{"id":160475,"date":"2020-06-13T17:32:58","date_gmt":"2020-06-13T20:32:58","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=160475"},"modified":"2020-06-13T17:32:58","modified_gmt":"2020-06-13T20:32:58","slug":"07-a-13-de-junho-de-2020","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/resumo-da-semana\/2020\/06\/13\/160475-07-a-13-de-junho-de-2020.html","title":{"rendered":"Resumo da Semana: 07 a 13 de Junho de 2020"},"content":{"rendered":"\n

Confira aqui as principais not\u00edcias e artigos que foram publicados durante a semana no Ambientebrasil<\/strong>. <\/p>\n\n\n\n

Recursos naturais, economia e transforma\u00e7\u00f5es em tempos de covid-19<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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A preserva\u00e7\u00e3o ambiental \u00e9 vital para conter o esgotamento de recursos naturais<\/strong> e evitar as consequ\u00eancias socioecon\u00f4micas geradas pelos problemas ambientais. O esgotamento desses recursos seria uma situa\u00e7\u00e3o extrema e isso colocaria em risco at\u00e9 mesmo o crescimento econ\u00f4mico. Essa \u00e9 uma preocupa\u00e7\u00e3o relativamente antiga na ci\u00eancia econ\u00f4mica.<\/p>\n\n\n\n

Entretanto, antes do esgotamento, temos muitos problemas decorrentes da escassez <\/strong>e <\/strong>do uso irrespons\u00e1vel dos recursos<\/strong>. Ou seja, s\u00f3 pelo fato de se tornarem mais escassos, eles j\u00e1 trariam impactos profundos em termos de bem-estar e qualidade de vida da popula\u00e7\u00e3o<\/strong>. Pensemos nos problemas que viriam em decorr\u00eancia da diminui\u00e7\u00e3o da fertilidade dos solos, da falta de \u00e1gua em muitas regi\u00f5es, do desequil\u00edbrio clim\u00e1tico associado ao desmatamento, dentre outros. A vida certamente ficaria bem mais dif\u00edcil num cen\u00e1rio assim. <\/p>\n\n\n\n

Com a pandemia provocada pela covid-19<\/strong> e o distanciamento social, novos h\u00e1bitos<\/strong> poder\u00e3o ser incorporados na sociedade, reconfigurando padr\u00f5es<\/strong>. Tudo indica que alguns h\u00e1bitos de trabalho mudar\u00e3o sensivelmente. Para muitos setores, o home office foi uma novidade, uma descoberta. Com planejamento, prepara\u00e7\u00e3o, desenvolvimento de ferramentas e capacita\u00e7\u00e3o, uma parte expressiva das tarefas do cotidiano pode ser realizada a dist\u00e2ncia. Isso teria consequ\u00eancias importantes em termos de circula\u00e7\u00e3o de pessoas e de mobilidade urbana. <\/p>\n\n\n\n

Not\u00edcias Relacionadas:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Coronav\u00edrus: os cientistas que tentam prever qual pode ser a pr\u00f3xima pandemia<\/a><\/p>\n\n\n\n

Queda nos custos da energia limpa pode impulsionar a\u00e7\u00e3o clim\u00e1tica na recupera\u00e7\u00e3o p\u00f3s-COVID-19<\/a><\/p>\n\n\n\n

Amaz\u00f4nia brasileira indefesa diante dos inc\u00eandios em plena pandemia do novo coronav\u00edrus<\/a><\/p>\n\n\n\n

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ONU: oceanos s\u00e3o pulm\u00f5es do planeta e maior meio de absor\u00e7\u00e3o de carbono<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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Em mensagem especial em v\u00eddeo para o Dia Mundial dos Oceanos<\/strong> (8 de junho), o secret\u00e1rio-geral das Na\u00e7\u00f5es Unidas, Ant\u00f3nio Guterres, lembrou que, enquanto o mundo trabalha para acabar com a pandemia e sair melhor do que est\u00e1vamos, temos uma \u201coportunidade \u00fanica e a responsabilidade de corrigir a nossa rela\u00e7\u00e3o com o meio ambiente<\/strong>, incluindo os mares e os oceanos do mundo\u201d. <\/p>\n\n\n\n

\u201cContamos com os oceanos para alimenta\u00e7\u00e3o, meios de subsist\u00eancia, transporte e com\u00e9rcio. E, enquanto pulm\u00f5es do nosso planeta e o seu maior meio de absor\u00e7\u00e3o de carbono<\/strong>, os oceanos desempenham um papel vital na regula\u00e7\u00e3o do clima global\u201d, explicou Guterres. <\/p><\/blockquote>\n\n\n\n

Not\u00edcias Relacionadas:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

D\u00e9cada dos Oceanos, institu\u00edda pela ONU, come\u00e7a hoje em todo o mundo<\/a><\/p>\n\n\n\n

