{"id":153659,"date":"2019-08-29T03:01:08","date_gmt":"2019-08-29T06:01:08","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=153659"},"modified":"2019-08-28T21:08:30","modified_gmt":"2019-08-29T00:08:30","slug":"ofertas-do-canada-reino-unido-e-g7-nao-chegam-a-valor-perdido-com-fundo-amazonia","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2019\/08\/29\/153659-ofertas-do-canada-reino-unido-e-g7-nao-chegam-a-valor-perdido-com-fundo-amazonia.html","title":{"rendered":"Ofertas do Canad\u00e1, Reino Unido e G7 n\u00e3o chegam a valor perdido com Fundo Amaz\u00f4nia"},"content":{"rendered":"\n
\"Amaz\u00c3\u00b4nia\"\/

Chuva de ofertas de apoio internacional fica bem aqu\u00e9m das perdas do Brasil ap\u00f3s debandada do Fundo Amaz\u00f4nia
<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

A crise aberta pelo aumento do desmatamento e a eclos\u00e3o de milhares de focos de inc\u00eandio na regi\u00e3o amaz\u00f4nica deixou o Brasil no preju\u00edzo, apesar da s\u00e9rie de ofertas de aux\u00edlio financeiro internacional que surgiu na \u00faltima semana.<\/p>\n\n\n\n

Somadas, as verbas oferecidas pelo G7 (grupo que re\u00fane as sete maiores economias do mundo) e a ajuda anunciada separadamente pelos governos do Canad\u00e1 e do Reino Unido para controle dos inc\u00eandios e projetos de reflorestamento s\u00e3o menores em quase R$ 87 milh\u00f5es que o valor perdido pelo Brasil com o congelamento de verbas do Fundo Amaz\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n

O governo brit\u00e2nico ofereceu 10 milh\u00f5es de libras (R$ 50,83 milh\u00f5es) para o Brasil. J\u00e1 o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, colocou US$ 15 milh\u00f5es (ou quase R$ 69 milh\u00f5es) \u00e0 disposi\u00e7\u00e3o dos pa\u00edses afetados por fogos na regi\u00e3o da Amaz\u00f4nia, entre eles o Brasil. O G7, por sua vez, ofereceu US$ 20 milh\u00f5es (ou R$ 92 milh\u00f5es) para os pa\u00edses da chamada Pan-Amaz\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n

Nem Canad\u00e1 nem G7 informaram, at\u00e9 o momento, que fatia dessas verbas seria destinada especificamente ao Brasil. Mas ainda que a totalidade desses recursos fosse direcionada ao pa\u00eds, a suspens\u00e3o das verbas da Alemanha e da Noruega para o Fundo Amaz\u00f4nia \u00e9 bem maior do que o Brasil deve receber do exterior para controlar a crise nas florestas. <\/p>\n\n\n\n

No total, Alemanha e Noruega deixaram de repassar R$ 299 milh\u00f5es para o fundo neste ano.<\/p>\n\n\n\n

Al\u00e9m disso, a oferta do G7 ainda \u00e9 alvo de incerteza, devido \u00e0 escalada na tens\u00e3o entre os presidentes Jair Bolsonaro e o franc\u00eas Emmanuel Macron. O mesmo vale para as verbas oferecidas pelo governo do Canad\u00e1 (veja abaixo).<\/p>\n\n\n\n

O l\u00edder brasileiro disse que o pa\u00eds s\u00f3 aceitar\u00e1 a ajuda do G7 se o chefe de Estado franc\u00eas pedir desculpas por t\u00ea-lo chamado de mentiroso. As desculpas de Macron, no entanto, s\u00e3o improv\u00e1veis, j\u00e1 que Bolsonaro ganhou manchetes em todo o mundo depois de endossar um coment\u00e1rio machista contra Brigitte Macron, primeira-dama francesa.<\/p>\n\n\n\n

Reino Unido<\/h2>\n\n\n\n
\"Boris
Boris Johnson (foto) ofereceu \u00a310 milh\u00f5es ao chanceler brasileiro, Ernesto Ara\u00fajo, em conversa por telefone<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

O primeiro-ministro brit\u00e2nico, Boris Johnson, ofereceu 10 milh\u00f5es de libras ao Brasil em ajuda para combater os inc\u00eandios na Amaz\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n

Os detalhes sobre como o dinheiro ser\u00e1 transferido e investido ainda est\u00e3o sendo acertados.<\/p>\n\n\n\n

