{"id":161294,"date":"2020-07-18T16:24:17","date_gmt":"2020-07-18T19:24:17","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=161294"},"modified":"2020-07-18T16:24:17","modified_gmt":"2020-07-18T19:24:17","slug":"12-a-18-de-julho-de-2020","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/resumo-da-semana\/2020\/07\/18\/161294-12-a-18-de-julho-de-2020.html","title":{"rendered":"Resumo da Semana: 12 a 18 de Julho de 2020"},"content":{"rendered":"\n

Confira aqui as principais not\u00edcias e artigos que foram publicados durante a semana no Ambientebrasil<\/strong>. <\/p>\n\n\n\n

Inf\u00e2ncia, natureza e a \u00e9tica do cuidado<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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No final da d\u00e9cada de 70, um professor da Universidade Estadual de Iowa, Thomas Tanner, investigou a vida de ambientalistas na tentativa de identificar o que os havia atra\u00eddo para o ativismo ambiental, e descobriu que a influ\u00eancia mais significativa foi a experi\u00eancia vivida na natureza<\/strong>, em zonas rurais ou lugares de natureza selvagem.<\/p>\n\n\n\n

Em 2006, Nancy Wells e Kristi S. Lekies, pesquisadoras da Universidade de Cornell, desenvolveram estudos para investigar a influ\u00eancia da inf\u00e2ncia<\/strong> na forma\u00e7\u00e3o de ambientalistas. Cerca de 2 mil pessoas com idades entre 18 e 90 anos foram entrevistadas com o intuito de averiguar a poss\u00edvel rela\u00e7\u00e3o entre o grau de exposi\u00e7\u00e3o da crian\u00e7a \u00e0 natureza e o n\u00edvel de consci\u00eancia ambiental na idade adulta. <\/p>\n\n\n\n

A pesquisa, e outros estudos realizados nos anos seguintes, apontaram que a preocupa\u00e7\u00e3o dos adultos pelo meio ambiente e o comportamento que isto gera, tem rela\u00e7\u00e3o direta com a participa\u00e7\u00e3o em atividades na natureza selvagem nos primeiros anos de vida<\/strong>. O estudou sugeriu ainda que o brincar livre na natureza<\/strong> \u00e9 muito mais efetivo do que atividades comandadas por adultos. <\/p>\n\n\n\n

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Videoconfer\u00eancia debate com\u00e9rcio global de serpentes<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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O recente caso ocorrido no Distrito Federal, no qual um estudante de veterin\u00e1ria foi picado por uma serpente ex\u00f3tica que mantinha em sua casa como animal de estima\u00e7\u00e3o<\/strong> trouxe de volta o debate sobre os riscos da cria\u00e7\u00e3o de animais silvestres.<\/p>\n\n\n\n

Pr\u00e1tica comum no mundo todo, ainda que inaceit\u00e1vel para os padr\u00f5es de bem-estar animal<\/strong>, o com\u00e9rcio de serpentes representa 20% da venda global de animais ex\u00f3ticos<\/strong>. Contudo, as p\u00e9ssimas condi\u00e7\u00f5es de confinamento tornam este tipo de com\u00e9rcio uma bomba-rel\u00f3gio para doen\u00e7as infecciosas e mortais<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n

Para falar sobre o assunto, a Prote\u00e7\u00e3o Animal Mundial, organiza\u00e7\u00e3o n\u00e3o-governamental que trabalha pelo bem-estar animal, promoveu no dia 16 de julho, um debate online sobre o com\u00e9rcio global da\u00a0serpente P\u00edton Bola<\/strong>\u00a0\u2013 animal mais legalmente exportado por pa\u00edses da \u00c1frica \u2013 e como o mercado de animais silvestres est\u00e1 conectado com o risco iminente de novas pandemias como a do Covid-19<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n

