{"id":157461,"date":"2020-03-05T12:54:00","date_gmt":"2020-03-05T15:54:00","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=157461"},"modified":"2020-03-04T23:58:15","modified_gmt":"2020-03-05T02:58:15","slug":"naufragio-artificial-em-noronha-pode-atrair-coral-destruidor","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2020\/03\/05\/157461-naufragio-artificial-em-noronha-pode-atrair-coral-destruidor.html","title":{"rendered":"Naufr\u00e1gio artificial em Noronha pode atrair coral destruidor"},"content":{"rendered":"\n
O plano do governo federal de fazer 12 “naufr\u00e1gios artificiais” de embarca\u00e7\u00f5es no mar de\u00a0Fernando de Noronha<\/strong>, com o prop\u00f3sito de formar novos recifes para atrair mergulhadores, traz riscos de levar para a regi\u00e3o uma esp\u00e9cie invasora que afeta completamente a biodiversidade por onde passa. <\/p>\n\n\n\n O alerta \u00e9 de especialistas que estudam a prolifera\u00e7\u00e3o no Brasil do chamado “coral-sol”, uma praga do mar que acaba com tudo o que encontra ao redor. Nativo do Oceano Pac\u00edfico, esse coral chegou ao litoral brasileiro na d\u00e9cada de 1980, incrustado em navios e plataformas utilizadas na explora\u00e7\u00e3o de petr\u00f3leo. Desde ent\u00e3o, o problema \u00e9 enfrentado por bi\u00f3logos, por causa de seu alto poder de devasta\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Os recifes artificiais, que se baseiam em afundar embarca\u00e7\u00f5es para simular naufr\u00e1gios, s\u00e3o situa\u00e7\u00f5es favor\u00e1veis para o aparecimento dessa praga, que n\u00e3o tem predador natural. Dado o forte poder de prolifera\u00e7\u00e3o desse coral, hoje sua presen\u00e7a \u00e9 combatida em partes do litoral da Bahia, Esp\u00edrito Santo, Rio de Janeiro, S\u00e3o Paulo e Santa Catarina.<\/p>\n\n\n\n