{"id":162479,"date":"2020-08-27T05:00:00","date_gmt":"2020-08-27T08:00:00","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=162479"},"modified":"2020-08-27T00:25:03","modified_gmt":"2020-08-27T03:25:03","slug":"como-os-furacoes-se-formam-e-por-que-sao-tao-frequentes-nos-eua-mexico-e-caribe","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2020\/08\/27\/162479-como-os-furacoes-se-formam-e-por-que-sao-tao-frequentes-nos-eua-mexico-e-caribe.html","title":{"rendered":"Como os furac\u00f5es se formam e por que s\u00e3o t\u00e3o frequentes nos EUA, M\u00e9xico e Caribe"},"content":{"rendered":"\n
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Foto do sat\u00e9lite RAMMB \/ NOAA mostra o furac\u00e3o Laura movendo-se no noroeste no Golfo do M\u00e9xico em dire\u00e7\u00e3o \u00e0 Louisiana, nos EUA, nesta ter\u00e7a-feira (25) \u2014 Foto: RAMMB \/ NOAA \/ NESDIS \/ AFP<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Furac\u00f5es s\u00e3o as maiores e mais violentas tempestades do planeta e a cada ano, entre os meses de junho e novembro, afetam a regi\u00e3o do Caribe, do Golfo do M\u00e9xico e da costa leste dos Estados Unidos. A depender de sua for\u00e7a, podem arrasar popula\u00e7\u00f5es e cidades inteiras.<\/p>\n\n\n\n

Seus hom\u00f3logos s\u00e3o os tuf\u00f5es, que afetam o noroeste do oceano Pac\u00edfico, e os ciclones, que ocorrem no sul do Pac\u00edfico e no oceano \u00cdndico.<\/p>\n\n\n\n

Todos eles s\u00e3o ciclones tropicais, mas o nome furac\u00e3o \u00e9 usado exclusivamente para os do Atl\u00e2ntico norte do nordeste do Pac\u00edfico.<\/p>\n\n\n\n

Uma bomba de energia<\/h3>\n\n\n\n

O mecanismo mais comum de forma\u00e7\u00e3o de furac\u00f5es no Atl\u00e2ntico \u2014 que provoca mais de 60% desses fen\u00f4menos \u2014 \u00e9 uma onda tropical.<\/p>\n\n\n\n

A onda come\u00e7a como uma perturba\u00e7\u00e3o atmosf\u00e9rica que cria uma \u00e1rea de relativa baixa press\u00e3o. Isso acontece geralmente no leste da \u00c1frica, a partir de meados do m\u00eas de julho.<\/p>\n\n\n\n

Se essa \u00e1rea de baixa press\u00e3o encontra as condi\u00e7\u00f5es adequadas para se manter e se desenvolver, ela come\u00e7a a mover-se de leste a oeste, com a ajuda dos ventos al\u00edsios.<\/p>\n\n\n\n

Quando chega ao oceano Atl\u00e2ntico, a onda tropical pode ser o in\u00edcio de um furac\u00e3o, mas, para que ele se forme, precisa de fontes de energia, como a umidade, o calor e o vento adequados.<\/p>\n\n\n\n

Em concreto, \u00e9 preciso que a temperatura da superf\u00edcie do oceano seja superior aos 27\u00ba C, assim como a da camada de \u00e1gua que se estende por pelo menos 50 metros logo abaixo da superf\u00edcie.<\/p>\n\n\n\n

Tamb\u00e9m s\u00e3o necess\u00e1rios tipos de vento espec\u00edficos. Por um lado, ventos com rota\u00e7\u00e3o horizontal, para que a tempestade se concentre.<\/p>\n\n\n\n

Por outro, \u00e9 preciso que os ventos subindo a partir da superf\u00edcie do oceano mantenham sua for\u00e7a e velocidade constantes.<\/p><\/blockquote>\n\n\n\n

Se houver cortante de vento, ou seja, varia\u00e7\u00f5es no vento com a altura, isso pode interromper o fluxo de calor e umidade que faz com que o furac\u00e3o tome forma.<\/p>\n\n\n\n

Tamb\u00e9m \u00e9 preciso que haja uma concentra\u00e7\u00e3o de nuvens carregadas de \u00e1gua e alta umidade relativa na atmosfera.<\/p><\/blockquote>\n\n\n\n

Tudo isso precisa ocorrer nas latitudes adequadas, em geral entre os paralelos 10\u00b0 e 30\u00b0 do hemisf\u00e9rio norte, j\u00e1 que nesta regi\u00e3o o efeito da rota\u00e7\u00e3o da Terra faz com que os ventos possam convergir e ascender ao redor da \u00e1rea de baixa press\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Quando a onda tropical encontra todos estes ingredientes, cria-se uma \u00e1rea de cerca de 50 a 100 metros, onde eles come\u00e7am a interagir.<\/p>\n\n\n\n

