{"id":157760,"date":"2020-03-21T16:33:40","date_gmt":"2020-03-21T19:33:40","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=157760"},"modified":"2020-03-21T16:33:40","modified_gmt":"2020-03-21T19:33:40","slug":"15-a-21-de-marco-de-2020","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/resumo-da-semana\/2020\/03\/21\/157760-15-a-21-de-marco-de-2020.html","title":{"rendered":"Resumo da Semana: 15 a 21 de Mar\u00e7o de 2020"},"content":{"rendered":"\n

Confira aqui as principais not\u00edcias e artigos que foram publicados durante a semana no Ambientebrasil<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n

S\u00f3 a ponta do iceberg: seria a nossa destrui\u00e7\u00e3o da natureza a culpada pelo coronav\u00edrus?<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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Apenas uma d\u00e9cada ou pouco mais atr\u00e1s, os cientistas pensavam que as florestas tropicais e os ambientes naturais intactos cheios de vida selvagem ex\u00f3tica eram uma grande amea\u00e7a para os seres humanos por abrigarem v\u00edrus e pat\u00f3genos que levam a novas doen\u00e7as, como ebola, HIV e dengue. Agora, esse pensamento est\u00e1 come\u00e7ando a mudar de paradigma: ser\u00e1 que n\u00e3o \u00e9 a destrui\u00e7\u00e3o humana da biodiversidade que cria as condi\u00e7\u00f5es para novos v\u00edrus e doen\u00e7as, como o coronav\u00edrus (COVID-19)?<\/strong><\/p>\n\n\n\n

\u201cInvadimos florestas tropicais e outras paisagens selvagens, que abrigam tantas esp\u00e9cies de animais e plantas \u2013 e dentro dessas criaturas, tantos v\u00edrus desconhecidos. Cortamos as \u00e1rvores; matamos os animais ou os engaiolamos e os enviamos aos mercados. Rompemos os ecossistemas e liberamos os v\u00edrus de seus hospedeiros naturais. Quando isso acontece, eles precisam de um novo anfitri\u00e3o. Muitas vezes, somos n\u00f3s\u201d, disse David Quammen, autor do livro \u201cSpillover: Animal Infections and the Next Human Pandemic\u201d (em tradu\u00e7\u00e3o livre, \u201cPropaga\u00e7\u00e3o: Infec\u00e7\u00f5es Animais e a Pr\u00f3xima Pandemia Humana\u201d), ao\u00a0New York Times<\/em>. <\/p>\n\n\n\n

Em outras palavras, n\u00f3s estamos criando as condi\u00e7\u00f5es perfeitas para o espalhamento de doen\u00e7as ao reduzir barreiras naturais entre animais que hospedam v\u00edrus e n\u00f3s mesmos<\/strong>. \u201cOs pat\u00f3genos n\u00e3o respeitam os limites das esp\u00e9cies. N\u00e3o estou surpreso com o surto de coronav\u00edrus. A maioria dos pat\u00f3genos ainda n\u00e3o foi descoberta. Estamos na ponta do iceberg\u201d destacou o professor da Universidade de Emory (EUA).<\/p>\n\n\n\n

Levando em conta a globaliza\u00e7\u00e3o exponencial e a manuten\u00e7\u00e3o das atividades econ\u00f4micas, precisamos mudar nossa rela\u00e7\u00e3o com o meio ambiente<\/strong>, alterando as demandas por recursos naturais e pensando na biosseguran\u00e7a global<\/strong> – refor\u00e7ando os cuidados de sa\u00fade e estruturando planos de mitiga\u00e7\u00e3o e preven\u00e7\u00e3o. <\/p>\n\n\n\n

Not\u00edcias Relacionadas:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Pinguins passeiam por um aqu\u00e1rio fechado para a visita\u00e7\u00e3o durante quarentena em Chicago<\/a><\/p>\n\n\n\n

Esse \u00e9 o maior benefici\u00e1rio da pandemia de coronav\u00edrus<\/a><\/p>\n\n\n\n

\u00c1gua nos canais de Veneza fica cristalina ap\u00f3s quarentena do coronav\u00edrus<\/a><\/p>\n\n\n\n

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\u00c1rvores t\u00eam potencial para serem geradoras de eletricidade para nossas cidades<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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E se \u00e1rvores pudessem gerar eletricidade? N\u00f3s poder\u00edamos criar novas alternativas<\/strong> aos combust\u00edveis f\u00f3sseis, as usinas hidrel\u00e9tricas ou nucleares. Este sonho que mais parece utopia tem condi\u00e7\u00f5es t\u00e9cnicas de se tornar realidade, mas a discuss\u00e3o \u00e9: \u201cs\u00f3 porque podemos fazer, devemos fazer?\u201d<\/p>\n\n\n\n

Pesquisadores da China, It\u00e1lia e Jap\u00e3o t\u00eam trabalhado nessas \u00e1rvores especiais a partir de experimentos que envolvem o efeito triboel\u00e9trico na folhagem das plantas. \u00a0O fen\u00f4meno acontece quando certos materiais s\u00e3o atritados e depois s\u00e3o separados, gerando eletricidade<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n

A eletricidade coletada das folhas seria conduzida pelo tronco da \u00e1rvore at\u00e9 uma estrutura subterr\u00e2nea que cont\u00e9m uma bateria que pode armazenar at\u00e9 103 kH\/h de eletricidade<\/strong>. O resultado final deste trabalho provavelmente s\u00f3 ser\u00e1 visto daqui e algumas d\u00e9cadas, j\u00e1 que \u00e9 necess\u00e1rio esperar pelo ciclo de crescimento de \u00e1rvores, e Olmos levam 40 anos para chegar \u00e0 fase madura. <\/p>\n\n\n\n

