{"id":157621,"date":"2020-03-12T11:59:00","date_gmt":"2020-03-12T14:59:00","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=157621"},"modified":"2020-03-11T22:36:19","modified_gmt":"2020-03-12T01:36:19","slug":"pesquisadores-montam-armadilhas-fotograficas-para-estudar-mamiferos-do-parque-da-serra-do-divisor","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2020\/03\/12\/157621-pesquisadores-montam-armadilhas-fotograficas-para-estudar-mamiferos-do-parque-da-serra-do-divisor.html","title":{"rendered":"Pesquisadores montam armadilhas fotogr\u00e1ficas para estudar mam\u00edferos do Parque da Serra do Divisor"},"content":{"rendered":"\n
\"Soim
Soim preto fotografado dentro do Parque Nacional da Serra do Divisor, no Acre \u2014 Foto: Hugo Costa\/Arquivo pessoal<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Muitos estudos t\u00eam sido feitos para atualizar o n\u00famero e tipo de esp\u00e9cies que habitam a \u00e1rea que engloba o Parque Nacional da Serra do Divisor, que fica entre Acre e Peru, em cidades do Vale do Juru\u00e1.<\/p>\n\n\n\n

E foi pensando nisso que uma expedi\u00e7\u00e3o foi feita na unidade de conserva\u00e7\u00e3o entre novembro e dezembro do ano passado. Foram cerca de 15 pesquisadores para estudar mam\u00edferos, aves e r\u00e9pteis. Um desses grupos estuda mam\u00edferos terrestres de m\u00e9dio e grande porte e tamb\u00e9m os primatas.<\/p>\n\n\n\n

Durante o per\u00edodo da expedi\u00e7\u00e3o, armadilhas fotogr\u00e1ficas foram montadas para fazer os flagras dentro da unidade.<\/p>\n\n\n\n

A ideia \u00e9 fazer um invent\u00e1rio das esp\u00e9cies que ocorrem no parque, mas nesta primeira fase, o grupo ficou apenas na regi\u00e3o do rio Moa.<\/p>\n\n\n\n

\u201cO diferencial desta expedi\u00e7\u00e3o foi a utiliza\u00e7\u00e3o de armadilhas fotogr\u00e1ficas, que nada mais s\u00e3o do que c\u00e2meras fotogr\u00e1ficas digitais disparadas por sensores de movimento e temperatura. Com elas, conseguimos registrar, por 24 horas durante 40 dias, todos os animais que passavam pelas trilhas e tamb\u00e9m no topo das \u00e1rvores. Como as armadilhas foram retiradas h\u00e1 poucos dias, ainda estamos analisando as imagens\u201d, explica o doutorando em ecologia e conserva\u00e7\u00e3o da biodiversidade pela Universidade Estadual de Santa Cruz em Ilh\u00e9us (BA) e tamb\u00e9m membro fundador e pesquisador do Instituto Juru\u00e1, Hugo Costa.<\/p>\n\n\n\n

Localiza\u00e7\u00e3o privilegiada<\/h2>\n\n\n\n

At\u00e9 que as imagens sejam completamente analisadas, detalhe por detalhe, \u00e9 dif\u00edcil antecipar se h\u00e1 alguma novidade na \u00e1rea estudada pelo grupo de Costa, por\u00e9m, ele destaca que o Parque Nacional da Serra do Divisor \u00e9 um dos lugares mais ricos do pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n

\u201c\u00c9 uma regi\u00e3o com poucos estudos e de localiza\u00e7\u00e3o geogr\u00e1fica privilegiada e que, com mais estudos gen\u00e9ticos e de taxonomia, com certeza encontraremos novidades para muitos grupos como primatas, aves e pequenos mam\u00edferos\u201d, acredita.<\/p>\n\n\n\n

As peculiaridades da regi\u00e3o, segundo Costa, prov\u00eam do fato de sofrer forte influ\u00eancia dos Andes.<\/p>\n\n\n\n

\u201c\u00c9 provavelmente a regi\u00e3o de maior diversidade biol\u00f3gica do Brasil e de toda a Amaz\u00f4nia brasileira, justamente por ser uma regi\u00e3o sob forte influ\u00eancia dos Andes, al\u00e9m de ser nascente de importantes rios Amaz\u00f4nicos como o rio Juru\u00e1 por exemplo\u201d, pontua.<\/p>\n\n\n\n

\"Uacari
Uacari \u00e9 uma das esp\u00e9cies que s\u00f3 s\u00e3o registradas na Serra do Divisor \u2014 Foto: Hugo Costa\/Arquivo pessoal<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Esp\u00e9cies end\u00eamicas<\/h2>\n\n\n\n

O local pr\u00e9-andino tamb\u00e9m abriga esp\u00e9cies que s\u00f3 podem ser vistas l\u00e1, segundo o pesquisador. Outras est\u00e3o amea\u00e7adas de desaparecer, caso n\u00e3o sejam conservadas. Algumas esp\u00e9cies conhecidas pela ci\u00eancia hoje naquela regi\u00e3o s\u00e3o:<\/p>\n\n\n\n