{"id":161421,"date":"2020-07-25T16:19:38","date_gmt":"2020-07-25T19:19:38","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=161421"},"modified":"2020-07-25T16:19:38","modified_gmt":"2020-07-25T19:19:38","slug":"19-a-25-de-julho-de-2020","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/resumo-da-semana\/2020\/07\/25\/161421-19-a-25-de-julho-de-2020.html","title":{"rendered":"Resumo da Semana: 19 a 25 de Julho de 2020"},"content":{"rendered":"\n

Confira aqui as principais not\u00edcias e artigos que foram publicados durante a semana no Ambientebrasil<\/strong>. <\/p>\n\n\n\n

Por que eventos clim\u00e1ticos extremos s\u00e3o cada vez mais parte da realidade<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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Quatro meses depois do in\u00edcio da pandemia de Covid-19 no Brasil, voltamos aos poucos a lidar com nossos \u201cvelhos\u201d problemas. Talvez o principal deles seja o aquecimento global<\/strong>. Para muitos, os problemas decorrentes do aquecimento do planeta podem ser resolvidos no futuro e n\u00e3o demandam a\u00e7\u00f5es imediatas. Para outros, \u00e9 dif\u00edcil entender a dimens\u00e3o de altera\u00e7\u00f5es aparentemente pequenas, como a subida de alguns cent\u00edmetros do n\u00edvel do mar ou o aumento de 1 ou 2 graus Celsius na temperatura da Terra. <\/p>\n\n\n\n

O fato \u00e9 que essas mudan\u00e7as j\u00e1 est\u00e3o acontecendo e cada vez mais pessoas est\u00e3o sendo afetadas em todo o mundo. O Brasil n\u00e3o est\u00e1 isento de sentir esses impactos, j\u00e1 que os eventos clim\u00e1ticos<\/strong> no sistema terrestre s\u00e3o produto de v\u00e1rios processos complexos e dinamicamente inter-relacionados, que ultrapassam fronteiras, atuando em uma ampla gama de escalas espa\u00e7o-temporais.<\/p>\n\n\n\n

No Brasil, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN) \u00e9 o respons\u00e1vel por alertas para prevenir perdas humanas e materiais, e o Centro de Estudos e Pesquisas em Engenharia e Defesa Civil (CEPED), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), \u00e9 refer\u00eancia na an\u00e1lise e forma\u00e7\u00e3o t\u00e9cnica para lidar com esses desastres. Dentre os dados analisados entre 1980 e 2019<\/strong>, foi observado que o n\u00famero de cidades brasileiras afetadas por desastres naturais dobrou<\/strong>, sendo que o n\u00famero de eventos clim\u00e1ticos nesse mesmo per\u00edodo passou de 5 mil para cerca de 33 mil, indicando que muitos munic\u00edpios sofreram mais de um desastre. <\/p>\n\n\n\n

Not\u00edcias Relacionadas:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Atmosfera da Terra \u00e9 mais sens\u00edvel a emiss\u00f5es de CO2 do que se pensava, aponta estudo<\/a><\/p>\n\n\n\n

Vazamento de metano \u00e9 detectado no fundo do mar da Ant\u00e1rtida pela 1\u00aa vez<\/a><\/p>\n\n\n\n

Os estados debatem o desmatamento. Qual \u00e9 seu papel?<\/a><\/p>\n\n\n\n

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PNUMA e parceiros apresentam proposta de boas pr\u00e1ticas para setor agroalimentar no Brasil<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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As cadeias de valor associadas ao agroneg\u00f3cio brasileiro s\u00e3o respons\u00e1veis por gerar cerca de 21% do Produto Interno Bruto (PIB) do pa\u00eds<\/strong>. A atividade est\u00e1 profundamente relacionada \u00e0 sa\u00fade do meio ambiente<\/strong>: depende dos recursos naturais, como terra, \u00e1gua, minerais e organismos vivos e, ao mesmo tempo, afeta a quantidade e qualidade destes recursos.<\/p>\n\n\n\n

