{"id":154255,"date":"2019-09-27T10:00:51","date_gmt":"2019-09-27T13:00:51","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=154255"},"modified":"2019-09-26T23:16:54","modified_gmt":"2019-09-27T02:16:54","slug":"oleo-em-praias-do-ne-nao-e-brasileiro-diz-ibama-anp-nao-registra-vazamento","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2019\/09\/27\/154255-oleo-em-praias-do-ne-nao-e-brasileiro-diz-ibama-anp-nao-registra-vazamento.html","title":{"rendered":"\u00d3leo em praias do NE n\u00e3o \u00e9 brasileiro, diz Ibama; ANP n\u00e3o registra vazamento"},"content":{"rendered":"\n

A Marinha e a Petrobras constataram, ap\u00f3s an\u00e1lises, que a subst\u00e2ncia que atingiu nas \u00faltimas semanas praias de diversos Estados do Nordeste \u00e9 petr\u00f3leo, produzido no exterior, mas de origem ainda n\u00e3o identificada, informou o \u00f3rg\u00e3o ambiental federal Ibama em uma nota publicada em seu site nesta quinta-feira.<\/p>\n\n\n\n

Uma s\u00e9rie de a\u00e7\u00f5es est\u00e3o sendo realizadas desde 2 de setembro entre Ibama, Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, Marinha e a petroleira estatal, com o objetivo de investigar as causas e responsabilidades do despejo no meio ambiente.<\/p>\n\n\n\n

Procurada, a ag\u00eancia reguladora do setor de petr\u00f3leo, a ANP, disse que est\u00e1 acompanhando o caso com Ibama e Marinha, ressaltando que n\u00e3o foi identificado nenhum vazamento em atividades de produ\u00e7\u00e3o e explora\u00e7\u00e3o de petr\u00f3leo que poderia explicar o \u00f3leo nas praias.<\/p>\n\n\n\n

As petroleiras que operam no Brasil s\u00e3o obrigadas a comunicar vazamentos \u00e0 ANP, quando ocorrem, destacou a assessoria de imprensa da reguladora, por telefone.<\/p>\n\n\n\n

\"\"<\/figure>\n\n\n\n

\u201cSe fosse vazamento em plataforma, ficaria concentrado em uma mancha, se fosse vazamento n\u00e3o chegaria a tantos lugares.\u201d<\/p>\n\n\n\n

Sem conhecer ainda as causas do problema, a ANP refor\u00e7ou ainda que \u201cat\u00e9 o momento n\u00e3o h\u00e1 ind\u00edcios concretos de que os produtos tenham origem em atividades de E&P (Explora\u00e7\u00e3o & Produ\u00e7\u00e3o) na regi\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n

Para o diretor-geral da ANP, D\u00e9cio Oddone, o mais prov\u00e1vel \u00e9 que o petr\u00f3leo tenha sido derramado por um navio que transportava o produto longe da costa brasileira.<\/p>\n\n\n\n

Ainda que n\u00e3o tenha confirma\u00e7\u00e3o dessa hip\u00f3tese, ele afirmou \u00e0 Reuters que o petr\u00f3leo, se saiu de algum navio tanque, acabou sendo dispersado pelo litoral nordestino, o que explicaria as manchas de \u00f3leo nas praias.<\/p>\n\n\n\n

A Petrobras informou nesta quinta-feira que an\u00e1lise realizada pela empresa em amostras de petr\u00f3leo cru encontrado em praias do Nordeste atestou, por meio da observa\u00e7\u00e3o de mol\u00e9culas espec\u00edficas, \u201cque a fam\u00edlia de compostos org\u00e2nicos do material encontrado n\u00e3o \u00e9 compat\u00edvel com a dos \u00f3leos produzidos e comercializados pela companhia\u201d.<\/p>\n\n\n\n

Segundo a estatal, os testes foram realizados nos laborat\u00f3rios do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), no Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n

Na v\u00e9spera, a empresa havia afirmado que est\u00e1 contribuindo com a limpeza das praias que apresentaram manchas de \u00f3leo.<\/p>\n\n\n\n

Segundo o Ibama, a petroleira estatal ir\u00e1 disponibilizar ainda um contingente de cerca de 100 pessoas, nos pr\u00f3ximos dias.<\/p>\n\n\n\n

Os Estados atingidos, informou o \u00f3rg\u00e3o ambiental, s\u00e3o Maranh\u00e3o, Cear\u00e1, Rio Grande do Norte, Para\u00edba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAp\u00f3s verifica\u00e7\u00e3o dos relat\u00f3rios e gr\u00e1ficos mais recentes sobre a situa\u00e7\u00e3o das manchas de \u00f3leo nas praias do Rio Grande do Norte, os analistas da equipe de monitoramento conclu\u00edram que a situa\u00e7\u00e3o no Estado \u00e9 est\u00e1vel at\u00e9 o momento\u201d, afirmou o Ibama em comunicado publicado no seu site e atualizado nesta quinta-feira.<\/p>\n\n\n\n

\u201cPor isso, o grupo de comando foi transferido de l\u00e1 para o Maranh\u00e3o, onde est\u00e3o chegando novos vest\u00edgios de \u00f3leo. O Ibama continuar\u00e1 acompanhando as a\u00e7\u00f5es de limpeza no litoral potiguar.\u201d<\/p>\n\n\n\n

O Ibama pontuou que, entre os animais recolhidos, uma tartaruga-marinha foi devolvida ao mar por populares e uma tartaruga-oliva foi encaminhada com vida ao Projeto Cet\u00e1ceos da Costa Branca pra reabilita\u00e7\u00e3o, ambas no Rio Grande do Norte.<\/p>\n\n\n\n

\u201cNo Maranh\u00e3o, uma das tartarugas oleadas encontradas estava viva e foi devolvida ao mar por populares. Os demais animais encontrados estavam mortos ou morreram posteriormente\u201d, afirmou.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Marta Nogueira, Roberto Samora e Tatiana Bautzer – Reuters Staff
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