{"id":154229,"date":"2019-09-26T04:00:51","date_gmt":"2019-09-26T07:00:51","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=154229"},"modified":"2019-09-25T21:32:43","modified_gmt":"2019-09-26T00:32:43","slug":"criador-da-raca-de-caes-labradoodle-se-arrepende-e-diz-que-animais-sao-doidos","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2019\/09\/26\/154229-criador-da-raca-de-caes-labradoodle-se-arrepende-e-diz-que-animais-sao-doidos.html","title":{"rendered":"Criador da ra\u00e7a de c\u00e3es labradoodle se arrepende e diz que animais s\u00e3o ‘doidos’"},"content":{"rendered":"\n
\"Labradoodle

A dona do labradoodle Barney discorda do criador da ra\u00e7a: ‘Eles s\u00e3o perfeitos para qualquer idade’
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“Fofo” e “bonitinho” s\u00e3o os primeiros adjetivos que v\u00eam \u00e0 cabe\u00e7a da maioria das pessoas que veem um labradoodle pela primeira vez.<\/p>\n\n\n\n

O criador dessa ra\u00e7a, uma mistura entre labrador e poodle, prefere outras palavras, entretanto: “doido” e “monstro Frankenstein”, por exemplo.<\/p>\n\n\n\n

Em uma entrevista recente dada ao podcast da rede australiana ABC, Wally Conron diz que sua “inven\u00e7\u00e3o” \u00e9 um dos maiores arrependimentos de sua vida e que n\u00e3o faz ideia do que leva as pessoas a continuarem reproduzindo a ra\u00e7a ainda hoje.<\/p>\n\n\n\n

A “tend\u00eancia” de cruzar ra\u00e7as diferentes para tentar gerar c\u00e3es h\u00edbridos tem criado c\u00e3es propensos a uma s\u00e9rie de doen\u00e7as, ele ressalta.<\/p>\n\n\n\n

“Eu abri a caixa de Pandora”, afirmou o australiano \u00e0 ABC. “Libertei um Frankenstein.”<\/p>\n\n\n\n

“As pessoas est\u00e3o virando criadoras por dinheiro. Profissionais inescrupulosos est\u00e3o cruzando poodles com ra\u00e7as inapropriadas simplesmente para dizerem que foram os primeiros a fazer isso.”<\/p>\n\n\n\n

\"Labradoodles
Some say they are the first designer dogs<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

O primeiro ‘cachorro design’?<\/h2>\n\n\n\n

Wally criou o labradoodle no fim dos anos 1980.<\/p>\n\n\n\n

Tudo come\u00e7ou quando uma senhora cega, uma americana do Estado do Hava\u00ed, escreveu-lhe uma carta contando que o marido era al\u00e9rgico a c\u00e3es de pelo longo. Foi a\u00ed que ele decidiu tentar criar um cachorro que pudesse servir de c\u00e3o-guia e morar com o casal.<\/p>\n\n\n\n

Ap\u00f3s tr\u00eas anos tentando encontrar uma solu\u00e7\u00e3o, em 1989 ele teve a ideia de criar um animal com “as habilidades do labrador para o trabalho e a pelagem de um poodle”.<\/p>\n\n\n\n

Apesar de ter conseguido o que queria, ele diz se arrepender porque a ra\u00e7a acabou criando uma onda que n\u00e3o necessariamente observa um princ\u00edpio caro a ele \u2014 o de criar apenas ra\u00e7as saud\u00e1veis.<\/p>\n\n\n\n

“Vejo que a maioria (dos labradoodles) ou \u00e9 doida ou tem problemas heredit\u00e1rios.”<\/p>\n\n\n\n

\"Martha
Martha, dona de Barney, diz nunca ter conhecido ‘um labradoodle maluco’<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

