{"id":155364,"date":"2019-11-17T21:27:26","date_gmt":"2019-11-18T00:27:26","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=155364"},"modified":"2019-11-17T21:27:28","modified_gmt":"2019-11-18T00:27:28","slug":"10-a-16-de-novembro-de-2019","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/resumo-da-semana\/2019\/11\/17\/155364-10-a-16-de-novembro-de-2019.html","title":{"rendered":"Resumo da Semana: 10 a 16 de novembro de 2019"},"content":{"rendered":"\n

Confira aqui as principais not\u00edcias e artigos que foram publicadas durante a semana no Ambientebrasil<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n

Os impactos da libera\u00e7\u00e3o da cana na Amaz\u00f4nia e no Pantanal <\/a><\/strong><\/h4>\n\n\n\n
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O cultivo de cana para etanol se concentra atualmente na regi\u00e3o Centro-Sul do pa\u00eds, sobretudo no Sudeste.<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Foi revogado pelo governo federal decreto de 2009 que estabelecia o zoneamento agroecol\u00f3gico da cana-de-a\u00e7\u00facar e impedia a expans\u00e3o do cultivo para \u00e1reas sens\u00edveis<\/strong> – a decis\u00e3o gerou preocupa\u00e7\u00e3o pelos poss\u00edveis efeitos em biomas como a Amaz\u00f4nia e o Pantanal<\/strong>. Al\u00e9m do vi\u00e9s econ\u00f4mico,<\/strong> onde o mecanismo impulsiona a aceita\u00e7\u00e3o do etanol de cana brasileiro no mercado internacional. <\/p>\n\n\n\n

A an\u00e1lise ambiental foi realizada por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amaz\u00f4nia (Inpa) que indicaram que estes biomas n\u00e3o apresentam condi\u00e7\u00f5es favor\u00e1veis para o desenvolvimento da cana-de-a\u00e7\u00facar, al\u00e9m do efeito de borda desse cultivo<\/strong>, que podem se estender por at\u00e9 um quil\u00f4metro dentro de \u00e1reas florestais adjacentes aos locais de produ\u00e7\u00e3o. <\/p>\n\n\n\n

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Como o com\u00e9rcio transatl\u00e2ntico de escravos explica o caminho do \u00f3leo at\u00e9 as praias do Nordeste <\/a><\/strong><\/h4>\n\n\n\n
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Mapa das correntes mar\u00edtimas no Atl\u00e2ntico Sul: Corrente Sul Equatorial se divide em quatro ramos e corre da \u00c1frica at\u00e9 o Brasil e, ao chegar ao litoral brasileiro, na altura da Para\u00edba, se bifurca.<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Se o vazamento de \u00f3leo que atinge as praias do Nordeste tivesse ocorrido no in\u00edcio do s\u00e9culo 19, navegadores que viajavam entre o Brasil e a \u00c1frica seriam capazes de palpitar sobre o local de origem do incidente. Isto por que, as correntes mar\u00edtimas <\/strong>utilizadas desde \u00e0 \u00e9poca como rota, hoje em dia deixam a costa brasileira vulner\u00e1vel a acidentes que ocorram a milhares de quil\u00f4metro<\/strong>s.<\/p>\n\n\n\n

Em simula\u00e7\u00e3o feita por professor de oceanografia da Universidade de S\u00e3o Paulo (USP) para identifica\u00e7\u00e3o do local do vazamento de \u00f3leo, apontou que o \u00f3leo havia entrado em contato com o oceano a uma dist\u00e2ncia entre 400 e 1.000 km da costa brasileira<\/strong>. De l\u00e1, teria sido transportado pela Corrente Sul Equatorial, um gigantesco rio que corre no Atl\u00e2ntico Sul no sentido leste-oeste. A corrente, que tem quatro ramos, se inicia no Golfo da Guin\u00e9, na costa ocidental da \u00c1frica, e vai at\u00e9 o litoral do Brasil. <\/p>\n\n\n\n

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O custo ambiental de cremar os mortos <\/a><\/strong><\/h4>\n\n\n\n
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Estruturas em chamas durante um evento tradicional hindu de crema\u00e7\u00e3o em massa, em 18 de agosto de 2013, em Bali, na Indon\u00e9sia. FOTO DE PUTU SAYOGA, GETTY IMAGES.<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Nos<\/strong> \u00faltimos quatro anos, o n\u00famero de crema\u00e7\u00f5es ultrapassou o n\u00famero de enterros<\/strong>, tendo se tornado a op\u00e7\u00e3o funer\u00e1ria mais procurada nos Estados Unidos, de acordo com a National Funeral Directors Association. Por conta disso, empresas tem criado formas um tanto inusitadas para guardar as cinzas de entes queridos – desde pression\u00e1-las em um disco vinil, us\u00e1-las para criar um recife de corais e at\u00e9 mesmo comprimi-las em diamantes. Estas formas criativas de honrar os mortos vem sendo utilizada como op\u00e7\u00e3o mais ecologicamente correta, e com mais viabilidade em termos de custo. <\/p>\n\n\n\n

