{"id":157160,"date":"2020-02-22T11:43:18","date_gmt":"2020-02-22T14:43:18","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=157160"},"modified":"2020-02-22T11:43:18","modified_gmt":"2020-02-22T14:43:18","slug":"16-a-22-de-fevereiro-de-2020","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/resumo-da-semana\/2020\/02\/22\/157160-16-a-22-de-fevereiro-de-2020.html","title":{"rendered":"Resumo da Semana: 16 a 22 de Fevereiro de 2020"},"content":{"rendered":"\n

Confira aqui as principais not\u00edcias e artigos que foram publicados durante a semana no Ambientebrasil<\/strong>. <\/p>\n\n\n\n

Brasil j\u00e1 sente impactos das mudan\u00e7as clim\u00e1ticas e situa\u00e7\u00e3o pode se agravar<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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Desde o final de janeiro o Sudeste brasileiro sofre com sucessivas chuvas torrenciais, um dos exemplos foi quando em apenas 24 horas, o volume de chuvas na capital paulista foi de 92,4 mm<\/strong> \u2013\u00a0o equivalente a 42,6% dos 216,7 mm da m\u00e9dia para fevereiro<\/strong>. Nesta ocorr\u00eancia, o Corpo de Bombeiros recebeu 10.371 liga\u00e7\u00f5es, que resultaram em 2.345 ocorr\u00eancias relacionadas a enchentes, desabamentos, deslizamentos e quedas de \u00e1rvores<\/strong>. A Defesa Civil paulista confirmou sete mortes, 1528 desalojados e 408 desabrigados, em balan\u00e7o divulgado na manh\u00e3 da ter\u00e7a feira. <\/p>\n\n\n\n

Segundo o coordenador do Modelo Brasileiro de Sistema Terrestre (BESM) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a altera\u00e7\u00e3o do ciclo hidrol\u00f3gico j\u00e1 \u00e9 uma influ\u00eancia das mudan\u00e7as clim\u00e1ticas pelo mundo<\/strong>. E acrescenta, se a temperatura m\u00e9dia global continuar em alta, teremos na regi\u00e3o Norte e Nordeste uma maior redu\u00e7\u00e3o das chuvas<\/strong> e no Sul e Sudeste a ocorr\u00eancia de secas mais duradouras intercaladas por per\u00edodos muito chuvosos<\/strong>. <\/p>\n\n\n\n

Not\u00edcias Relacionadas:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Mudan\u00e7as clim\u00e1ticas amea\u00e7am futuro das crian\u00e7as do mundo, diz ONU<\/a><\/p>\n\n\n\n

Protocolo de Kyoto foi marco na prote\u00e7\u00e3o clim\u00e1tica, mas insuficiente<\/a><\/p>\n\n\n\n

Esta\u00e7\u00e3o de esqui recorre a neve trazida de helic\u00f3ptero para cobrir pistas derretidas<\/a><\/p>\n\n\n\n

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Cidades-esponja: conhe\u00e7a iniciativas pelo mundo para combater enchentes em centros urbanos<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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Parque dos Manguezais em Sanya, na China, um exemplo de parque alag\u00e1vel \u2014 Foto: Turenscape\/Divulga\u00e7\u00e3o.<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Assim como grandes cidades brasileiras, v\u00e1rias partes do mundo sofreram com enchentes e inunda\u00e7\u00f5es que causaram trag\u00e9dias nas \u00faltimas d\u00e9cadas. Para enfrentar ou evitar cat\u00e1strofes, urbanistas t\u00eam rejeitado solu\u00e7\u00f5es tradicionais \u2013 baseadas em bocas de lobo e encanamentos \u2013 em favor de novas formas de\u00a0garantir a drenagem da \u00e1gua<\/strong>: criando, assim, as chamadas\u00a0cidades-esponja<\/strong>. <\/p>\n\n\n\n

A aplica\u00e7\u00e3o envolve um novo olhar sobre as cidades, onde ao inv\u00e9s de coletar a \u00e1gua da chuva e retorn\u00e1-las o mais r\u00e1pido poss\u00edvel aos rios, as cidades-esponja asseguram espa\u00e7os e um maior tempo de reten\u00e7\u00e3o para que a \u00e1gua seja absorvida pelo solo<\/strong>. Exemplos pr\u00e1ticos desta metodologia consiste em parques alag\u00e1veis, telhados verdes, cal\u00e7amentos perme\u00e1veis e pra\u00e7as-piscina<\/strong>. <\/p>\n\n\n\n

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A empresa americana que defende \u2018compostagem humana\u2019 como alternativa \u2018verde\u2019 a enterro ou crema\u00e7\u00e3o<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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Vis\u00e3o art\u00edstica de um futuro centro de compostagem humana.<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

“H\u00e1 uma praticidade amorosa nisso” diz a criadora da Recompose, empresa que defende a \u00b4compostagem humana\u00b4 como uma alternativa sustent\u00e1vel quando comparado a enterro ou crema\u00e7\u00e3o. <\/p>\n\n\n\n

