{"id":155722,"date":"2019-11-28T16:00:00","date_gmt":"2019-11-28T19:00:00","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=155722"},"modified":"2019-11-27T21:49:05","modified_gmt":"2019-11-28T00:49:05","slug":"finalmente-descobrimos-a-frequencia-cardiaca-de-uma-baleia-azul-e-voce-nao-vai-acreditar-estudo","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2019\/11\/28\/155722-finalmente-descobrimos-a-frequencia-cardiaca-de-uma-baleia-azul-e-voce-nao-vai-acreditar-estudo.html","title":{"rendered":"Finalmente descobrimos a frequ\u00eancia card\u00edaca de uma baleia-azul e voc\u00ea n\u00e3o vai acreditar: estudo"},"content":{"rendered":"\n
\"\"\/<\/figure>\n\n\n\n

Um novo estudo da Universidade de Stanford e da Universidade da Calif\u00f3rnia (EUA) realizou medi\u00e7\u00f5es in\u00e9ditas da frequ\u00eancia card\u00edaca do maior animal da Terra, a baleia-azul.<\/p>\n\n\n\n

Os resultados s\u00e3o t\u00e3o extremos que surpreenderam at\u00e9 os cientistas.<\/p>\n\n\n\n

As descobertas sobre o sistema cardiovascular da baleia-azul indicam que ela n\u00e3o somente \u00e9 o maior animal que j\u00e1 viveu na Terra, como nunca ser\u00e1 superada por nenhuma outra criatura.<\/p>\n\n\n\n

Maior dos maiores<\/h2>\n\n\n\n

As baleias-azuis podem alcan\u00e7ar at\u00e9 30 metros de comprimento e cerca de 173.000 quilogramas. Apenas um desses animais equivale a 28 elefantes-africanos, o maior animal terrestre vivo hoje.<\/p>\n\n\n\n

Nem mesmo o titanossauro, maior animal terrestre que j\u00e1 existiu, chegou sequer perto disso \u2013 o\u00a0Patagotitan mayorum,<\/em>\u00a0por exemplo, pesava \u201capenas\u201d 69.000 quilogramas.<\/p>\n\n\n\n

\"\"\/<\/figure>\n\n\n\n

A baleia-azul s\u00f3 pode ficar t\u00e3o grande porque vive na \u00e1gua. Nenhuma criatura desse tamanho conseguiria sustentar tal peso em terra.<\/p>\n\n\n\n

E o novo estudo americano descobriu algumas das artimanhas que permitem que a baleia ocupe este posto, especificamente seu sistema cardiovascular altamente especializado.<\/p>\n\n\n\n

Deixa eu grudar uma ventosa aqui<\/h2>\n\n\n\n

Medir a frequ\u00eancia card\u00edaca de uma baleia-azul, como voc\u00ea j\u00e1 deve ter imaginado, n\u00e3o \u00e9 uma tarefa das mais f\u00e1ceis.<\/p>\n\n\n\n

A solu\u00e7\u00e3o dos pesquisadores foi criar um eletrocardiograma personalizado que foi anexado a uma baleia-azul macho de 15 anos usando ventosas.<\/p>\n\n\n\n

\u201cSinceramente, pensei que era um tiro no escuro, porque t\u00ednhamos que acertar muitas coisas: encontrar uma baleia-azul, colocar a ventosa no local certo, obter bom contato com a pele da baleia e, \u00e9 claro, garantir que o eletrocardiograma estava funcionando e gravando dados\u201d, explicou um dos autores do estudo, o bi\u00f3logo marinho Jeremy Goldbogen, da Universidade de Stanford, em um comunicado.<\/p>\n\n\n\n

Os dados coletados mostraram que o animal chegou a mergulhar a 184 metros de profundidade e a permanecer debaixo d\u2019\u00e1gua por 17 minutos.<\/p>\n\n\n\n

Frequ\u00eancia card\u00edaca lent\u00edssima<\/h2>\n\n\n\n

\u00c9 o cora\u00e7\u00e3o das baleias que permite que elas fiquem debaixo d\u2019\u00e1gua por per\u00edodos t\u00e3o prolongados de tempo. Para surpresa dos bi\u00f3logos, durante um mergulho profundo, a frequ\u00eancia card\u00edaca de uma baleia-azul foi em m\u00e9dia de 4 a 8 batimentos por minuto, e chegou a apenas 2 batimentos por minuto. Esse resultado \u00e9 30 a 50 vezes menor do que o esperado.<\/p>\n\n\n\n

Para se ter uma no\u00e7\u00e3o de qu\u00e3o lento isso \u00e9, em descanso, a taxa normal de batimentos card\u00edacos dos seres humanos \u00e9 de 60 a 100 por minuto.<\/p>\n\n\n\n

A frequ\u00eancia lent\u00edssima da baleia permite que ela conserve seu suprimento de oxig\u00eanio no sangue. Quanto est\u00e1 em busca de comida, por outro lado, ela faz mergulhos energ\u00e9ticos para \u201cengolir\u201d pequenas presas e sua frequ\u00eancia aumenta em 2,5 vezes em compara\u00e7\u00e3o com a taxa mais pausada, o que demonstra a flexibilidade do seu sistema cardiovascular.<\/p>\n\n\n\n

De volta \u00e0 superf\u00edcie, o cora\u00e7\u00e3o da baleia-azul bate a 25 a 27 vezes por minuto, em m\u00e9dia. \u00c9 nesse momento que o animal trabalha para reabastecer seu suprimento de oxig\u00eanio no sangue.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os pesquisadores, a frequ\u00eancia card\u00edaca vagarosa \u00e9 poss\u00edvel gra\u00e7as a uma parte el\u00e1stica do corpo da baleia chamada de arco a\u00f3rtico. Esse arco transporta sangue para todo o corpo gigantesco do animal, contraindo-se lentamente para manter o fluxo durante o longo intervalo entre as batidas.<\/p>\n\n\n\n

\"\"\/
Modelo do cora\u00e7\u00e3o de uma baleia-azul<\/em><\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Baleia-azul: imbat\u00edvel<\/h2>\n\n\n\n

As descobertas, al\u00e9m de muito interessantes, sugerem que nenhum outro animal vai tirar o posto da baleia-azul, nunca. Seu sistema cardiovascular \u00e9 provavelmente o limite do que \u00e9 biologicamente poss\u00edvel.<\/p>\n\n\n\n

O pr\u00f3ximo passo do estudo ser\u00e1 monitorar a velocidade das baleias-azuis em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 sua frequ\u00eancia card\u00edaca, bem como medir as frequ\u00eancias de outras baleias, como baleias-jubarte e baleias-de-minke.<\/p>\n\n\n\n

Um artigo sobre a pesquisa foi publicado na revista cient\u00edfica\u00a0Proceedings of the National Academy of Sciences. [Gizmodo]<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Hypescience<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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