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Filmagens raras mostram uma cachalote-an\u00e3o soltando uma tinta para fugir do ataque de uma foca<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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As cachalotes-an\u00e3s s\u00e3o animais t\u00edmidos que passam pouqu\u00edssimo tempo na superf\u00edcie, normalmente habitam \u00e1guas profundas, al\u00e9m de nunca se aproximarem de barcos. Como resultado, os cientistas conhecem muito pouco sobre elas.<\/p>\n\n\n\n

Mas em uma filmagem muito rara feita na Cidade do Cabo, na \u00c1frica do Sul, uma cachalote-an\u00e3o, aparece soltando uma tinta para fugir do ataque de uma foca. Se cachalotes-an\u00e3s se sentem amea\u00e7adas, podem liberar mais de 11 litros de um l\u00edquido marrom escuro a partir de seu intestino. <\/p>\n\n\n\n

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7 doen\u00e7as que humanos, gatos e cachorros t\u00eam em comum<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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Gatos e cachorros t\u00eam doen\u00e7as em comum com humanos (Foto: C. Z. Shi\/Unsplash).<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Voc\u00ea j\u00e1 deve ter ouvido falar nas zoonoses<\/strong>, doen\u00e7as que podem ser transmitidas dos animais de estima\u00e7\u00e3o (e outros bichos) para humanos, como a toxoplasmose \u2014 infec\u00e7\u00e3o causada por um protozo\u00e1rio encontrado nas fezes de gatos. Mas sabia que os pets tamb\u00e9m podem ter doen\u00e7as \u201cde humanos\u201d, sem um necessariamente transmitir para o outro? Entre elas est\u00e3o o c\u00e2ncer, diabetes, aids e leucemia felina, epilepsia, cataratas e glaucoma. <\/p>\n\n\n\n

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Pe\u00e7as de Lego podem durar at\u00e9 1300 anos no oceano, diz estudo<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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Pesquisadores do Reino Unido analisaram a resist\u00eancia do brinquedo com base em sua composi\u00e7\u00e3o qu\u00edmica e massa. Conclus\u00e3o: ele dura muito tempo e pode se transformar em micropl\u00e1stico.<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Uma pecinha de\u00a0Lego\u00a0pode sobreviver no\u00a0oceano\u00a0por at\u00e9 1300 anos<\/strong>, segundo uma nova pesquisa publicada no\u00a0Environmental Pollution<\/em>. O estudo, liderado pela Universidade de Plymouth, no Reino Unido, examinou a resist\u00eancia do brinquedo com base em sua composi\u00e7\u00e3o qu\u00edmica e massa.<\/p>\n\n\n\n

Para realizar o trabalho, 50 pe\u00e7as de Lego encontradas em uma praia da Inglaterra e que estavam desgastadas pelo tempo foram lavadas e pesadas. O brinquedo, originalmente feito de acrilonitrila butadieno estireno (ABS), foi testado quimicamente para que os especialistas pudessem determinar a idade das pecinhas. Ap\u00f3s os testes, os cientistas constataram que o\u00a0Lego\u00a0encontrado foi fabricado em algum momento entre as d\u00e9cadas de 1970 e 1980. <\/p>\n\n\n\n

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Grande Barreira de Corais enfrenta maior branqueamento da hist\u00f3ria<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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\u00a9 Gabriela Glette\u00a0branqueamento barreira de corais 1.<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

As temperaturas costumam ficar entre\u00a00,5 e 1,5 \u00b0 C, mas o term\u00f4metro j\u00e1 chegou a bater os 3 \u00b0 C neste ano<\/strong>. O branqueamento<\/strong> \u00e9\u00a0um fen\u00f4meno em que se observa a expuls\u00e3o ou a destrui\u00e7\u00e3o do pigmento de algas que vivem em simbiose com o coral. Ele acontece quando as temperaturas est\u00e3o muito altas, mas o real dano n\u00f3s s\u00f3 saberemos em algumas semanas. <\/p>\n\n\n\n

As condi\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas das pr\u00f3ximas semanas determinar\u00e3o o real estrago do maior branqueamento j\u00e1 visto.\u00a0Nos \u00faltimos anos, diversos eventos de branqueamento de corais atingiram a \u00e1rea de mais de 345 mil quil\u00f4metros quadrados. Mas ao que parece, a preocupa\u00e7\u00e3o deste ano \u00e9 ainda maior:\u00a0\u201cCertamente \u00e9 um evento de branqueamento de ponta a ponta com os bits mais severos em cada extremidade \u2013 e n\u00e3o parece bom para o extremo sul\u201d<\/em>, diz William Skirving, da Administra\u00e7\u00e3o Nacional Oce\u00e2nica e Atmosf\u00e9rica dos EUA (NOAA). <\/p>\n\n\n\n

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Natureza e o coronav\u00edrus, as \u00e1rvores como potencial energ\u00e9tico e pesquisas nos oceanos. Confira aqui as principais not\u00edcias da semana! <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":157813,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4111],"tags":[482,4377,4376,631,1737,4278,4146,4375,191,4365,2578,4378],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/157760"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=157760"}],"version-history":[{"count":26,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/157760\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":157819,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/157760\/revisions\/157819"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/157813"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=157760"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=157760"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=157760"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}