{"id":158558,"date":"2020-04-06T17:00:00","date_gmt":"2020-04-06T20:00:00","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=158558"},"modified":"2020-04-05T21:41:10","modified_gmt":"2020-04-06T00:41:10","slug":"golfinhos-machos-cantam-em-bando-para-proteger-e-atrair-femeas","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2020\/04\/06\/158558-golfinhos-machos-cantam-em-bando-para-proteger-e-atrair-femeas.html","title":{"rendered":"Golfinhos machos “cantam” em bando para proteger e atrair f\u00eameas"},"content":{"rendered":"\n

Segundo pesquisadores australianos, os cet\u00e1ceos emitem sons sincronizados para formar grupos e atrair as f\u00eameas com maior potencial para o acasalamento<\/p>\n\n\n\n

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Golfinhos cantam para atrair e proteger as f\u00eameas (Foto: Creative commons)<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Uma nova descoberta feita por cientistas australianos e publicada na Proceedings of the Royal Society B mostrou que golfinhos-nariz-de-garrafa, a esp\u00e9cie mais comum desses cet\u00e1ceos, podem coordenar algumas a\u00e7\u00f5es com \u201ccantos\u201d \u2014 a primeira evid\u00eancia de que outro animal, al\u00e9m dos humanos, consegue se sincronizar usando sinais vocais. E eles fazem isso por um motivo nobre: proteger f\u00eameas com potencial para o acasalamento.<\/p>\n\n\n\n

Assim como n\u00f3s, humanos, usamos a voz para marchar e dan\u00e7ar, por exemplo, refor\u00e7ando a import\u00e2ncia de um grupo ou intimidando nossos oponentes, os golfinhos tamb\u00e9m usam seus sons para se adequar ao grupo e galantear as f\u00eameas. O comportamento foi observado em um estudo feito em Shark Bay, na Austr\u00e1lia, com aprova\u00e7\u00e3o \u00e9tica das universidades da Austr\u00e1lia Ocidental; de Zurique, na Sui\u00e7a; e de Bristol, no Reino Unido.<\/p>\n\n\n\n

Para isso, os pesquisadores usaram quatro microfones a prova d’\u00e1gua atr\u00e1s de uma lancha e registraram 172 momentos em que v\u00e1rios machos faziam barulhos parecidos com estalos em torno das f\u00eameas. Os sons ecoavam ao mesmo tempo e na mesma frequ\u00eancia, em s\u00e9ries de dois a 49 ru\u00eddos curtos, 10 por segundo, repetidamente, formando uma esp\u00e9cie de cantoria que pode ser ouvida aqui.<\/p>\n\n\n\n

Quando os machos apareceram sozinhos, o tempo e o ritmo desses sons j\u00e1 n\u00e3o eram os mesmos. Segundo os cientistas, isso sugere que os golfinhos usam esses sinais vocais para melhorar a coopera\u00e7\u00e3o em grupo e alcan\u00e7ar o objetivo de atrair as f\u00eameas.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Revista Galileu<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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