{"id":159431,"date":"2020-05-09T15:13:16","date_gmt":"2020-05-09T18:13:16","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=159431"},"modified":"2021-08-11T15:32:11","modified_gmt":"2021-08-11T18:32:11","slug":"03-a-09-de-maio-de-2020","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/resumo-da-semana\/2020\/05\/09\/159431-03-a-09-de-maio-de-2020.html","title":{"rendered":"Resumo da Semana: 03 a 09 de Maio de 2020"},"content":{"rendered":"\n

Confira aqui as principais not\u00edcias e artigos que foram publicados durante a semana no Ambientebrasil<\/strong>. <\/p>\n\n\n\n

Acompanhe: coronav\u00edrus no Brasil e no mundo <\/h4>\n\n\n\n

Em entrevista ao Programa das Na\u00e7\u00f5es Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o especialista ugand\u00eas Bernard Bett, que lidera pesquisas sobre doen\u00e7as infecciosas negligenciadas e emergentes, afirma que as zoonoses est\u00e3o mais frequentes<\/strong> no mundo. Isso ocorre devido \u00e0 invas\u00e3o de habitats naturais, \u00e0 urbaniza\u00e7\u00e3o e ao desenvolvimento socioecon\u00f4mico, que imp\u00f5e pr\u00e1ticas como a agricultura intensiva. <\/p>\n\n\n\n

\u201cQuando as pessoas degradam os habitats da vida selvagem ou estabelecem seus pr\u00f3prios assentamentos em algumas \u00e1reas, elas se tornam parte do ecossistema e do ciclo selv\u00e1tico \u2013 o ciclo de transmiss\u00e3o viral que ocorre entre os animais nas florestas.\u201d <\/p><\/blockquote>\n\n\n\n

Pesquisadores da \u00e1rea, orientam que para uma solu\u00e7\u00e3o a longo prazo, os m\u00e9dicos especialistas devem se reunir com veterin\u00e1rios, ambientalistas e partes interessadas para estruturar planos de a\u00e7\u00e3o integrados. Os cientistas sociais tamb\u00e9m devem participar dessas interven\u00e7\u00f5es, pois precisamos entender melhor o comportamento das comunidades para implementar quaisquer mudan\u00e7as em poss\u00edveis pontos focais de zoonoses. <\/p>\n\n\n\n

Principais not\u00edcias relacionadas:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Anticorpos de lhamas podem ajudar no combate \u00e0 Covid-19<\/a><\/p>\n\n\n\n

Como ancestrais ind\u00edgenas se preveniam de epidemias<\/a><\/p>\n\n\n\n

Invas\u00e3o de habitats naturais intensifica surgimento de zoonoses, diz especialista<\/a><\/p>\n\n\n\n

Ind\u00edgenas da Amaz\u00f4nia lan\u00e7am fundo para enfrentar covid-19<\/a><\/p>\n\n\n\n

Pandemia se infiltra na Amaz\u00f4nia colombiana a partir do Brasil<\/a><\/p>\n\n\n\n

Drama do coronav\u00edrus abafa som das motosserras na Amaz\u00f4nia<\/a><\/p>\n\n\n\n

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Gorila rob\u00f3tico junta-se ao bando e captura comportamentos nunca observados antes<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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Gorila rob\u00f3tico filhote. <\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

A s\u00e9rie de document\u00e1rios de vida selvagem Espi\u00f5es da Natureza (John Downer Productions) inicia sua segunda temporada com um registro in\u00e9dito de gorilas cantando<\/strong>. \u00c9 a primeira vez que este fen\u00f4meno foi filmado em gorilas-das-montanhas selvagens<\/strong>. <\/p>\n\n\n\n

Para conseguir o melhor registro poss\u00edvel da intera\u00e7\u00e3o dos animais, a produtora cria animais rob\u00f3ticos super-realistas<\/strong> com uma c\u00e2mera escondida em um dos olhos. O rob\u00f4 at\u00e9 imita o comportamento dos gorilas, desviando o olhar quando os machos adultos costas prateadas se aproximam. <\/p>\n\n\n\n

