{"id":159273,"date":"2020-04-29T08:00:00","date_gmt":"2020-04-29T11:00:00","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=159273"},"modified":"2020-04-28T21:13:07","modified_gmt":"2020-04-29T00:13:07","slug":"baleias-francas-do-atlantico-norte-estao-vivendo-em-mas-condicoes","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2020\/04\/29\/159273-baleias-francas-do-atlantico-norte-estao-vivendo-em-mas-condicoes.html","title":{"rendered":"Baleias-francas do Atl\u00e2ntico Norte est\u00e3o vivendo em m\u00e1s condi\u00e7\u00f5es"},"content":{"rendered":"\n

Comparando-as com os esp\u00e9cimes que vivem em \u00e1guas do sul, os pesquisadores notaram grande diferen\u00e7a no tamanho e peso das baleias \u2014 o que amea\u00e7a sua sobreviv\u00eancia<\/p>\n\n\n\n

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A popula\u00e7\u00e3o de baleias francas do Atl\u00e2ntico Norte est\u00e1 em m\u00e1s condi\u00e7\u00f5es (Foto: FREDRIK CHRISTIANSEN (ESQUERDA E CENTRO-ESQUERDA), STEPHEN M. DAWSON (CENTRO-DIREITA), JOHN W. DURBAN E HOLLY FEARNBACH (DIREITA).)<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Uma nova pesquisa da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, revela que as baleias-francas amea\u00e7adas de extin\u00e7\u00e3o no Atl\u00e2ntico Norte est\u00e3o vivendo em p\u00e9ssimas condi\u00e7\u00f5es em compara\u00e7\u00e3o aos esp\u00e9cimes que vivem em regi\u00f5es mais ao sul. Os resultados alarmantes foram publicados na revista Marine Ecology Progress Series.<\/p>\n\n\n\n

Existem entre 10 mil e 15 mil baleias-francas no Hemisf\u00e9rio Sul e, segundo o estudo, elas vivem de forma satisfat\u00f3ria. Mas, infelizmente, o mesmo n\u00e3o pode ser dito dos representantes da esp\u00e9cie no norte.<\/p>\n\n\n\n

Os maiores causadores da m\u00e1 condi\u00e7\u00e3o de vida dessas baleias s\u00e3o os ataques letais de navios e as redes de pesca. Sua principal fonte de alimento, os crust\u00e1ceos, tamb\u00e9m diminu\u00edram devido \u00e0 pesca excessiva, o que deixou as baleias magras e doentes \u2014 e menos propensas a procriar. Tudo isso contribui para o atual decl\u00ednio geral da esp\u00e9cie: estam apenas 410 delas naquela parte do mundo.<\/p>\n\n\n\n

Para quantificar o estado “magro e insalubre” das baleias-francas do Atl\u00e2ntico Norte, Fredrik Christiansen, autor do estudo, junto com uma equipe internacional de cientistas, investigou a condi\u00e7\u00e3o corporal dos animais usando drones e comparou os resultados com indiv\u00edduos de outras tr\u00eas popula\u00e7\u00f5es de baleias-francas na Argentina, na Austr\u00e1lia e na Nova Zel\u00e2ndia.<\/p>\n\n\n\n

As an\u00e1lises revelaram que os esp\u00e9cimes do Atl\u00e2ntico Norte est\u00e3o em pior condi\u00e7\u00e3o corporal as popula\u00e7\u00f5es do sul. Al\u00e9m de afetar a capacidade de ter filhotes, essa situa\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m afeta o crescimento das baleias jovens, impedindo que atinjam a maturidade sexual.<\/p>\n\n\n\n

Em nota, o pesquisador Michael Moore, da Institui\u00e7\u00e3o Oceanogr\u00e1fica Woods Hole, nos Estados Unidos, aponta que para reverter essas mudan\u00e7as, seria necess\u00e1rio redirecionar os navios para longe dos animais e reduzir sua velocidade, al\u00e9m de recuperar armadilhas de caranguejo e lagosta e minimizar o ru\u00eddo nos oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Revista Galileu<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Comparando-as com os esp\u00e9cimes que vivem em \u00e1guas do sul, os pesquisadores notaram grande diferen\u00e7a no tamanho e peso das baleias \u2014 o que amea\u00e7a sua sobreviv\u00eancia. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":159274,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[2608,4453],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/159273"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=159273"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/159273\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":159275,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/159273\/revisions\/159275"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/159274"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=159273"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=159273"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=159273"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}