e7\u00e3o (COP14), em Nova D\u00e9lhi, na \u00cdndia, em setembro; e a Confer\u00eancia da Conven\u00e7\u00e3o-Quadro da ONU sobre Mudan\u00e7as Clim\u00e1ticas (COP25), em Santiago, no Chile, em dezembro.<\/p>\n\n\n\n

\u201cOs governos desafiaram o IPCC a lan\u00e7ar o primeiro olhar abrangente em todo o sistema solo-clima. Fizemos isso por meio de muitas contribui\u00e7\u00f5es de especialistas e governos de todo o mundo. Essa \u00e9 a primeira vez na hist\u00f3ria dos relat\u00f3rios do IPCC que a maioria dos autores \u2014 53% \u2014 \u00e9 de pa\u00edses em desenvolvimento\u201d, disse Hoesung Lee, presidente do IPCC.<\/p>\n\n\n\n

O relat\u00f3rio mostra que uma melhor gest\u00e3o do solo pode contribuir com o enfrentamento das mudan\u00e7as clim\u00e1ticas, mas essa n\u00e3o \u00e9 a \u00fanica solu\u00e7\u00e3o. A redu\u00e7\u00e3o das emiss\u00f5es de gases do efeito estufa em todos os setores \u00e9 essencial para que o aquecimento global seja mantido bem abaixo dos 2\u00ba C \u2014 ou at\u00e9 mesmo abaixo de 1,5\u00ba C.<\/p>\n\n\n\n

Em 2015, governos apoiaram a meta do Acordo de Paris de fortalecer a resposta global \u00e0s mudan\u00e7as clim\u00e1ticas e manter a temperatura m\u00e9dia global bem abaixo dos 2\u00ba C acima dos n\u00edveis pr\u00e9-industriais. A meta tamb\u00e9m prev\u00ea esfor\u00e7os para limitar o aumento a 1,5\u00ba C.<\/p>\n\n\n\n

O solo precisa permanecer produtivo para sustentar a seguran\u00e7a alimentar conforme aumentam a popula\u00e7\u00e3o e tamb\u00e9m os impactos negativos das mudan\u00e7as clim\u00e1ticas sobre a vegeta\u00e7\u00e3o. Isso significa que existem limites \u00e0 contribui\u00e7\u00e3o do solo para o enfrentamento das mudan\u00e7as clim\u00e1ticas \u2014 por exemplo, por meio do plantio de culturas energ\u00e9ticas (esp\u00e9cies de vegetais cultivadas para a produ\u00e7\u00e3o de energia) e por meio do plantio de florestas. Outro desafio \u00e9 o fato de que as \u00e1rvores e os solos demoram at\u00e9 conseguir armazenar carbono de forma efetiva.<\/p>\n\n\n\n

A bioenergia precisa ser cuidadosamente gerida para evitar tanto riscos \u00e0 seguran\u00e7a alimentar e \u00e0 biodiversidade, quanto riscos de degrada\u00e7\u00e3o do solo. Os resultados desej\u00e1veis v\u00e3o depender de pol\u00edticas e de sistemas de governan\u00e7a apropriados para os contextos locais.<\/p>\n\n\n\n

O solo \u00e9 um recurso cr\u00edtico<\/h4>\n\n\n\n

O relat\u00f3rio Mudan\u00e7as Clim\u00e1ticas e Solo<\/em> revela que o mundo est\u00e1 melhor preparado para enfrentar as mudan\u00e7as clim\u00e1ticas quando existe um foco geral em sustentabilidade.<\/p>\n\n\n\n

\u201cO solo desempenha um papel importante no sistema do clima\u201d, afirma Jim Skea, copresidente do Grupo de Trabalho III do IPCC.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA agricultura, a silvicultura e outros tipos de uso do solo representam 23% das emiss\u00f5es humanas de gases do efeito estufa. Ao mesmo tempo, os processos naturais do solo absorvem (um volume de) di\u00f3xido de carbono equivalente a quase um ter\u00e7o das emiss\u00f5es de di\u00f3xido de carbono oriundas de combust\u00edveis f\u00f3sseis e da ind\u00fastria\u201d, explica o especialista.<\/p>\n\n\n\n