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Estudo vincula onda de calor na Sib\u00e9ria \u00e0 a\u00e7\u00e3o humana<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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Uma recente onda de calor na Sib\u00e9ria<\/strong>, com registros de temperatura recorde de 38\u00baC<\/strong> seria \u201cquase imposs\u00edvel\u201d sem a influ\u00eancia das mudan\u00e7as clim\u00e1ticas pelas atividades humanas<\/strong>, afirmaram cientistas em um estudo divulgado nesta quarta-feira (15\/07).<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa tamb\u00e9m indica que o efeito estufa<\/strong> multiplicou a chance de calor prolongado na regi\u00e3o<\/strong> em pelo menos 600 vezes, sen\u00e3o em at\u00e9 dezenas de milhares de vezes.<\/p>\n\n\n\n

Para o estudo \u2013 que ainda n\u00e3o foi submetido \u00e0 revis\u00e3o por pares \u2013 uma equipe internacional de pesquisadores analisou as temperaturas na Sib\u00e9ria entre janeiro a junho<\/strong> deste ano, \u2013 m\u00eas em que a regi\u00e3o registrou m\u00e9dia recorde<\/strong>, incluindo um dia em que foi registrada m\u00e1xima de 38 graus. <\/p>\n\n\n\n

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Australianos criam tecnologia que recicla todo tipo de pl\u00e1stico<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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O impacto ambiental provocado pelo pl\u00e1stico<\/strong> \u00e9 um problema grave e as solu\u00e7\u00f5es aparecem em um ritmo muito menor do que a produ\u00e7\u00e3o e descarte do material no planeta. Neste cen\u00e1rio, cientistas australianos afirmam que desenvolveram uma tecnologia que pode fazer com que todos os pl\u00e1sticos sejam recicl\u00e1veis<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n

Todos os anos, s\u00e3o descartadas na Austr\u00e1lia cerca de 3,5 milh\u00f5es de toneladas de pl\u00e1stico, mas apenas 10% deste material \u00e9 reciclado<\/strong>. O restante \u00e9 queimado, enterrado em aterros sanit\u00e1rios ou mesmo enviado para outros pa\u00edses. Uma poss\u00edvel solu\u00e7\u00e3o para este problema \u00e9 a tecnologia criada pela Licella<\/strong>, empresa australiana que inaugurou sua primeira planta de reciclagem na Inglaterra.<\/p>\n\n\n\n

O sistema foi desenvolvido por Len Humphreys e Thomas Maschemeyer, professor da Universidade de Sidney, e se deve gra\u00e7as ao Reator Catalizador Hidrotermal<\/strong> \u2013 CAT-HTR que eles desenvolveram. O processo qu\u00edmico de reciclagem altera a composi\u00e7\u00e3o molecular do pl\u00e1stico<\/strong>, usando \u00e1gua quente e alta press\u00e3o para transformar o material novamente em \u00f3leo<\/strong>. \u201cO que estamos fazendo \u00e9 simplesmente pegar o pl\u00e1stico e transform\u00e1-lo novamente nos l\u00edquidos de onde o material veio\u201d, explica Humphreys. <\/p>\n\n\n\n

Diferente do processo tradicional de reciclagem, esta tecnologia n\u00e3o requer a separa\u00e7\u00e3o do pl\u00e1stico em diferentes tipos e cores e pode reciclar tudo<\/strong> \u2013 de caixas de leite a roupas de mergulho passando at\u00e9 por subprodutos de madeira. Al\u00e9m disso, a tecnologia traz a possibilidade de produtos de pl\u00e1stico serem reciclados v\u00e1rias vezes<\/strong>. <\/p>\n\n\n\n

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Micropl\u00e1sticos derivados de ve\u00edculos est\u00e3o inundando os oceanos<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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Dezenas de milhares de toneladas de micropl\u00e1sticos provenientes do tr\u00e1fego rodovi\u00e1rio<\/strong> v\u00e3o parar nos oceanos do mundo<\/strong> a cada ano, transportados pelas correntes de ar, afirma uma nova pesquisa divulgada no dia 14\/07, pela revista cient\u00edfica Nature Communications.<\/p>\n\n\n\n

O resultado do estudo confronta a ideia de que os rios s\u00e3o a principal fonte de polui\u00e7\u00e3o oce\u00e2nica<\/strong>. Segundo os cientistas, um ter\u00e7o de todo o micropl\u00e1stico produzido pela polui\u00e7\u00e3o rodovi\u00e1ria (estimado entre 40 mil e 100 mil toneladas) \u00e9 despejado nos oceanos a cada ano<\/strong>, em compara\u00e7\u00e3o com as 65 mil toneladas de micropl\u00e1sticos que v\u00e3o parar no mar pelos rios.<\/p>\n\n\n\n