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Invent\u00e1rio re\u00fane informa\u00e7\u00f5es sobre mais de 200 v\u00edrus que infectam plantas no Brasil<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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Maior banco de dados da \u00e1rea de virologia de plantas no pa\u00eds serve como ferramenta para pesquisadores, produtores rurais e formuladores de pol\u00edticas p\u00fablicas (foto: frutos de tomateiro com manchas anelares causadas por tospov\u00edrus\/Elliot Watanabe Kitajima).<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Um invent\u00e1rio que divulgado na revista Biota Neotropica no dia 8 de maio re\u00fane informa\u00e7\u00f5es sobre 219 pat\u00f3genos capazes de infectar plantas no Brasil,<\/strong> inclusive muitas esp\u00e9cies de relev\u00e2ncia agr\u00edcola. Trata-se da maior compila\u00e7\u00e3o sobre v\u00edrus de planta j\u00e1 feita no pa\u00eds e, al\u00e9m da descri\u00e7\u00e3o dos microrganismos, re\u00fane dados sobre as doen\u00e7as por eles causadas e sua ocorr\u00eancia em vegeta\u00e7\u00f5es nativas, cultivadas, ornamentais e at\u00e9 em ervas daninhas. <\/p>\n\n\n\n

A maioria dos v\u00edrus e viroides que integram o invent\u00e1rio \u00e9 reconhecida pelo International Committee on Taxonomy of Viruses (ICTV) \u2013 entidade que regulariza e organiza a classifica\u00e7\u00e3o taxon\u00f4mica dos v\u00edrus. Alguns dos microrganismos listados ainda aguardam a oficializa\u00e7\u00e3o. A an\u00e1lise dessa listagem permite acompanhar a hist\u00f3ria de ocorr\u00eancia de pat\u00f3genos na agricultura brasileira e a evolu\u00e7\u00e3o da virologia vegetal no Brasil<\/strong>, bem como mapear os principais centros de pesquisa na \u00e1rea. <\/p>\n\n\n\n

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Coalas bebem \u00e1gua que escorre de \u00e1rvores \u2014 e os cientistas n\u00e3o sabiam disso<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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Cientistas descobriram que coalas bebem a \u00e1gua que cai das chuvas pelos troncos das \u00e1rvores (Foto: Reprodu\u00e7\u00e3o\/Echidna Walkabout and Koala Clancy Foundation).<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Cientistas da Universidade de Sydney, na Austr\u00e1lia, descobriram um novo comportamento dos coalas: eles bebem a \u00e1gua que escorre pelas \u00e1rvores<\/strong>. O achado surpreendeu os pesquisadores, j\u00e1 que, at\u00e9 ent\u00e3o, acreditava-se que eles apenas absorviam a umidade das plantas consumidas<\/strong>. <\/p>\n\n\n\n

A equipe coletou imagens de coalas bebendo \u00e1gua feitas por cientistas e ecologistas entre 2006 e 2019. Ao todo, foram 44 observa\u00e7\u00f5es de coalas <\/strong>ao ar livre lambendo a \u00e1gua que escorria de um tronco de \u00e1rvore durante ou imediatamente ap\u00f3s a chuva. Em duas delas, uma coala adulta e um coala macho chamaram aten\u00e7\u00e3o ao beberem \u00e1gua por 15 e 34 minutos ininterruptos, respectivamente. <\/p>\n\n\n\n

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Corais no litoral do Nordeste est\u00e3o sofrendo branqueamento em massa, alertam pesquisadores<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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O branqueamento ocorre quando a temperatura da \u00e1gua aumenta e mata as algas simbiontes que vivem no tecido dos corais chamadas zooxantelas. Como o coral depende das algas para se alimentar, pode eventualmente morrer.
FOTO DE BEATRICE PADOVANI\/REEF CHECK E PELD-TMAS.<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Enquanto o planeta convive com a pandemia, pelas \u00e1guas do Nordeste brasileiro outra epidemia se alastra desde o \u00faltimo ver\u00e3o devido \u00e0 temperatura do mar acima da m\u00e9dia, uma anomalia t\u00e9rmica. E esta doen\u00e7a est\u00e1 afetando outro tipo de vida animal marinha, os corais. <\/p>\n\n\n\n

Pesquisadores alertam para um grande evento de branqueamento em recifes de corais desde o norte de Salvador, na Bahia, at\u00e9 o Rio Grande do Norte<\/strong>. Com \u00e1guas chegando a 30\u00b0 C, 2 graus acima da m\u00e9dia para a \u00e9poca<\/strong>, o NOAA \u2013 a ag\u00eancia do governo americano que monitora oceanos \u2013 emitiu o alerta 2 de branqueamento, o mais alto, quando existe a possibilidade de morte de corais. A ag\u00eancia monitora corais do mundo inteiro e tem sete esta\u00e7\u00f5es virtuais na costa brasileira. <\/p>\n\n\n\n