Grupo franc\u00eas encontra grande quantidade de m\u00e1scaras no mar: \u2018Novo tipo de polui\u00e7\u00e3o\u2019<\/a><\/p>\n\n\n\n

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Mapeamento de borboletas na Mata Atl\u00e2ntica identifica \u00e1reas priorit\u00e1rias para conserva\u00e7\u00e3o<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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Ao mapear a distribui\u00e7\u00e3o de esp\u00e9cies de borboletas na Mata Atl\u00e2ntica<\/strong>, pesquisadores constataram que as regi\u00f5es do bioma com maior diversidade<\/strong> s\u00e3o a Serra do Mar, a Serra da Mantiqueira, a Mata de Arauc\u00e1rias e algumas \u00e1reas espec\u00edficas situadas no Esp\u00edrito Santo, em Minas Gerais, na Bahia e em Pernambuco. De acordo com o estudo, portanto, esses seriam locais priorit\u00e1rios para pol\u00edticas de conserva\u00e7\u00e3o<\/strong>. <\/p>\n\n\n\n

O estudo mostra que os padr\u00f5es de distribui\u00e7\u00e3o encontrados para as borboletas s\u00e3o parecidos com os observados em outros grupos de organismos. Esse dado refor\u00e7a a exist\u00eancia dos centros de endemismo<\/strong>, que s\u00e3o regi\u00f5es com alta diversidade e maior n\u00famero de esp\u00e9cies exclusivas, ou seja, que n\u00e3o ocorrem em outros locais. A exist\u00eancia desses hotspots constitui uma das hip\u00f3teses da ci\u00eancia para explicar a grande diversidade do bioma. <\/p>\n\n\n\n

Com o mapeamento, os pesquisadores quantificaram a contribui\u00e7\u00e3o da paisagem e do clima na distribui\u00e7\u00e3o de borboletas<\/strong>, confirmando que a perda do habitat natural \u00e9 a principal amea\u00e7a \u00e0 diversidade de esp\u00e9cies. <\/p>\n\n\n\n

A pesquisa tamb\u00e9m mapeou as regi\u00f5es com menor n\u00famero de esp\u00e9cies<\/strong>, com destaque para a bacia do Rio S\u00e3o Francisco. Para esses casos, foram propostas pelos cientistas medidas voltadas \u00e0 restaura\u00e7\u00e3o de servi\u00e7os ecossist\u00eamicos<\/strong>, ou seja, \u00e0 recupera\u00e7\u00e3o de ao menos parte dos benef\u00edcios propiciados pelo ecossistema, como ciclagem de nutrientes, regula\u00e7\u00e3o do clima e da qualidade do ar, controle da eros\u00e3o do solo e poliniza\u00e7\u00e3o, entre outros. <\/p>\n\n\n\n

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Voc\u00ea conhece o filtro solar que n\u00e3o agride corais marinhos?<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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Estima-se que, a cada ano, at\u00e9 14 mil toneladas de filtro solar sejam levadas para os recifes de coral em todo o mundo<\/strong>. O impacto de alguns dos ingredientes na composi\u00e7\u00e3o desses cosm\u00e9ticos est\u00e1 sob controv\u00e9rsia cient\u00edfica porque podem gerar o branqueamento de corais<\/strong> \u2013 uma condi\u00e7\u00e3o que os deixa vulner\u00e1veis e impede que obtenham os nutrientes necess\u00e1rios para sobreviver. <\/p>\n\n\n\n

Uma empresa brasileira, do setor de cosm\u00e9ticos, comunicou mais um ganho em sustentabilidade que vai ajudar a mitigar esses impactos em organismos t\u00e3o importantes para o equil\u00edbrio ambiental: a conquista do atributo Reef Safe<\/em><\/strong>. O time de Pesquisa & Desenvolvimento do Grupo Botic\u00e1rio, desenvolveu uma f\u00f3rmula que garante que o produto n\u00e3o agrida os corais<\/strong> \u2013 sendo a primeira marca do Brasil a ter esse atributo comprovado. <\/p>\n\n\n\n

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Maiores e mais antigas \u00e1rvores do mundo est\u00e3o morrendo, deixando as florestas mais jovens<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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O maior trecho de floresta de sequoias que ainda resta est\u00e1 localizado no Parque Estadual de Humboldt Redwoods, na Calif\u00f3rnia, EUA. <\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

As sequoias gigantes<\/strong> da Calif\u00f3rnia podem viver por mais de tr\u00eas mil anos<\/strong>, seus troncos chegam a ter o di\u00e2metro equivalente ao comprimento de dois carros e seus galhos atingem quase noventa metros de altura. Mas alguns anos atr\u00e1s, em meio \u00e0 maior seca da hist\u00f3ria, os cientistas notaram algo diferente. Algumas dessas \u00e1rvores gigantes nos Parques Nacionais da Sequoia e Kings Canyon estavam morrendo de maneiras nunca antes documentadas<\/strong> \u2014 de cima para baixo.<\/p>\n\n\n\n

