{"id":162804,"date":"2020-09-08T06:00:34","date_gmt":"2020-09-08T09:00:34","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=162804"},"modified":"2020-09-08T00:14:46","modified_gmt":"2020-09-08T03:14:46","slug":"as-escolas-ao-ar-livre-de-100-anos-atras-que-podem-inspirar-volta-as-aulas-na-pandemia","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2020\/09\/08\/162804-as-escolas-ao-ar-livre-de-100-anos-atras-que-podem-inspirar-volta-as-aulas-na-pandemia.html","title":{"rendered":"As escolas ao ar livre de 100 anos atr\u00e1s que podem inspirar volta \u00e0s aulas na pandemia"},"content":{"rendered":"\n
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Experi\u00eancias de ensino ao ar livre na Europa a partir de 1904 inspiraram Escola de Aplica\u00e7\u00e3o ao Ar Livre (EAAL), que funcionou no Parque da \u00c1gua Branca, zona oeste de S\u00e3o Paulo, entre 1939 e os anos 1950 – REVISTA BRASILEIRA DE ED F\u00cdSICA\/REPRODU\u00c7\u00c3O <\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Diante da amea\u00e7a de uma doen\u00e7a transmitida pelo ar, potencialmente mortal e ainda sem a oferta de vacina, como colocar as crian\u00e7as de volta nas escolas de modo seguro? O dilema, t\u00e3o atual, foi enfrentado tamb\u00e9m h\u00e1 um s\u00e9culo, quando a tuberculose era um mal devastador.<\/strong><\/p>\n\n\n\n

No final do s\u00e9culo 19, a doen\u00e7a bacteriana matava um a cada sete cidad\u00e3os da Europa e dos EUA, segundo dados dos Centros de Controle de Doen\u00e7as (CDCs) americanos. A vacina chegou em 1921 (no Brasil, em 1927), mas levaria muitos anos at\u00e9 que fosse adotada de modo massivo no mundo inteiro.<\/p>\n\n\n\n

Para proteger as crian\u00e7as nas escolas, uma solu\u00e7\u00e3o foi usar espa\u00e7os abertos como salas de aula: com lousas e carteiras port\u00e1teis, alunos e professores ocupavam jardins e usavam a observa\u00e7\u00e3o da natureza para aprender sobre ci\u00eancias, arte ou geografia, por exemplo.<\/p>\n\n\n\n

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EAAL era considerada modelo pela administra\u00e7\u00e3o municipal paulistana, tinha curr\u00edculo diferenciado e at\u00e9 fila de espera por vagas – REVISTA BRASILEIRA DE ED F\u00cdSICA\/REPRODU\u00c7\u00c3O<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

As chamadas “escolas ao ar livre” surgiram na Alemanha e na B\u00e9lgica em 1904, e o movimento avan\u00e7ou nas d\u00e9cadas seguintes, a ponto de ser tema, em 1922, do 1\u00b0 Congresso Internacional de Escolas ao Ar Livre, em Paris.<\/p>\n\n\n\n

Inspirou a\u00e7\u00f5es tamb\u00e9m nos EUA, quando, em 1907, duas m\u00e9dicas de Rhode Island sugeriram a abertura de escolas em \u00e1reas abertas, informa o The New York Times. Com o sucesso da iniciativa (j\u00e1 que nenhuma crian\u00e7a adoeceu de tuberculose ali), foram criadas mais 65 escolas do tipo no pa\u00eds nos dois anos seguintes, em v\u00e3os de pr\u00e9dios vazios, coberturas de edif\u00edcios e at\u00e9 balsas abandonadas.<\/p>\n\n\n\n

Aqui no Brasil, h\u00e1 poucos registros sobre o tema, mas o pesquisador Andr\u00e9 Dalben encontrou hist\u00f3rias de experi\u00eancias de escolas do tipo a partir de 1916 em Campos de Goytacazes, Angra dos Reis (RJ) e Manaus (AM) e, posteriormente, a chamada Escola de D\u00e9beis, na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, entre 1927 e 1930.<\/p>\n\n\n\n

“A tuberculose era uma grande preocupa\u00e7\u00e3o, junto com outras doen\u00e7as infantis, como anemia e desnutri\u00e7\u00e3o. No geral, as escolas atendiam crian\u00e7as de fam\u00edlias pobres, o que evidencia uma ideia higienista: se pensava no corpo delas como mais enfermo”, explica Dalben \u00e0 BBC News Brasil. A ideia, diz ele, era tirar essas crian\u00e7as de locais insalubres, como corti\u00e7os superlotados, e coloc\u00e1-las em contato com a natureza, com a inten\u00e7\u00e3o de fortalecer seu sistema imune.<\/p>\n\n\n\n