\u201cO fen\u00f4meno do branqueamento ocorre por perda das zooxantelas, algas simbiontes que vivem no tecido dos corais. Com o stress t\u00e9rmico, elas s\u00e3o expelidas, mas o coral continua se alimentando e pode sobreviver e recuperar as zooxantelas\u201d, explica a pesquisadora Beatrice Padovani, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). \u201cPor\u00e9m, durante o per\u00edodo de stress o coral, que \u00e9 um animal e normalmente se beneficia dos produtos da fotoss\u00edntese das algas, \u201cpassa fome\u201d e fica mais suscet\u00edvel a doen\u00e7as e competi\u00e7\u00e3o. Se isso for prolongado, a col\u00f4nia pode sofrer mortalidade total ou parcial.\u201d <\/p>\n\n\n\n

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Os dinossauros mais agressivos do mundo moravam no deserto do Saara<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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Ao inv\u00e9s de um deserto, a regi\u00e3o do Saara h\u00e1 95 milh\u00f5es de anos era coberta por um enorme sistema hidrogr\u00e1fico que ia do Marrocos at\u00e9 a Arg\u00e9lia<\/strong>. Um estudo publicado no dia 21 de abril na revista ZooKeys aponta a pequena presen\u00e7a de animais herb\u00edvoros na regi\u00e3o. F\u00f3sseis de dinossauros carn\u00edvoros, por outro lado, foram encontrados aos montes. <\/p>\n\n\n\n

Os f\u00f3sseis encontrados l\u00e1 s\u00e3o bastante heterog\u00eaneos, incluindo anf\u00edbios, plantas e dinossauros enormes como saur\u00f3podes e pterossauros com assas de cinco metros de envergadura. <\/p>\n\n\n\n

Outros f\u00f3sseis encontrados ali n\u00e3o s\u00e3o nada comuns. Um deles pertence a um grupo chamado abelisaur\u00eddeos, animais com focinho curto e dentes pequenos que sugerem que ele tenha sido um carniceiro. Outro \u00e9 um espinossauro com focinho estreito e dentes especializados em capturar peixes. Havia tamb\u00e9m criaturas parecidas com os nossos crocodilos atuais, mas com o comprimento de um \u00f4nibus. <\/p>\n\n\n\n

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\u2018Se encontr\u00e1-las, corra e nos chame!\u2019: cientistas nos EUA alertam para chegada de \u2018vespas assassinas\u2019<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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Vespas gigantes asi\u00e1ticas t\u00eam provocado alarme em diversas regi\u00f5es dos Estados Unidos.<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Elas podem medir mais de 5 cm e s\u00e3o t\u00e3o letais que receberam de cientistas o apelido de \u201cvespas assassinas\u201d<\/strong>. Nativas da \u00c1sia, as chamadas vespas gigantes asi\u00e1ticas (Vespa mandarinia) foram vistas pela primeira vez nos Estados Unidos em dezembro do ano passado, e sua presen\u00e7a vem provocando alarme entre apicultores e entomologistas americanos. <\/p>\n\n\n\n

Capazes de dizimar uma colmeia de abelhas em poucas horas<\/strong>, essas vespas s\u00e3o as maiores do mundo e liberam uma toxina t\u00e3o potente que pode causar a morte de uma pessoa que tiver levado v\u00e1rias picadas, mesmo se n\u00e3o for al\u00e9rgica. Segundo especialistas, estas abelhas s\u00f3 atacam humanos caso sejam provocadas ou se sintam amea\u00e7adas. <\/p>\n\n\n\n

Entretanto, para a popula\u00e7\u00e3o de abelhas, sua presen\u00e7a pode ser devastadora, com impacto n\u00e3o apenas na produ\u00e7\u00e3o de mel, mas tamb\u00e9m nas diversas culturas que dependem da poliniza\u00e7\u00e3o, como ma\u00e7\u00e3, cereja, framboesa, mirtilo e am\u00eandoas. <\/p>\n\n\n\n

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Como reduzir a ocorr\u00eancia de zoonoses, a tecnologia em prol de pesquisas ambientais e o branqueamento de corais no Nordeste. Confira aqui as principais not\u00edcias da semana! <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":159546,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4111],"tags":[4479,4377,2685,1737,4278,4379,1691,3158,4478,2140,429,4365,75,471,3844,2183],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/159431"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=159431"}],"version-history":[{"count":20,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/159431\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":172654,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/159431\/revisions\/172654"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/159546"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=159431"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=159431"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=159431"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}