{"id":155680,"date":"2019-11-26T12:34:00","date_gmt":"2019-11-26T15:34:00","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=155680"},"modified":"2019-11-25T22:46:09","modified_gmt":"2019-11-26T01:46:09","slug":"elefantes-africanos-podem-ser-extintos-ate-2040-alerta-entidade","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2019\/11\/26\/155680-elefantes-africanos-podem-ser-extintos-ate-2040-alerta-entidade.html","title":{"rendered":"Elefantes africanos podem ser extintos at\u00e9 2040, alerta entidade"},"content":{"rendered":"\n
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O elefante africano est\u00e1 amea\u00e7ado de extin\u00e7\u00e3o (Foto: Pixabay)<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Uma nova campanha do Fundo Mundial para a Natureza (WWF, na sigla em ingl\u00eas) faz um alerta: a n\u00e3o ser que medidas urgentes sejam tomadas, o elefante africano pode ser extinto at\u00e9 2040. De acordo com a organiza\u00e7\u00e3o, a popula\u00e7\u00e3o de elefantes africanos diminuiu 70% desde os anos 1980, sendo a ca\u00e7a para com\u00e9rcio ilegal de marfim o principal motivo.<\/p>\n\n\n\n

A perda definitiva de elefantes africanos pode ter um efeito profundo sobre o ecossistema em geral (assim como qualquer outra esp\u00e9cie, claro). Isso porque o animal tem a capacidade de fertilizar grandes \u00e1reas, gerando importantes \u00e1reas verdes e de sobreviv\u00eancia para outras especies.<\/p>\n\n\n\n

Depois de atingir o pico em 2011, a ca\u00e7a furtiva de elefantes africanos diminuiu \u2014 mas n\u00e3o o suficiente: at\u00e9 20 mil elefantes s\u00e3o mortos anualmente por causa de marfim ou carne ainda hoje. E o m\u00e9todo \u00e9 cruel: ca\u00e7adores ultilizam armas ou flechas envenenadas que machucam o animal, mas n\u00e3o o matam imediatamente.<\/p>\n\n\n\n

\u201cQuando o elefante est\u00e1 no ch\u00e3o, os ca\u00e7adores furtivos cortam seus tend\u00f5es para imobiliz\u00e1-lo, condenando-o a uma morte dolorosa. Para que o elefante perca mais rapidamente seu sangue, eles cortam sua tromba”, explica Pauwel De Wachter, coordenador da WWF na \u00c1frica Ocidental,\u00a0em comunicado.\u00a0<\/p>\n\n\n\n

H\u00e1 duas esp\u00e9cies diferentes de elefantes africanos, o\u00a0Loxodonta cyclotis<\/em>, que vive na \u00c1frica Ocidental e na Bacia do Congo, e o\u00a0Loxodonta africana<\/em>, que pode ser encontrado em uma variedade de habitats em dezenas de pa\u00edses africanos.<\/p>\n\n\n\n

A B\u00e9lgica \u00e9 um pa\u00eds importante no combate ao tr\u00e1fico ilegal de marfim. Entre 2007 e 2016, os funcion\u00e1rios aduaneiros belgas apreenderam 3.616 produtos de marfim vindos principalmente da \u00c1frica Central e da \u00c1frica Ocidental. A maioria deles passa pelo aeroporto de Bruxelas, mas tem a China como destino final.  <\/p>\n\n\n\n

Alguns pa\u00edses, inclusive a China, est\u00e3o fazendo restri\u00e7\u00f5es para diminuir o com\u00e9rcio ilegal, como dar aux\u00edlio financeiro a projetos de apoio que combatem diretamente a ca\u00e7a furtiva e protegem as \u00e1reas onde vivem os elefantes. Ainda assim,\u00a0ambas as esp\u00e9cies ainda est\u00e3o listadas como vulner\u00e1veis \u200b\u200b\u00e0 extin\u00e7\u00e3o na Lista Vermelha da Uni\u00e3o Internacional de Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza (IUCN).<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Revista Galileu<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"