{"id":164356,"date":"2020-10-15T06:00:55","date_gmt":"2020-10-15T09:00:55","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=164356"},"modified":"2020-10-15T01:37:54","modified_gmt":"2020-10-15T04:37:54","slug":"antes-da-existencia-de-plantas-ou-animais-uma-rocha-de-250-mil-toneladas-caiu-na-lama","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2020\/10\/15\/164356-antes-da-existencia-de-plantas-ou-animais-uma-rocha-de-250-mil-toneladas-caiu-na-lama.html","title":{"rendered":"Antes da exist\u00eancia de plantas ou animais, uma rocha de 250 mil toneladas caiu na lama"},"content":{"rendered":"\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"1024\" height=\"576\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/costa_de_clachtoll-1024x576.jpg\" alt=\"\" class=\"wp-image-164357\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/costa_de_clachtoll-1024x576.jpg 1024w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/costa_de_clachtoll-300x169.jpg 300w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/costa_de_clachtoll-768x432.jpg 768w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/costa_de_clachtoll-1536x864.jpg 1536w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/costa_de_clachtoll-678x381.jpg 678w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/costa_de_clachtoll.jpg 1600w\" sizes=\"(max-width: 1024px) 100vw, 1024px\" \/><figcaption>Vista a\u00e9rea mostra os penhascos da costa de Clachtoll, na regi\u00e3o noroeste da Esc\u00f3cia. O rochedo gigante e antigo se estende pela costa no lado direito da imagem e forma uma colina ao longo da pequena praia em frente \u00e0 forma\u00e7\u00e3o.<br>FOTO DE\u00a0<strong>IAIN MASTERTON, ALAMY STOCK PHOTO<\/strong><\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p>CHUVA E VENTOS atingiam a costa noroeste da Esc\u00f3cia quando Zachary Killingback analisava uma <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/rochas\">rocha<\/a> presa na lama. N\u00e3o se tratava apenas de uma rocha antiga: com peso de cerca de um quarto de um milh\u00e3o de toneladas e maior que um avi\u00e3o a jato, o rochedo se inclinou para sua posi\u00e7\u00e3o cerca de 1,2 bilh\u00e3o de anos atr\u00e1s, podendo ser o desabamento de rocha mais antigo j\u00e1 encontrado na superf\u00edcie terrestre.<\/p>\n\n\n\n<p>Killingback era aluno de mestrado na Universidade de Durham na Inglaterra na \u00e9poca e queria descobrir o que havia acontecido nos breves segundos catastr\u00f3ficos que antecederam a queda do enorme rochedo. Rochas caem de penhascos desde que a Terra era fria o bastante para possibilitar a forma\u00e7\u00e3o de <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/rochas\">rochas<\/a>, mas constam poucos desabamentos de rochas antigas no registro geol\u00f3gico. Esse evento na Esc\u00f3cia mostra um pouco do que ocorria no planeta ainda antes dos animais darem o primeiro respiro, antes que as plantas fincassem suas ra\u00edzes no solo, antes mesmo da forma\u00e7\u00e3o dos continentes modernos.<\/p>\n\n\n\n<p><strong>Leia tamb\u00e9m:<\/strong><\/p>\n\n\n<ul class=\"wp-block-rss\"><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2021\/08\/03\/172428-em-marte-rover-curiosity-encontra-formacao-rochosa-que-desafia-a-gravidade.html'>Em Marte, Rover Curiosity encontra forma\u00e7\u00e3o rochosa que desafia a gravidade<\/a><\/div><\/li><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2021\/05\/06\/170003-descobertos-fragmentos-raros-do-manto-terrestre-expostos-nos-eua.html'>Descobertos fragmentos raros do manto terrestre expostos nos EUA<\/a><\/div><\/li><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2021\/04\/29\/169778-engenheiro-desvenda-misterio-por-tras-de-terremotos-profundos.html'>Engenheiro desvenda mist\u00e9rio por