O relat\u00f3rio mostra como a gest\u00e3o sustent\u00e1vel dos recursos do solo pode ajudar a enfrentar as mudan\u00e7as clim\u00e1ticas, acrescenta Hans-Otto P\u00f6rtner, tamb\u00e9m copresidente do Grupo de Trabalho.<\/p>\n\n\n\n

\u201cO solo j\u00e1 em uso poderia alimentar o mundo num clima em (contexto de) mudan\u00e7as e fornecer biomassa para a energia renov\u00e1vel, mas \u00e9 necess\u00e1ria uma a\u00e7\u00e3o antecipada e extensa entre v\u00e1rias \u00e1reas\u201d, afirma o pesquisador, que aponta ainda que o mesmo vale para a conserva\u00e7\u00e3o e a restaura\u00e7\u00e3o de ecossistemas e da biodiversidade.<\/p>\n\n\n\n

Desertifica\u00e7\u00e3o e degrada\u00e7\u00e3o do solo<\/h4>\n\n\n\n

Quando o solo \u00e9 degradado, ele se torna menos produtivo, restringindo o que pode ser cultivado e reduzindo a habilidade do solo de absorver carbono. Isso exacerba as mudan\u00e7as clim\u00e1ticas, ao passo que as mudan\u00e7as clim\u00e1ticas, por sua vez, exacerbam a degrada\u00e7\u00e3o do solo de muitas maneiras diferentes.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs escolhas que fazemos sobre a gest\u00e3o sustent\u00e1vel do solo podem ajudar a reduzir e, em alguns casos, a reverter esses impactos adversos\u201d, afirma Kiyoto Tanabe, copresidente da For\u00e7a-Tarefa sobre Invent\u00e1rios Nacionais de Gases do Efeito Estufa.<\/p>\n\n\n\n

\u201cNum futuro com chuvas mais intensivas, o risco de eros\u00e3o do solo em terras agr\u00edcolas aumenta, e a gest\u00e3o sustent\u00e1vel do solo \u00e9 uma forma de proteger as comunidades dos impactos prejudiciais dessa eros\u00e3o e de deslizamentos de terra. Contudo, existem limites ao que pode ser feito, de modo que, em outros casos, a degrada\u00e7\u00e3o pode ser irrevers\u00edvel.\u201d<\/p>\n\n\n\n

Aproximadamente 500 milh\u00f5es de pessoas vivem em \u00e1reas que sofrem desertifica\u00e7\u00e3o. Regi\u00f5es \u00e1ridas e zonas que sofrem desertifica\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m est\u00e3o mais vulner\u00e1veis \u00e0s mudan\u00e7as clim\u00e1ticas e a eventos extremos, incluindo secas, ondas de calor e tempestades de poeira, com uma popula\u00e7\u00e3o global crescente trazendo mais press\u00e3o para esses contextos.<\/p>\n\n\n\n

O relat\u00f3rio estabelece op\u00e7\u00f5es para enfrentar a degrada\u00e7\u00e3o do solo e prevenir ou se adaptar \u00e0s mudan\u00e7as clim\u00e1ticas. A publica\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m analisa os impactos potenciais de diferentes n\u00edveis de aquecimento global.<\/p>\n\n\n\n

\u201cNovos conhecimentos mostram um aumento nos riscos (oriundos) da escassez de \u00e1gua em regi\u00f5es \u00e1ridas, de danos por inc\u00eandio, de degrada\u00e7\u00e3o da permafrost<\/em> e da instabilidade dos sistemas alimentares, mesmo para um aquecimento global em torno de 1,5\u00ba C\u201d, diz Val\u00e9rie Masson-Delmotte, copresidente do Grupo de Trabalho I do IPCC.<\/p>\n\n\n\n

\u201cRiscos muito altos relacionados \u00e0 degrada\u00e7\u00e3o da permafrost<\/em> e \u00e0 instabilidade dos sistemas alimentares s\u00e3o identificados com 2\u00ba C de aquecimento global.\u201d<\/p>\n\n\n\n