Para impulsionar melhores pr\u00e1ticas no setor agroalimentar no Brasil<\/strong>, o projeto \u201cA Economia do Ecossistema e da Biodiversidade para Agricultura e Alimentos<\/strong> (TEEBAgriFood)\u201d apresentou na quinta-feia (23\/07), durante mesa-redonda online, a primeira vers\u00e3o de um conjunto de diretrizes para avalia\u00e7\u00e3o do capital natural, humano e social do pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs diretrizes buscam estabelecer pr\u00e1ticas, orientar investimentos e dar apoio a decis\u00f5es que transformem a produ\u00e7\u00e3o global de alimentos<\/strong>, fornecendo \u00e0s empresas as ferramentas necess\u00e1rias para identificar e medir os impactos e depend\u00eancias do capital natural, social e humano\u201d, explica Denise Ham\u00fa, representante do PNUMA no Brasil.<\/p>\n\n\n\n

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Uso de fontes renov\u00e1veis no Brasil \u00e9 tr\u00eas vezes maior que o mundial<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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No Brasil, as fontes renov\u00e1veis de energia alcan\u00e7aram uma demanda de 46,1% de participa\u00e7\u00e3o na Matriz Energ\u00e9tica<\/strong>, um aumento de 0,6 ponto percentual em rela\u00e7\u00e3o ao indicador de 2018, segundo o Minist\u00e9rio de Minas e Energia. As fontes de energia renov\u00e1veis incluem a hidr\u00e1ulica<\/strong>, a e\u00f3lica<\/strong>, a solar<\/strong> e a bioenergia<\/strong>. O indicador brasileiro representa tr\u00eas vezes o mundial.<\/p>\n\n\n\n

O desempenho do setor de energia em 2019 chama a aten\u00e7\u00e3o em tr\u00eas importantes resultados: crescimento do consumo das fam\u00edlias, renovabilidade e seguran\u00e7a<\/strong>. Os indicadores fazem parte da Resenha Energ\u00e9tica Brasileira de 2020<\/strong>, tendo como fonte de dados o Balan\u00e7o Energ\u00e9tico Nacional do ano base 2019 (edi\u00e7\u00e3o 2020), conclu\u00eddo pela Empresa de Pesquisa Energ\u00e9tica (EPE), com a coopera\u00e7\u00e3o do Minist\u00e9rio de Minas e Energia e as Empresas e os Agentes do Setor Energ\u00e9tico. <\/p>\n\n\n\n

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Brasileiro \u00e9 finalista de pr\u00eamio global da ONU com projeto de energia solar em favelas do Rio<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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O Programa das Na\u00e7\u00f5es Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) anunciou na segunda-feira (20\/07) os cinco finalistas do pr\u00eamio Jovens Campe\u00f5es da Terra na Am\u00e9rica Latina e Caribe<\/strong>. O brasileiro Eduardo Avila, de 25 anos, est\u00e1 no p\u00e1reo com o Revolusolar<\/strong>. O projeto, desenvolvido em parceria com duas favelas do Rio de Janeiro (RJ), cria um novo modelo energ\u00e9tico acess\u00edvel, sustent\u00e1vel e baseado nas comunidades<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n

A solu\u00e7\u00e3o inclui instala\u00e7\u00f5es solares<\/strong>, treinamento profissional para residentes locais<\/strong> como eletricistas e instaladores solares e oficinas para crian\u00e7as sobre sustentabilidade<\/strong>. <\/p>\n\n\n\n

Em 2020, o projeto est\u00e1 implementando sua primeira cooperativa solar<\/strong>. O modelo de financiamento inclui patrocinadores institucionais e um componente de aluguel: os benefici\u00e1rios de energia solar pagam uma taxa mensal (parte da economia com a conta de luz).<\/p>\n\n\n\n

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Um novo oceano est\u00e1 surgindo na \u00c1frica por causa do afastamento de placas tect\u00f4nicas<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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Na regi\u00e3o de Afar, na Eti\u00f3pia, as placas tect\u00f4nicas da Som\u00e1lia, N\u00fabia e Ar\u00e1bia tem se afastado gradualmente<\/strong>, de acordo com reportagem da NBC News, formando lentamente uma enorme fenda que se transformar\u00e1 em um novo oceano<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n

Faz tempo que os cientistas desconfiam que as placas estejam em processo de separa\u00e7\u00e3o, mas avan\u00e7os na tecnologia de GPS<\/strong> tem colaborado para compreendermos especificamente o que tem acontecido por baixo da superf\u00edcie.<\/p>\n\n\n\n

