{"id":153838,"date":"2019-09-09T18:00:52","date_gmt":"2019-09-09T21:00:52","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=153838"},"modified":"2019-09-08T21:01:50","modified_gmt":"2019-09-09T00:01:50","slug":"desmatamento-na-amazonia-brasileira-aumentou-91-entre-janeiro-e-agosto","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2019\/09\/09\/153838-desmatamento-na-amazonia-brasileira-aumentou-91-entre-janeiro-e-agosto.html","title":{"rendered":"Desmatamento na Amaz\u00f4nia brasileira aumentou 91% entre janeiro e agosto"},"content":{"rendered":"\n
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(Agosto) Vista a\u00e9rea de \u00e1rea da Amaz\u00f4nia desmatada e incendiada no estado de Rond\u00f4nia<\/strong> <\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

O desmatamento na Amaz\u00f4nia brasileira praticamente dobrou entre janeiro e agosto, totalizando 6.404,4 km\u00b2, frente aos 3.336,7 km\u00b2 no mesmo per\u00edodo de 2018 (+91,9%), segundo dados oficiais provis\u00f3rios divulgados em meio \u00e0 pol\u00eamica internacional envolvendo a preserva\u00e7\u00e3o da maior floresta tropical do planeta.<\/p>\n\n\n\n

Apenas em agosto, 1.700,8 km\u00b2 foram desmatados, menos do que em julho (quando quadruplicou), por\u00e9m mais do triplo do que em agosto de 2018 (526,5 km\u00b2), de acordo com o sistema Deter de alertas de sat\u00e9lite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).<\/p>\n\n\n\n

O desmatamento no Brasil se mantinha nos n\u00edveis dos \u00faltimos anos, por\u00e9m disparou nos \u00faltimos quatro meses: 738,2 km\u00b2 em maio (+34,1%), 936,3 km\u00b2 en junho (+91,7%) e 2.255,4 km\u00b2 em julho (+278%), e, agora, 1.700,8 km\u00b2 em agosto (+91,90%).<\/p>\n\n\n\n

Especialistas avaliam que, este ano, o desmatamento poderia chegar, pela primeira vez desde 2008, a 10.000 km\u00b2. Segundo os mesmos e ambientalistas, a escalada se explica pela press\u00e3o de madeireiros e criadores de gado estimulados pelo apoio do presidente Jair Bolsonaro \u00e0 abertura de reservas ind\u00edgenas e \u00e1reas protegidas para estas atividades e a minera\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

A pol\u00eamica aumentou com a multiplica\u00e7\u00e3o das queimadas, com 97.972 focos de inc\u00eandio em todo o Brasil de janeiro at\u00e9 ontem, uma alta de 53% em rela\u00e7\u00e3o ao mesmo per\u00edodo de 2018, 51,4%% deles na regi\u00e3o amaz\u00f4nica.<\/p>\n\n\n\n

Segundo especialistas, deve haver mais focos na regi\u00e3o amaz\u00f4nica em setembro, uma vez que “o pico do desmatamento \u00e9 em julho e o do fogo, em setembro”, aponta a diretora de Ci\u00eancia do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amaz\u00f4nia (Ipam), Ane Alencar. “Que bom que tenha havido menos desmatamento em agosto, mas \u00e9 preocupante, porque h\u00e1 tr\u00eas vezes mais do que no mesmo per\u00edodo do ano passado.”<\/p>\n\n\n\n

O Deter se baseia em dados colhidos por um sistema de alertas sobre o per\u00edodo agosto-julho, que, em seguida, \u00e9 apurado por outro sistema, chamado Prodes, com o qual s\u00e3o elaborados os relat\u00f3rios anuais de desmatamento.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: AFP<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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