{"id":162536,"date":"2020-08-29T15:43:25","date_gmt":"2020-08-29T18:43:25","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=162536"},"modified":"2020-08-29T15:43:25","modified_gmt":"2020-08-29T18:43:25","slug":"23-a-29-de-agosto-de-2020","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/resumo-da-semana\/2020\/08\/29\/162536-23-a-29-de-agosto-de-2020.html","title":{"rendered":"Resumo da Semana: 23 a 29 de Agosto de 2020"},"content":{"rendered":"\n

Confira aqui as principais not\u00edcias e artigos que foram publicados durante a semana no Ambientebrasil<\/strong>. <\/p>\n\n\n\n

Do cultivo ao aterro, desperd\u00edcio de comida emite mais gases nocivos do que a maioria dos pa\u00edses<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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Estima-se que, se o desperd\u00edcio de alimentos fosse um pa\u00eds, seria o terceiro maior emissor de gases de efeito estufa<\/strong> depois dos Estados Unidos e da China, segundo a Organiza\u00e7\u00e3o das Na\u00e7\u00f5es Unidas para Alimenta\u00e7\u00e3o e Agricultura (FAO, na sigla do ingl\u00eas).<\/p>\n\n\n\n

Isto por que, um ter\u00e7o das emiss\u00f5es de gases do efeito estufa no mundo \u00e9 proveniente da agricultura, e 30% dos alimentos que produzimos s\u00e3o desperdi\u00e7ados<\/strong> \u2014 cerca de 1,8 bilh\u00e3o de toneladas por ano. Se, como planeta, par\u00e1ssemos de desperdi\u00e7ar comida como um todo, eliminar\u00edamos 8% de nossas emiss\u00f5es totais.<\/p>\n\n\n\n

\u00c9 claro que as fam\u00edlias individualmente n\u00e3o s\u00e3o respons\u00e1veis por todo esse desperd\u00edcio. Um estudo de 2018 mostrou que cerca de um ter\u00e7o das frutas, legumes e verduras<\/strong> s\u00e3o descartados por serem de tamanhos ou formatos diferentes, antes mesmo de chegar \u00e0s prateleiras dos supermercados, ilustrando outros itens que comp\u00f5em este percentual de desperd\u00edcio.<\/p>\n\n\n\n

Leia por completo<\/a><\/p>\n\n\n\n

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Como a pandemia contribuiu para aumentar o desmatamento<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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Os impactos do confinamento provocado pela Covid-19 geraram uma percep\u00e7\u00e3o de melhoria, mesmo que tempor\u00e1ria, das condi\u00e7\u00f5es ambientais nos centros urbanos<\/strong>. Relatos de animais visitando grandes cidades ou locais antes tomados por turistas e os registros do c\u00e9u limpo e sem a usual fuma\u00e7a de polui\u00e7\u00e3o, indicaram uma poss\u00edvel atenua\u00e7\u00e3o das mudan\u00e7as clim\u00e1ticas no primeiro semestre do ano. <\/p>\n\n\n\n

No entanto, enquanto atividades classificadas como n\u00e3o essenciais foram total ou parcialmente paralisadas em \u00e1reas urbanas, o desmatamento de florestas tropicais foi acelerado<\/strong> n\u00e3o somente na Amaz\u00f4nia, mas tamb\u00e9m em outras regi\u00f5es do mundo. <\/p>\n\n\n\n

\u00c9 de se esperar que as emiss\u00f5es ocasionadas pela perda florestal tenham contrabalanceado ao menos parte das emiss\u00f5es reduzidas por outros setores<\/strong>, considerando que: 1) as florestas estocam uma grande quantidade de carbono<\/strong> em suas diferentes partes (tronco, raiz, folhas etc.), 2) o desmatamento<\/strong> acaba resultando na libera\u00e7\u00e3o desse carbono para a atmosfera sob a forma de CO2 e 3) o desmatamento contribui com cerca de 10% das emiss\u00f5es globais anuais<\/strong> desse g\u00e1s (no Brasil as mudan\u00e7as do uso da terra representam 44% do total das emiss\u00f5es de CO2). <\/p>\n\n\n\n

\u00c9 necess\u00e1rio refor\u00e7ar que a mudan\u00e7a no uso da terra<\/strong> tamb\u00e9m \u00e9 o mais importante fator de transmiss\u00e3o para as pessoas de microrganismos cujos principais vetores s\u00e3o os animais silvestres. Al\u00e9m de todos os servi\u00e7os ambientais<\/strong> que as florestas nos prestam \u00e9 urgente controlar o desmatamento at\u00e9 para evitar o desencadeamento de surtos de outros \u201cnovos\u201d coronav\u00edrus.<\/p>\n\n\n\n

