{"id":155062,"date":"2019-11-01T17:00:06","date_gmt":"2019-11-01T20:00:06","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=155062"},"modified":"2019-11-01T11:21:21","modified_gmt":"2019-11-01T14:21:21","slug":"cientistas-desenvolvem-projetos-para-reaproveitar-o-oleo-que-esta-poluindo-o-litoral-do-nordeste","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2019\/11\/01\/155062-cientistas-desenvolvem-projetos-para-reaproveitar-o-oleo-que-esta-poluindo-o-litoral-do-nordeste.html","title":{"rendered":"Cientistas desenvolvem projetos para reaproveitar o \u00f3leo que est\u00e1 poluindo o litoral do Nordeste"},"content":{"rendered":"\n
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Desde que a primeira mancha de \u00f3leo foi observada no dia 30 de agosto no estado da Para\u00edba, mun\u00edcpios e governos tentam combater o pior desastre ambiental j\u00e1 registrado na regi\u00e3o: mais de 250 locais que incluem praias e reservas ambientais j\u00e1 foram contaminados pelo vazamento, que ainda n\u00e3o tem origem oficialmente esclarecida. J\u00e1 foram recolhidas mais de 1 mil toneladas do res\u00edduo, mas a quest\u00e3o que fica \u00e9: qual ser\u00e1 o destino desse \u00f3leo todo?<\/p>\n\n\n\n

Em nota enviada \u00e0\u00a0GALILEU<\/strong>, o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov\u00e1veis) conta que parte do material recolhido est\u00e1 a cargo da Petrobras e o restante do res\u00edduo recolhido foi destinado a empresas de tratamento ligadas a governos estaduais e municipais.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEst\u00e1 sendo feito um trabalho de interlocu\u00e7\u00e3o direta com os estados afetados, articula\u00e7\u00f5es com o Sindicato Nacional das Ind\u00fastrias de Cimento (SNIC) e com a Associa\u00e7\u00e3o Brasileira de Cimento Portland (ABCP) para, oportunamente, realizar a destina\u00e7\u00e3o final ambientalmente adequada\u201d, diz o instituto.<\/p>\n\n\n\n

A ind\u00fastria do cimento<\/strong>
Em Pernambuco, em Igarassu, no Grande Recife, o petr\u00f3leo est\u00e1 sendo utilizado em f\u00e1bricas cimenteiras, al\u00e9m de servir como mat\u00e9ria-prima para fabricar combust\u00edvel usado pelas ind\u00fastrias. O processo de reaproveitamento do \u00f3leo ocorre no centro de tratamento de res\u00edduos Ecoparque Pernambuco (CRT).<\/p>\n\n\n\n

O diretor t\u00e9cnico do CRT, La\u00e9rcio Braga Chaves, conta \u00e0\u00a0GALILEU<\/strong>\u00a0que desde s\u00e1bado chegaram ao centro de tratamento mais de 18 toneladas de petr\u00f3leo. \u201cO \u00f3leo \u00e9 misturado com outros res\u00edduos industriais que a gente recebe como papel\u00e3o, papel, pl\u00e1stico e madeira\u201d, diz.<\/p>\n\n\n\n

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mistura energ\u00e9tica, conhecida como blend, fabricada pelo Ecoparque Pernambuco (CRT) a partir do petr\u00f3leo (Foto: Acervo Pessoal \/ La\u00e9rcio Braga Chaves)<\/em> <\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Segundo Chaves, a mistura de materiais passa por um pr\u00e9-triturador, segue por uma esteira e por uma peneira, saindo mais fino. Depois, passa por outra peneira e por um triturador com mecanismo de rota\u00e7\u00e3o. O resultado \u00e9 uma mistura energ\u00e9tica, conhecida como blend, formada de pequenas part\u00edculas de cinco mil\u00edmetros, que depois \u00e9 vendida para duas f\u00e1bricas cimenteiras no estado vizinho da Para\u00edba.<\/p>\n\n\n\n

As ind\u00fastrias usam esse produto nos fornos como combust\u00edvel: de acordo com especialistas, tal material conta com um maior poder de queima e substitui outro derivado do \u00f3leo usado pelas ind\u00fastrias de cimento, chamado de coque. Chaves explica que essa op\u00e7\u00e3o \u00e9 melhor do que levar o petr\u00f3leo at\u00e9 aterros sanit\u00e1rios, onde o material pode degradar o solo. <\/p>\n\n\n\n

Fonte: Revista Galileu<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Pesquisadores da Universidade Federal da Bahia trabalham com m\u00e9todo para transformar o \u00f3leo em mat\u00e9ria-prima para a constru\u00e7\u00e3o civil <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":155066,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[903,1948,91],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/155062"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=155062"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/155062\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":155067,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/155062\/revisions\/155067"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/155066"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=155062"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=155062"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=155062"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}