{"id":162715,"date":"2020-09-05T17:35:55","date_gmt":"2020-09-05T20:35:55","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=162715"},"modified":"2020-09-05T17:35:55","modified_gmt":"2020-09-05T20:35:55","slug":"30-a-05-de-agosto-de-2020","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/resumo-da-semana\/2020\/09\/05\/162715-30-a-05-de-agosto-de-2020.html","title":{"rendered":"Resumo da Semana: 30 a 05 de Agosto de 2020"},"content":{"rendered":"\n

Confira aqui as principais not\u00edcias e artigos que foram publicados durante a semana no Ambientebrasil<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n

Acidez de oceanos enfraquece \u201ccola\u201d que sustenta corais do mundo todo<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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A \u201ccola\u201d que mant\u00e9m os corais unidos nas regi\u00f5es tropicais est\u00e1 se tornando mais fraca e fina, segundo geocientistas da Universidade de Sydney, na Austr\u00e1lia. Em um estudo, publicado na edi\u00e7\u00e3o de novembro da Marine Geology, os pesquisadores explicam que o fen\u00f4meno \u00e9 resultado da acidifica\u00e7\u00e3o dos oceanos resultante do aumento do di\u00f3xido de carbono na \u00e1gua<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n

Essa \u201ccola\u201d \u00e9 composta por dep\u00f3sitos calcificados de micr\u00f3bios que vivem em forma\u00e7\u00f5es de recife em todo o mundo<\/strong>. Conhecidas como microbialitas<\/strong>, essas estruturas desempenham um papel importante em muitos tipos de sistemas aqu\u00e1ticos, incluindo a Grande Barreira de Corais australiana.<\/p>\n\n\n\n

Isso porque, como explicam os cientistas, as crostas de microbialita s\u00e3o formadas de bact\u00e9rias redutoras de sulfato que estabilizam e ligam a estrutura do recife<\/strong>, formando uma esp\u00e9cie de \u201candaime\u201d que serve de apoio para os corais. No passado, embora variassem ao longo do tempo, essas estruturas eram mais abundantes do que s\u00e3o hoje \u2014 e por isso os cientistas resolveram estudar o fen\u00f4meno.<\/p>\n\n\n\n

Not\u00edcias relacionadas:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Branqueamento de corais no litoral nordestino pode ser irrevers\u00edvel<\/a><\/p>\n\n\n\n

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Pesquisadores desenvolvem inseticida org\u00e2nico \u00e0 base de \u00f3leo essencial da pimenta-de-macaco<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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Pesquisadores da Embrapa descobriram que a planta pimenta-de-macaco<\/strong>, t\u00edpica da regi\u00e3o Amaz\u00f4nia, pode ajudar produtores a evitar pragas em planta\u00e7\u00f5es<\/strong>. <\/p>\n\n\n\n

Depois que a pimenta-de-macaco \u00e9 colhida, as folhas passam pelo processo de secagem para a retirada da \u00e1gua e depois seguem para destila\u00e7\u00e3o. O resultado \u00e9 \u00f3leo natural com propriedades bot\u00e2nicas<\/strong>. O pesquisador fala que o \u00f3leo essencial age eliminando a capacidade da lagarta de se desintoxicar.<\/p>\n\n\n\n

O estudo detectou que o inseticida natural elimina em mais de 80% o ataque da broca do abacaxi, praga que pode acabar com uma safra inteira, segundo os pesquisadores. Entre as vantagens de usar o produto org\u00e2nico, est\u00e3o a redu\u00e7\u00e3o de contamina\u00e7\u00e3o e a polui\u00e7\u00e3o do meio ambiente<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n

Leia por completo<\/a><\/p>\n\n\n\n

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As piores previs\u00f5es da mudan\u00e7a clim\u00e1tica est\u00e3o se concretizando, alertam cientistas<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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As camadas congeladas da Antartica e Groel\u00e2ndia, que poderiam elevar o oceano mais 65 metros caso derretessem completamente, acompanham os piores cen\u00e1rios previstos pela ONU da eleva\u00e7\u00e3o do n\u00edvel do mar<\/strong>, afirmaram cientistas, alertando sobre as falhas nos atuais modelos do aquecimento global.<\/p>\n\n\n\n

O artigo cient\u00edfico publicado na revista Nature Climate Change informa que o derretimento acompanhou as piores previs\u00f5es \u2014 de derretimento mais extremo das duas camadas de gelo \u2014 entre 2007 e 2017 o que levar\u00e1 ao aumento de 40 cent\u00edmetros no n\u00edvel do mar at\u00e9 2100<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n

A perda de gelo constatada reflete aproximadamente tr\u00eas vezes as previs\u00f5es m\u00e9dias<\/strong> do maior relat\u00f3rio recente do Painel Intergovernamental para Mudan\u00e7as Clim\u00e1ticas (IPCC, na sigla em ingl\u00eas) de 2014.<\/p>\n\n\n\n

De acordo com os cientistas, o pr\u00f3ximo grande relat\u00f3rio do IPCC, que deve ser publicado em 2021, est\u00e1 sendo elaborado atrav\u00e9s de modelos que refletir\u00e3o melhor o comportamento da atmosfera, mantos de gelo e mares<\/strong>; levando a previs\u00f5es mais precisas.<\/p>\n\n\n\n

Not\u00edcias relacionadas:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

\u00c1rvore no Peru indica mudan\u00e7as clim\u00e1ticas dos \u00faltimos 10 milh\u00f5es de anos<\/a><\/p>\n\n\n\n

