{"id":154318,"date":"2019-10-03T03:00:31","date_gmt":"2019-10-03T06:00:31","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=154318"},"modified":"2019-10-02T23:47:53","modified_gmt":"2019-10-03T02:47:53","slug":"colapso-de-vulcao-que-matou-centenas-na-indonesia-era-previsivel-dizem-cientistas","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2019\/10\/03\/154318-colapso-de-vulcao-que-matou-centenas-na-indonesia-era-previsivel-dizem-cientistas.html","title":{"rendered":"Colapso de vulc\u00e3o que matou centenas na Indon\u00e9sia era previs\u00edvel, dizem cientistas"},"content":{"rendered":"\n
\"Vulc\u00e3o

Vulc\u00e3o Anak Krakatau – ou “Filhote de Krakatoa”, em tradu\u00e7\u00e3o livre – explodiu em dezembro
<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

O vulc\u00e3o Anak Krakatau \u2014 “Filhote de Krakatoa”, em tradu\u00e7\u00e3o livre \u2014, que fica numa ilha na Indon\u00e9sia e entrou em colapso em dezembro do ano passado, criando um enorme tsunami e matando mais de 400 pessoas, deu sinais claros do que estava prestes a acontecer.<\/p>\n\n\n\n

Essa \u00e9 a conclus\u00e3o de uma equipe liderada por pesquisadores alem\u00e3es que est\u00e1 revisando os dados coletados na \u00e9poca. Os cientistas dizem que, nos meses antes da cat\u00e1strofe, sat\u00e9lites haviam captado aumento de temperatura e movimento no solo no vulc\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

\"\u00e0
O que era um vulc\u00e3o de 340 metros diminuiu para 110 metros de altura (\u00e0 esq. foto de sat\u00e9lite em 17 de novembro de 2007 e \u00e0 dir. foto em 28 de dezembro de 2018, 6 dias ap\u00f3s a trag\u00e9dia)<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Atividade s\u00edsmica e infrasonora tamb\u00e9m foi detectada dois minutos antes do colapso do lado sudoeste do vulc\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Quando essa parte do vulc\u00e3o deslizou para o mar, ela mandou uma enorme parede de \u00e1gua, de at\u00e9 4 metros de altura, para o estreito de Sunda, entre as ilhas de Java e Sumatra, na Indon\u00e9sia.<\/p>\n\n\n\n

Mais de 400 pessoas morreram na trag\u00e9dia de 22 de dezembro. Outras 7 mil ficaram feridas e quase 47 mil tiveram de deixar suas casas.<\/p>\n\n\n\n

\"Um

Dados s\u00edsmicos: um pequeno terremoto ou explos\u00e3o aconteceu apenas dois minutos antes do colapso
<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Alerta em conjunto<\/h2>\n\n\n\n

Thomas Walter, do Centro de Pesquisa em Geoci\u00eancia GFZ em Potsdam, diz que qualquer um dos sinais vistos individualmente n\u00e3o poderia ter sido usado para prever o que aconteceu no vulc\u00e3o, mas vistos em conjunto os sinais poderiam ter servido de alerta.<\/p>\n\n\n\n

“Juntando todos os sensores, voc\u00ea consegue ter uma vis\u00e3o geral do efeito em cascata que estava acontecendo”, disse Walter \u00e0 BBC News.<\/p>\n\n\n\n

O time de pesquisadores percebeu que o vulc\u00e3o estava passando por sua maior fase eruptiva em 20 anos em 2018 e que o lado sudoeste, que desabou no mar, havia come\u00e7ado a cair em dire\u00e7\u00e3o ao oceano desde janeiro.<\/p>\n\n\n\n

Tamb\u00e9m perceberam que havia uma intensa atividade t\u00e9rmica na montanha desde junho, e que a \u00e1rea da ilha havia crescido muito nos meses antes do colapso.<\/p>\n\n\n\n

Uma atividade s\u00edsmica significativa logo antes do colapso tamb\u00e9m foi detectada \u2014 talvez um terremoto, talvez uma explos\u00e3o, n\u00e3o est\u00e1 claro.<\/p>\n\n\n\n

Segundo Walter, o mais interessante \u00e9 que o sinal s\u00edsmico n\u00e3o cessou totalmente e, quando subiu de novo, mostrou a baixa frequ\u00eancia que \u00e9 caracter\u00edstica de um deslizamento de terra.<\/p>\n\n\n\n

Alguns minutos depois, a frequ\u00eancia mudou de novo, o que os pesquisadores interpretam como uma s\u00e9rie de explos\u00f5es vulc\u00e2nicas \u2014 “como se tirasse a tampa de uma garrafa”.<\/p>\n\n\n\n

\"Deforma\u00e7\u00e3o
Sat\u00e9lites da Uni\u00e3o Europeia tinham detectado movimento no vulc\u00e3o ao longo de meses<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

As li\u00e7\u00f5es aprendidas com o Anak Krakatau podem ser usadas em outros vulc\u00f5es com risco de gerar trag\u00e9dias. Walter afirma que o tipo de movimento observado no vulc\u00e3o pode ser considerado um potencial precursor de eventos do tipo.<\/p>\n\n\n\n

Sat\u00e9lites e radares v\u00e3o detectar esse tipo de deforma\u00e7\u00e3o e diversos grupos no mundo est\u00e3o desenvolvendo sistemas autom\u00e1ticos com algoritmos que analisam os dados buscando ind\u00edcios de anomalias.<\/p>\n\n\n\n

\"Anak
H\u00e1 cerca de 40 vulc\u00f5es ao redor do mundo que poderiam ter um comportamento parecido com o Anak Krakatau<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Em dezembro do ano passado, redes de atividade s\u00edsmica detectaram o momento do colapso. “Mas temos muitos vulc\u00f5es ao redor do mundo e n\u00e3o h\u00e1 esta\u00e7\u00f5es por perto” diz Walter. “N\u00f3s dever\u00edamos olhar para esses vulc\u00f5es onde h\u00e1 um risco de colapso e investir na instala\u00e7\u00e3o dos instrumentos de medi\u00e7\u00e3o.”<\/p>\n\n\n\n

A equpie de ge\u00f3grafos da GFZ publicou suas descobertas na revista cient\u00edfica Nature Communications.<\/em><\/p>\n\n\n\n

\"BBC<\/figure>\n\n\n\n

Fonte: BBC<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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