{"id":159964,"date":"2020-05-25T11:00:54","date_gmt":"2020-05-25T14:00:54","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=159964"},"modified":"2020-05-25T23:34:57","modified_gmt":"2020-05-26T02:34:57","slug":"coronavirus-e-poluicao-do-ar","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2020\/05\/25\/159964-coronavirus-e-poluicao-do-ar.html","title":{"rendered":"Coronav\u00edrus e polui\u00e7\u00e3o do ar"},"content":{"rendered":"\n

Not\u00edcias ao redor do mundo t\u00eam mostrado que a polui\u00e7\u00e3o do ar foi drasticamente reduzida com a implanta\u00e7\u00e3o de medidas de isolamento social como preven\u00e7\u00e3o \u00e0 dissemina\u00e7\u00e3o acelerada do coronav\u00edrus. <\/p>\n\n\n\n

\"\"<\/figure>\n\n\n\n


A doen\u00e7a provocou uma situa\u00e7\u00e3o ambiental mais limpa, mas o anterior contexto de cidades polu\u00eddas desfavoreceu as condi\u00e7\u00f5es de sa\u00fade das pessoas para resistir \u00e0 Covid-19. Isso porque o ar polu\u00eddo vulnerabiliza o sistema respirat\u00f3rio de forma cr\u00f4nica. Agora, essas pessoas j\u00e1 expostas aos danos decorrentes da polui\u00e7\u00e3o do ar podem sofrer de s\u00edndrome respirat\u00f3ria aguda grave (SARS), um dos sintomas do coronav\u00edrus.<\/p>\n\n\n\n

Em artigo, David Tsai do IEMA aborda como a polui\u00e7\u00e3o do ar agrava a pandemia e tamb\u00e9m os ensinamentos que a atual crise traz para enfrentarmos a polui\u00e7\u00e3o. Al\u00e9m disso, ele revela os primeiros resultados de uma an\u00e1lise da qualidade do ar na regi\u00e3o metropolitana de S\u00e3o Paulo durante esta situa\u00e7\u00e3o at\u00edpica. As part\u00edculas inal\u00e1veis finas (MP2,5) apresentaram n\u00edtidas redu\u00e7\u00f5es nos n\u00edveis monitorados a partir da segunda quinzena de mar\u00e7o, quando o distanciamento social come\u00e7ou a ser praticado na cidade. Houve redu\u00e7\u00f5es significativas na frequ\u00eancia hist\u00f3rica de ultrapassagens das recomenda\u00e7\u00f5es da Organiza\u00e7\u00e3o Mundial da Sa\u00fade (OMS).<\/p>\n\n\n\n

Por\u00e9m, o mesmo n\u00e3o foi constatado quanto a outro poluente cr\u00edtico, o oz\u00f4nio (O3). As esta\u00e7\u00f5es que monitoram esse poluente mostraram comportamento similar aos tr\u00eas \u00faltimos anos com frequentes ultrapassagens das recomenda\u00e7\u00f5es da OMS. Al\u00e9m disso, uma das esta\u00e7\u00f5es localizada em Itaquera, Zona Leste da capital, chamou a aten\u00e7\u00e3o por apresentar ultrapassagens mais frequentes neste ano do que nos tr\u00eas anos anteriores. Chegando a alcan\u00e7ar o \u00edndice \u201cmuito ruim\u201d de qualidade do ar.<\/p>\n\n\n\n

Mobilidade urbana de baixas emiss\u00f5es<\/h3>\n\n\n\n

Al\u00e9m da garantia do transporte como um direito social, a sociedade tamb\u00e9m almeja um transporte p\u00fablico n\u00e3o poluente. No Brasil, h\u00e1 apenas 247 \u00f4nibus el\u00e9tricos em circula\u00e7\u00e3o nos sistemas de transporte p\u00fablico. Esse dado \u00e9 da nova plataforma E-BUS RADAR que promove e monitora frotas de \u00f4nibus el\u00e9tricos no transporte p\u00fablico das cidades latino-americanas. O LABMOB\/UFRJ \u00e9 o respons\u00e1vel pelo desenvolvimento da ferramenta e conta com a parceria do projeto ZEBRA, coliderada pela C40 e pelo ICCT. O projeto tem apoio do iCS. O IEMA colaborou com a estimativa de emiss\u00f5es evitadas de di\u00f3xido de carbono.<\/p>\n\n\n\n

