{"id":162097,"date":"2020-08-15T19:34:47","date_gmt":"2020-08-15T22:34:47","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=162097"},"modified":"2020-08-15T19:34:47","modified_gmt":"2020-08-15T22:34:47","slug":"09-a-15-de-agosto-de-2020","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/resumo-da-semana\/2020\/08\/15\/162097-09-a-15-de-agosto-de-2020.html","title":{"rendered":"Resumo da Semana: 09 a 15 de Agosto de 2020"},"content":{"rendered":"\n

Confira aqui as principais not\u00edcias e artigos que foram publicados durante a semana no Ambientebrasil<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n

Cidades ser\u00e3o determinantes para a recupera\u00e7\u00e3o verde no p\u00f3s-pandemia<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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As cidades abrigam 55% da popula\u00e7\u00e3o mundial<\/strong>, condensando muitas pessoas em um mesmo lugar. N\u00e3o \u00e9 de se estranhar que sejam mais afetadas pela COVID-19: estima-se que 90% de todos os casos relatados do novo coronav\u00edrus tenham ocorrido nas cidades<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n

No entanto, a concentra\u00e7\u00e3o de pessoas tamb\u00e9m torna os centros urbanos essenciais para a recupera\u00e7\u00e3o verde no p\u00f3s-pandemia<\/strong> \u2013 importante para reduzir o risco de futuras pandemias e combater as mudan\u00e7as clim\u00e1ticas<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n

As cidades s\u00e3o terrenos f\u00e9rteis para novas ideias e lugares onde muitas t\u00e9cnicas inovadoras<\/strong> para reduzir a polui\u00e7\u00e3o, o uso de recursos e a perda de biodiversidade est\u00e3o tomando forma.<\/p>\n\n\n\n

Como todos os n\u00edveis de governo estar\u00e3o planejando a recupera\u00e7\u00e3o socioecon\u00f4mica das na\u00e7\u00f5es<\/strong>, pacotes de est\u00edmulo poderiam apoiar a transi\u00e7\u00e3o rumo \u00e0 descarboniza\u00e7\u00e3o<\/strong>. O investimento urbano pode gerar cidades mais compactas, integradas e de uso misto, que reduzam a dist\u00e2ncia entre locais de trabalho e de resid\u00eancia, al\u00e9m da revitaliza\u00e7\u00e3o de espa\u00e7os verdes.<\/p>\n\n\n\n

Not\u00edcias Relacionadas:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Entenda como soro obtido de cavalos pode ajudar a combater a Covid-19<\/a><\/p>\n\n\n\n

M\u00e1scaras e luvas descartadas podem ser transformadas em biocombust\u00edvel<\/a><\/p>\n\n\n\n

Plano para prevenir novas pandemias custaria 2% dos gastos globais com a covid-19<\/a><\/p>\n\n\n\n

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Por que \u2018dar carv\u00e3o\u2019 \u00e0s vacas pode ser bom para o meio ambiente<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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Em uma fazenda perto de Manjimup, no sudoeste da Austr\u00e1lia, as fezes dos animais s\u00e3o ricas em biochar (ou biocarv\u00e3o)<\/strong>, basicamente um carv\u00e3o vegetal produzido por meio de um processo de cozimento lento, que \u00e9 adicionado \u00e0 ra\u00e7\u00e3o do gado. <\/p>\n\n\n\n

Essa subst\u00e2ncia preta, semelhante ao carv\u00e3o, est\u00e1 liderando uma revolu\u00e7\u00e3o silenciosa nesta regi\u00e3o da zona rural da Austr\u00e1lia, em um esfor\u00e7o para reduzir as emiss\u00f5es de metano<\/strong> pelo gado – um g\u00e1s de efeito estufa 25 vezes mais potente que o di\u00f3xido de carbono – e para que o solo absorva mais carbono.<\/p>\n\n\n\n

Atualmente, h\u00e1 mais de 1,4 bilh\u00e3o de cabe\u00e7as de gado no mundo e, juntos, liberam 65% de todos os gases de efeito estufa da agropecu\u00e1ria<\/strong>. Os esfor\u00e7os para reduzir as emiss\u00f5es de metano das vacas v\u00e3o desde vacinas at\u00e9 aliment\u00e1-las com algas. Agora, h\u00e1 um interesse crescente em saber se a adi\u00e7\u00e3o de outra subst\u00e2ncia \u00e0 dieta das vacas pode reduzir as emiss\u00f5es de metano: o biocarv\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