“O movimento da onda tropical funciona como o disparador dessa tempestade”, explicou \u00e0 BBC News Brasil Jorge Zavala Hidalgo, coordenador geral do Servi\u00e7o Meteorol\u00f3gico Nacional do M\u00e9xico.<\/p><\/blockquote>\n\n\n\n

E esta tempestade funciona como um catalisador: come\u00e7a um bal\u00e9 de calor, ar e \u00e1gua.<\/p>\n\n\n\n

A \u00e1rea de baixa press\u00e3o faz com que o ar \u00famido e quente que vem do oceano suba e se esfrie, o que alimenta as nuvens.<\/p>\n\n\n\n

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Imagem de sat\u00e9lite mostra raios no furac\u00e3o Laura \u2014 Foto: NOAA\/ Via REUTERS<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

A condensa\u00e7\u00e3o desse ar libera calor e faz com que a press\u00e3o sobre a superf\u00edcie do oceano baixe ainda mais, o que atrai mais umidade do oceano, fortalecendo a tempestade.<\/p>\n\n\n\n

Os ventos convergem e ascendem dentro desta \u00e1rea de baixa press\u00e3o, girando em dire\u00e7\u00e3o contr\u00e1ria \u00e0s agulhas do rel\u00f3gio \u2014 por influ\u00eancia da rota\u00e7\u00e3o da Terra.<\/p>\n\n\n\n

\u00c9 essa rota\u00e7\u00e3o que d\u00e1 aos furac\u00f5es sua imagem caracter\u00edstica.<\/p>\n\n\n\n

\u00c0 medida em que a tempestade fica mais poderosa, o olho do furac\u00e3o, uma \u00e1rea central de at\u00e9 10 km permanece relativamente tranquilo.<\/p><\/blockquote>\n\n\n\n

Ao seu redor se levanta a parede do olho, composta de nuvens densas, onde ficam os ventos mais intensos. Para al\u00e9m dela, ficam as faixas em forma de espiral, onde h\u00e1 mais chuvas.<\/p>\n\n\n\n

A velocidade dos ventos \u00e9 a que determina em que momento podemos chamar esse fen\u00f4meno de furac\u00e3o. Em seu nascimento \u00e9 uma depress\u00e3o tropical, quando sua for\u00e7a aumenta passa a ser uma tempestade tropical e se torna um furac\u00e3o quando passa dos 118 km\/h.<\/p>\n\n\n\n

A partir da\u00ed, eles podem ser classificados em cinco categorias segundo a velocidade sustentada de seus ventos. Para medir o poder destrutivo dos furac\u00f5es do Atl\u00e2ntico, se utiliza a escala Saffir-Simpson.<\/p>\n\n\n\n

A for\u00e7a dos ciclones tropicais \u00e9 tanta que seus ventos poderiam produzir energia equivalente a quase a metade da capacidade de gera\u00e7\u00e3o de eletricidade do mundo inteiro, segundo a Administra\u00e7\u00e3o Oce\u00e2nica e Atmosf\u00e9rica Nacional dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em ingl\u00eas).<\/p>\n\n\n\n

No entanto, os principais respons\u00e1veis pela destrui\u00e7\u00e3o e pela perda de vidas quando passa um furac\u00e3o s\u00e3o as mar\u00e9s de tempestade nas cidades costeiras e as inunda\u00e7\u00f5es provocadas pelas chuvas que ele traz.<\/p>\n\n\n\n

Nos Estados Unidos, por exemplo, as mar\u00e9s de tempestade foram respons\u00e1veis por quase a metade das mortes relacionadas aos ciclones tropicais do Atl\u00e2ntico entre 1963 e 2012, segundo dados da Sociedade Americana de Meteorologia.<\/p>\n\n\n\n

Al\u00e9m destes fatores, a destrui\u00e7\u00e3o causada por um furac\u00e3o depende de outras circunst\u00e2ncias, como a velocidade com a qual ele passa, a geografia do territ\u00f3rio e a infraestrutura da regi\u00e3o afetada.<\/p>\n\n\n\n

“N\u00e3o necessariamente a destrui\u00e7\u00e3o ou o perigo associados a um ciclone tropical correspondem a sua categoria. Por exemplo, um ciclone de categoria maior n\u00e3o tem por que ter mais chuva”, disse Jorge Hidalgo \u00e0 BBC News Brasil.<\/p>\n\n\n\n

M\u00e9xico, Estados Unidos e Caribe: as zonas mais vulner\u00e1veis<\/h3>\n\n\n\n
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25 de agosto – Moradores caminham por uma rua afetada pela passagem da tempestade tropical Laura, em Porto Pr\u00edncipe, Haiti \u2014 Foto: Andres Martinez Casares\/Reuters<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Um dos fatores que explica que essa regi\u00e3o seja mais propensa a receber furac\u00f5es \u00e9 que o oceano Atl\u00e2ntico, nas latitudes tropicais, tem a temperatura adequada para sua forma\u00e7\u00e3o durante mais meses no ano.<\/p>\n\n\n\n