Crise no transporte p\u00fablico durante pandemia. Organiza\u00e7\u00f5es da sociedade civil e movimentos sociais de todo o Brasil enviaram carta a \u00f3rg\u00e3os governamentais, municipalistas e empresariais sobre a situa\u00e7\u00e3o econ\u00f4mica e social dos transportes p\u00fablicos e o Programa Emergencial do Transporte Social, que comp\u00f5e projetos em discuss\u00e3o no Congresso Nacional. As entidades frisam a obriga\u00e7\u00e3o de se garantir acesso ao servi\u00e7o, procurar formas permanentes de financiamento baseadas no custo de opera\u00e7\u00e3o e ressaltam que lota\u00e7\u00f5es e aglomera\u00e7\u00f5es s\u00e3o resultados dessa falta de recursos e de transpar\u00eancia. <\/p>\n\n\n\n

Matriz el\u00e9trica limpa e inclusiva<\/h3>\n\n\n\n

O Minist\u00e9rio de Minas e Energia (MME) divulgou em maio para consulta p\u00fablica a proposta de Manual de Operacionaliza\u00e7\u00e3o do Programa Mais Luz Para a Amaz\u00f4nia, referente ao per\u00edodo de 2020-2022. O programa busca levar energia el\u00e9trica a regi\u00f5es remotas da Amaz\u00f4nia Legal. O prazo para as contribui\u00e7\u00f5es foi de apenas sete dias e a rede Energia e Comunidades enviou suas sugest\u00f5es como: metas do programa e de prazo dos agentes executores devem ser orientados a cada territ\u00f3rio e ser alvo de consulta p\u00fablica; considerar dois tipos diferentes de atividades produtivas, de car\u00e1ter coletivo e familiar.<\/p>\n\n\n\n

A saber<\/h3>\n\n\n\n

Sistema de Estimativas de Emiss\u00f5es de Gases de Efeito Estufa (SEEG) apresentar\u00e1 em 2020 sua 8\u00aa edi\u00e7\u00e3o! Este ano, as equipes tem\u00e1ticas respons\u00e1veis pela sua elabora\u00e7\u00e3o \u2013 agropecu\u00e1ria (Imaflora), energia e processos industriais (IEMA), mudan\u00e7as de uso da terra (IPAM) e res\u00edduos (ICLEI) \u2013 toparam o desafio de realizar o SEEG Munic\u00edpios estimando as emiss\u00f5es para cada um dos mais de 5500 munic\u00edpios brasileiros. Isso ajudar\u00e1 os munic\u00edpios brasileiros a entenderem suas responsabilidades e a planejarem a\u00e7\u00f5es para mitigar as emiss\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n

Est\u00e1 no ar a nova Cole\u00e7\u00e3o 4.1, do MapBiomas, o Projeto de Mapeamento Anual da Cobertura e Uso do Solo do Brasil que processa imagens de sat\u00e9lite e gera mapas anuais de cobertura e uso da terra do Brasil (1985-2018). A ferramenta ajuda a compreender a evolu\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica do territ\u00f3rio brasileiro e avaliar o impacto das atividades humanas sobre o mesmo. O IEMA colabora com a inclus\u00e3o das camadas de informa\u00e7\u00e3o sobre infraestrutura, reunindo as mais atualizadas bases de dados oficiais. \u00c9 reconhecido o papel da instala\u00e7\u00e3o de infraestruturas de transporte e energia como vetores de transforma\u00e7\u00e3o, positivas ou negativas, nas comunidades e na paisagem do entorno.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: IEMA – Instituto de Energia e Meio Ambiente\/ Portal Terra<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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