Segundo fontes dos governos brasileiro e brit\u00e2nico, a conversa ocorreu ontem e o Brasil aceitou o dinheiro. Os recursos n\u00e3o t\u00eam rela\u00e7\u00e3o com os US$ 20 milh\u00f5es oferecidos pelo G7.<\/p>\n\n\n\n

A aceita\u00e7\u00e3o da ajuda vinda do Reino Unido indica que o Brasil tende a optar por aux\u00edlios oferecidos individualmente pelos pa\u00edses-membros do G7 e outras na\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n

Seria uma maneira de minimizar a import\u00e2ncia dos recursos anunciados por Macron.<\/p>\n\n\n\n

Juntas, as verbas oferecidas pelos brit\u00e2nicos e pelo governo canadense j\u00e1 superam o total do favor oferecido pelo G7.<\/p>\n\n\n\n

O presidente Bolsonaro se ofendeu com o fato de Macron levar o tema dos inc\u00eandios na Amaz\u00f4nia para debate na c\u00fapula do G7, sem participa\u00e7\u00e3o do governo brasileiro. Desde ent\u00e3o, Bolsonaro e Macron trocaram ofensas que provocaram uma crise diplom\u00e1tica entre Fran\u00e7a e Brasil.<\/p>\n\n\n\n

O franc\u00eas acusou Bolsonaro de mentir para ele na reuni\u00e3o do G20, no Jap\u00e3o, em junho, quanto aos seus compromissos com a prote\u00e7\u00e3o ambiental. J\u00e1 o presidente brasileiro acusou Macron de utilizar a situa\u00e7\u00e3o na Amaz\u00f4nia para proveito pol\u00edtico pr\u00f3prio e endossou uma piada machista feita no Facebook sobre a primeira-dama francesa.<\/p>\n\n\n\n

Macron reagiu dizendo que os brasileiros devem ter vergonha de Bolsonaro, especialmente as mulheres, e que ele espera que o Brasil tenha, num futuro pr\u00f3ximo, um presidente “\u00e0 altura do cargo”.<\/p>\n\n\n\n

Irritado, Bolsonaro disse que s\u00f3 aceitaria os recursos do G7 se Macron se desculpasse pelo que chamou de “insultos”.<\/p>\n\n\n\n

Canad\u00e1<\/h2>\n\n\n\n
\"Justin
Combate a mudan\u00e7as clim\u00e1ticas e apoio a LGBTs de Justin Trudeau podem explicar hesita\u00e7\u00e3o de Bolsonaro em aceitar oferta milion\u00e1ria canadense<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Na ter\u00e7a-feira (27), o Minist\u00e9rio das Rela\u00e7\u00f5es Exteriores do Canad\u00e1 disse \u00e0 BBC News Brasil que o pa\u00eds ofereceu US$ 15 milh\u00f5es aos pa\u00edses amaz\u00f4nicos, al\u00e9m de avi\u00f5es-cisterna (aeronaves capazes de despejar grandes quantidades de \u00e1gua para o controle de inc\u00eandios) fabricados no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n

“Estamos em contato com v\u00e1rios pa\u00edses afetados nos \u00faltimos dias e oferecemos US$ 15 milh\u00f5es e o uso de avi\u00f5es-cisterna canadenses para ajud\u00e1-los a combater os inc\u00eandios na Amaz\u00f4nia. A ministra (dos neg\u00f3cios estrangeiros do Canad\u00e1, Chrystia) Freeland conversou por telefone com seus colegas do Brasil e da Bol\u00edvia nos \u00faltimos dias. Os pa\u00edses est\u00e3o atualmente avaliando suas necessidades e o Canad\u00e1 est\u00e1 pronto para ajudar”, informou um porta-voz \u00e0 reportagem.<\/p>\n\n\n\n

O futuro destes recursos, no entanto, \u00e9 um mist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n

Procurado, o Itamaraty diz que n\u00e3o h\u00e1 confirma\u00e7\u00e3o sobre a posi\u00e7\u00e3o do governo brasileiro em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 oferta canadense. Nesta quinta-feira, a ministra do Meio Ambiente do Canad\u00e1, Catherine McKenna, chegou a dizer a jornalistas que “infelizmente, o Brasil n\u00e3o aceitou as verbas”.<\/p>\n\n\n\n

Mas nem o governo brasileiro, nem o governo canadense confirmam que as conversas tenham sido interrompidas.<\/p>\n\n\n\n