Not\u00edcias relacionadas:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

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Licenciamento ambiental pode ser fator decisivo na retomada da economia brasileira<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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Dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat\u00edstica (IBGE) apontam que a pandemia gerou uma queda de 7,8 milh\u00f5es de empregos at\u00e9 o m\u00eas de maio<\/strong>. Um pa\u00eds que j\u00e1 convivia com a desigualdade como o Brasil precisa ter um plano eficiente de retomada da economia e quest\u00f5es relacionadas ao licenciamento ambiental<\/strong> podem ser determinantes na agilidade de todo esse processo.<\/p>\n\n\n\n

Segundo o consultor e professor especialista em licenciamento ambiental Alexander Gomes, a tecnologia<\/strong> ser\u00e1 uma aliada ao tema, com informatiza\u00e7\u00e3o dos \u00f3rg\u00e3os ambientais, Alexander ressalta que \u201calgumas das principais entidades, municipais ou estaduais, j\u00e1 apresentam um sistema online de requerimento<\/strong> e forma\u00e7\u00e3o do processo de licenciamento ambiental, o que facilita as atividades de an\u00e1lise pelos t\u00e9cnicos desses \u00f3rg\u00e3os e empreendedores que protocolam seus estudos ambientais, al\u00e9m de todo acompanhamento online\u201d. <\/p>\n\n\n\n

Alexandre ressalta tamb\u00e9m que nesse momento de pandemia \u201ch\u00e1 um crescimento de cursos online e aulas ao vivo que podem promover uma melhor qualifica\u00e7\u00e3o dos profissionais envolvidos no licenciamento ambiental, a exemplo dos analistas de \u00f3rg\u00e3os ambientais e os pr\u00f3prios consultores especializados no setor\u201d. Auxiliando no aumento da capacidade de t\u00e9cnica de gerenciar e evoluir com os processos ambientais. <\/p>\n\n\n\n

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Novo sistema do Ibama dar\u00e1 mais rapidez e transpar\u00eancia no processo de licenciamento ambiental<\/a><\/p>\n\n\n\n

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Como os furac\u00f5es se formam e por que s\u00e3o t\u00e3o frequentes nos EUA, M\u00e9xico e Caribe<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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Furac\u00f5es s\u00e3o as maiores e mais violentas tempestades do planeta<\/strong> e a cada ano, entre os meses de junho e novembro<\/strong>, afetam a regi\u00e3o do Caribe, do Golfo do M\u00e9xico e da costa leste dos Estados Unidos. A depender de sua for\u00e7a, podem arrasar popula\u00e7\u00f5es e cidades inteiras.<\/p>\n\n\n\n

O mecanismo mais comum de forma\u00e7\u00e3o de furac\u00f5es no Atl\u00e2ntico \u2014 que provoca mais de 60% desses fen\u00f4menos \u2014 \u00e9 uma onda tropical<\/strong>. A onda come\u00e7a como uma perturba\u00e7\u00e3o atmosf\u00e9rica que cria uma \u00e1rea de relativa baixa press\u00e3o. Isso acontece geralmente no leste da \u00c1frica, a partir de meados do m\u00eas de julho.<\/p>\n\n\n\n

Se essa \u00e1rea de baixa press\u00e3o encontra as condi\u00e7\u00f5es adequadas para se manter e se desenvolver, ela come\u00e7a a mover-se de leste a oeste, com a ajuda dos ventos al\u00edsios<\/strong>. Quando chega ao oceano Atl\u00e2ntico, a onda tropical pode ser o in\u00edcio de um furac\u00e3o, mas, para que ele se forme, precisa de fontes de energia<\/strong>, como a umidade, o calor e o vento adequados. Em concreto, \u00e9 preciso que a temperatura da superf\u00edcie do oceano seja superior aos 27\u00ba C, assim como a da camada de \u00e1gua que se estende por pelo menos 50 metros logo abaixo da superf\u00edcie.<\/p>\n\n\n\n

Not\u00edcias relacionadas:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Por que os EUA est\u00e3o chamando o furac\u00e3o Laura de \u2018imposs\u00edvel de sobreviver\u2019<\/a><\/p>\n\n\n\n

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Papel das palmeiras nos ecossistemas pode estar subestimado<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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O papel das palmeiras nos ecossistemas pode ser muito mais importante do que as estimativas at\u00e9 hoje puderam prever. Um levantamento em diferentes bases de dados, reunindo informa\u00e7\u00f5es coletadas por 223 pesquisadores em diversos pa\u00edses, mostra que as medidas de biomassa das florestas podem ter uma varia\u00e7\u00e3o de at\u00e9 15%<\/strong> para mais ou para menos.<\/p>\n\n\n\n

Isso acontece porque a maioria dos estudos desconsidera que as palmeiras possuem caracter\u00edsticas fisiol\u00f3gicas diferentes<\/strong> daquelas das \u00e1rvores. Por isso, modelos de previs\u00e3o do tempo e de servi\u00e7os ambientais, como estocagem de carbono, podem estar subestimados. <\/p>\n\n\n\n