Para o estudo em quest\u00e3o, pesquisadores da Noruega e da \u00c1ustria se concentraram particularmente em micropl\u00e1sticos derivados de pastilhas de freio e pneus de ve\u00edculos rodovi\u00e1rios<\/strong>. Eles coletaram dados sobre a quantidade desses micropl\u00e1sticos que \u00e9 dispersa no ar, e os combinaram com simula\u00e7\u00f5es de onde eles poderiam ser transportados pelas correntes de vento. <\/p>\n\n\n\n

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Emiss\u00f5es mundiais de metano batem recorde, alertam cientistas<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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As emiss\u00f5es de metano<\/strong> \u2013 g\u00e1s do efeito estufa v\u00e1rias vezes mais potente que o di\u00f3xido de carbono \u2013 aumentaram em 9% ao ano ao longo de uma d\u00e9cada e alcan\u00e7aram n\u00edveis recordes<\/strong>, impulsionadas pela fome insaci\u00e1vel da humanidade por energia e alimentos, segundo dois estudos divulgados no dia 15\/07.<\/p>\n\n\n\n

O metano (CH4) tem um potencial de aquecimento atmosf\u00e9rico 28 vezes maior que o di\u00f3xido de carbono (CO2)<\/strong> durante um per\u00edodo de cem anos, e sua concentra\u00e7\u00e3o na atmosfera mais do que duplicou desde a Revolu\u00e7\u00e3o Industrial. Durante um per\u00edodo de 20 anos, ele \u00e9 86 vezes mais potente.<\/p>\n\n\n\n

Em 2017, \u00faltimo ano com dados dispon\u00edveis, a atmosfera da Terra absorveu quase 600 milh\u00f5es de toneladas de metano. Os autores do estudo ressaltam que as emiss\u00f5es anuais do g\u00e1s<\/strong> aumentam cerca de 9% \u2013 ou 50 milh\u00f5es de toneladas por ano \u2013 na compara\u00e7\u00e3o com a m\u00e9dia dos anos de 2000 a 2006. At\u00e9 ent\u00e3o, as concentra\u00e7\u00f5es na atmosfera eram relativamente est\u00e1veis.<\/p>\n\n\n\n

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A nuvem mais gigantesca de poeira dos \u00faltimos 20 anos do Saara est\u00e1 chegando na Amaz\u00f4nia<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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Todos os anos o deserto do Saara<\/strong>, l\u00e1 do lado oposto do Oceano Atl\u00e2ntico, sopra uma nuvem t\u00e3o gigantesca de poeira em dire\u00e7\u00e3o as Am\u00e9ricas que foi apelidada de Godzilla<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n

A nuvem \u00e9 formada quando intensas tempestades e fortes ventos elevam a poeira do Saara para a atmosfera<\/strong>, evento que come\u00e7a em meados de junho. Durante alguns meses a poeira \u00e9 transportada pela atmosfera.<\/p>\n\n\n\n

O mais comum \u00e9 que boa parte da nuvem afunde no mar, servindo de alimento para o pl\u00e2ncton<\/strong>. Ao chegar no continente pode ser danosa para a respira\u00e7\u00e3o humana e influenciar os ecossistemas<\/strong>, inclusive fertilizando a floresta amaz\u00f4nica. Parece que a pluma tamb\u00e9m interfere na gera\u00e7\u00e3o de fura\u00e7\u00f5es e tempestades tropicais.<\/p>\n\n\n\n

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A import\u00e2ncia da natureza na inf\u00e2ncia, a tecnologia na reciclagem e as influ\u00eancias do aquecimento global. Confira aqui as principais not\u00edcias da semana! <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":161306,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4111],"tags":[476,407,2176,461,4631,191,330,111,1818,3957],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/161294"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=161294"}],"version-history":[{"count":19,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/161294\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":161317,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/161294\/revisions\/161317"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/161306"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=161294"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=161294"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=161294"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}