{"id":159113,"date":"2020-04-25T14:33:03","date_gmt":"2020-04-25T17:33:03","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=159113"},"modified":"2021-08-11T15:26:31","modified_gmt":"2021-08-11T18:26:31","slug":"19-a-25-de-abril-de-2020","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/resumo-da-semana\/2020\/04\/25\/159113-19-a-25-de-abril-de-2020.html","title":{"rendered":"Resumo da Semana: 19 a 25 de Abril de 2020"},"content":{"rendered":"\n

Confira aqui as principais not\u00edcias e artigos que foram publicados durante a semana no Ambientebrasil<\/strong>. <\/p>\n\n\n\n

Acompanhe: coronav\u00edrus no Brasil e no mundo <\/h4>\n\n\n\n
\"\"<\/figure>\n\n\n\n

Uma das poucas coisas que n\u00e3o est\u00e3o em falta na era da covid-19 s\u00e3o coment\u00e1rios sobre a pandemia. Compreensivelmente, o v\u00edrus gerou um fluxo ininterrupto de not\u00edcias sobre sua dissemina\u00e7\u00e3o, instru\u00e7\u00f5es sobre como evit\u00e1-lo e sobreviver, an\u00e1lise de suas causas e tratamento e conjecturas sobre seu impacto nos h\u00e1bitos de trabalho, sa\u00fade mental, economia, geopol\u00edtica e muito mais.<\/p>\n\n\n\n

Muitos est\u00e3o na linha de frente para reduzir a curva da transmiss\u00e3o e prover tratamentos mais eficazes, outros analisam mudan\u00e7as estruturais necess\u00e1rias na forma como os seres humanos realizam suas atividades, de forma a reduzir a ocorr\u00eancia de novas pandemias. <\/p>\n\n\n\n

No que se diz respeito as \u00e1reas naturais, uma linha de pesquisa atuante \u00e9 na an\u00e1lise de como reduzir o desmatamento e evitar a aproxima\u00e7\u00e3o dos seres humanos com animais selvagens<\/strong>. Como forma de preven\u00e7\u00e3o, os cientistas acreditam que \u00e1reas com faixas de \u00e1rvores ou projetos de reflorestamento<\/strong> em torno de florestas ricas em biodiversidade podem diminuir drasticamente a probabilidade desta intera\u00e7\u00e3o, evitando uma poss\u00edvel contamina\u00e7\u00e3o. <\/p>\n\n\n\n

Na \u00e1rea de pesquisas para testes de identifica\u00e7\u00e3o do coronav\u00edrus, microbiologistas do Instituto Oceanogr\u00e1fico Woods Hole descobriram bact\u00e9rias que vivem no oceano que destacam um papel fundamental para combater \u00e0 COVID-19<\/strong> – por auxiliarem em testes mais r\u00e1pidos<\/strong>. Estas bact\u00e9rias foram identificadas anos atr\u00e1s e tamb\u00e9m s\u00e3o \u00fateis para diagnosticar a AIDS e a Sars. A pesquisa, publicada no \u201cJournal of Applied & Environmental Microbiology\u201d, continua sendo de interesse na atualidade, pois o oceano \u00e9 um aliado real contra o v\u00edrus. O que refor\u00e7a que as solu\u00e7\u00f5es para os problemas que amea\u00e7am a humanidade podem vir do meio ambiente. <\/p>\n\n\n\n

Principais not\u00edcias relacionadas:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A covid-19 nos far\u00e1 fazer as pazes com a natureza?<\/a><\/p>\n\n\n\n

Dessalinizadores garantem \u00e1gua pot\u00e1vel no semi \u00e1rido no enfrentamento ao coronav\u00edrus<\/a><\/p>\n\n\n\n

O Dia da Terra \u00e9 mais importante do que nunca<\/a><\/p>\n\n\n\n

Imagens de sat\u00e9lite confirmam redu\u00e7\u00e3o na polui\u00e7\u00e3o de S\u00e3o Paulo<\/a><\/p>\n\n\n\n

Na Amaz\u00f4nia, avan\u00e7o da covid-19 e invas\u00f5es amea\u00e7am ind\u00edgenas<\/a><\/p>\n\n\n\n

4 document\u00e1rios para se reaproximar da natureza durante a quarentena<\/a><\/p>\n\n\n\n

O impacto cultural da pandemia de coronav\u00edrus sobre povos ind\u00edgenas<\/a><\/p>\n\n\n\n

Perda de florestas propicia a propaga\u00e7\u00e3o de doen\u00e7as, aponta estudo<\/a><\/p>\n\n\n\n

Por que o oceano \u00e9 um aliado no combate \u00e0 COVID-19?<\/a><\/p>\n\n\n\n

<\/div>\n\n\n\n

Dia da Terra faz 50 anos com debate sobre retomada \u201cverde\u201d da economia<\/a><\/h4>\n\n\n\n
\"\"<\/figure>\n\n\n\n