‘O companheiro perfeito’<\/h2>\n\n\n\n

Muita gente, entretanto, n\u00e3o concorda com Wally.<\/p>\n\n\n\n

Para Martha Watton, de 20 anos, seu labradoodle Barney \u00e9 o cachorro dos sonhos.<\/p>\n\n\n\n

“Ele tem uma mistura perfeita de amor e intelig\u00eancia. Quando estou para baixo ou estressada, ele levanta meu humor, pede carinho e me sinto melhor”, disse a brit\u00e2nica ao programa de r\u00e1dio da BBC Newsbeat.<\/p>\n\n\n\n

Para ela, c\u00e3es como Barney s\u00e3o “perfeitos para qualquer idade”.<\/p>\n\n\n\n

“Meu av\u00f4 tem dem\u00eancia e levamos o Barney pra visit\u00e1-lo na casa de repouso \u2014 ele \u00e9 o cachorro perfeito (para fazer companhia a pessoas mais velhas), n\u00e3o late.”<\/p>\n\n\n\n

\"\"<\/figure>\n\n\n\n

‘Parte da fam\u00edlia’<\/h2>\n\n\n\n

Grace Mandeville tem opini\u00e3o parecida \u2014 ela \u00e9 dona de Juno h\u00e1 dois anos e diz que ela “\u00e9 uma ursinha de pel\u00facia brincalhona louca por meias”.\u200e<\/p>\n\n\n\n

\u200e”Ela \u00e9 realmente parte da fam\u00edlia. Eu sou al\u00e9rgica a gato e cachorro\u200e, ent\u00e3o \u00e9 \u00f3timo poder ficar no sof\u00e1 com ela e n\u00e3o come\u00e7ar a espirrar.”<\/p>\n\n\n\n

\u200e”Todo dia pela manh\u00e3 ela senta do lado da cama esperando que a gente acorde para vir fazer um chamego.”<\/p>\n\n\n\n

\"\"<\/figure>\n\n\n\n

Para o veterin\u00e1rio John Whitwell, os c\u00e3es da ra\u00e7a s\u00e3o “felizes, saud\u00e1veis” e n\u00e3o apresentam grandes problemas.<\/p>\n\n\n\n

“N\u00e3o acho que sejam malucos. Eles realmente parecem ser bons c\u00e3es para fam\u00edlias \u2014 nunca conheci algu\u00e9m que tenha dito que ele era agressivo ou que tenha atacado os donos.”<\/p>\n\n\n\n

Dicas para os donos de c\u00e3es ‘mal educados’<\/h2>\n\n\n\n

Se voc\u00ea \u00e9 dono de um cachorrinho barulhento, entretanto, Whitwell diz que h\u00e1 algumas coisas para melhorar a vida na casa.<\/p>\n\n\n\n

Por mais irritantes que os latidos recorrentes possam ser, n\u00e3o repreenda o bichinho \u2014 porque assim ele vai acabar virando o “centro das aten\u00e7\u00f5es”.<\/p>\n\n\n\n

“Leve o cachorro para fora, para uma \u00e1rea tranquila, e deixe ele l\u00e1 por dez minutos.”<\/p>\n\n\n\n

\"Labradoodle
Ra\u00e7a foi criada no fim dos anos 1980<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Ele tamb\u00e9m recomenda que os donos “sintonizem sua paz interior” para desestimular os cachorros a correrem ou pularem pela casa quando algu\u00e9m entra pela porta.<\/p>\n\n\n\n

“Claro que voc\u00ea fica feliz quando chega em casa e v\u00ea seu cachorro. Mas, quando voc\u00ea imediatamente o ‘cumprimenta’ e faz festa, refor\u00e7a para ele que aquele \u00e9 um momento de excita\u00e7\u00e3o.”<\/p>\n\n\n\n

“Fa\u00e7a um caf\u00e9, um ch\u00e1 e, depois que o c\u00e3ozinho estiver mais calmo, a\u00ed sim diga ‘oi’.”<\/p>\n\n\n\n

Fonte: BBC<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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