{"id":153628,"date":"2019-08-27T12:00:29","date_gmt":"2019-08-27T15:00:29","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=153628"},"modified":"2019-08-26T21:51:37","modified_gmt":"2019-08-27T00:51:37","slug":"casal-de-navegadores-encontra-plataforma-gigante-de-rochas-vulcanicas-flutuando-no-pacifico","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2019\/08\/27\/153628-casal-de-navegadores-encontra-plataforma-gigante-de-rochas-vulcanicas-flutuando-no-pacifico.html","title":{"rendered":"Casal de navegadores encontra plataforma gigante de rochas vulc\u00e2nicas flutuando no Pac\u00edfico"},"content":{"rendered":"\n
\"Michael

O marinheiro Michael Hoult foi um dos primeiros a relatar a plataforma de rocha vulc\u00e2nica
<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Uma grande “plataforma” de rochas vulc\u00e2nicas que se estende por mais de 150 quil\u00f4metros quadrados est\u00e1 flutuando no Oceano Pac\u00edfico, segundo cientistas.<\/p>\n\n\n\n

De tamanho equivalente a 20 mil campos de futebol, a exist\u00eancia dessa plataforma foi relatada pela primeira vez por um casal australiano no in\u00edcio de agosto.<\/p>\n\n\n\n

Segundo especialistas, essa massa de pedra provavelmente tem origem em um vulc\u00e3o submarino perto de Tonga, que entrou em erup\u00e7\u00e3o por volta de 7 de agosto, de acordo com imagens de sat\u00e9lite.<\/p>\n\n\n\n

A pedra-pomes \u00e9 uma rocha vulc\u00e2nica de baixa densidade, que pode flutuar na \u00e1gua. \u00c9 produzida quando o magma resfria rapidamente.<\/p>\n\n\n\n

Grandes plataformas de rocha vulc\u00e2nica t\u00eam mais chances de se formar quando um vulc\u00e3o est\u00e1 localizado em \u00e1guas mais rasas, segundo especialistas.<\/p>\n\n\n\n

Um casal australiano que navegou em dire\u00e7\u00e3o a Fiji fez o primeiro relato sobre a plataforma de pedra-pomes.<\/p>\n\n\n\n

“As ondas ficaram mais calmas e a velocidade do barco foi reduzida a um n\u00f3”, escreveram Michael Hoult e Larissa Brill no dia 16 de agosto.<\/p>\n\n\n\n

“A camada ia t\u00e3o longe quanto conseguimos enxergar com a luz da lua e nossos holofotes.”<\/p>\n\n\n\n

\"Larissa
Larissa Brill e Michael Hoult coletaram amostras das rochas que eles encontraram no Pac\u00edfico<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

O casal ficou temporariamente preso no local depois que as pedras impediram o movimento do leme do barco, mas depois conseguiram sair da \u00e1rea.<\/p>\n\n\n\n

Eles enviaram amostras de pedra-pomes coletadas no local para pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Queensland (QUT), na Austr\u00e1lia.<\/p>\n\n\n\n

A cada cinco anos<\/h2>\n\n\n\n

Scott Bryan, um ge\u00f3logo que estuda as amostras na universidade, disse que essas massas de pedra-pomes podem ser vistas a cada cinco anos na regi\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

“\u00c9 um fen\u00f4meno que tem sido relatado h\u00e1 tempos, geralmente como uma esp\u00e9cia de ilha no meio do oceano, que as pessoas encontram uma vez, mas depois n\u00e3o encontram de novo”, disse ele \u00e0 BBC.<\/p>\n\n\n\n

\"Imagem
Imagem de sat\u00e9lite mostra a ‘plataforma’ de rochas vulc\u00e2nicas em 21 de agosto<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Bryan disse que as imagens de sat\u00e9lite mostraram que o campo havia se dividido em duas plataformas principais, com algumas “linhas” formadas pelas rochas.<\/p>\n\n\n\n

“No momento, h\u00e1 mais de um trilh\u00e3o de pedras-pomes flutuando juntas, mas com o tempo elas v\u00e3o se dispersando”, disse ele.<\/p>\n\n\n\n

As massas de pedra-pomes atualmente est\u00e3o se deslocando para o oeste, em dire\u00e7\u00e3o a Fiji, e \u00e9 prov\u00e1vel que passem pela Nova Caled\u00f4nia e Vanuatu.<\/p>\n\n\n\n

“Possivelmente tamb\u00e9m poderia chegar \u00e0 Austr\u00e1lia daqui um ano, mas n\u00e3o sabemos se vai durar at\u00e9 l\u00e1”, disse Martin Jutzeler, da Universidade da Tasm\u00e2nia.<\/p>\n\n\n\n

Poss\u00edvel benef\u00edcio aos corais<\/h2>\n\n\n\n

Segundo especialistas, as rochas devem se tornar “lar” da vida marinha enquanto flutuam pelo Oceano Pac\u00edfico.<\/p>\n\n\n\n

“Muitas vidas marinhas podem se fixar nessas rochas, que ser\u00e3o transportadas a milhares de quil\u00f4metros de dist\u00e2ncia. Portanto, \u00e9 uma maneira de renovar ecossistemas em algum lugar – mas isso tamb\u00e9m pode introduzir esp\u00e9cies invasoras”, disse Jutzeler.<\/p>\n\n\n\n

Se chegar \u00e0 Austr\u00e1lia, pode ser um benef\u00edcio para a Grande Barreira de Corais danificada.<\/p>\n\n\n\n

“Este \u00e9 um mecanismo com potencial para reabastecer a Grande Barreira de Corais”, disse Bryan. “Baseado em eventos passados \u200b\u200bque estudamos nos \u00faltimos 20 anos, ele traria novos corais saud\u00e1veis.”<\/p>\n\n\n\n

Fonte: BBC<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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