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Pantanal vive uma das maiores trag\u00e9dias ambientais da sua hist\u00f3ria<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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As queimadas j\u00e1 devastaram mais de 1,2 milh\u00e3o de hectares de vegeta\u00e7\u00e3o nativa, nos dois \u00faltimos meses, no Pantanal<\/strong>, um dos principais ecossistemas brasileiros. De acordo com o Corpo de Bombeiros, foram queimados 815 mil hectares do bioma em Mato Grosso do Sul e 350 mil hectares no territ\u00f3rio que abrange o Mato Grosso.<\/p>\n\n\n\n

Mesmo com os esfor\u00e7os, os inc\u00eandios continuam piorando no regi\u00e3o que \u00e9 uma das maiores \u00e1reas \u00famidas do mundo, e fica adjacente ao sul da Amaz\u00f4nia. Na \u00faltima semana, cerca de 300 militares e civis, al\u00e9m de cinco aeronaves das For\u00e7as Armadas, estavam na linha de frente no combate \u00e0s chamas na regi\u00e3o de Corumb\u00e1, em Mato Grosso do Sul.<\/strong> <\/p>\n\n\n\n

Not\u00edcias Relacionadas:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Avan\u00e7o do fogo amea\u00e7a santu\u00e1rio de araras azuis no Pantanal<\/a><\/p>\n\n\n\n

Nuvem gigante de fuma\u00e7a assusta moradores e elevado n\u00famero de inc\u00eandios pode agravar pandemia no Centro-Oeste<\/a><\/p>\n\n\n\n

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Metr\u00f4 de S\u00e3o Paulo poder\u00e1 ser alimentado com energia renov\u00e1vel<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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O Metr\u00f4 de S\u00e3o Paulo autorizou que 14 empresas e cons\u00f3rcios desenvolvam estudos in\u00e9ditos para a implanta\u00e7\u00e3o de um sistema de gera\u00e7\u00e3o de energia limpa e renov\u00e1vel para alimenta\u00e7\u00e3o das linhas e esta\u00e7\u00f5es<\/strong> da Companhia. O objetivo \u00e9 ter fontes mais sustent\u00e1veis, reduzindo o valor pago pelo insumo, que atualmente \u00e9 o segundo maior gasto da empresa.<\/p>\n\n\n\n

O projeto deve contemplar a produ\u00e7\u00e3o de ao menos 120 Megawatts (MW) <\/strong>por m\u00eas, dos quais 60 MW ser\u00e3o fornecidos ao Metr\u00f4 para utiliza\u00e7\u00e3o na tra\u00e7\u00e3o dos trens e alimenta\u00e7\u00e3o el\u00e9trica das esta\u00e7\u00f5es das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata. O excedente poder\u00e1 ser vendido no mercado de energia<\/strong>, possibilitando novas receitas ao Metr\u00f4 e ao parceiro comercial que ser\u00e1 selecionado para a execu\u00e7\u00e3o do projeto.<\/p>\n\n\n\n

Os estudos poder\u00e3o propor outras \u00e1reas na cidade de S\u00e3o Paulo, de propriedade do Metr\u00f4, como terrenos remanescentes de obras de expans\u00e3o da rede, para instala\u00e7\u00e3o de c\u00e9lulas fotovoltaicas<\/strong>, ou at\u00e9 mesmo a implanta\u00e7\u00e3o de unidades geradoras em outras regi\u00f5es do pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n

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UFPR reabilita 16 pinguins-de-magalh\u00e3es e devolve ao meio ambiente <\/a><\/h4>\n\n\n\n
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A equipe do Laborat\u00f3rio de Ecologia e Conserva\u00e7\u00e3o (LEC) da Universidade Federal do Paran\u00e1 (UFPR) realizou a soltura de 16 pinguins<\/strong> na manh\u00e3 da \u00faltima quarta-feira (5), no litoral paranaense.<\/p>\n\n\n\n

Os animais foram encontrados por membros da comunidade local e pelo grupo de monitoramento e encaminhados ao Centro de Reabilita\u00e7\u00e3o, Despetroliza\u00e7\u00e3o e An\u00e1lise de Sa\u00fade de Fauna Marinha (CReD)<\/strong>, onde receberam tratamento e se recuperaram para retornar ao meio ambiente.<\/p>\n\n\n\n

