{"id":158702,"date":"2020-04-11T16:04:51","date_gmt":"2020-04-11T19:04:51","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=158702"},"modified":"2021-08-11T15:23:56","modified_gmt":"2021-08-11T18:23:56","slug":"05-a-11-de-abril-de-2020","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/resumo-da-semana\/2020\/04\/11\/158702-05-a-11-de-abril-de-2020.html","title":{"rendered":"Resumo da Semana: 05 a 11 de Abril de 2020"},"content":{"rendered":"\n

Confira aqui as principais not\u00edcias e artigos que foram publicados durante a semana no Ambientebrasil<\/strong>. <\/p>\n\n\n\n

Acompanhe: coronav\u00edrus no Brasil e no mundo <\/h4>\n\n\n\n
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Na semana seguiu-se com verifica\u00e7\u00f5es, ainda n\u00e3o h\u00e1 conclusivas, sobre como o novo coronav\u00edrus pulou de animais para seres humanos. Uma das hip\u00f3teses \u00e9 que tenha sido em um mercado de alimentos em Wuhan, na China, o que fez com que muitos defendessem o fechamento de mercados do tipo, com venda de animais vivos e silvestres. H\u00e1 outras hip\u00f3teses correntes.<\/p>\n\n\n\n

Entretanto, um ecologista especializado em doen\u00e7as do Cary Institute of Ecosystem Studies, nos Estados Unidos, alertou quanto a outras formas de transmiss\u00e3o de doen\u00e7as, conforme segue: \u201cTivemos alguns exemplos de surgimento de doen\u00e7as nesses mercados com animais selvagens, como a Sars. E \u00e9 importante entender que essas atividades humanas de agrupamentos estranhos de esp\u00e9cies que nunca ocorrem juntas na natureza influenciam esses eventos<\/strong>. Mas h\u00e1 outras maneiras pelas quais nossas atividades humanas podem facilitar o surgimento ou transmiss\u00e3o de doen\u00e7as, como o desmatamento<\/strong>, a abertura de terra para agricultura<\/strong>, entre outros. Isso n\u00e3o pode ser esquecido.\u201d<\/p>\n\n\n\n

Al\u00e9m disso, essa semana foi noticiado que uma tigresa<\/strong> que vive no Zool\u00f3gico do Bronx, em Nova York, nos Estados Unidos, testou positivo para a Covid-19<\/strong>. Al\u00e9m dela, outros seis felinos de grande porte est\u00e3o sob suspeita da infec\u00e7\u00e3o pelo novo coronav\u00edrus. As autoridades acreditam que os animais tenham sido infectados por um funcion\u00e1rio assintom\u00e1tico do zool\u00f3gico, mas pretendem realizar pesquisas mais a fundo para compreender como pode ter sido a contamina\u00e7\u00e3o. <\/p>\n\n\n\n

A transmiss\u00e3o n\u00e3o \u00e9 t\u00e3o \u00f3bvia por um motivo: a maior parte dos v\u00edrus \u00e9 \u201cespecialista<\/strong>\u201d, ou seja, atinge uma \u00fanica esp\u00e9cie<\/strong>. Entretanto, \u00e0s vezes muta\u00e7\u00f5es no material gen\u00e9tico<\/strong> desses microrganismos permitem que eles \u201csaltem\u201d de uma esp\u00e9cie para a outra \u2014 e \u00e9 exatamente isso que os pesquisadores acreditam que tenha acontecido com o Sars-CoV-2. <\/p>\n\n\n\n

Principais not\u00edcias relacionadas:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O que se sabe at\u00e9 agora sobre a infec\u00e7\u00e3o por Covid-19 em animais<\/a><\/p>\n\n\n\n

Do nipah ao coronav\u00edrus: destrui\u00e7\u00e3o da natureza exp\u00f5e ser humano a doen\u00e7as do mundo animal<\/a><\/p>\n\n\n\n

Coronav\u00edrus: gra\u00e7as a isolamento, pandas em zool\u00f3gico acasalam ap\u00f3s dez anos de tentativa<\/a><\/p>\n\n\n\n