O estudo cruzou dados coletados em 2.548 parcelas de floresta tropical (\u00e1reas delimitadas por grupos de pesquisa com pelo menos 1 hectare) em 834 localidades nas Am\u00e9ricas, \u00c1frica, \u00c1sia e Oceania, totalizando 1.191 hectares. Os dados correspondem ao n\u00famero de \u00e1rvores e palmeiras com mais de 10 cent\u00edmetros de di\u00e2metro. A partir desses n\u00fameros, s\u00e3o feitos c\u00e1lculos da biomassa de uma \u00e1rea e a quantidade de \u00e1gua e carbono<\/strong>, por exemplo, que essas plantas consomem ou liberam na atmosfera. <\/p>\n\n\n\n

O estudo, que teve apoio da FAPESP por meio do Programa BIOTA, foi publicado na Global Ecology and Biogeography. <\/p>\n\n\n\n

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Sistemas agroflorestais no DF geram renda; protegem solo e mananciais<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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O CITinova, projeto multilateral realizado pelo Minist\u00e9rio da Ci\u00eancia Tecnologia e Inova\u00e7\u00f5es (MCTI) para a promo\u00e7\u00e3o da sustentabilidade nas cidades brasileiras, iniciou um projeto no Distrito Federal que vincula a gera\u00e7\u00e3o de renda com sistemas agroflorestais mecanizados<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n

Com foco na seguran\u00e7a h\u00eddrica e enfrentamento \u00e0s mudan\u00e7as clim\u00e1ticas<\/strong>, al\u00e9m dos SAFs mecanizados, que j\u00e1 capacitaram 80 agricultores e foram implantados em 16 hectares, somando um total de 20 hectares at\u00e9 final deste ano, a SEMA-GDF, no \u00e2mbito do CITinova, est\u00e1 \u00e0 frente do Programa de Recupera\u00e7\u00e3o de Nascentes<\/strong>, que prev\u00ea a recomposi\u00e7\u00e3o de vegeta\u00e7\u00e3o nativa em 80 hectares no DF. Na primeira etapa, foram plantadas 3.878 mudas de mais de 40 esp\u00e9cies do cerrado.<\/p>\n\n\n\n

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Estudo em Bras\u00edlia analisa benef\u00edcios do uso de \u00e1gua magnetizada na agricultura<\/a><\/p>\n\n\n\n

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As girafas est\u00e3o em extin\u00e7\u00e3o. E a prote\u00e7\u00e3o a elas pode chegar tarde demais<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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Consideradas um dos animais selvagens mais elegantes pelo comportamento d\u00f3cil e formato longil\u00edneo do seu pesco\u00e7o, as girafas est\u00e3o desaparecendo do mundo. Por isso. ambientalistas pretendem aumentar a prote\u00e7\u00e3o legal desses mam\u00edferos para coibir a ca\u00e7a e o tr\u00e1fico internacional<\/strong> desses animais. <\/p>\n\n\n\n

Desde meados da d\u00e9cada de 1980, a popula\u00e7\u00e3o desses grandes mam\u00edferos caiu mais de 40%<\/strong>. H\u00e1 algo como 68.000 adultos vivendo em natureza hoje, segundo ambientalistas. \u00c9 praticamente 25% da popula\u00e7\u00e3o das esp\u00e9cies de elefantes na \u00c1frica, segundo reportagem da ag\u00eancia AP.<\/p>\n\n\n\n

Apesar de mais em perigo de extin\u00e7\u00e3o do que os elefantes, as girafas est\u00e3o fora da lista de animais protegidos pela legisla\u00e7\u00e3o ambiental americana, organizada pela FWS<\/strong> (sigla em ingl\u00eas para servi\u00e7o de prote\u00e7\u00e3o \u00e0 fauna silvestre e marinha), uma ag\u00eancia que funciona aos moldes do Ibama no Brasil e \u00e9 considerada uma das mais rigorosas do mundo.\u00a0 <\/p>\n\n\n\n

Em 2017, uma coaliz\u00e3o de grupos conservacionistas enviou peti\u00e7\u00e3o ao FWS para listar girafas, entretanto, o processo de prote\u00e7\u00e3o na FWS s\u00f3 deve iniciar em 2025. Segundo o Independent, n\u00e3o est\u00e1 claro os motivos pelos quais o processo de inclus\u00e3o das girafas na lista<\/strong> de animais em extin\u00e7\u00e3o vai levar tanto tempo. <\/p>\n\n\n\n

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A influ\u00eancia do desperd\u00edcio de alimentos na emiss\u00e3o de poluentes, os efeitos do desmatamento e projetos para conserva\u00e7\u00e3o de ecossistemas. Confira aqui as principais not\u00edcias da semana! <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":162542,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4111],"tags":[4256,1388,54,255,577,340,850,4782,436,4789,4365,4688,4362,4791,93],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/162536"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=162536"}],"version-history":[{"count":14,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/162536\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":162557,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/162536\/revisions\/162557"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/162542"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=162536"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=162536"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=162536"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}