{"id":154938,"date":"2019-10-28T06:00:46","date_gmt":"2019-10-28T09:00:46","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=154938"},"modified":"2019-10-27T22:58:22","modified_gmt":"2019-10-28T01:58:22","slug":"com-506-especies-cidade-de-sao-paulo-abriga-mais-tipos-de-aves-que-todo-o-chile-ou-portugal","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2019\/10\/28\/154938-com-506-especies-cidade-de-sao-paulo-abriga-mais-tipos-de-aves-que-todo-o-chile-ou-portugal.html","title":{"rendered":"Com 506 esp\u00e9cies, cidade de S\u00e3o Paulo abriga mais tipos de aves que todo o Chile ou Portugal"},"content":{"rendered":"\n
\"Aves

Em sentido hor\u00e1rio, carcar\u00e1, bem-te-vi, pr\u00edncipe e papagaio-real, algumas das esp\u00e9cies de aves avistadas em S\u00e3o Paulo
<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Quem anda por S\u00e3o Paulo, principalmente pelas \u00e1reas mais arborizadas, com olhos e ouvidos atentos e sens\u00edveis \u00e0s coisas da natureza, poder\u00e1 se surpreender com a grande variedade de esp\u00e9cies de aves que vivem na cidade.<\/p>\n\n\n\n

Se prestar mais aten\u00e7\u00e3o ainda, dever\u00e1 notar mudan\u00e7as nessa biodiversidade, com algumas que est\u00e3o se tornando mais comuns, como o pica-pau-da-cabe\u00e7a-amarela (Celeus flavescens<\/em>), a pomba asa-branca (Patagioenas picazuro<\/em>), e o rapinante carcar\u00e1 (Caracara plancus<\/em>), e outras mais raras, como o pardal (Passer domesticus<\/em>).<\/p>\n\n\n\n

No total, s\u00e3o 506 esp\u00e9cies que habitam a metr\u00f3pole, segundo o Invent\u00e1rio da Fauna Silvestre do Munic\u00edpio de S\u00e3o Paulo-2018, elaborado sob a coordena\u00e7\u00e3o da bi\u00f3loga Anelisa Magalh\u00e3es, da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente (SVMA).<\/p>\n\n\n\n

“Isso representa 63% das aves encontradas em todo o Estado e 26% do Brasil”, diz ela. “Entre elas, 116 s\u00e3o end\u00eamicas da Mata Atl\u00e2ntica (23% da popula\u00e7\u00e3o); 39, rapinantes (gavi\u00f5es, falc\u00f5es e corujas); 22 s\u00e3o beija-flores, e 273 s\u00e3o p\u00e1ssaros, al\u00e9m de algumas esp\u00e9cies de outros tipos, como os psitac\u00eddeos (araras, papagaios e periquitos). De todas elas, 31 est\u00e3o amea\u00e7adas de extin\u00e7\u00e3o.” <\/p>\n\n\n\n

Esses n\u00fameros revelam que S\u00e3o Paulo tem mais esp\u00e9cies de aves que todo o Chile ou Portugal, segundo pesquisadores. “A cidade tem apenas cerca de 200 a 300 menos (esp\u00e9cies) do que o Canad\u00e1, a Europa e a R\u00fassia, territ\u00f3rios grandes o suficiente para abrigar milhares de ‘S\u00e3o Paulos'”, diz Jo\u00e3o Menezes, mestre em Ecologia pela Universidade de S\u00e3o Paulo (USP) e observador de p\u00e1ssaros h\u00e1 15 anos.<\/p>\n\n\n\n

“Dentro do Brasil, a cidade \u00e9 a terceira capital com mais esp\u00e9cies registradas, atr\u00e1s apenas de Porto Velho e Manaus.”<\/p>\n\n\n\n

De acordo com Karlla Barbosa, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e coordenadora de projetos da Sociedade para a Conserva\u00e7\u00e3o das Aves do Brasil (SAVE Brasil), organiza\u00e7\u00e3o n\u00e3o governamental de conserva\u00e7\u00e3o dos p\u00e1ssaros brasileiros e parte da BirdLife International, presente em mais de 100 pa\u00edses, a avifauna paulistana \u00e9 rica e diversa, composta por esp\u00e9cies residentes e migrat\u00f3rias, nativas e introduzidas.<\/p>\n\n\n\n

\"Bem-te-vi
Bem-te-vi, uma das esp\u00e9cies presentes na capital paulista<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

“O que propicia essa grande diversidade s\u00e3o os dois corredores verdes que passam pela cidade: as serras da Cantareira, ao norte, e a do Mar, ao sul, al\u00e9m dos mais de cem parques urbanos espalhados por seu territ\u00f3rio”, explica.<\/p>\n\n\n\n

