{"id":155030,"date":"2019-11-01T01:00:10","date_gmt":"2019-11-01T04:00:10","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=155030"},"modified":"2019-10-31T21:46:49","modified_gmt":"2019-11-01T00:46:49","slug":"pensei-que-ele-estava-dormindo-diz-namorada-de-montanhista-paranaense-que-morreu-picado-por-cobra-no-panama","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2019\/11\/01\/155030-pensei-que-ele-estava-dormindo-diz-namorada-de-montanhista-paranaense-que-morreu-picado-por-cobra-no-panama.html","title":{"rendered":"‘Pensei que ele estava dormindo’, diz namorada de montanhista paranaense que morreu picado por cobra no Panam\u00e1"},"content":{"rendered":"\n
\"Sandro

Sandro Godoy e Queila Souza faziam uma trilha no Panam\u00e1 quando ele foi picado por uma cobra. \u2014 Foto: Queila Souza\/Arquivo pessoal
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A namorada do\u00a0montanhista paranaense morto picado por uma cobra durante uma trilha em um morro no Panam\u00e1\u00a0achou que ele estava dormindo quando o encontrou ca\u00eddo em uma pedra.<\/p>\n\n\n\n

Sandro Godoy, de 45 anos, foi picado ao tentar socorrer a namorada, Queila Souza, que sofreu uma queda durante o percurso.<\/p>\n\n\n\n

Os montanhistas subiram o Cerro Tinidad no domingo (24). Ao descer da trilha, Queila escorregou, caiu por cerca de 200 metros e ficou desacordada at\u00e9 a noite. Na manh\u00e3 seguinte, ela subiu a trilha para procurar o namorado e encontrou Sandro morto.<\/p>\n\n\n\n

“Eu encontrei o Sandro deitado em uma pedra. Achei que ele estava dormindo, ent\u00e3o fui mexer nele, e o corpo j\u00e1 estava frio”, afirmou Queila.<\/p>\n\n\n\n

\"Montanhista

Montanhista Sandro Godoy morreu enquanto fazia uma trilha, no Panam\u00e1 \u2014 Foto: Arquivo pessoal\/Fabiane Moraes
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De acordo com ela, o montanhista estava com a m\u00e3o e os l\u00e1bios roxos e com algumas marcas de sangue. “O bombeiro disse que tem pegadas dele tentando descer para me resgatar, talvez nesse momento que ele foi picado”, afirmou a namorada.<\/p>\n\n\n\n

Segundo Queila, Sandro tinha experi\u00eancia com trilhas em montanhas. “Ele era muito cuidadoso. Tinha muita experi\u00eancia para andar no matagal, sempre sabia desviar das cobras, sempre muito cuidadoso”, afirmou.<\/p>\n\n\n\n

Queda<\/h2>\n\n\n\n

Queila n\u00e3o se lembra exatamente o momento em que sofreu a queda. Segundo ela, o casal chegou ao topo do morro, tirou fotos, comeu e come\u00e7ou o caminho de volta.<\/p>\n\n\n\n

“Essa \u00e9 a \u00faltima lembran\u00e7a que tenho, depois n\u00e3o lembro de mais nada. Provavelmente aconteceu no momento em que est\u00e1vamos voltando, porque eu ca\u00ed com a minha mochila”, afirmou.<\/p>\n\n\n\n

Segundo Queila, ela ficou desacordada por horas e s\u00f3 recobrou a consci\u00eancia quando j\u00e1 era noite.<\/p>\n\n\n\n

“Eu n\u00e3o estava enxergando nada e preferi ficar onde estava at\u00e9 que amanhecesse o dia, e eu pudesse encontrar o melhor caminho para subir”, disse.<\/p>\n\n\n\n

Mesmo machucada, ela subiu novamente a trilha se agarrando a algumas ra\u00edzes, at\u00e9 que encontrou o companheiro.<\/p>\n\n\n\n

Sandro Godoy morava no Panam\u00e1 h\u00e1 cerca de um ano e meio.<\/p>\n\n\n\n

Arrecada\u00e7\u00e3o<\/h2>\n\n\n\n

Os familiares e amigos do montanhista est\u00e3o tentando a libera\u00e7\u00e3o do corpo de Sandro Godoy para realizar o enterro do paranaense.<\/p>\n\n\n\n

Segundo a fam\u00edlia, o principal problema \u00e9 conseguir o dinheiro necess\u00e1rio para o transporte do corpo, cerca de R$ 35 mil.<\/p>\n\n\n\n

O grupo montou uma a\u00e7\u00e3o de arrecada\u00e7\u00e3o de doa\u00e7\u00f5es e se mobilizou para vender \u00e1gua em um sem\u00e1foro da Rua Jo\u00e3o Bettega, em Curitiba.<\/p>\n\n\n\n

\"Familiares

Familiares e amigos se mobilizaram para tentar arrecadar dinheiro para fazer o translado do corpo do montanhista Sandro Godoy \u2014 Foto: Arquivo pessoal\/Fabiane Moraes <\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Fonte: G1<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"