Em an\u00e1lise paralela realizada entretanto, foi ressaltado que esta op\u00e7\u00e3o requer muito combust\u00edvel e resulta em milh\u00f5es de toneladas de emiss\u00f5es de di\u00f3xido de carbono por ano. Nos EUA alguns estados americanos legalizaram a utiliza\u00e7\u00e3o da crema\u00e7\u00e3o l\u00edquida, que consiste em dissolver corpos na \u00e1gua, e do processo resultante, guardar em urnas ou espalh\u00e1-las em um local especial.<\/p>\n\n\n\n

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Cientistas reencontram esp\u00e9cie \u201cmeio rato meio cervo\u201d <\/a><\/strong><\/h4>\n\n\n\n
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(Global Wildlife Conservation\/Reprodu\u00e7\u00e3o).<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Em meio a tantas esp\u00e9cies em extin\u00e7\u00e3o, pelo menos algumas est\u00e3o sendo redescobertas. \u00c9 o caso do Tragulus versicolor, mais conhecido como \u201crato-cervo do Vietn\u00e3\u201d. O bichinho n\u00e3o dava as caras h\u00e1 quase 30 anos. Essa \u00e9 a primeira vez que ele \u00e9 fotografado na natureza.<\/p>\n\n\n\n

O animal, que foi registrado dessa vez por armadilhas fotogr\u00e1ficas instaladas nas florestas, lembra um cervo filhote, do tamanho de um gato dom\u00e9stico, mas o corpo lembra o de um roedor<\/strong>. Apesar de seu nome, eles s\u00e3o classificados como ingulados, pertencente ao grupo de animais com cascos. <\/p>\n\n\n\n

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Esp\u00e9cie de veado est\u00e1 nascendo mais cedo devido ao aquecimento global, diz estudo <\/a><\/strong><\/h4>\n\n\n\n
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Veado-vermelho, Cervus elaphus (Foto: Wikipedia Commons).<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Especialistas do Reino Unido e da Austr\u00e1lia notaram que os veados-vermelhos, que vivem na Esc\u00f3cia, est\u00e3o nascendo em um menor intervalo de tempo influenciadas pelo clima mais quente<\/strong>. Os cientistas utilizaram dados coletados ao longo de 45 anos, que fazem parte de uma pesquisa de 1970, feita por pesquisadores da Universidade de Edimburgo, do Reino Unido. <\/p>\n\n\n\n

Outro motivo para que os nascimentos sejam mais precoces faz parte da Teoria da Evolu\u00e7\u00e3o de Charles Darwin. As f\u00eameas estariam dando \u00e0 luz mais cedo para ter maior sucesso no nascimento dos filhotes<\/strong>. Desse modo, os genes ligados a um nascimento mais precoce podem ter mudado ao longo do processo evolutivo, que d\u00e1 prefer\u00eancia \u00e0s muta\u00e7\u00f5es que mais se adaptam ao longo da reprodu\u00e7\u00e3o de v\u00e1rias gera\u00e7\u00f5es de uma esp\u00e9cie.<\/p>\n\n\n\n

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N\u00edvel do mar aumentar\u00e1 por s\u00e9culos, mas podemos controlar a intensidade e o ritmo<\/a><\/strong> <\/a><\/h4>\n\n\n\n
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Novo estudo demonstra que, mesmo se os principais emissores de gases de efeito estufa do mundo atingirem suas metas no Acordo de Paris, o mar continuar\u00e1 a subir por centenas de anos no futuro.
FOTO DE DREW ANGERER, GETTY IMAGES.<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

De acordo com um novo estudo publicado no peri\u00f3dico Proceedings of the National Academy of Sciences<\/em>. Mesmo se todos os pa\u00edses atingirem suas metas do Acordo de Paris at\u00e9 2030 e pararem completamente de emitir carbono<\/strong>, no caso, seria um cen\u00e1rio irreal, mas um experimento \u00fatil, o n\u00edvel dos oceanos ainda subir\u00e1 em todo o mundo<\/strong>. Nessas condi\u00e7\u00f5es ideais, at\u00e9 2300 \u2014 daqui cerca de oito gera\u00e7\u00f5es \u2014 o n\u00edvel do mar em todo o mundo estar\u00e1 cerca de 90 cent\u00edmetros mais alto do que hoje, de acordo com os cientistas. <\/p>\n\n\n\n

Entretanto, podemos influenciar no ritmo e na velocidade<\/strong>, segundo Peter Girard, da Climate Geral – \u201cO fator mais importante para continuar a proteger as pessoas e construir novas defesas \u00e9 o tempo\u201d, diz Girard. \u201cQuanto mais cedo as emiss\u00f5es globais forem reduzidas, mais lenta ser\u00e1 a taxa de aumento do n\u00edvel do mar e mais tempo os governos e comunidades em todo o mundo ter\u00e3o para avaliar, planejar e criar defesas<\/strong>.\u201d <\/p>\n\n\n\n

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Libera\u00e7\u00e3o da cana-de-a\u00e7\u00facar, vazamento de \u00f3leo, mudan\u00e7as clim\u00e1ticas e reencontro de esp\u00e9cie. Confira aqui as principais not\u00edcias da semana. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":155454,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4111],"tags":[32,476,708,4137,42,3600],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/155364"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=155364"}],"version-history":[{"count":38,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/155364\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":155525,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/155364\/revisions\/155525"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/155454"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=155364"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=155364"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=155364"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}