Segundo o bi\u00f3logo Jos\u00e9 Carlos Motta-Junior, do Laborat\u00f3rio de Ecologia de Aves (Labecoaves), do Instituto de Bioci\u00eancias da USP (IB-USP), como o munic\u00edpio de S\u00e3o Paulo encontra-se em grande parte dentro do bioma da Mata Atl\u00e2ntica, al\u00e9m de parcela dele originalmente ter possu\u00eddo pequenas manchas ou enclaves do Cerrado, como, por exemplo, o bairro Butant\u00e3, sua avifauna tem rela\u00e7\u00e3o com as esp\u00e9cies dessas regi\u00f5es, principalmente da primeira.<\/p>\n\n\n\n

Ele ressalta, no entanto, que boa parte das aves que habita especificamente as \u00e1reas mais urbanizadas ou semi-urbanizadas do munic\u00edpio, ou seja, as mais alteradas, \u00e9 composta por esp\u00e9cies generalistas ou oportunistas. “Elas t\u00eam ‘jogo de cintura’, no sentido de explorarem v\u00e1rios tipos de alimentos, ambientes diferentes e locais de nidifica\u00e7\u00e3o variados, e assim n\u00e3o apresentam muita sensibilidade ambiental”, explica.<\/p>\n\n\n\n

“Consequentemente elas, como os sabi\u00e1s-laranjeira (Turdus rufiventris<\/em>) e bem-te-vis (Pitangus sulphuratus<\/em>), por exemplo, prosperam e s\u00e3o abundantes na cidade.”<\/p>\n\n\n\n

A metr\u00f3pole paulistana possui muitos tipos diferentes de plantas frut\u00edferas, al\u00e9m de vegeta\u00e7\u00e3o que propicia ampla variedade de insetos. Por isso, muitas das esp\u00e9cies de aves n\u00e3o t\u00eam dificuldade em encontrar alimentos. Uma parcela menor delas busca flores para consumo de n\u00e9ctar ou micro-artr\u00f3podes a elas associados.<\/p>\n\n\n\n

A ocorr\u00eancia de \u00e1reas verdes atrai aves, porque propicia locais para reprodu\u00e7\u00e3o. Para as esp\u00e9cies aqu\u00e1ticas ou semi-aqu\u00e1ticas, represas ou pequenas lagoas, ao menos razoavelmente limpas, s\u00e3o importantes. “Vale destacar que a arboriza\u00e7\u00e3o de ruas, parques e jardins e quintais deveria ter forte incentivo dos gestores da cidade, para ser exclusivamente com plantas nativas, para as quais as aves podem prestar servi\u00e7os ambientais, como poliniza\u00e7\u00e3o de flores e dispers\u00e3o das sementes”, diz Motta-J\u00fanior.<\/p>\n\n\n\n

\"Sabi\u00e1-laranjeira\"\/
Sabi\u00e1-laranjeira, abundante pela capital paulista<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Anelisa lembra que as cidades em geral apresentam um mosaico de ambientes bastante diversificado para as esp\u00e9cies que possuem bom deslocamento e conseguem aproveitar a abund\u00e2ncia de recursos alimentares e novos nichos ecol\u00f3gicos para explorar.<\/p>\n\n\n\n

“Muitas aves aproveitam esses recursos”, explica. Outro fator pode ser a redu\u00e7\u00e3o de predadores nas cidades, quando comparado aos ambientes naturais, o que pode ser vantajoso para elas. No entanto, a grande diversidade encontrada no munic\u00edpio se deve tamb\u00e9m \u00e0 exist\u00eancia de \u00e1reas verdes florestais, principalmente nas zonas sul e norte. “Essa matriz florestal \u00e9 a principal respons\u00e1vel pela diversidade e deve ser pensada como uma grande riqueza”, diz.<\/p>\n\n\n\n

Segundo Barbosa, a maioria das esp\u00e9cies \u00e9 nativa, com menos de 2% de ex\u00f3ticas. H\u00e1 ainda nos parques urbanos muitas aves migrat\u00f3rias, que se reproduzem todos os anos nessas manchas verdes, com destaque para o bem-te-vi-rajado (Myiodynastes maculatus<\/em>), a tesourinha (Tyrannus savana<\/em>), a peitica (Empidonomus varius<\/em>) e o suiriri (Tyrannus melancholicus<\/em>).<\/p>\n\n\n\n

“Al\u00e9m disso, h\u00e1 esp\u00e9cies que v\u00eam para passar o per\u00edodo de invernada (n\u00e3o reprodutivo), como \u00e9 o caso do pr\u00edncipe (Pyrocephalus rubinus<\/em>)”, explica. “N\u00e3o \u00e9 surpreendente como um p\u00e1ssaro viaja todos os anos milhares de quil\u00f4metros, como a tesourinha, que pode ir at\u00e9 a Col\u00f4mbia e voltar para se reproduzir nos nossos parques? Pra mim isso \u00e9 fant\u00e1stico.”<\/p>\n\n\n\n