H\u00e1 50 anos, no dia 22 de abril de 1970, cerca de 100.000 pessoas ocuparam toda a extens\u00e3o da Quinta Avenida, em Manhattan, Nova York. A cena se repetiu simultaneamente em ruas, pra\u00e7as e universidades de centenas de cidades nos Estados Unidos. Os manifestantes protestavam contra a polui\u00e7\u00e3o, o derramamento de petr\u00f3leo nos oceanos e outras preocupa\u00e7\u00f5es ambientais da \u00e9poca. Eram tempos de intenso ativismo pol\u00edtico por causa da oposi\u00e7\u00e3o de estudantes \u00e0 Guerra do Vietn\u00e3. A partir disso, teve-se o in\u00edcio do Dia da Terra<\/strong>. <\/p>\n\n\n\n

Neste ano, por causa da pandemia do coronav\u00edrus, o Dia da Terra foi celebrado com um evento virtual. A Earth Day Network, organiza\u00e7\u00e3o que coordena o movimento, transmitiu ao longo do dia, em seu site (earthday.org), uma s\u00e9rie mensagens gravadas e lives com personalidades como o Papa Francisco, o ex-vice-presidente Al Gore, o ator Zac Efron e o ambientalista Denis Heyes, que organizou o primeiro Dia da Terra. O tema central neste ano s\u00e3o as mudan\u00e7as clim\u00e1ticas. <\/p>\n\n\n\n

Leia por completo<\/a><\/p>\n\n\n\n

<\/div>\n\n\n\n

Drones e comunica\u00e7\u00e3o ac\u00fastica s\u00e3o usados para salvar esp\u00e9cie amaz\u00f4nica<\/a><\/h4>\n\n\n\n
\"\"<\/figure>\n\n\n\n

Encontrada em quase todos os grandes rios tribut\u00e1rios da bacia Amaz\u00f4nica, a tartaruga-da-amaz\u00f4nia<\/strong> (Podocnemis expansa<\/em>) teve um grande decl\u00ednio populacional no \u00faltimo s\u00e9culo, principalmente devido \u00e0s atividades humanas. A captura da esp\u00e9cie para o consumo ilegal e para o tr\u00e1fico da carne e dos ovos s\u00e3o fatores que aumentam o grau de amea\u00e7a de extin\u00e7\u00e3o<\/strong>. <\/p>\n\n\n\n

O cuidado parental \u2013 no qual os pais esperam o nascimento dos filhotes para migrarem juntos, o que \u00e9 incomum entre as tartarugas, al\u00e9m da desova e do nascimento em massa em \u00e9pocas com os rios mais secos, s\u00e3o caracter\u00edsticas que as deixam mais vulner\u00e1veis. Mais de 200 mil filhotes podem nascer em uma mesma noite<\/strong>, o que facilita a identifica\u00e7\u00e3o e a captura dessas tartarugas. <\/p>\n\n\n\n

Para diminuir as press\u00f5es humanas sobre esta esp\u00e9cie, pesquisadores da Associa\u00e7\u00e3o da Conserva\u00e7\u00e3o da Vida Silvestre \u2013 ou Wildlife Conservation Society (WSC) no Brasil \u2013 est\u00e3o executando um projeto na Reserva Biol\u00f3gica do Abufari, no Amazonas, com o uso de imagens a\u00e9reas, comunica\u00e7\u00e3o ac\u00fastica e dados ambientais<\/strong>. Os cientistas est\u00e3o buscando informa\u00e7\u00f5es que ajudem a prever o per\u00edodo de desova e nascimento em massa<\/strong>, melhorando os m\u00e9todos de prote\u00e7\u00e3o e manejo durante o per\u00edodo reprodutivo e, assim, desenvolver estrat\u00e9gias concretas de conserva\u00e7\u00e3o para a esp\u00e9cie<\/strong>. <\/p>\n\n\n\n

Leia por completo<\/a><\/p>\n\n\n\n

<\/div>\n\n\n\n

Especialista alerta que preserva\u00e7\u00e3o das florestas requer manejo sustent\u00e1vel<\/a><\/h4>\n\n\n\n
\"\"
Chiribiquete National Park, Colombia.<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

O manejo sustent\u00e1vel das florestas<\/strong> envolve a implementa\u00e7\u00e3o de um sistema ecologicamente correto, economicamente vi\u00e1vel e socialmente respons\u00e1vel. Isso \u00e9 essencial para preservar as florestas da Amaz\u00f4nia e os bens e servi\u00e7os que ela proporciona, bem como para aumentar o bem\u2011estar social e econ\u00f4mico das pessoas que vivem na regi\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

O manejo florestal comunit\u00e1rio<\/strong> tratado neste artigo, \u00e9 uma atividade que apoia as comunidades por meio de v\u00e1rios regimes de cogest\u00e3o e de base comunit\u00e1ria para usar, manejar e conservar as florestas. Essa abordagem n\u00e3o gera apenas benef\u00edcios ambientais, como a conserva\u00e7\u00e3o da biodiversidade e a mitiga\u00e7\u00e3o das mudan\u00e7as clim\u00e1ticas, mas tamb\u00e9m melhora a governan\u00e7a comunit\u00e1ria e a coes\u00e3o social. <\/p>\n\n\n\n