Justin Trudeau, primeiro-ministro canadense, foi o primeiro l\u00edder a endossar o chamado do presidente franc\u00eas para uma discuss\u00e3o de emerg\u00eancia durante o G7 sobre os inc\u00eandios na Amaz\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n

“Eu n\u00e3o poderia concordar mais, Emmanuel Macron. N\u00f3s trabalhamos muito para proteger o meio ambiente no G7 do ano passado e precisamos continuar neste fim de semana. Precisamos agir pela Amaz\u00f4nia e pelo nosso planeta – nossos filhos e netos contam conosco”, escreveu o l\u00edder canadense no Twitter, no dia 23.<\/p>\n\n\n\n

Nos corredores do Itamaraty, especula-se que o alinhamento imediato entre o Canad\u00e1 e a Fran\u00e7a tenha irritado Bolsonaro – o que pode explicar a hesita\u00e7\u00e3o em receber a ajuda canadense.<\/p>\n\n\n\n

Al\u00e9m deste epis\u00f3dio, Trudeau \u00e9 conhecido por defender a\u00e7\u00f5es globais de combate a mudan\u00e7as clim\u00e1ticas, algo que o pr\u00f3prio chanceler brasileiro questiona.<\/p>\n\n\n\n

Ernesto Ara\u00fajo j\u00e1 chegou a dizer que o aquecimento global \u00e9 parte de uma “trama marxista” e, em\u00a0entrevista \u00e0 BBC News Brasil no m\u00eas passado, citou uma onda de frio na It\u00e1lia, em maio, para questionar o tema.<\/p>\n\n\n\n

“Visitei a It\u00e1lia no come\u00e7o de maio. Cheguei l\u00e1 e estava muito frio na It\u00e1lia para maio. Me disseram que havia sido o abril mais frio em Roma dos \u00faltimos 60 ou 70 anos. Isso n\u00e3o aparece tanto. Se tivesse sido o abril mais quente dos \u00faltimos 70 anos, claro, estaria em todas as manchetes”, disse ent\u00e3o Ara\u00fajo.<\/p>\n\n\n\n

Cientistas afirmam que, na verdade, ondas de frio extremo, junto \u00e0s de calor, s\u00e3o ind\u00edcios que refor\u00e7am a exist\u00eancia de mudan\u00e7as clim\u00e1ticas.<\/p>\n\n\n\n

As diferen\u00e7as entre os l\u00edderes do Brasil e do Canad\u00e1 v\u00e3o al\u00e9m. Enquanto Bolsonaro corta verbas e men\u00e7\u00f5es a LGBTs em programas do governo federal, Trudeau foi, em 2016, o primeiro l\u00edder canadense a participar da Parada do Orgulho LGBT de Toronto, junto a esposa Sophie Gr\u00e9goire e dois filhos.<\/p>\n\n\n\n

Trudeau tamb\u00e9m pediu desculpas a gays, l\u00e9sbicas, bissexuais e transexuais. “Apresentamos um pedido de desculpas – com muito tempo de atraso – a todos aqueles que n\u00f3s, o governo do Canad\u00e1, injusti\u00e7amos. Lamentamos. Esperamos que, reconhecendo nossas falhas, possamos fazer as pessoas LGBT progredirem como merecem no Canad\u00e1”, disse.<\/p>\n\n\n\n

\"Macron
Macron e Bolsonaro foram fotografados lado a lado na reuni\u00e3o do G20 em Osaka em junho<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Fundo Amaz\u00f4nia<\/h2>\n\n\n\n

H\u00e1 duas semanas, os governos da Alemanha e da Noruega anunciaram que congelariam repasses de R$ 299 milh\u00f5es para o Fundo da Amaz\u00f4nia em 2019.<\/p>\n\n\n\n

O programa foi lan\u00e7ado 2008 como o maior projeto da hist\u00f3ria de coopera\u00e7\u00e3o internacional para a preserva\u00e7\u00e3o da Floresta Amaz\u00f4nica. Em 11 anos, os noruegueses doaram cerca de US$ 1,2 bilh\u00e3o (ou R$ 4,6 bilh\u00f5es) para o fundo. Em seguida est\u00e3o os alem\u00e3es, que doaram cerca de US$ 100 milh\u00f5es (ou R$ 380 milh\u00f5es).<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 agosto deste ano, os recursos eram aplicados em 103 projetos ligados \u00e0 prote\u00e7\u00e3o ambiental nos Estados amaz\u00f4nicos, como a\u00e7\u00f5es envolvendo tribos ind\u00edgenas e programas contra queimadas.<\/p>\n\n\n\n