No inverno, \u00e9 comum ocorrer encalhes de animais marinhos nas praias e este ano foi marcado pelo maior n\u00famero de encalhes de pinguins vivos<\/strong>: 49. O primeiro pinguim chegou ao Centro de Reabilita\u00e7\u00e3o no dia 16 de junho e, na sequ\u00eancia, outros indiv\u00edduos chegaram com diferentes problemas e de formas distintas. \u201cO que havia de comum nas hist\u00f3rias deles \u00e9 que todos estavam debilitados ou at\u00e9 mesmo machucados por conta de intera\u00e7\u00f5es com atividades pesqueiras ou pela ingest\u00e3o de lixo<\/strong>\u201d, conta a bi\u00f3loga respons\u00e1vel Camila Domit.<\/p>\n\n\n\n

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D\u00e9cada de 2010 a 2019 foi a mais quente da hist\u00f3ria, mostra relat\u00f3rio<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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Um relat\u00f3rio elaborado por cientistas do mundo inteiro e publicado na quarta-feira (12) mostra que a d\u00e9cada de 2010 a 2019 foi a mais quente da hist\u00f3ria do planeta<\/strong> e que o ano passado esteve entre os tr\u00eas mais quentes j\u00e1 registrados desde o s\u00e9culo 19.<\/p>\n\n\n\n

Os dados s\u00e3o provenientes da 30\u00aa edi\u00e7\u00e3o do relat\u00f3rio anual \u201cState of the Climate\u201d<\/strong>, que teve a contribui\u00e7\u00e3o de 528 autores e editores de 61 pa\u00edses. A s\u00e9rie hist\u00f3rica mostra, ano a ano, as consequ\u00eancias das mudan\u00e7as clim\u00e1ticas. <\/p>\n\n\n\n

Os dados seguem a tend\u00eancia hist\u00f3rica: desde a d\u00e9cada de 1980, cada ciclo de dez anos tem sido mais quente que o intervalo correspondente anterior<\/strong>. Entre 2010 e 2019, a m\u00e9dia foi 0,2\u00baC mais quente que a registrada entre 2000 e 2009.<\/p>\n\n\n\n

O documento tamb\u00e9m cita temperaturas recordes alcan\u00e7adas em alguns pa\u00edses, assim como altas in\u00e9ditas no n\u00edvel de derretimento de geleiras<\/strong>, que contribuem para o aumento do n\u00edvel do mar.<\/p>\n\n\n\n

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O que aconteceria com a Terra se os humanos desaparecessem<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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Os humanos sempre moldaram aspectos de seu ambiente, do fogo \u00e0 agricultura. Mas a influ\u00eancia do Homo sapiens na Terra<\/strong> atingiu tal n\u00edvel que agora define o tempo geol\u00f3gico atual. Desde a polui\u00e7\u00e3o do ar na alta atmosfera at\u00e9 fragmentos de pl\u00e1stico no fundo do oceano<\/strong>, \u00e9 quase imposs\u00edvel encontrar um lugar em nosso planeta em que a humanidade n\u00e3o tenha tocado de alguma forma.<\/p>\n\n\n\n

Em 2010, o eminente virologista australiano Frank Fenner disse que provavelmente iremos desaparecer no pr\u00f3ximo s\u00e9culo, devido \u00e0 superpopula\u00e7\u00e3o, destrui\u00e7\u00e3o ambiental e mudan\u00e7as clim\u00e1ticas. <\/p>\n\n\n\n

Existem diversos estudos sobre o tema, mas para evidenciar como a Terra poderia sobreviver sem n\u00f3s, podemos olhar para as \u00e1reas do planeta que fomos for\u00e7ados a abandonar. Na zona de exclus\u00e3o de cerca de 30 km ao redor da usina de Chernobyl, na Ucr\u00e2nia<\/strong>, que foi severamente contaminada ap\u00f3s o colapso do reator em 1986, as plantas e os animais<\/strong> prosperam de uma forma que nunca tinha ocorrido antes.<\/p>\n\n\n\n

Um estudo de 2015 financiado pelo Natural Environment Research Council encontrou \u201cpopula\u00e7\u00f5es abundantes de vida selvagem\u201d na \u00e1rea<\/strong>, sugerindo que os humanos s\u00e3o uma amea\u00e7a muito maior para a flora e a fauna locais do que 30 anos de exposi\u00e7\u00e3o cr\u00f4nica \u00e0 radia\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

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Recupera\u00e7\u00e3o verde no p\u00f3s pandemia, inova\u00e7\u00f5es para reduzir os gases do efeito estufa e a triste realidade das queimadas. Confira aqui as principais not\u00edcias da semana! <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":162113,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4111],"tags":[4761,4760,1565,2366,3021,221,4741,1094,46,42,4541,98,2044,4762,4740],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/162097"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=162097"}],"version-history":[{"count":30,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/162097\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":162132,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/162097\/revisions\/162132"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/162113"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=162097"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=162097"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=162097"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}