tr\u00e1s de terremotos profundos<\/a><\/div><\/li><\/ul>\n\n\n<p>Conforme descrito por uma equipe de pesquisadores em um\u00a0novo estudo publicado na revista cient\u00edfica\u00a0<em>Geology<\/em>, o rochedo caiu sobre cerca de 15 metros de dep\u00f3sitos aqu\u00e1ticos e a for\u00e7a do impacto fez com que a rocha rachasse e lama entrasse nas fraturas. A eros\u00e3o eliminou o penhasco de onde a <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/rochas\">rocha<\/a> caiu, mas a rocha desabada permaneceu. Cada rocha tem uma hist\u00f3ria e os cientistas t\u00eam a tarefa de utilizar fatos conhecidos sobre diversos processos f\u00edsicos do nosso planeta para desvendar alguns fragmentos do passado.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cIsso mostra a quantidade de detalhes incr\u00edveis que \u00e9 poss\u00edvel se extrair de um bloco de <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/rochas\">rocha<\/a> se for observado com muita aten\u00e7\u00e3o\u201d, diz\u00a0Cara Burberry, ge\u00f3loga estrutural da Universidade de Nebraska-Lincoln que n\u00e3o participou do estudo. \u201cO evento foi muito bem documentado pelos pesquisadores.\u201d<\/p>\n\n\n\n<h3 class=\"wp-block-heading\"><strong>\u2018Disneyl\u00e2ndia geol\u00f3gica\u2019<\/strong><\/h3>\n\n\n\n<p>A regi\u00e3o noroeste da Esc\u00f3cia \u00e9 um lugar maravilhoso, com suas \u00e1guas na cor azul-turquesa inundando pequenas praias escondidas ao longo da costa. A paisagem sinuosa \u00e9 um registro dos bilh\u00f5es de anos de hist\u00f3ria do nosso planeta, com a forma\u00e7\u00e3o e desintegra\u00e7\u00e3o de supercontinentes e rios e lagos que baixavam e enchiam.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201c\u00c9 a Disneyl\u00e2ndia geol\u00f3gica dos brit\u00e2nicos\u201d, diz\u00a0Alex Webb, ge\u00f3logo da Universidade de Hong Kong que n\u00e3o participou do <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/estudos-cientificos\">estudo<\/a>.<\/p>\n\n\n\n<p>Diversas gera\u00e7\u00f5es de cientistas visitaram essa paisagem antiga, que agora \u00e9 uma atra\u00e7\u00e3o popular entre universit\u00e1rios que realizam visitas de campo. \u201cSe n\u00e3o fosse pela covid, hoje eu estaria nos afloramentos\u201d, diz o autor do estudo\u00a0Bob Holdsworth, ge\u00f3logo estrutural da Universidade de Durham.<\/p>\n\n\n\n<p>Durante uma dessas excurs\u00f5es com alunos, Holdsworth e seus colegas notaram que havia algo errado com um bloco de <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/rochas\">rochas<\/a> pr\u00f3ximo da vila de Clachtoll. O rochedo faz parte do Gnaisse Lewisiano e data de tr\u00eas bilh\u00f5es de anos atr\u00e1s. Ele foi comprimido sob press\u00e3o intensa \u00e0 medida que se formava, o que fez com que os minerais se alinhassem em camadas conhecidas como folia\u00e7\u00e3o. Em grande parte da regi\u00e3o, essas camadas ficam na dire\u00e7\u00e3o noroeste-sudeste. Mas as camadas do rochedo est\u00e3o viradas a 90 graus.<\/p>\n\n\n\n<p>Holdsworth e seus colegas suspeitaram que as camadas viradas e outras caracter\u00edsticas curiosas das fraturas da <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/rochas\">rocha<\/a> podem ter resultado de uma queda abrupta, mas eles precisavam de mais dados para fundamentar o <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/estudos-cientificos\">estudo<\/a>. Foi quando Killingback aceitou o desafio de pesquisar esse tema para sua tese de mestrado.<\/p>\n\n\n\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"710\" height=\"197\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/rochedo_enorme.jpg\" alt=\"\" class=\"wp-image-164358\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/rochedo_enorme.jpg 710w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/rochedo_enorme-300x83.jpg 300w\" sizes=\"(max-width: 710px) 100vw, 710px\" \/><figcaption>O rochedo, maior que um avi\u00e3o a jato, se estende em primeiro plano nesta imagem de 2010.