Uma das experi\u00eancias mais duradouras foi a da Escola de Aplica\u00e7\u00e3o ao Ar Livre (EAAL), que funcionou no Parque da \u00c1gua Branca, zona oeste de S\u00e3o Paulo, entre 1939 e os anos 1950, quando a escola se mudou para um edif\u00edcio pr\u00f3ximo, no bairro da Lapa.<\/p>\n\n\n\n

A EAAL foi estudada por Dalben, hoje professor da Unifesp, em seu p\u00f3s-doutorado na PUC-SP, e s\u00e3o delas as fotos que ilustram esta reportagem.<\/p>\n\n\n\n

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Mundo inteiro discute a retomada das aulas presenciais; acima, escola ao ar livre na Caxemira<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

A escola paulistana fugia ao perfil das demais: ensinou alunos vindos de influentes fam\u00edlias de classe m\u00e9dia paulistana que moravam nas redondezas do Parque da \u00c1gua Branca, em \u00e1reas que hoje abrigam bairros como Pompeia e Perdizes.<\/p>\n\n\n\n

Dalben explica que a escola, que chegou a ter 350 alunos simultaneamente, era considerada modelo pela administra\u00e7\u00e3o estadual paulistana, tinha curr\u00edculo diferenciado e at\u00e9 fila de espera por vagas. “Mas n\u00e3o sei como era o dia a dia na escola. Fui procurado por alguns ex-alunos, hoje na casa dos 80 anos, que contaram que tiveram professoras bem r\u00edgidas. Ent\u00e3o talvez na pr\u00e1tica ela n\u00e3o fosse t\u00e3o diferente assim das outras (escolas da cidade).”<\/p>\n\n\n\n

Contato com a natureza e protagonismo dos alunos<\/h2>\n\n\n\n

Para al\u00e9m do controle da tuberculose, o modelo de escolas ao ar livre floresceu no per\u00edodo entre as guerras mundiais, tempo de um boom de novos ideais de sociedade e educa\u00e7\u00e3o, diz \u00e0 BBC News Brasil Diana Vidal, professora titular de Hist\u00f3ria da Educa\u00e7\u00e3o na Faculdade de Educa\u00e7\u00e3o da USP.<\/p>\n\n\n\n

“Havia uma discuss\u00e3o de educadores contra a experi\u00eancia da escola do passado, pensando-se em uma que fosse mais amig\u00e1vel, promovesse a defesa da democracia, para criar uma gera\u00e7\u00e3o mais pac\u00edfica e solid\u00e1ria.”<\/p>\n\n\n\n

Embora o ideal n\u00e3o tenha se concretizado \u2014 logo depois viria a Segunda Guerra Mundial \u2014, Vidal explica que isso foi a semente para a defesa de um ensino mais pr\u00f3ximo \u00e0 natureza, com protagonismo juvenil, que engajasse as crian\u00e7as em projetos pr\u00e1ticos, aliasse atividades f\u00edsicas ao desenvolvimento intelectual e emocional e tivesse o professor como mediador, em vez de apenas fornecedor de conte\u00fado. Ideias essas que permanecem vigentes (e nem sempre colocadas em pr\u00e1tica) na educa\u00e7\u00e3o atual.<\/p>\n\n\n\n

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‘Havia uma discuss\u00e3o de educadores contra a experi\u00eancia da escola do passado, pensando-se em uma que fosse mais amig\u00e1vel, promovesse a defesa da democracia, para criar uma gera\u00e7\u00e3o mais pac\u00edfica e solid\u00e1ria’; acima, uma aula no Parque da \u00c1gua Branca, zona oeste de S\u00e3o Paulo – REVISTA BRASILEIRA DE ED F\u00cdSICA\/REPRODU\u00c7\u00c3O<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Andr\u00e9 Dalben conta que as escolas ao ar livre do in\u00edcio do s\u00e9culo 20 j\u00e1 foram chamadas de um “cometa m\u00e9dico-pedag\u00f3gico”, que acabaram quase desaparecendo nas d\u00e9cadas de 1950 e 60.<\/p>\n\n\n\n

Primeiro, porque as doen\u00e7as infecciosas deixaram (pelo menos at\u00e9 este ano) de serem t\u00e3o devastadoras, diz Dalben. Depois, explica Diana Vidal, porque prevaleceu o modelo de escola semelhante ao fabril, que implementa hor\u00e1rios fixos de entrada e sa\u00edda e tenta acomodar o m\u00e1ximo de alunos poss\u00edvel dentro de um espa\u00e7o f\u00edsico, de modo a otimizar recursos e gastos.<\/p>\n\n\n\n