Em uma semana, polui\u00e7\u00e3o em S\u00e3o Paulo cai pela metade, mas continua desigual entre centro e periferia<\/a><\/p>\n\n\n\n

Mapa mostra o avan\u00e7o da Covid-19 em Terras Ind\u00edgenas brasileiras<\/a><\/p>\n\n\n\n

S\u00e9rie de webinars aborda a rela\u00e7\u00e3o da COVID-19 com a sustentabilidade<\/a><\/p>\n\n\n\n

Em meio \u00e0 covid-19, garimpo avan\u00e7a e se aproxima de \u00edndios isolados em Roraima<\/a><\/p>\n\n\n\n

Polui\u00e7\u00e3o pode ser fator agravante para mortalidade por Covid-19 na It\u00e1lia<\/a><\/p>\n\n\n\n

Como as medidas contra o coronav\u00edrus est\u00e3o fazendo a Terra vibrar menos<\/a><\/p>\n\n\n\n

China promove uso de bile de urso como tratamento contra o coronav\u00edrus<\/a><\/p>\n\n\n\n

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Enorme conjunto de f\u00f3sseis em resina \u00e9 encontrado no Hemisf\u00e9rio Sul<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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A grande maioria dos f\u00f3sseis conservados em \u00e2mbar \u00e9 encontrada no Hemisf\u00e9rio Norte, mas esse grande desequil\u00edbrio acaba de ser compensado por uma empolgante descoberta na Oceania. Pesquisadores acabam de identificar 5800 peda\u00e7os de \u00e2mbar com f\u00f3sseis<\/strong> na Austr\u00e1lia, Tasm\u00e2nia e Nova Zel\u00e2ndia. <\/p>\n\n\n\n

Entre os animais fossilizados est\u00e3o formigas, um agrupamento de aranhas, col\u00eambolos (min\u00fasculos artr\u00f3podes de seis patas), mosquitinhos-do-mangue, embri\u00f3fitas (plantas) e algumas esp\u00e9cies de musgo. Todos os f\u00f3sseis s\u00e3o da \u00e9poca em que a Oceania ainda fazia parte do supercontinente Gondwana, que inclu\u00eda os atuais – Ant\u00e1rtica, Am\u00e9rica do Sul, \u00c1frica, Madagascar, Nova Guin\u00e9 e v\u00e1rias outras ilhas.<\/p>\n\n\n\n

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Ant\u00e1rtida foi floresta tropical h\u00e1 90 milh\u00f5es de anos, sugere estudo<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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Ant\u00e1rtida foi floresta tropical h\u00e1 90 milh\u00f5es de anos, sugere estudo (Foto: Alfred-Wegener-Institut\/James McKay).<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Uma equipe de pesquisadores de diversas universidades europeias descobriu evid\u00eancias de que, h\u00e1 90 milh\u00f5es de anos<\/strong>, existiam florestas<\/strong> perto da regi\u00e3o onde hoje \u00e9 o Polo Sul<\/strong>. De acordo com o artigo publicado pelos cientistas na Nature, o achado sugere que o clima naquela regi\u00e3o do planeta era excepcionalmente quente \u00e0 \u00e9poca. <\/p>\n\n\n\n

O grupo chegou a essa conclus\u00e3o ap\u00f3s encontrar vest\u00edgios de ra\u00edzes f\u00f3sseis, p\u00f3len e esporos de plantas na Ant\u00e1rtida Ocidental<\/strong>. Os especialistas analisaram o material org\u00e2nico e o compararam com esp\u00e9cies de plantas existentes hoje em dia. Os pesquisadores especulam que a floresta na regi\u00e3o seria como a encontrada hoje na Nova Zel\u00e2ndia, com a temperatura girando em torno dos 12\u00baC<\/strong>. De acordo com a equipe, isso era comum at\u00e9 mesmo durante as noites polares, que duravam cerca de 4 meses.<\/p>\n\n\n\n