Seguran\u00e7a alimentar<\/h4>\n\n\n\n

Uma a\u00e7\u00e3o coordenada para enfrentar as mudan\u00e7as clim\u00e1ticas pode, simultaneamente, melhorar o solo, a seguran\u00e7a alimentar e a nutri\u00e7\u00e3o e ajudar a erradicar a fome. O relat\u00f3rio ressalta que as mudan\u00e7as clim\u00e1ticas est\u00e3o afetando todos os quatro pilares da seguran\u00e7a alimentar: disponibilidade (rendimento e produ\u00e7\u00e3o), acesso (pre\u00e7os e capacidade de obter comida), utiliza\u00e7\u00e3o (nutri\u00e7\u00e3o e preparo dos alimentos) e estabilidade (rupturas na disponibilidade).<\/p>\n\n\n\n

\u201cA seguran\u00e7a alimentar ser\u00e1 cada vez mais afetada por mudan\u00e7as clim\u00e1ticas futuras, por meio de redu\u00e7\u00f5es das safras \u2014 especialmente nos tr\u00f3picos \u2014, pre\u00e7os maiores, uma qualidade de nutrientes reduzida e rupturas na cadeia de produ\u00e7\u00e3o\u201c, aponta Priyadarshi Shukla, copresidente do Grupo de Trabalho III do IPCC.<\/p>\n\n\n\n

\u201cVeremos efeitos diferentes em pa\u00edses diferentes, mas haver\u00e1 impactos mais dr\u00e1sticos em pa\u00edses de renda baixa na \u00c1frica, \u00c1sia, Am\u00e9rica Latina e Caribe.\u201d<\/p>\n\n\n\n

O relat\u00f3rio aponta que em torno de um ter\u00e7o da comida produzida \u00e9 perdida ou desperdi\u00e7ada. As causas da perda e do desperd\u00edcio de comida variam substancialmente entre pa\u00edses desenvolvidos e em desenvolvimento, bem como entre regi\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n

A redu\u00e7\u00e3o da perda e do desperd\u00edcio diminuiria as emiss\u00f5es de gases do efeito estufa e melhoraria a seguran\u00e7a alimentar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAlgumas escolhas de dieta exigem mais solo e \u00e1gua e causam mais emiss\u00f5es de gases que aprisionam calor do que outras\u201d, afirma Debra Roberts, copresidente do Grupo de Trabalho II do IPCC.<\/p>\n\n\n\n

\u201cDietas balanceadas, com alimentos baseados em vegetais, como gr\u00e3os alternativos, legumes, frutas e vegetais, e alimentos de origem animal produzidos de forma sustent\u00e1vel, em sistemas de baixa emiss\u00e3o de gases do efeito estufa, apresentam grandes oportunidades para a adapta\u00e7\u00e3o \u00e0s mudan\u00e7as clim\u00e1ticas e para a limita\u00e7\u00e3o delas.\u201d<\/p>\n\n\n\n

O relat\u00f3rio mostra que existem meios de gerenciar os riscos e reduzir as vulnerabilidades dos solos e dos sistemas alimentares.<\/p>\n\n\n\n

A gest\u00e3o de riscos pode aprimorar a resili\u00eancia das comunidades a eventos extremos, que t\u00eam impacto nos sistemas alimentares. Isso pode ser alcan\u00e7ado por meio de mudan\u00e7as nas dietas ou de a\u00e7\u00f5es para garantir variedade nas culturas plantadas, de modo a prevenir a degrada\u00e7\u00e3o do solo e a aumentar a resili\u00eancia a um clima extremo ou inconstante.<\/p>\n\n\n\n

A redu\u00e7\u00e3o das desigualdades, a melhoria da renda e a garantia de um acesso igualit\u00e1rio a comida, de modo que algumas regi\u00f5es \u2014 onde o solo n\u00e3o pode ser usado para o fornecimento de comida adequada \u2014 n\u00e3o estejam em desvantagem, s\u00e3o outros meios de se adaptar aos efeitos negativos das mudan\u00e7as clim\u00e1ticas. Tamb\u00e9m existem m\u00e9todos de gerenciar e compartilhar os riscos. Algumas dessas estrat\u00e9gias j\u00e1 est\u00e3o dispon\u00edveis, como sistemas de alerta com anteced\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n

Um foco geral em sustentabilidade, combinado a a\u00e7\u00f5es antecipadas, oferece as melhores chances para enfrentar as mudan\u00e7as clim\u00e1ticas. Isso traria um baixo crescimento populacional e desigualdades reduzidas, uma melhor nutri\u00e7\u00e3o e um menor desperd\u00edcio de comida.<\/p>\n\n\n\n