O processo de recomposi\u00e7\u00e3o<\/strong> (processo de integrar o corpo ao solo) envolve deixar o corpo em um compartimento fechado com madeiras, alfafa e palha – cerca de trinta dias depois os familiares podem utilizar como adubo em plantas. Em compara\u00e7\u00e3o com a crema\u00e7\u00e3o, a redu\u00e7\u00e3o natural org\u00e2nica de um corpo impede que 1,4 tonelada de carbono<\/strong> seja lan\u00e7ado na atmosfera.\u00a0 <\/p>\n\n\n\n

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A investigadora que resolve crimes analisando o p\u00f3len das plantas<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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Patricia Wiltshire assessorando arque\u00f3logos em 1990, d\u00e9cada em que come\u00e7ou a atuar de vez em investiga\u00e7\u00f5es criminais.<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Patricia Wiltshire, professora de ci\u00eancias biol\u00f3gicas, se tornou uma das maiores especialistas no mundo em “ecologia forense<\/strong>” quando seu conhecimento sobre os diferentes tipos de p\u00f3len de vegetais ajudou na resolu\u00e7\u00e3o de um assassinato. <\/p>\n\n\n\n

A partir disso, Patricia j\u00e1 participou em mais de 300 investiga\u00e7\u00f5es policiais <\/strong>pelo mundo. Segundo ela, diferente de outras formas de provas, o p\u00f3len n\u00e3o desaparece com tanta facilidade, al\u00e9m de grudar nas roupas, sapatos e tapete de carros. <\/p>\n\n\n\n

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A\u00e7\u00f5es humanas alteram dispers\u00e3o de sementes na Amaz\u00f4nia, aponta estudo<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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A preval\u00eancia da dissemina\u00e7\u00e3o das sementes menores acaba favorecendo determinados tipos de plantas e animais.<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

O estudo publicado nesta ter\u00e7a feira analisou 26.533 \u00e1rvores de 846 esp\u00e9cies em 230 trechos da Floresta Amaz\u00f4nica<\/strong>, que demostrou que os dist\u00farbios na floresta v\u00e3o al\u00e9m da perda de esp\u00e9cies. <\/p>\n\n\n\n

A grande contribui\u00e7\u00e3o do estudo foi analisar que pertuba\u00e7\u00f5es como queimadas, explora\u00e7\u00e3o predat\u00f3ria, fragmenta\u00e7\u00e3o da vegeta\u00e7\u00e3o n\u00e3o causam apenas a diminui\u00e7\u00e3o da riqueza das esp\u00e9cies e biodiversidade, como tamb\u00e9m o impacto nos servi\u00e7os ecol\u00f3gicos de todo o ecossistema<\/strong>. <\/p>\n\n\n\n

Not\u00edcias Relacionadas:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

\u2018A grande mentira verde\u2019: como a destrui\u00e7\u00e3o da Amaz\u00f4nia vai al\u00e9m do desmatamento<\/a><\/p>\n\n\n\n

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O mist\u00e9rio do navio \u2018fantasma\u2019 que apareceu na costa da Irlanda ap\u00f3s uma tempestade<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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O navio de 80 metros foi visto pela \u00faltima vez a milhares de quil\u00f4metros de dist\u00e2ncia em 2019.<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Um navio \u201cfantasma\u201d apareceu na costa do Condado de Cork, na Irlanda, levado pelo mau tempo que atingiu a Europa em decorr\u00eancia da tempestade Dennis. O navio parece ter ficado \u00e0 deriva por mais de um ano, percorrendo milhares de quil\u00f4metros no Oceano Atl\u00e2ntico<\/strong> desde que foi abandonado no sudeste das Bermudas em 2018. <\/p>\n\n\n\n

Especialistas acrescentam a raridade de se ter um navio \u00e0 deriva por tanto tempo e o fato de ter sido avistado apenas uma vez desde outubro de 2018<\/strong>, mostrando o qu\u00e3o vasto \u00e9 o oceano. <\/p>\n\n\n\n

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Gafanhotos ciborgues foram programados para farejar explosivos<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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Um grupo de cientistas da Universidade de Washington realizou uma experi\u00eancia misturando o repert\u00f3rio olfativo dos sensores eletr\u00f4nicos, com o sistema olfativo de insetos – que podem detectar atrav\u00e9s dos neur\u00f4nios receptores olfativos, o odor de qu\u00edmicos no ar. <\/p>\n\n\n\n

A antena de cada gafanhoto possui cerca de 50 mil<\/strong> desses neur\u00f4nios, que nesta experi\u00eancia realizada com o Gafanhoto-sul-americano (Schistocera americana) foi poss\u00edvel detectar em 80% dos casos<\/strong> onde havia maior concentra\u00e7\u00e3o de explosivos. <\/p>\n\n\n\n

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Cidades-esponja no combate a enchentes, compostagem humana e gafanhotos ciborgues. Confira aqui as principais not\u00edcias da semana! <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":157217,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4111],"tags":[32,203,4317,4211,4318,481,1609,4320,459,46,4311,512,4319],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/157160"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=157160"}],"version-history":[{"count":22,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/157160\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":157219,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/157160\/revisions\/157219"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/157217"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=157160"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=157160"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=157160"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}