Parques, pra\u00e7as e clubes<\/h2>\n\n\n\n

Diana Vidal voltou seus olhos \u00e0s escolas ao ar livre do passado quando viu imagens da volta \u00e0s aulas em Manaus, no in\u00edcio de agosto, com crian\u00e7as pequenas mascaradas e sentadas em uma sala de aula com divis\u00f3rias de acr\u00edlico entre elas.<\/p>\n\n\n\n

“Talvez estejamos t\u00e3o apegados \u00e0s solu\u00e7\u00f5es empresariais, pensadas para os adultos trabalhadores, que n\u00e3o possamos reconhecer a inadequa\u00e7\u00e3o dessas medidas para os alunos dos anos iniciais da educa\u00e7\u00e3o b\u00e1sica”, escreveu Vidal em\u00a0artigo\u00a0no Jornal da USP.<\/p>\n\n\n\n

Em contrapartida, opina ela, “ao se colocar as crian\u00e7as em mais contato com a natureza, se cria uma discuss\u00e3o sobre as pr\u00e1ticas de ensino. (…) Elas passam a explorar outros espa\u00e7os para a experi\u00eancia educativa \u2014 com novos conte\u00fados e novos relacionamentos.”<\/p>\n\n\n\n

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Aulas ao ar livre na Caxemira; ‘ao se colocar as crian\u00e7as em mais contato com a natureza, se cria uma discuss\u00e3o sobre as pr\u00e1ticas de ensino’<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Al\u00e9m disso, os estudos at\u00e9 agora indicam que a prolifera\u00e7\u00e3o do novo coronav\u00edrus \u00e9 muito menor em espa\u00e7os abertos e de ventila\u00e7\u00e3o natural.<\/p>\n\n\n\n

“O v\u00edrus acaba se diluindo ilimitadamente ao ar livre”, disse em maio, \u00e0 BBC, o professor de Epidemiologia Erin Bromage, da Universidade de Massachusetts em Dartmouth, nos EUA. “Ent\u00e3o, quando uma pessoa doente expira (ar), os germes se dissipam muito rapidamente.”<\/p>\n\n\n\n

Mas, na pr\u00e1tica, como transpor a escola para o espa\u00e7o externo, principalmente em cidades grandes, com poucas \u00e1reas livres dispon\u00edveis?<\/p>\n\n\n\n

Em agosto, a organiza\u00e7\u00e3o de direitos infantis Alana lan\u00e7ou, a partir de diretrizes da Sociedade Brasileira de Pediatria e da Uni\u00e3o dos Dirigentes Municipais de Educa\u00e7\u00e3o (Undime), um\u00a0documento\u00a0com sugest\u00f5es para uso de espa\u00e7os p\u00fablicos na retomada das aulas presenciais.<\/p>\n\n\n\n

O texto defende que, embora o momento da volta \u00e0s escolas deva ser definido pelas autoridades de sa\u00fade, o modo como isso vai acontecer deve ser discutido tamb\u00e9m por autoridades que administram o equipamento p\u00fablico da cidade, como parques e pra\u00e7as.<\/p>\n\n\n\n

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Escolas ao ar livre do in\u00edcio do s\u00e9culo 20 j\u00e1 foram chamadas de um ‘cometa m\u00e9dico-pedag\u00f3gico’, que acabaram quase desaparecendo nas d\u00e9cadas de 1950 e 60 – REVISTA BRASILEIRA DE ED F\u00cdSICA\/REPRODU\u00c7\u00c3O<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Entre as sugest\u00f5es est\u00e3o a cria\u00e7\u00e3o de salas tempor\u00e1rias em parques, pra\u00e7as e clubes, voltadas principalmente \u00e0s crian\u00e7as menores, de forma a liberar mais espa\u00e7o escolar interno para escalonar a volta \u00e0s aulas das crian\u00e7as mais velhas e adolescentes.<\/p>\n\n\n\n

Tamb\u00e9m sugere o uso de mesas de piquenique ou de podas de \u00e1rvores para se criar bancos de madeira, associados a materiais leves (como flipcharts e pranchetas) trazidos da escola.<\/p>\n\n\n\n

Um entrave importante, diz o documento, \u00e9 que apenas 40% das pr\u00e9-escolas do pa\u00eds t\u00eam parquinho e s\u00f3 25% t\u00eam \u00e1rea verde. E, mesmo antes da pandemia, o contato de muitas crian\u00e7as com a natureza j\u00e1 era raro ou insuficiente \u2014 contato esse que poderia ajudar a promover uma inf\u00e2ncia mais rica, criativa e saud\u00e1vel.<\/p>\n\n\n\n

