{"id":160874,"date":"2020-06-30T08:00:00","date_gmt":"2020-06-30T11:00:00","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=160874"},"modified":"2020-06-29T22:51:15","modified_gmt":"2020-06-30T01:51:15","slug":"estudo-relaciona-desmate-na-amazonia-a-menores-produtividades-do-milho-no-brasil","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2020\/06\/30\/160874-estudo-relaciona-desmate-na-amazonia-a-menores-produtividades-do-milho-no-brasil.html","title":{"rendered":"Estudo relaciona desmate na Amaz\u00f4nia a menores produtividades do milho no Brasil"},"content":{"rendered":"\n

BRAS\u00cdLIA (Reuters) – O desmatamento na Amaz\u00f4nia brasileira e no bioma vizinho, o Cerrado, pode estar prejudicando as produtividades regionais de milho, de acordo com um novo estudo divulgado nesta segunda-feira.<\/p>\n\n\n\n

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Queimada em \u00e1rea desmatada da Floresta Amaz\u00f4nica na regi\u00e3o de Porto Velho (RO) 24\/08\/2019 REUTERS\/Ueslei Marcelino<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Aproximadamente um quinto da Amaz\u00f4nia brasileira foi derrubada nos \u00faltimos 50 anos, quando o pa\u00eds passou de importador de alimentos a pot\u00eancia agr\u00edcola global. Em termos de milho, o Brasil \u00e9 hoje o segundo maior exportador do mundo, s\u00f3 atr\u00e1s dos Estados Unidos.<\/p>\n\n\n\n

Mas a devasta\u00e7\u00e3o da floresta, que inclui mais de metade da vegeta\u00e7\u00e3o natural do Cerrado, tornou a regi\u00e3o mais quente \u2014e este calor est\u00e1 associado a menores produtividades de milho, relataram cientistas no peri\u00f3dico cient\u00edfico Nature Sustainability.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA paisagem est\u00e1 ficando muito mais quente do que deveria\u201d, disse Stephanie Spera, coautora do estudo e cientista ambiental da Universidade de Richmond.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEstamos mexendo tanto com o sistema que podemos acabar n\u00e3o conseguindo mais fazer agricultura, especificamente o milho.\u201d<\/p>\n\n\n\n

Os pesquisadores ligaram o desmatamento a uma redu\u00e7\u00e3o de 5-10% das produtividades de milho na maior parte do Mato Grosso, o Estado brasileiro que mais produz gr\u00e3os.<\/p>\n\n\n\n

As planta\u00e7\u00f5es de soja mostraram-se menos sens\u00edveis que o milho \u00e0s mudan\u00e7as clim\u00e1ticas.<\/p>\n\n\n\n

Em Mato Grosso, tamb\u00e9m o maior produtor de soja do pa\u00eds, produtores geralmente plantam a oleaginosa na primeira e maior safra, para a colheita no ver\u00e3o, e depois semeiam o milho, na segunda safra, a partir de janeiro e fevereiro.<\/p>\n\n\n\n

Pelo calend\u00e1rio de cultivo, a soja tradicionalmente obt\u00e9m melhores condi\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas para se desenvolver, enquanto o milho \u00e9 considerado uma cultura de maior risco, porque seu per\u00edodo de desenvolvimento avan\u00e7a para uma \u00e9poca em que chove menos no Estado.<\/p>\n\n\n\n

Spera e seus colegas usaram simula\u00e7\u00f5es de computador para ver como v\u00e1rias proje\u00e7\u00f5es de desmatamento impactariam as condi\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas locais e o rendimento das colheitas, e compararam estes casos com a maneira como as colheitas poderiam ter sido sem o corte de \u00e1rvores.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Reuters<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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