{"id":159297,"date":"2020-04-30T08:00:00","date_gmt":"2020-04-30T11:00:00","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=159297"},"modified":"2020-04-29T21:50:51","modified_gmt":"2020-04-30T00:50:51","slug":"destrocos-encontrados-em-pompeia-sugerem-que-romanos-reciclavam-lixo","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2020\/04\/30\/159297-destrocos-encontrados-em-pompeia-sugerem-que-romanos-reciclavam-lixo.html","title":{"rendered":"Destro\u00e7os encontrados em Pompeia sugerem que romanos reciclavam lixo"},"content":{"rendered":"\n

Arque\u00f3logos encontraram evid\u00eancias de um esquema de reciclagem no qual os habitantes de cidade destru\u00edda pelo Ves\u00favio empilhavam lixo para ser reutilizado mais tarde<\/p>\n\n\n\n

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Bas\u00edlica em Pomp\u00e9ia. Destro\u00e7os da cidade foram analisados por pesquisadores da Universidade de Tulane, dos EUA (Foto: Wikimedia Commons)<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Uma descoberta feita por arque\u00f3logos da Universidade Tulane, nos Estados Unidos, sugere que, entre tantas inova\u00e7\u00f5es surgidas em Roma, a reciclagem pode ter sido uma das t\u00e9cnicas dominadas por essa civiliza\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Liderados pela arque\u00f3loga Allison Emmerson, pesquisadores analisaram pilhas de destro\u00e7os e lixo acumuladas ao lado de muros de Pompeia. A princ\u00edpio, acredita-se que elas teriam sido geradas durante um terremoto que atingiu a cidade em 62 d.C, 17 anos antes da catastr\u00f3fica erup\u00e7\u00e3o do Ves\u00favio. Ao que tudo indica, no entanto, eles eram propositalmente empilhados em pontos estrat\u00e9gicos da cidade, onde eram vendidos e reutilizados em novas constru\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n

\u201cDescobrimos que parte da cidade foi constru\u00edda com lixo”, disse Emmerson, em entrevista ao The Guardian. “As pilhas [de lixo] do lado de fora dos muros n\u00e3o eram de materiais para serem jogados fora. Elas estavam ao lado das paredes sendo coletadas e classificadas para serem revendidas para dentro dos muros [da cidade].”<\/p>\n\n\n\n

An\u00e1lises de solo<\/h3>\n\n\n\n

Para analisar a movimenta\u00e7\u00e3o de lixo pela cidade, os pesquisadores analisaram amostras de solos e perceberam que alguns eram mais arenosos, enquanto outros tinham materiais mais org\u00e2nicos, dependendo de onde o lixo havia se acumulado.<\/p>\n\n\n\n

“A diferen\u00e7a no solo nos permite ver se o lixo foi gerado no local onde foi encontrado ou coletado de outros lugares para ser reutilizado e reciclado”, explicou Emmerson ao jonal brit\u00e2nico.<\/p>\n\n\n\n

Entre os materiais mais reutilizados estavam peda\u00e7os de ladrilhos e \u00e2nforas quebradas, que eram “escondidas” com peda\u00e7os de argamassa e gesso. O material foi utilizado como base de diversas constru\u00e7\u00f5es da \u00e9poca.<\/p>\n\n\n\n

Segundo a pesquisadora, os moradores da cidade extinta tinham uma rela\u00e7\u00e3o diferente com a limpeza do que os arque\u00f3logos do s\u00e9culo 19 imaginavam. “N\u00f3s tendemos a assumir que coisas desse tipo s\u00e3o universais, mas atitudes em rela\u00e7\u00e3o ao saneamento s\u00e3o culturalmente definidas, e parece que, em Pompeia, as condutas eram muito diferentes das nossas”, disse ela em 2012, ao Live Science.<\/p>\n\n\n\n

Ao The Guardian, Emmerson acrescenta: \u201cNa maioria das vezes, n\u00e3o nos importamos com o que acontece com nosso lixo, desde que seja retirado. O que encontrei em Pomp\u00e9ia \u00e9 uma prioridade totalmente diferente: o lixo estava sendo coletado e classificado para reciclagem. \u201d<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Revista Galileu<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Arque\u00f3logos encontraram evid\u00eancias de um esquema de reciclagem no qual os habitantes de cidade destru\u00edda pelo Ves\u00favio empilhavam lixo para ser reutilizado mais tarde. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":159298,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[3623,4458],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/159297"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=159297"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/159297\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":159299,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/159297\/revisions\/159299"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/159298"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=159297"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=159297"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=159297"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}