Outro fator \u00e9 a circula\u00e7\u00e3o dos ventos que empurram os furac\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n

Os ventos al\u00edsios, principais ventos nas latitudes baixas tropicais, v\u00e3o de leste a oeste, levando os ciclones at\u00e9 as costas do Caribe, do Golfo do M\u00e9xico e dos Estados Unidos.<\/p>\n\n\n\n

O percurso destes ventos tamb\u00e9m \u00e9 influenciado pela rota\u00e7\u00e3o da Terra \u2014 o chamado efeito de Coriolis \u2014 que faz com que eles tendam a desviar-se em dire\u00e7\u00e3o ao norte.
Normalmente, enquanto os furac\u00f5es avan\u00e7am, eles tamb\u00e9m se deslocam levemente para o norte.<\/p><\/blockquote>\n\n\n\n

Ao passar do paralelo 30\u00b0N, costumam encontrar-se com os ventos do oeste, outra das grandes correntes globais de ventos, que faz com que passem a ir em dire\u00e7\u00e3o \u00e0 leste. Da\u00ed por diante, se afastam do continente americano.<\/p>\n\n\n\n

Mas em seu caminho, ainda no oceano Atl\u00e2ntico, os furac\u00f5es se encontram com o enorme anticiclone das Bermudas-A\u00e7ores, que pode determinar se eles v\u00e3o se dirigir ao Golfo do M\u00e9xico, ao Caribe ou aos Estados Unidos.<\/p>\n\n\n\n

Os anticiclones s\u00e3o regi\u00f5es de alta press\u00e3o atmosf\u00e9rica com ar mais seco, menos nuvens e ventos que giram na dire\u00e7\u00e3o das agulhas do rel\u00f3gio no hemisf\u00e9rio norte.<\/p>\n\n\n\n

O anticiclone dos A\u00e7ores funciona como uma esp\u00e9cie de obst\u00e1culo que domina a parte norte do oceano Atl\u00e2ntico. Para avan\u00e7ar, os furac\u00f5es precisam passar ao redor dele.<\/p>\n\n\n\n

\u00c9 por isso que o tamanho e a posi\u00e7\u00e3o desse anticiclone podem influenciar a trajet\u00f3ria de um ciclone tropical.<\/p>\n\n\n\n

Se o anticiclone est\u00e1 mais fraco e mais posicionado \u00e0 leste, os furac\u00f5es o rodeiam e seguem para o norte, se distanciando do Caribe.<\/p>\n\n\n\n

Se, pelo contr\u00e1rio, ele estiver mais forte e mais posicionado ao sul e ao oeste, um furac\u00e3o que passa ao redor dele acaba indo para o Golfo do do M\u00e9xico, o sul dos Estados Unidos ou as ilhas caribenhas.<\/p>\n\n\n\n

A posi\u00e7\u00e3o do anticiclone muda de acordo com o ano, com as esta\u00e7\u00f5es e pode variar tamb\u00e9m em quest\u00e3o de dias.<\/p>\n\n\n\n

“Por causa dessas varia\u00e7\u00f5es, um furac\u00e3o pode ter uma trajet\u00f3ria muito diferente hoje do que outro que passar apenas tr\u00eas ou cinco dias depois”, explica Jorge Zavala Hidalgo, do Servi\u00e7o Meteorol\u00f3gico Nacional do M\u00e9xico.<\/p><\/blockquote>\n\n\n\n

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Imagem mostra o furac\u00e3o Sandy na costa leste dos Estados Unidos. \u2014 Foto: NOAA \/ AP Photo<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Seguindo a mesma l\u00f3gica, os anticiclones podem fazer com que furac\u00f5es que j\u00e1 est\u00e3o se afastando das Am\u00e9ricas voltem atr\u00e1s. Foi o que aconteceu com o furac\u00e3o Sandy, em 2012.<\/p>\n\n\n\n

Depois de tocar terra em Cuba, Sandy come\u00e7ou a se deslocar em sentido nordeste, afastando-se do continente. Mas um anticiclone na Groenl\u00e2ndia e uma frente fria bloquearam seu caminho. Isso fez com que ele voltasse para a costa leste dos Estados Unidos, causando destrui\u00e7\u00e3o nos Estados de Nova York e Nova J\u00e9rsei.<\/p>\n\n\n\n

A raz\u00e3o pela qual furac\u00f5es s\u00e3o raros na Am\u00e9rica do Sul<\/h3>\n\n\n\n

