{"id":156932,"date":"2020-02-07T14:18:00","date_gmt":"2020-02-07T17:18:00","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=156932"},"modified":"2020-02-06T21:20:57","modified_gmt":"2020-02-07T00:20:57","slug":"essas-imagens-infravermelhas-mostram-quao-vivas-sao-as-asas-das-borboletas","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2020\/02\/07\/156932-essas-imagens-infravermelhas-mostram-quao-vivas-sao-as-asas-das-borboletas.html","title":{"rendered":"Essas imagens infravermelhas mostram qu\u00e3o vivas s\u00e3o as asas das borboletas"},"content":{"rendered":"\n
\"\"\/<\/figure>\n\n\n\n

Uma pesquisa da Universidade de Harvard e Universidade Columbia (ambas nos EUA) utilizou uma nova t\u00e9cnica de imagem infravermelha para determinar que as asas das borboletas s\u00e3o viv\u00edssimas \u2013 cont\u00eam uma rede de c\u00e9lulas com o prop\u00f3sito de regular sua temperatura.<\/p>\n\n\n\n

O maravilhoso mundo das asas de borboletas<\/h2>\n\n\n\n

Antes, parecia que as belas asas coloridas desses insetos atingiam seu esplendor por meio de c\u00e9lulas mortas.<\/p>\n\n\n\n

Agora, os pesquisadores sabem que esse n\u00e3o \u00e9 o caso, e que elas possuem na verdade at\u00e9 mesmo um \u201ccora\u00e7\u00e3o\u201d, que bate algumas dezenas de vezes por minuto para controlar o fluxo sangu\u00edneo.<\/p>\n\n\n\n

Para entender melhor essas estruturas complexas nas asas das borboletas, a equipe teve que desenvolver uma tecnologia de infravermelho e utiliz\u00e1-la para analisar amostras de asas de mais de 50 esp\u00e9cies.<\/p>\n\n\n\n

C\u00e2mera t\u00e9rmica<\/h2>\n\n\n\n

Para recriar o ambiente natural das borboletas, os pesquisadores simularam a luz do sol usando uma l\u00e2mpada. Eles descobriram que as c\u00e9lulas vivas nas asas dos insetos podem identificar a dire\u00e7\u00e3o e intensidade da luz, reagindo de acordo para manter uma temperatura ideal \u2013 por exemplo, fechando-se ou inclinando-se.<\/p>\n\n\n\n

Uma c\u00e2mera t\u00e9rmica customizada registrou esse processo de resfriamento das asas, destacando os locais pelos quais o calor era dissipado. A c\u00e2mera n\u00e3o invasiva foi fundamental para observar as estruturas fr\u00e1geis das asas sem perturb\u00e1-las.<\/p>\n\n\n\n

\u201cIsso tem sido dif\u00edcil de fazer at\u00e9 agora por causa da fineza e delicadeza das asas das borboletas\u201d, disse uma das autoras do estudo, a entomologista Naomi E. Pierce da Universidade de Harvard.<\/p>\n\n\n\n

No final do estudo, os cientistas haviam produzido mapas coloridos da distribui\u00e7\u00e3o de temperatura nos insetos. Os mapas de calor mostram a faixa estreita de temperatura na qual as borboletas sobrevivem melhor \u2013 suas asas ficam rapidamente superaquecidas no sol, enquanto o frio pode diminuir o fluxo sangu\u00edneo e limitar seus movimentos.<\/p>\n\n\n\n

\"\"\/<\/figure>\n\n\n\n

De acordo com Adriana Briscoe, bi\u00f3loga evolucion\u00e1ria da Universidade da Calif\u00f3rnia em Irvine (EUA) que tamb\u00e9m estuda a termorregula\u00e7\u00e3o em borboletas, a eleva\u00e7\u00e3o das temperaturas no mundo todo pode impor dificuldades de adapta\u00e7\u00e3o a esses animais.<\/p>\n\n\n\n

Pr\u00f3ximos passos<\/h2>\n\n\n\n

Segundo os pesquisadores, as t\u00e9cnicas de regula\u00e7\u00e3o da temperatura nas asas das borboletas podem nos ajudar a desenvolver melhores aeronaves resistentes ao calor.<\/p>\n\n\n\n

Isso seria muito \u00fatil, uma vez que avi\u00f5es comerciais j\u00e1 foram for\u00e7ados a pousar devido a altas temperaturas.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEsta \u00e9 uma inspira\u00e7\u00e3o para projetar as asas de m\u00e1quinas voadoras. Talvez o design das asas n\u00e3o deva basear-se apenas em considera\u00e7\u00f5es da din\u00e2mica de voo\u201d, disse Nanfang Yu, f\u00edsico da Universidade de Columbia e outro autor do estudo, em um comunicado \u00e0 imprensa.<\/p>\n\n\n\n

Um artigo detalhando as descobertas foi publicado na prestigiada revista cient\u00edfica\u00a0Nature. [Popsci]<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Hypescience<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Uma pesquisa da Universidade de Harvard e Universidade Columbia (ambas nos EUA) utilizou uma nova t\u00e9cnica de imagem infravermelha para determinar que as asas das borboletas s\u00e3o viv\u00edssimas \u2013 cont\u00eam uma rede de c\u00e9lulas com o prop\u00f3sito de regular sua temperatura. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":156934,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[1695,384],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/156932"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=156932"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/156932\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":156935,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/156932\/revisions\/156935"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/156934"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=156932"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=156932"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=156932"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}