Leia por completo<\/a><\/p>\n\n\n\n

<\/div>\n\n\n\n

Jardineiras da floresta: amea\u00e7a \u00e0s antas p\u00f5e em risco a biodiversidade de ecossistemas brasileiros<\/a><\/h4>\n\n\n\n
\"\"
As mudan\u00e7as clim\u00e1ticas devem afetar as popula\u00e7\u00f5es da anta brasileira, sobretudo pela altera\u00e7\u00e3o das esta\u00e7\u00f5es de seca e chuva nos biomas que os animais habitam.
FOTO DE STEVE WINTER\/NATIONAL GEOGRAPHIC CREATIVE.<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Maior mam\u00edfero terrestre da Am\u00e9rica do Sul<\/strong>, a anta brasileira (Tapirus terrestris) \u00e9 chamada pela engenheira florestal Patr\u00edcia Medici de \u201cjardineira da floresta\u201d, j\u00e1 que o animal \u00e9 um importante dispersor de sementes nos ecossistemas em que habitam<\/strong>. Exploradora da National Geographic, Medici nutria interesse especial por animais de grande porte. Quando constatou que a anta era pouco estudada, ainda em 1996, resolveu se dedicar \u00e0 esp\u00e9cie. Nos \u00faltimos 24 anos, ela criou o maior banco de dados do mundo sobre esses animais: a Iniciativa Nacional para a Conserva\u00e7\u00e3o da Anta Brasileira (INCAB)<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n

As principais amea\u00e7as<\/strong> diferem com base nos biomas onde as antas est\u00e3o, mas, de maneira geral, est\u00e3o atreladas ao desmatamento e fragmenta\u00e7\u00e3o florestal para a agricultura em larga escala, atropelamentos em rodovias e contamina\u00e7\u00e3o por agrot\u00f3xicos, ca\u00e7a, fogo. <\/p>\n\n\n\n

Leia por completo<\/a><\/p>\n\n\n\n

<\/div>\n\n\n\n

Como desenvolver a economia na Amaz\u00f4nia sem desmatar<\/a><\/h4>\n\n\n\n
\"\"<\/figure>\n\n\n\n

Quem defende o desmatamento de \u00e1reas na Amaz\u00f4nia costuma dizer que ele \u00e9 necess\u00e1rio para levar progresso \u00e0 regi\u00e3o e desenvolv\u00ea-la economicamente. Sob esse l\u00f3gica, manter a floresta reduz a possibilidade de um pa\u00eds carente como o Brasil gerar riqueza. O conflito<\/strong> entre preservar a floresta e desenvolver a regi\u00e3o, por\u00e9m, \u00e9 uma ideia errada e fora de lugar, afirma Ricardo Abramovay, professor do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de S\u00e3o Paulo (USP). Ele lan\u00e7ou em outubro o livro Amaz\u00f4nia: por uma economia do conhecimento da natureza, em que analisa e prop\u00f5e formas de conservar a mata e gerar crescimento econ\u00f4mico ao mesmo tempo<\/strong>. <\/p>\n\n\n\n

A verdadeira alternativa \u00e9 a economia da floresta em p\u00e9<\/strong>, em substitui\u00e7\u00e3o \u00e0 economia da destrui\u00e7\u00e3o da natureza que predomina hoje. Essa economia do conhecimento da natureza \u00e9 composta de elementos que j\u00e1 existem de maneira prec\u00e1ria ou que ainda n\u00e3o existem, mas s\u00e3o potenciais.<\/p>\n\n\n\n

Os que existem de maneira prec\u00e1ria e precisam ser desenvolvidos referem-se \u00e0s cadeias de valor baseadas em produtos da floresta em p\u00e9. O a\u00e7a\u00ed <\/strong>\u00e9 o exemplo mais emblem\u00e1tico, o rendimento de um hectare de a\u00e7a\u00ed \u00e9 muito superior ao de um hectare de soja<\/strong> [R$ 26,8 mil para o a\u00e7a\u00ed e R$ 2,8 mil para a soja por ano em 2015]. Tornando o manejo dos recursos naturais uma atividade sustent\u00e1vel e aliada \u00e0 preserva\u00e7\u00e3o da natureza, o desenvolvimento econ\u00f4mico se torna algo igualmente realista aos m\u00e9todos atualmente utilizados. <\/p>\n\n\n\n

Leia por completo<\/a><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Atualiza\u00e7\u00f5es sobre o coronav\u00edrus, 50 anos do Dia da Terra e a import\u00e2ncia do manejo sustent\u00e1vel. Confira aqui as principais not\u00edcias da semana! <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":159171,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4111],"tags":[32,4447,4446,4278,4379,54,219,3921,181,126,2886,4365,224,158,4448],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/159113"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=159113"}],"version-history":[{"count":36,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/159113\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":172651,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/159113\/revisions\/172651"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/159171"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=159113"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=159113"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=159113"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}