Com a monitora\u00e7\u00e3o por GPS ser\u00e1 poss\u00edvel observar a taxa de movimento de cerca de cinco mil\u00edmetros por ano<\/strong>, afirma Ken Macdonald, o geof\u00edsico marinho da Universidade de Santa Barbara a NBC. \u201c\u00c0 medida que obtemos mais e mais medidas de GPS, podemos ter uma ideia muito melhor do que est\u00e1 acontecendo\u201d.<\/p>\n\n\n\n

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Urso polar pode ser extinto at\u00e9 2100, diz estudo<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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As mudan\u00e7as clim\u00e1ticas est\u00e3o causando a extin\u00e7\u00e3o dos ursos polares e a esp\u00e9cie pode desaparece at\u00e9 2100<\/strong>, afirmou um estudo publicado na segunda-feira (20\/07) na revista cient\u00edfica Nature Climate Change.<\/p>\n\n\n\n

De acordo com os pesquisadores, se as emiss\u00f5es que causam o efeito estufa continuarem no atual ritmo, em 80 anos, quase todas as popula\u00e7\u00f5es de ursos polares correm o risco de desaparecer devido \u00e0 destrui\u00e7\u00e3o de seu habitat<\/strong>. O derretimento das camadas de gelo do Polo Norte afeta diretamente a esp\u00e9cie<\/strong> e reduz o tempo que os animais teriam para ca\u00e7ar focas.<\/p>\n\n\n\n

\u201cSe de alguma forma m\u00e1gica as camadas de gelo pudessem ser mantidas, mesmo com o aumento da temperatura, os ursos polares estariam bem. O problema \u00e9 que seu habitat est\u00e1 literalmente derretendo\u201d, enfatizou Steven Amstrup, autor principal do estudo. <\/p><\/blockquote>\n\n\n\n

O desafio para sobreviv\u00eancia dos ursos polares \u00e9 um tema conhecido h\u00e1 muito tempo. O atual estudo, por\u00e9m, \u00e9 o primeiro a determinar uma linha do tempo sobre a prov\u00e1vel extin\u00e7\u00e3o da esp\u00e9cie<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n

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A ilha remota entre \u00c1frica e Brasil que tem li\u00e7\u00f5es para o futuro do meio ambiente<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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Vista do mar, a Ilha de Ascens\u00e3o<\/strong> parece estar ardendo em chamas, uma paisagem t\u00e3o aparentemente hostil que rendeu ao local um apelido capaz de espantar qualquer turista: \u201cinferno do fogo apagado\u201d. <\/p>\n\n\n\n

Elevando-se acima de crateras adormecidas, dep\u00f3sitos pirocl\u00e1sticos e picos de lava, a Montanha Verde<\/strong>, com 859 metros de altura, e sua vegeta\u00e7\u00e3o frondosa chamam aten\u00e7\u00e3o em meio \u00e0 ilha carbonizada. S\u00e3o tamb\u00e9m uma prova da engenhosidade dos seres humanos e da resili\u00eancia da natureza.<\/p>\n\n\n\n

Plantada no topo de uma colina devastada h\u00e1 cerca de 160 anos, a floresta que come\u00e7ou por um capricho humano, com inser\u00e7\u00e3o de alta diversidade de esp\u00e9cies de todo o mundo, passou a atrair a aten\u00e7\u00e3o de cientistas de todo o mundo. A Montanha Verde d\u00e1 uma esperan\u00e7a de que ecossistemas criados pelo homem possam melhorar o meio ambiente<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n

\u00c0 medida que a crise clim\u00e1tica destr\u00f3i paisagens e gera cat\u00e1strofes, a pr\u00f3spera selva de Ascens\u00e3o refor\u00e7a o argumento de que talvez possamos regenerar uma floresta<\/strong> usando conceitos deste lugar remoto e muitas vezes esquecido. <\/p>\n\n\n\n

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O protagonismo das energias renov\u00e1veis, os impactos das mudan\u00e7as clim\u00e1ticas e um novo oceano se formando. Confira aqui as principais not\u00edcias da semana! <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":161482,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4111],"tags":[4690,277,4256,321,3625,61,2005,3884,276,2886,4452,4112,4691],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/161421"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=161421"}],"version-history":[{"count":29,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/161421\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":161496,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/161421\/revisions\/161496"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/161482"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=161421"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=161421"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=161421"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}