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‘Podemos pensar as escolas junto \u00e0s cidades como um todo, com mais uso de parques e espa\u00e7os p\u00fablicos. N\u00e3o vamos seguir as mesmas linhas da escola ao ar livre do passado, mas vamos reinterpret\u00e1-las’ – REVISTA BRASILEIRA DE ED F\u00cdSICA\/REPRODU\u00c7\u00c3O<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Para Andr\u00e9 Dalben, as escolas ao ar livre do passado s\u00e3o uma inspira\u00e7\u00e3o para que repensemos a arquitetura das escolas atuais. “Quando comecei a pesquisar isso, era com foco na educa\u00e7\u00e3o ambiental das crian\u00e7as, (como solu\u00e7\u00e3o) para que essa educa\u00e7\u00e3o n\u00e3o precisasse ser um \u00fanico conte\u00fado, mas sim passasse por todas as disciplinas. E agora tem tamb\u00e9m a pandemia”, diz.<\/p>\n\n\n\n

“Podemos pensar as escolas junto \u00e0s cidades como um todo, com mais uso de parques e espa\u00e7os p\u00fablicos. N\u00e3o vamos seguir as mesmas linhas da escola ao ar livre do passado, mas vamos reinterpret\u00e1-las.”<\/p>\n\n\n\n

Da Calif\u00f3rnia \u00e0 Caxemira<\/h2>\n\n\n\n

Simultaneamente, de regi\u00f5es ricas e desenvolvidas a \u00e1reas mais pobres e conflagradas, o uso de espa\u00e7os abertos vem sido discutido em diferentes partes do mundo.<\/p>\n\n\n\n

Nos EUA, a organiza\u00e7\u00e3o Green Schoolyards (em tradu\u00e7\u00e3o livre, \u00e1reas escolares verdes) criou a Iniciativa Nacional de Aprendizagem ao Ar Livre, compilando\u00a0estrat\u00e9gias\u00a0que est\u00e3o sendo adotadas por escolas americanas.<\/p>\n\n\n\n

Uma delas, na Calif\u00f3rnia, instalou no p\u00e1tio lousas port\u00e1teis, filtros de \u00e1gua pot\u00e1vel e blocos retangulares de feno, que servem tanto de banco para sentar como de blocos gigantes para brincar ou dividir espa\u00e7os.<\/p>\n\n\n\n

A Dinamarca tamb\u00e9m criou um portal com propostas para “educa\u00e7\u00e3o fora da sala de aula” em meio \u00e0 pandemia. Uma das estrat\u00e9gias \u00e9 manter as crian\u00e7as em pequenos grupos o dia inteiro, cada um evitando o contato com o outro, e usando mais os espa\u00e7os externos existentes em cada escola.<\/p>\n\n\n\n

Na conflituosa e vulner\u00e1vel regi\u00e3o da Caxemira, localizada na divisa entre \u00cdndia, China e Paquist\u00e3o, outra iniciativa tem chamado a aten\u00e7\u00e3o. As crian\u00e7as estudam ao ar livre, mesmo sob condi\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas imprevis\u00edveis \u2014 uma vez que a “nova sala de aula” fica aos p\u00e9s da cordilheira do Himalaia.<\/p>\n\n\n\n

Alunos e professores usam m\u00e1scaras de prote\u00e7\u00e3o e podem instalar tendas para se cobrir, mas fazem aulas at\u00e9 mesmo sob a chuva.<\/p>\n\n\n\n

Diana Vidal, da USP, diz ainda ver poucas discuss\u00f5es sobre o assunto no Brasil, mas enxerga as experi\u00eancias passadas como um bal\u00e3o de ensaio, para incentivar um debate p\u00fablico.<\/p>\n\n\n\n

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Na Caxemira, crian\u00e7as estudam ao ar livre, mesmo sob condi\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas imprevis\u00edveis – uma vez que a ‘nova sala de aula’ fica aos p\u00e9s da cordilheira do Himalaia<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

“\u00c0 medida que os modelos escolares foram consolidados, eles foram tamb\u00e9m se naturalizando e nos esquecemos das outras possibilidades”, diz Vidal.<\/p>\n\n\n\n

Inclusive a possibilidade de dispensar, quando poss\u00edvel, a sala de aula f\u00edsica.<\/p>\n\n\n\n

“O exterior n\u00e3o precisa ser apenas para as famosas excurs\u00f5es escolares. Vamos ser compelidos a usar o ar livre, que \u00e9 muito melhor que o fechado. \u00c9 um convite em pensarmos como usar melhor os espa\u00e7os que a gente tem.”<\/p>\n\n\n\n

Fonte: BBC<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Diante da amea\u00e7a de uma doen\u00e7a transmitida pelo ar, como colocar as crian\u00e7as de volta nas escolas de modo seguro? O dilema, t\u00e3o atual, foi enfrentado tamb\u00e9m h\u00e1 um s\u00e9culo, quando a tuberculose era um mal devastador. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":162805,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[4815,513,4365],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/162804"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=162804"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/162804\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":162813,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/162804\/revisions\/162813"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/162805"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=162804"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=162804"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=162804"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}