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O leite de vaca feito sem vacas<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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Em uma medida que pode melhorar as credenciais verdes da ind\u00fastria de latic\u00ednios, um pequeno laborat\u00f3rio, chamado TurtleTree Labs, est\u00e1 produzindo leite real a partir de c\u00e9lulas sem precisar pisar em uma fazenda<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n

O objetivo da empresa \u00e9 desenvolver novas tecnologias<\/strong> que possam nos fornecer os mesmos produtos dos quais gostamos tanto \u2014 leite, queijo, creme e manteiga \u2014 mas que sejam menos poluentes<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n

Eles criaram o leite cru usando c\u00e9lulas de mam\u00edferos<\/strong>, cultivando essas c\u00e9lulas no laborat\u00f3rio e estimulando-as a produzir leite em biorreatores gigantes<\/strong>. As c\u00e9lulas grudam em canudos min\u00fasculos, o fluido \u00e9 ent\u00e3o puxado pelos canudos e o leite sai pela outra extremidade.<\/p>\n\n\n\n

Este artigo faz parte do Follow the Food, uma s\u00e9rie que investiga como a agricultura est\u00e1 respondendo aos desafios ambientais<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n

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Manejo florestal torna ip\u00ea mais raro em regi\u00e3o da Amaz\u00f4nia<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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Mesmo empregando t\u00e9cnicas de impacto reduzido, o manejo de florestas tropicais para extra\u00e7\u00e3o de madeira no Brasil pode estar impactando a quantidade de algumas esp\u00e9cies de \u00e1rvores<\/strong>. Algumas se tornam mais raras, como \u00e9 o caso do ip\u00ea<\/strong> (Handroanthus spp.), que tem alto valor comercial. Outras ficam mais abundantes, como algumas esp\u00e9cies popularmente conhecidas como emba\u00faba<\/strong> (Cecropia spp.), comuns de \u00e1reas degradadas.<\/p>\n\n\n\n

O resultado faz parte de um trabalho de campo realizado por pesquisadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, no munic\u00edpio de Paragominas, no Par\u00e1, durante duas d\u00e9cadas. O manejo consiste em extrair comercialmente produtos da floresta com o m\u00ednimo de altera\u00e7\u00e3o em sua estrutura<\/strong>, para que posteriormente ela consiga se recuperar.<\/p>\n\n\n\n

O estudo \u00e9 importante para entender o manejo de florestas tropicais com vistas a minimizar os impactos ambientais provocados por essa atividade comercial<\/strong>, explica a bi\u00f3loga Rafaela Naves, uma das pesquisadoras que trabalha na an\u00e1lise dos dados dessa pesquisa. Desde a d\u00e9cada de 1990, o Brasil vem adotando pr\u00e1ticas de explora\u00e7\u00e3o de impacto reduzido para manejo de florestas. A legisla\u00e7\u00e3o brasileira define crit\u00e9rios e par\u00e2metros t\u00e9cnicos para a explora\u00e7\u00e3o da floresta e o descumprimento dessa lei \u00e9 pass\u00edvel de puni\u00e7\u00e3o, informa a bi\u00f3loga ao \u201cJornal da USP\u201d.<\/p>\n\n\n\n

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Considerado extinto na natureza, c\u00e3o cantor da Nova Guin\u00e9 \u00e9 encontrado na Indon\u00e9sia<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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Pesquisadores descobriram que o c\u00e3o cantor da Nova Guin\u00e9<\/strong> n\u00e3o est\u00e1 extinto e ainda vive na natureza, afirma estudo publicado na revista \u201cProceedings of the National Academy of Sciences\u201d.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 a descoberta desta semana, o \u00faltimo registro do mam\u00edfero em seu habitat natural datava da d\u00e9cada de 1970<\/strong>. Estima-se que de 200 a 300 exemplares da esp\u00e9cie vivam em cativeiro.<\/p>\n\n\n\n

Conhecidos por um uivo caracter\u00edstico que justifica seu nome, o c\u00e3o cantor costuma viver nas \u00e1reas mais altas da ilha dividida pela Indon\u00e9sia e pela Papua-Nova Guin\u00e9<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n

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Quantos crocodilos cabem em uma foto?<\/a><\/h4>\n\n\n\n
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A imagem foi feita pelo fot\u00f3grafo Dhritiman Mukherjee no Santu\u00e1rio Nacional de Chambal, na \u00cdndia, e \u00e9 um dos destaques da Wildlife Photographer of the Year (WPY), uma das principais premia\u00e7\u00f5es de fotografias de vida selvagem<\/strong> do mundo.<\/p>\n\n\n\n

A esp\u00e9cie que protagoniza a cena, o crocodilo gavial<\/strong> (Gavialis gangeticus), conhecido por ter a boca longa e fina, est\u00e1 criticamente amea\u00e7ada.<\/p>\n\n\n\n

Acredita-se que a popula\u00e7\u00e3o de quase 20 mil animais que habitava o sul da \u00c1sia hoje se restringe a menos de mil<\/strong> \u2014 e tr\u00eas quartos deles est\u00e3o concentrados no santu\u00e1rio indiano localizado no Estado de Uttar Pradesh, no norte do pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n

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O leite vindo da agricultura celular, as consequ\u00eancias do manejo florestal e o desenvolvimento de inseticidas org\u00e2nicos. Confira aqui as principais not\u00edcias da semana! <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":162726,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4111],"tags":[4805,4809,32,482,4803,1737,3650,4806,3003,640,4088,4808,574,126,3910,46,2886,4807,75,93],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/162715"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=162715"}],"version-history":[{"count":20,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/162715\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":162740,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/162715\/revisions\/162740"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/162726"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=162715"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=162715"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=162715"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}