{"id":154299,"date":"2019-10-01T12:30:05","date_gmt":"2019-10-01T15:30:05","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=154299"},"modified":"2019-09-30T22:36:29","modified_gmt":"2019-10-01T01:36:29","slug":"venezuelanos-e-brasileiros-removem-1-tonelada-de-lixo-da-maior-bacia-hidrografica-do-mundo","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2019\/10\/01\/154299-venezuelanos-e-brasileiros-removem-1-tonelada-de-lixo-da-maior-bacia-hidrografica-do-mundo.html","title":{"rendered":"Venezuelanos e brasileiros removem 1 tonelada de lixo da maior bacia hidrogr\u00e1fica do mundo"},"content":{"rendered":"\n

No meio do principal parque urbano de Manaus (AM), por onde correm as \u00e1guas que ir\u00e3o desembocar na maior bacia hidrogr\u00e1fica do mundo, um grupo de cerca de 60 pessoas se uniu para uma a\u00e7\u00e3o pontual, mas com um prop\u00f3sito muito maior: limpar as margens do igarap\u00e9 como forma de contribuir para preserva\u00e7\u00e3o do lugar que hoje eles chamam de lar.<\/p>\n\n\n\n

Inspirados a contribuir com a comunidade que os acolheu e a preservar o meio ambiente, cerca de 30 venezuelanos se juntaram \u00e0 iniciativa \u201cIgarap\u00e9s Limpos\u201d, que promove mutir\u00f5es de limpeza nas margens dos rios da bacia amaz\u00f4nica. Um deles foi Omar, venezuelano de 70 anos que vive na cidade desde setembro de 2017 e atua como promotor comunit\u00e1rio da Ag\u00eancia da ONU para Refugiados (ACNUR).<\/p>\n\n\n\n

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No meio do principal parque urbano de Manaus (AM), por onde correm as \u00e1guas que ir\u00e3o desembocar na maior bacia hidrogr\u00e1fica do mundo, um grupo de cerca de 60 pessoas se uniu para uma a\u00e7\u00e3o pontual, mas com um prop\u00f3sito muito maior: limpar as margens do igarap\u00e9 como forma de contribuir para preserva\u00e7\u00e3o do lugar\u00a0que hoje eles chamam de lar.<\/p>\n\n\n\n

Inspirados a contribuir com a comunidade que os acolheu e a preservar o meio ambiente, cerca de 30 venezuelanos se juntaram \u00e0 iniciativa \u201cIgarap\u00e9s Limpos\u201d, que promove mutir\u00f5es de limpeza nas margens dos rios da bacia amaz\u00f4nica. Um deles foi Omar, venezuelano de 70 anos que vive na cidade desde setembro de 2017 e atua como promotor comunit\u00e1rio da Ag\u00eancia da ONU para Refugiados (ACNUR).<\/p>\n\n\n\n

\u201cO que me motiva a ser um promotor comunit\u00e1rio \u00e9 poder ajudar pessoas, especialmente refugiados que t\u00eam muitas necessidades; e assim eu posso tamb\u00e9m colaborar com o pa\u00eds que me acolhe\u201d, afirmou.<\/p>\n\n\n\n

Nem o calor de mais de trinta graus desanimou o grupo. Durante um dia todo, luvas, m\u00e1scaras e sacos de lixo foram os instrumentos de trabalho usados para remover pl\u00e1stico, papel, borracha, metal e at\u00e9 equipamentos eletr\u00f4nicos do Parque do Mindu, uma \u00e1rea de conserva\u00e7\u00e3o ambiental.<\/p>\n\n\n\n

E os esfor\u00e7os do grupo renderam frutos: uma tonelada de lixo foi retirado das margens do rio. Em m\u00e9dia, cada pessoa removeu 17 quilos de res\u00edduos da natureza.<\/p>\n\n\n\n

\u201cSinto que estou mudando alguma coisa, fazendo parte de algo que gera transforma\u00e7\u00e3o. O que mais gostei \u00e9 poder fazer algo produtivo pela comunidade e meio ambiente que nos rodeia\u201d, afirmou Cristina, venezuelana de 40 anos que participou da inciativa.<\/p>\n\n\n\n

Como parte dos seus esfor\u00e7os enquanto conectores entre refugiados e a comunidade brasileira, Omar, Cristina e outros promotores comunit\u00e1rios mobilizaram seus familiares e conhecidos para participar desta a\u00e7\u00e3o e promover maior integra\u00e7\u00e3o local.<\/p>\n\n\n\n

O ACNUR incentiva e desenvolve o projeto dos promotores comunit\u00e1rios junto com organiza\u00e7\u00f5es parceiras, como Caritas Manaus, e com o apoio financeiro da Uni\u00e3o Europeia, que tem contribu\u00eddo com a resposta ao fluxo venezuelano no Norte do pa\u00eds. Os projetos apoiados tem o objetivo de promover o empoderamento e autonomia de pessoas venezuelanas, assim como facilitar a conviv\u00eancia com a comunidade anfitri\u00e3.<\/p>\n\n\n\n

Raquel Casellato, oficial de prote\u00e7\u00e3o do ACNUR, destacou a import\u00e2ncia dos esfor\u00e7os coletivos. \u201c\u00c9 muito importante incentivar a\u00e7\u00f5es que promovam a integra\u00e7\u00e3o dos refugiados com a comunidade local e a preserva\u00e7\u00e3o ambiental. Os resultados s\u00e3o muito mais significativos quando as pessoas se unem.\u201d<\/p>\n\n\n\n

Enquanto coletava os res\u00edduos com seus filhos de 16 e 22 anos, Cristina avaliou que a viv\u00eancia superou suas expectativas. \u201cEssa foi uma oportunidade muito importante de vivenciar a integra\u00e7\u00e3o entre refugiados, comunidades de acolhida e o meio ambiente, ainda mais dessa cidade onde a gente vive hoje. Cuidar da natureza \u00e9 cuidar de n\u00f3s mesmos\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: ONU<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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