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Golfinhos machos \u201ccantam\u201d em bando para proteger e atrair f\u00eameas<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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Golfinhos cantam para atrair e proteger as f\u00eameas (Foto: Creative commons).<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Uma nova descoberta feita por cientistas australianos e publicada na Proceedings of the Royal Society B mostrou que golfinhos-nariz-de-garrafa<\/strong>, a esp\u00e9cie mais comum desses cet\u00e1ceos, podem coordenar algumas a\u00e7\u00f5es com \u201ccantos\u201d \u2014 a primeira evid\u00eancia de que outro animal, al\u00e9m dos humanos, consegue se sincronizar usando sinais vocais. E eles fazem isso por um motivo nobre: proteger f\u00eameas com potencial para o acasalamento<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n

Para se chegar a descoberta, os pesquisadores usaram quatro microfones a prova d\u2019\u00e1gua atr\u00e1s de uma lancha e registraram 172 momentos em que v\u00e1rios machos faziam barulhos parecidos com estalos em torno das f\u00eameas. Os sons ecoavam ao mesmo tempo e na mesma frequ\u00eancia, em s\u00e9ries de dois a 49 ru\u00eddos curtos, 10 por segundo, repetidamente, formando uma esp\u00e9cie de cantoria. Quando os machos apareceram sozinhos, o tempo e o ritmo desses sons j\u00e1 n\u00e3o eram os mesmos. <\/p>\n\n\n\n

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Cheiro de terra molhada pode ser explicado por rela\u00e7\u00e3o de sobreviv\u00eancia de 500 milh\u00f5es de anos <\/a><\/h4>\n\n\n\n
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O cheiro de terra molhada inspira artistas e tamb\u00e9m provoca a curiosidade de pesquisadores. O aroma t\u00e3o caracter\u00edstico depois de chover pode ser provocado por bact\u00e9rias<\/strong>. Esse pode ser um exemplo de comunica\u00e7\u00e3o qu\u00edmica de mais de 500 milh\u00f5es de anos<\/strong>, que evoluiu para ajudar um tipo de bact\u00e9ria a se disseminar.<\/p>\n\n\n\n

De acordo com artigo publicado na Nature Microbiology por equipe internacional de pesquisadores, essa bact\u00e9ria libera compostos respons\u00e1veis pelo odor na tentativa de atrair um artr\u00f3pode espec\u00edfico como forma de espalhar seus esporos. Esse odor foi nomeado petrichor por dois pesquisadores australianos depois de um estudo da d\u00e9cada de 1960.<\/p>\n\n\n\n

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Entre carros e planta\u00e7\u00f5es, lobo-guar\u00e1 luta para sobreviver no que resta do Cerrado<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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Apesar do nome, o lobo-guar\u00e1 n\u00e3o pertence ao g\u00eanero dos lobos, Canis, e tampouco \u00e9 pr\u00f3ximo das raposas, Vulpes, mas \u00e9 o \u00fanico inregrante do g\u00eanero Chrysocyon.
FOTO DE ADRIANO GAMBARINI.<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

O artigo descreve o trabalho de mais de 15 anos realizado por um grupo de pesquisadores dentro do Projeto Lobos do Canastra. Dentro do trabalho, mais de 77 lobos-guar\u00e1s receberam colares radiotransmissores<\/strong>, permitindo acompanhar sua rotina e colher dados.<\/p>\n\n\n\n

Dentre um dos pilares principais do Projeto est\u00e1 a recupera\u00e7\u00e3o dos territ\u00f3rios da esp\u00e9cie<\/strong>, pois ao perder seus habitats, os animais t\u00eam diminu\u00edda a qualidade de vida e a taxa de sobreviv\u00eancia – aumentando o estresse, reduzindo sua reprodu\u00e7\u00e3o e se tornando mais sens\u00edveis \u00e0 doen\u00e7as e intemp\u00e9ries. <\/p>\n\n\n\n

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Atualiza\u00e7\u00f5es sobre o coronav\u00edrus, descobertas hist\u00f3ricas e o que \u00e9 o famoso cheiro de terra molhada. Confira aqui as principais not\u00edcias da semana! <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":158730,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4111],"tags":[17,3701,4278,4379,1519,3411,1542,2389,3500,1389,4365,1138,823,4420],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/158702"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=158702"}],"version-history":[{"count":35,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/158702\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":172648,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/158702\/revisions\/172648"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/158730"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=158702"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=158702"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=158702"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}