{"id":154096,"date":"2019-09-19T17:00:02","date_gmt":"2019-09-19T20:00:02","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=154096"},"modified":"2019-09-18T22:11:21","modified_gmt":"2019-09-19T01:11:21","slug":"poluicao-do-ar-pode-chegar-a-placenta-durante-a-gravidez-diz-estudo","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2019\/09\/19\/154096-poluicao-do-ar-pode-chegar-a-placenta-durante-a-gravidez-diz-estudo.html","title":{"rendered":"Polui\u00e7\u00e3o do ar pode chegar \u00e0 placenta durante a gravidez, diz estudo"},"content":{"rendered":"\n
\"Ultrassom

O pr\u00f3ximo passo \u00e9 avaliar em qual quantidade as part\u00edculas de polui\u00e7\u00e3o podem causar danos ao beb\u00ea
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Um novo estudo apontou que a polui\u00e7\u00e3o do ar respirado por mulheres gr\u00e1vidas pode ir al\u00e9m dos pulm\u00f5es, chegando tamb\u00e9m \u00e0 placenta, \u00f3rg\u00e3o que envolve o feto e o protege de subst\u00e2ncias danosas na corrente sangu\u00ednea da m\u00e3e.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa, realizada por cientistas da Universidade de Hasselt, na B\u00e9lgica, detectou part\u00edculas de polui\u00e7\u00e3o normalmente emitidas por escapamentos de ve\u00edculos e usinas a carv\u00e3o em amostras de placenta. A concentra\u00e7\u00e3o foi maior em mulheres expostas \u00e0 polui\u00e7\u00e3o em suas vidas cotidianas.<\/p>\n\n\n\n

A polui\u00e7\u00e3o do ar j\u00e1 havia sido associada a partos prematuros e ao nascimento de beb\u00eas com peso abaixo do ideal, mas os cientistas n\u00e3o compreendiam o motivo dessa associa\u00e7\u00e3o, uma vez que os poluentes afetariam somente o pulm\u00e3o das gestantes.<\/p>\n\n\n\n

O estudo, publicado na revista cient\u00edfica Nature Communications<\/em>, sugere que as part\u00edculas de carbono negro s\u00e3o capazes de se deslocar dos pulm\u00f5es at\u00e9 a placenta.<\/p>\n\n\n\n

Os pesquisadores utilizaram uma t\u00e9cnica inovadora de rastreamento e encontraram um tipo de part\u00edcula semelhante a uma fuligem escura em placentas doadas por 28 m\u00e3es que haviam acabado de dar \u00e0 luz.<\/p>\n\n\n\n

Das 28 placentas, dez eram de mulheres que vivem em \u00e1reas de muita polui\u00e7\u00e3o, e outras dez de regi\u00f5es pouco polu\u00eddas. Quanto maior era a exposi\u00e7\u00e3o aos poluentes, maior era a concentra\u00e7\u00e3o de part\u00edculas nas placentas.<\/p>\n\n\n\n

Os cientistas desenvolveram um meio de rastrear as part\u00edculas de polui\u00e7\u00e3o de modo que pulsos ultracurtos de laser faziam o carbono negro brilhar com uma forte luz branca, o que permitiu medir essas part\u00edculas. Elas estavam acumuladas na parte mais pr\u00f3xima do feto, perto do local de onde surge o cord\u00e3o umbilical.<\/p>\n\n\n\n

Isso n\u00e3o prova, contudo, que a fuligem atravessou a placenta e alcan\u00e7ou o feto, ou que ela seja respons\u00e1vel por qualquer efeito nocivo aos beb\u00eas, alerta o especialista em placenta Yoel Sadovsky, do Centro M\u00e9dico da Universidade de Pittsburgh, que n\u00e3o participou da pesquisa. Ainda assim, “apenas encontr\u00e1-la na placenta j\u00e1 \u00e9 importante”, diz Sadovsky.<\/p>\n\n\n\n

O pr\u00f3ximo passo \u00e9 avaliar em qual quantidade essas part\u00edculas de polui\u00e7\u00e3o podem causar danos \u00e0 crian\u00e7a. “Como os \u00f3rg\u00e3os fetais est\u00e3o em pleno desenvolvimento, pode haver, sim, riscos \u00e0 sa\u00fade”, afirma Tim Nawrot, principal autor da pesquisa.<\/p>\n\n\n\n

Estudos cient\u00edficos realizados em animais j\u00e1 indicavam que a polui\u00e7\u00e3o seria capaz de se aproximar dos fetos, mas essa foi a primeira pesquisa a utilizar\u00a0placentas humanas.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Deutsche Welle<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Pesquisa belga encontra part\u00edculas normalmente emitidas por ve\u00edculos e f\u00e1bricas em placentas doadas por 28 m\u00e3es. Quanto maior a exposi\u00e7\u00e3o da gestante \u00e0 polui\u00e7\u00e3o em sua vida cotidiana, maior era a concentra\u00e7\u00e3o de fuligem. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":154097,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[3046,91,767],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/154096"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=154096"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/154096\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":154098,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/154096\/revisions\/154098"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/154097"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=154096"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=154096"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=154096"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}