Com recursos geridos pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econ\u00f4mico e Social), as doa\u00e7\u00f5es do Fundo Amaz\u00f4nia s\u00e3o condicionadas, entre outros fatores, ao controle das taxas de desmatamento na floresta.<\/p>\n\n\n\n

Na pr\u00e1tica, quanto menor for o desmatamento, mais verbas s\u00e3o doadas pelos pa\u00edses-membros.<\/p>\n\n\n\n

O fundo se tornou piv\u00f4 de uma saia justa diplom\u00e1tica desde que o presidente Bolsonaro, por meio de decreto, extinguiu em 28 de julho dois comit\u00eas ligados ao Fundo Amaz\u00f4nia sem avisar aos noruegueses e alem\u00e3es.<\/p>\n\n\n\n

Os dois comit\u00eas extintos pelo governo brasileiro s\u00e3o conhecidos como Cofa (Comit\u00ea Orientador) e o CTFA (Comit\u00ea T\u00e9cnico).<\/p>\n\n\n\n

Mais suscet\u00edvel \u00e0 press\u00e3o dos doadores estrangeiros, o Cofa reunia membros dos governos federal e dos Estados amaz\u00f4nicos, al\u00e9m de ONGs e membros da sociedade civil.<\/p>\n\n\n\n

Cada membro tinha mandato de dois anos e direito a voto em temas ambientais que envolvessem recursos do fundo.<\/p>\n\n\n\n

‘Discricionariedade’<\/h2>\n\n\n\n

Noruega e Alemanha tamb\u00e9m discordaram da proposta do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, de usar parte do Fundo da Amaz\u00f4nia para pagar compensa\u00e7\u00f5es aos produtores rurais que cumprem a legisla\u00e7\u00e3o ambiental, al\u00e9m de um adicional \u00e0queles que v\u00e3o al\u00e9m das exig\u00eancias da lei. Ou seja, produtores que optam por desmatar menos que o autorizado em suas propriedades.<\/p>\n\n\n\n

Em entrevista \u00e0 BBC News Brasil no dia 15 de agosto, Salles afirmou que o governo quer ter “discricionariedade” no uso do dinheiro doado por Alemanha e Noruega e inclusive mencionou a inten\u00e7\u00e3o de usar os recursos para desenvolver uma “cadeia produtiva” na regi\u00e3o da Amaz\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n

A ideia integraria a estrat\u00e9gia do governo de expandir atividades econ\u00f4micas dentro e no entorno das \u00e1reas de floresta.<\/p>\n\n\n\n

“Como o dinheiro foi doado ao Brasil e a um banco p\u00fablico brasileiro (o BNDES), queremos ter discricionariedade que envolva efetivamente solu\u00e7\u00f5es capitalistas, de desenvolvimento de uma cadeia produtiva que gere resultado em car\u00e1ter permanente”, disse.<\/p>\n\n\n\n

Na vis\u00e3o se Salles, \u00e9 preciso dar alternativas de emprego e produtividade para quem vive na Floresta Amaz\u00f4nica. Mas Noruega e Alemanha querem que os recursos continuem a ser usados para projetos de reflorestamento, preven\u00e7\u00e3o de desmatamento e compra de equipamentos de combate a inc\u00eandios.<\/p>\n\n\n\n

Por exemplo, o avi\u00e3o usado este m\u00eas em Rond\u00f4nia para levar brigadas de emerg\u00eancia aos focos de inc\u00eandio e mapear as queimadas foi comprado com recursos do Fundo Amaz\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n

A aeronave, um Cessna Grand Caravan EX 208, custou R$ 12 milh\u00f5es e foi entregue em dezembro do ano passado \u00e0 2\u00b0 Base A\u00e9rea Integrada de Combate a Inc\u00eandios Florestais da Amaz\u00f4nia Legal em Porto Velho.<\/p>\n\n\n\n

* Este texto foi corrigido \u00e0s 16h50 de 28 de agosto de 2019. O valor oferecido pelo Canad\u00e1 chegava a US$ 15 milh\u00f5es, e n\u00e3o 20 milh\u00f5es de euros. Assim, a diferen\u00e7a entre o valor bloqueado no Fundo Amaz\u00f4nia e o total de verbas oferecidas passou a quase R$ 87 milh\u00f5es.<\/em><\/p>\n\n\n\n

Fonte: BBC<\/p>\n\n\n\n


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