De acordo com Motta-Junior, h\u00e1 poucas esp\u00e9cies ex\u00f3ticas ou introduzidas sem ocorr\u00eancia natural no pa\u00eds, como o pardal (Passer domesticus<\/em>), o bico-de-lacre (Estrilda astrild<\/em>) e o pombo-dom\u00e9stico (Columba livia<\/em>). H\u00e1 casos tamb\u00e9m de aves que n\u00e3o tinham registro na cidade (pelo menos nos apontamentos hist\u00f3ricos dos naturalistas pioneiros), mas que nas \u00faltimas duas d\u00e9cadas v\u00eam aparecendo, como o caso do papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva<\/em>), t\u00edpico dos cerrados do interior do Brasil, que aqui provavelmente vem se expandindo devido a indiv\u00edduos soltos de cativeiro.<\/p>\n\n\n\n

\"pardal\"\/
Antes um dos p\u00e1ssaros mais comuns de S\u00e3o Paulo, pardal est\u00e1 se tornando mais raro<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Migrantes que naturalmente e sazonalmente aparecem todo ano s\u00e3o uma parte importante da avifauna, a maioria chegando na primavera e no ver\u00e3o para aqui se reproduzir, e saindo at\u00e9 fevereiro ou mar\u00e7o. “Como exemplos, temos a tesourinha, o suiriri, o bem-te-vi-rajado a juruviara (Vireo chivi<\/em>), o sovi ou gavi\u00e3o-sauveiro (Ictinia plumbea<\/em>) e o andorinh\u00e3o-dos-temporais (Chaetura meridionalis<\/em>)”, enumera o pesquisador da USP.<\/p>\n\n\n\n

Al\u00e9m das aves generalistas, Macedo diz que as cidades tendem a selecionar aquelas que se beneficiem dos dist\u00farbios e altera\u00e7\u00f5es ambientais. Entre elas, est\u00e3o as que naturalmente constroem ninhos em cavidades de \u00e1rvores e que aproveitam a oferta involunt\u00e1ria desses abrigos artificiais criadas pelos humanos. “Exemplos disso s\u00e3o a corru\u00edra (Troglodytes aedon<\/em>), o pardal e o periquito-rico (Brotogeris tirica<\/em>)”, diz.<\/p>\n\n\n\n

“Aves frug\u00edvoras pouco sens\u00edveis a altera\u00e7\u00f5es, como os sanha\u00e7os cinzento (Thraupis sayaca<\/em>) e do-coqueiro (Thraupis palmarum<\/em>), podem se aproveitar de frutos abundantes na cidade, como a amora e a erva-de-passarinho.”<\/p>\n\n\n\n

Ele chama a aten\u00e7\u00e3o para quatro esp\u00e9cies nativas, que podem ser observadas por qualquer pessoa que dedique cinco minutos a se atentar \u00e0s aves em qualquer parte da cidade: sabi\u00e1-laranjeira, bem-te-vi, periquito-rico (Brotogeris tirica<\/em>), e sanha\u00e7o-cinzento. “Quem for um pouco al\u00e9m e fizer uma caminhada de uma hora no Parque Ibirapuera, com olhos e ouvidos atentos, pode registrar at\u00e9 50 esp\u00e9cies”, diz.<\/p>\n\n\n\n

Entre os gavi\u00f5es, segunda Anelisa, destaca-se o imponente gavi\u00e3o-pega-macaco (Spizaetus tyrannus<\/em>), esp\u00e9cie florestal observada nas \u00e1reas com fragmentos de vegeta\u00e7\u00e3o nativa. Nos casos dos psitac\u00eddeos, chama a aten\u00e7\u00e3o a presen\u00e7a do papagaio (Amazona aestiva<\/em>), que expandiu sua \u00e1rea de ocorr\u00eancia natural e ganhou a cidade, sendo poss\u00edvel ver bandos grandes no Parque Ibirapuera. “Entre os p\u00e1ssaros, podemos citar esp\u00e9cies de mata fechada, que visitam os parques urbanos entre seus deslocamentos pelos fragmentos dessa vegeta\u00e7\u00e3o”, diz. “S\u00e3o exemplos a araponga (Procnisas nudicolis<\/em>) e o pav\u00f3 (Pyroderus scutatus<\/em>), que est\u00e3o entre os maiores p\u00e1ssaros da nossa fauna.”<\/p>\n\n\n\n

\"periquito
Periquito-rico<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Al\u00e9m dessas aves mais comuns, h\u00e1 algumas que chamam a aten\u00e7\u00e3o, porque n\u00e3o se esperaria que elas fossem vistas em S\u00e3o Paulo.<\/p>\n\n\n\n