Quando os pesquisadores subiram at\u00e9 as copas, descobriram que os perigosos escolit\u00eddeos do cedro<\/strong> haviam perfurado os galhos destas \u00e1rvores.<\/p>\n\n\n\n

Para obter informa\u00e7\u00f5es mais detalhadas da perda global de \u00e1rvores <\/strong>at\u00e9 o momento, quase vinte cientistas de todo o mundo examinaram mais de 160 estudos anteriores e combinaram suas descobertas com imagens de sat\u00e9lite. A an\u00e1lise revela que, de 1900 a 2015, o mundo perdeu mais de um ter\u00e7o de suas florestas antigas<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n

N\u00e3o h\u00e1 uma causa direta \u00fanica. D\u00e9cadas de extra\u00e7\u00e3o de madeira<\/strong> e desmatamento<\/strong> exercem certa influ\u00eancia, dizem os cientistas. Mas temperaturas mais altas e mais di\u00f3xido de carbono<\/strong> proveniente da queima de combust\u00edveis f\u00f3sseis agravaram a maior parte das demais causas de morte das \u00e1rvores. <\/p>\n\n\n\n

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Tinta aplicada em cascos de embarca\u00e7\u00f5es pode intoxicar peixes na Amaz\u00f4nia, aponta pesquisa<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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Tinta aplicada em cascos de embarca\u00e7\u00f5es pode intoxicar peixes na Amaz\u00f4nia, aponta pesquisa \u2014 Foto: divulga\u00e7\u00e3o Adapta.<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Uma pesquisa do Instituto Nacional de Pesquisas da Amaz\u00f4nia (Inpa), em Manaus, apontou que subst\u00e2ncias anti-incrustantes<\/strong>, presentes nas tintas aplicadas em cascos de embarca\u00e7\u00f5es<\/strong> podem causar intoxica\u00e7\u00f5es em peixes na Amaz\u00f4nia<\/strong>. O estudo observou que a presen\u00e7a de nanopart\u00edculas de cobre \u00e9 capaz de causar danos no aparelho respirat\u00f3rio de peixes de pequeno porte<\/strong>. <\/p>\n\n\n\n

De acordo com o instituto, o estudo come\u00e7ou em 2015 com a proposta de saber como os peixes lidam com agentes t\u00f3xicos<\/strong> despejados nas \u00e1guas em quantidades relativamente pequenas.<\/p>\n\n\n\n

Uma das principais conclus\u00f5es da pesquisa, de acordo com o Inpa, \u00e9 que as nanopart\u00edculas aderem \u00e0s br\u00e2nquias<\/strong>, \u00f3rg\u00e3o respirat\u00f3rio dos peixes, modificando as estruturas e, em longo prazo, dificultando a respira\u00e7\u00e3o dos peixes. <\/p>\n\n\n\n

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Seis crias de p\u00e1ssaro end\u00eamico em risco de extin\u00e7\u00e3o nascem em Gal\u00e1pagos<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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Seis crias do p\u00e1ssaro vermelho da esp\u00e9cie Pyrocephalus nanus, end\u00eamico do arquip\u00e9lago de Gal\u00e1pagos e amea\u00e7ado de extin\u00e7\u00e3o, nasceram em uma \u00e1rea onde existem apenas 40 pares reprodutores.<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Seis crias do p\u00e1ssaro vermelho da esp\u00e9cie Pyrocephalus nanus, end\u00eamico do arquip\u00e9lago de Gal\u00e1pagos<\/strong> e amea\u00e7ado de extin\u00e7\u00e3o, nasceram em uma \u00e1rea onde existem apenas 40 pares reprodutores<\/strong>, anunciou nesta ter\u00e7a-feira o Parque Nacional de Gal\u00e1pagos.<\/p>\n\n\n\n

O parque desenvolve um programa de recupera\u00e7\u00e3o da ave<\/strong>, eliminando do seu entorno esp\u00e9cies vegetais introduzidas nas ilhas para facilitar a alimenta\u00e7\u00e3o dos filhotes. Cientistas e guardas do parque tamb\u00e9m aplicam um larvicia na base dos ninhos, para evitar a prolifera\u00e7\u00e3o da mosca parasita Philornis downsi, que provoca a morte das crias. <\/p>\n\n\n\n

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Dia mundial dos oceanos, borboletas como aliadas da conserva\u00e7\u00e3o e a redu\u00e7\u00e3o global de \u00e1rvores antigas. Confira aqui as principais not\u00edcias da semana! <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":160504,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4111],"tags":[4593,4596,482,3519,1695,76,1737,4278,4379,202,4595,320,43,461,2886,4365,412,170,4594],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/160475"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=160475"}],"version-history":[{"count":44,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/160475\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":160526,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/160475\/revisions\/160526"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/160504"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=160475"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=160475"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=160475"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}