Isso poderia criar um sistema alimentar mais resiliente e disponibilizar mais terras para a produ\u00e7\u00e3o de bioenergia, ao mesmo tempo em que as florestas e os ecossistemas naturais s\u00e3o protegidos. Contudo, sem a\u00e7\u00f5es precoces nessas \u00e1reas, ser\u00e3o necess\u00e1rias mais terras para a produ\u00e7\u00e3o de bioenergia, o que levar\u00e1 a decis\u00f5es desafiadoras sobre o futuro do uso do solo e sobre seguran\u00e7a alimentar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cPol\u00edticas que apoiam a gest\u00e3o sustent\u00e1vel do solo, garantem o fornecimento de alimento para popula\u00e7\u00f5es vulner\u00e1veis e mant\u00eam o carbono na terra, ao mesmo tempo em que reduzem as emiss\u00f5es de gases do efeito estufa, s\u00e3o importantes\u201d, afirma Eduardo Calvo, copresidente da For\u00e7a-Tarefa sobre Invent\u00e1rios Nacionais de Gases do Efeito Estufa.<\/p>\n\n\n\n

Respostas aos desafios do solo e das mudan\u00e7as clim\u00e1ticas<\/h4>\n\n\n\n

Pol\u00edticas que est\u00e3o fora das \u00e1reas de energia e solo, como as pol\u00edticas sobre transporte e meio ambiente, tamb\u00e9m podem fazer uma diferen\u00e7a cr\u00edtica para o enfrentamento das mudan\u00e7as clim\u00e1ticas. Agir antecipadamente tem um melhor custo-benef\u00edcio uma vez que evita perdas.<\/p>\n\n\n\n

\u201cIsso s\u00e3o coisas que j\u00e1 estamos fazendo. Estamos usando tecnologias e boas pr\u00e1ticas, mas elas precisam ser ampliadas em escala e usadas em outros lugares adequados onde n\u00e3o est\u00e3o sendo usadas agora\u201d, afirma Panmao Zhai, copresidente do Grupo de Trabalho I do IPCC.<\/p>\n\n\n\n

\u201cExiste um potencial real aqui, por meio de um uso do solo mais sustent\u00e1vel, da redu\u00e7\u00e3o do consumo excessivo e do desperd\u00edcio de alimentos, da elimina\u00e7\u00e3o da derrubada e da queima de florestas, da preven\u00e7\u00e3o da colheita excessiva de madeira usada como combust\u00edvel e da redu\u00e7\u00e3o de emiss\u00f5es de gases do efeito estufa, ajudando, portanto, a enfrentar quest\u00f5es de mudan\u00e7as clim\u00e1ticas associadas ao solo.\u201d<\/p>\n\n\n\n

Sobre o relat\u00f3rio<\/h4>\n\n\n\n

O nome completo do relat\u00f3rio \u00e9 Mudan\u00e7as Clim\u00e1ticas e Solo, um relat\u00f3rio especial do IPCC sobre mudan\u00e7as clim\u00e1ticas, desertifica\u00e7\u00e3o, degrada\u00e7\u00e3o do solo, gest\u00e3o sustent\u00e1vel do solo, seguran\u00e7a alimentar e fluxos de gases do efeito estufa em ecossistemas terrestres<\/em>.<\/p>\n\n\n\n

A publica\u00e7\u00e3o foi preparada por 107 especialistas de 52 pa\u00edses. A equipe de autores cita mais de 7 mil refer\u00eancias no documento. Para a elabora\u00e7\u00e3o da pesquisa, foram considerados 28.275 coment\u00e1rios de revis\u00e3o feitos por outros especialistas e governos.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: ONU<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Novo relat\u00f3rio do Painel Intergovernamental sobre Mudan\u00e7as Clim\u00e1ticas (IPCC) aponta que mudan\u00e7as no uso do solo s\u00e3o necess\u00e1rias para limitar o aquecimento global a 2\u00ba C, conforme previsto pelo Acordo de Paris. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":153355,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[313,476,340,3913,46,144],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/153354"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=153354"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/153354\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":153356,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/153354\/revisions\/153356"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/153355"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=153354"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=153354"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=153354"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}