Macedo, por exemplo, conta que j\u00e1 foi surpreendido v\u00e1rias vezes por esp\u00e9cies que at\u00e9 hoje n\u00e3o entende o que vieram fazer na parte urbana do munic\u00edpio. “Um exemplo \u00e9 a ocasi\u00e3o em que ouvi uma araponga (esp\u00e9cie dependente de florestas bem preservadas e extensas) cantando em uma pra\u00e7a pr\u00f3xima ao centro de S\u00e3o Paulo”, lembra.<\/p>\n\n\n\n

“Outra tremenda surpresa foi quando os funcion\u00e1rios da Divis\u00e3o de Fauna Silvestre da prefeitura resgataram um pinto-d’\u00e1gua-carij\u00f3 (Coturnicops notatus<\/em>) na zona leste da cidade. Para se ter uma ideia, essa esp\u00e9cie \u00e9 t\u00e3o dif\u00edcil de ser encontrada que at\u00e9 ent\u00e3o n\u00e3o se conhecia sequer a vocaliza\u00e7\u00e3o dela. Tanto um caso como o outro provavelmente est\u00e3o ligados a movimentos sazonais que essas esp\u00e9cies fazem, mas que ainda n\u00e3o compreendemos bem.”<\/p>\n\n\n\n

O que \u00e9 certo, como lembra Anelisa, \u00e9 que a fauna de uma regi\u00e3o em geral e a avifauna em espec\u00edfico s\u00e3o din\u00e2micas, com algumas esp\u00e9cies aparecendo, colonizando e aumentando sua presen\u00e7a e outra diminuindo ou at\u00e9 mesmo desaparecendo. Exemplos desse fen\u00f4meno n\u00e3o faltam. \u00c9 o caso da asa-branca.<\/p>\n\n\n\n

“Ela se estabeleceu recentemente em S\u00e3o Paulo e aumentou bastante sua popula\u00e7\u00e3o”, informa. “No inicio do nosso estudo, em 1992, a esp\u00e9cie era incomum e agora \u00e9 bastante frequente. O sabi\u00e1-laranjeira \u00e9 outro exemplo. Est\u00e1 em maior n\u00famero na cidade do que nos fragmentos florestais e no interior do Estado.”<\/p>\n\n\n\n

Motta-J\u00fanior, por sua vez, diz ter observado nos \u00faltimos anos, ao menos da regi\u00e3o do Butant\u00e3, um aumento significativo dos periquitos-ricos, os quais n\u00e3o notava ser t\u00e3o abundantes uns 20 anos atr\u00e1s. “Sabi\u00e1s-laranjeira tamb\u00e9m parecem ter aumentado, cantam muito desde a madrugada”, acrescenta. “Ambas as esp\u00e9cies podem estar aumentando devido \u00e0 oferta maior de alimentos, mas seriam necess\u00e1rios estudos para confirmar o real motivo.”<\/p>\n\n\n\n

\"Asa-branca\"\/
Asa-branca<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Em contrapartida, o pardal, esp\u00e9cie europeia introduzida no Brasil, pelo Rio de Janeiro, em 1906, est\u00e1 sumindo da cidade.<\/p>\n\n\n\n

“A estrutura das casas, principalmente a forma como s\u00e3o projetados os telhados agora, n\u00e3o fornecem mais abrigo para eles”, explica Barbosa.<\/p>\n\n\n\n

“Isso pode ter contribu\u00eddo para reduzir a reprodu\u00e7\u00e3o.” Motta-J\u00fanior concorda. “Realmente, h\u00e1 uns 20 ou 25 anos, eles eram mais comuns na cidade”, avalia. “Sua diminui\u00e7\u00e3o pode estar relacionada a alguma doen\u00e7a espec\u00edfica e end\u00eamica, ou a locais de forma\u00e7\u00e3o de ninho, mas precisamos de pesquisas para descobrir a causa. De qualquer forma, por se tratar de esp\u00e9cie ex\u00f3tica, sinceramente n\u00e3o acho ruim estarem desaparecendo, pois em seu lugar podem prosperar, por exemplo, os tico-ticos (Zonotrichia capensis), que s\u00e3o da fauna nativa.”
<\/p>\n\n\n\n

Fonte: BBC<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Quem anda por S\u00e3o Paulo, principalmente pelas \u00e1reas mais arborizadas, com olhos e ouvidos atentos e sens\u00edveis \u00e0s coisas da natureza, poder\u00e1 se surpreender com a grande variedade de esp\u00e9cies de aves que vivem na cidade. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":154939,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[405,527,461,624],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/154938"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=154938"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/154938\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":154940,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/154938\/revisions\/154940"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/154939"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=154938"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=154938"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=154938"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}