Se a parte norte do Atl\u00e2ntico oferece as condi\u00e7\u00f5es ideais para a forma\u00e7\u00e3o de furac\u00f5es, o mesmo n\u00e3o ocorre abaixo da linha do Equador.<\/p>\n\n\n\n

“O Atl\u00e2ntico Sul \u00e9 mais tranquilo porque l\u00e1 n\u00e3o h\u00e1 onda tropical \u2014 \u00e9 um fen\u00f3meno mais comum no hemisf\u00e9rio norte \u2014 e h\u00e1 mais varia\u00e7\u00f5es na velocidade e na dire\u00e7\u00e3o do vento, algo que inibe a forma\u00e7\u00e3o de furac\u00f5es”, disse \u00e0 BBC News Brasil Gary M. Barnes, professor aposentado da Universidade do Hava\u00ed, nos Estados Unidos.<\/p>\n\n\n\n

Al\u00e9m disso, os ciclones tropicais n\u00e3o costumam se formar se estiverem a menos de 500 quil\u00f4metros da linha do Equador, seja para o norte ou para o Sul.<\/p>\n\n\n\n

Isso acontece porque, nessa faixa, o efeito de Coriolis \u00e9 muito fraco para fazer com que os ventos girem e possam formar uma tempestade.<\/p>\n\n\n\n

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Furac\u00e3o Catarina veio do mar em dire\u00e7\u00e3o a Santa Catarina \u2014 Foto: UFSC\/Divulga\u00e7\u00e3o<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Apesar de depress\u00f5es e tempestades tropicais j\u00e1 terem sido registrados no sul do Brasil, o \u00fanico ciclone tropical registrado oficialmente na regi\u00e3o foi o Catarina, em 2004.<\/p>\n\n\n\n

O furac\u00e3o atingiu o Estado de Santa Catarina, deixando mais de 10 mortos e mais de 500 feridos, al\u00e9m de cerca de 30 mil pessoas desabrigadas.<\/p>\n\n\n\n

“Os ciclones nessa regi\u00e3o costumam ser extratropicais, ou seja, que ocorrem em latitudes m\u00e9dias e t\u00eam n\u00facleo frio. O Catarina foi assim. Mas ele adquiriu caracter\u00edsticas de ciclone tropical e se tornou um furac\u00e3o, algo que \u00e9 raro de acontecer”, explicou \u00e0 BBC News Brasil Jos\u00e9 Manuel G\u00e1lvez, meteorologista do Centro de Previs\u00e3o Clim\u00e1tica da NOAA.<\/p><\/blockquote>\n\n\n\n

A mudan\u00e7a clim\u00e1tica pode impactar a forma\u00e7\u00e3o de furac\u00f5es?<\/h3>\n\n\n\n

“A mudan\u00e7a clim\u00e1tica faz com que a temperatura da superf\u00edcie e da capa espessa do oceano fiquem mais altas, e isso \u00e9 um problema. Temos teorias que dizem que se o oceano ficar mais quente, isso pode se traduzir em tempestades mais fortes e intensas”, diz Gary Barnes.<\/p>\n\n\n\n

H\u00e1 indica\u00e7\u00f5es de que as \u00e1reas em que os ciclones tropicais encontram condi\u00e7\u00f5es para se desenvolver e para sobreviver tamb\u00e9m est\u00e3o ficando mais extensas ao longo do tempo, segundo Jorge Hidalgo, do Servi\u00e7o Meteorol\u00f3gico do M\u00e9xico.<\/p>\n\n\n\n

“Talvez o n\u00famero de ciclones n\u00e3o aumente, mas a distribui\u00e7\u00e3o de categorias pode mudar. Ou seja, podemos ter mais furac\u00f5es de categoria maior e menos de categoria menor”, afirma.
Os cientistas concordam, no entanto, que \u00e9 cedo para medir o impacto da mudan\u00e7a clim\u00e1tica no fen\u00f4meno.<\/p><\/blockquote>\n\n\n\n

“\u00c9 prov\u00e1vel que os furac\u00f5es se intensifique pouco a pouco, mas vamos precisar de muitos dados para provar que o aquecimento global vai provocar furac\u00f5es mais fortes. Em 25 anos pode ser que tenhamos provas”, conclui o meteorologista Gary M. Barnes.<\/p>\n\n\n\n

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Infogr\u00e1fico mostra a rota do furac\u00e3o Laura nos EUA \u2014 Foto: Arte\/G1<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Fonte: G1<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Furac\u00f5es s\u00e3o as maiores e mais violentas tempestades do planeta e a cada ano, entre os meses de junho e novembro, afetam a regi\u00e3o do Caribe, do Golfo do M\u00e9xico e da costa leste dos Estados Unidos. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":162480,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[4208],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/162479"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=162479"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/162479\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":162486,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/162479\/revisions\/162486"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/162480"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=162479"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=162479"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=162479"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}