<br>FOTO DE\u00a0<strong>RICHARD WALKER<\/strong><\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<h3 class=\"wp-block-heading\"><strong>Coletando pistas em campo<\/strong><\/h3>\n\n\n\n<p>O local do desabamento foi a viagem de campo favorita de Killingback na \u00e9poca em que cursava gradua\u00e7\u00e3o. As excurs\u00f5es organizadas com seus colegas de classe\u00a0eram sempre um desafio\u00a0para Killingback, que \u00e9 autista. Estar entre alunos, processar instru\u00e7\u00f5es r\u00e1pidas e a enxurrada de est\u00edmulos sensoriais em campo eram obst\u00e1culos constantes para ele.<\/p>\n\n\n\n<p>Contudo a viagem a Clachtoll foi diferente. Em vez de um professor guiando-os pelos pontos geol\u00f3gicos, ele conta que \u201cos alunos ficaram livres para explorar \u2014 e eu gostei muito disso\u201d.<\/p>\n\n\n\n<p>Ele retornou ao local para realizar pesquisas para seu mestrado em setembro de 2016 e mapeou cuidadosamente a estrutura do rochedo. O vento soprava por entre as colinas e chovia, mas Killingback trabalhou em cada tarefa da forma mais eficiente que p\u00f4de antes de voltar correndo para a seguran\u00e7a de seu carro para revisar suas anota\u00e7\u00f5es e planejar os pr\u00f3ximos passos. Mesmo estando dentro de seu ve\u00edculo, os ventos marcaram presen\u00e7a. \u201cToda noite eu achava que seria carregado pelo vento\u201d, diz ele.<\/p>\n\n\n\n<p>Em seu \u00faltimo dia em campo, uma excurs\u00e3o de alunos de gradua\u00e7\u00e3o lotou o local. Killingback concluiu seu trabalho enquanto o grupo explorava as <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/rochas\">rochas<\/a>, em seguida voltou ao laborat\u00f3rio para reconstruir uma vis\u00e3o do passado antigo do planeta.<\/p>\n\n\n\n<h3 class=\"wp-block-heading\"><strong>Uma queda destrutiva<\/strong><\/h3>\n\n\n\n<p>A hist\u00f3ria geol\u00f3gica que Killingback e seus colegas descobriram \u00e9 mais ou menos a seguinte: h\u00e1 cerca de 1,2 bilh\u00e3o de anos, uma bacia se formava onde fica hoje a costa noroeste da Esc\u00f3cia. Lagos se formaram e rios passaram a correr pela regi\u00e3o, formando camadas de rochas desordenadas e sedimentos na cor vermelha. Um forte terremoto pode ter sacudido o solo, talvez devido \u00e0 expans\u00e3o de terra at\u00e9 a bacia, e o rochedo caiu de um penhasco. Ele se virou levemente ao cair, fazendo com que suas camadas internas ficassem em um \u00e2ngulo reto em rela\u00e7\u00e3o ao restante das <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/rochas\">rochas<\/a> da regi\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n<p>Quando a rocha caiu, rachaduras abriram em sua parte superior e inferior. Hoje, as rachaduras est\u00e3o repletas de lama vermelha e pequenas diferen\u00e7as mostram evid\u00eancias da queda. Os sedimentos nas fissuras do topo possuem v\u00e1rias camadas, sinal de que foram progressivamente depositados nas fendas ao longo do tempo. Nas rachaduras do fundo, no entanto, n\u00e3o h\u00e1 esse tipo de camadas e o preenchimento \u00e9 com sedimentos mais finos, indicando uma entrada r\u00e1pida resultante da for\u00e7a do impacto.Burberry considera esse padr\u00e3o uma \u201cprova conclusiva\u201d do desabamento de rochas.<\/p>\n\n\n\n<p>A rocha deslizou com o impacto, o que \u00e9 evidenciado em parte por uma grande rachadura na parte frontal do rochedo, diz Killingback. A equipe tamb\u00e9m coletou pequenos n\u00facleos da <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/rochas\">rocha<\/a> e levou para o laborat\u00f3rio para testar a for\u00e7a necess\u00e1ria para quebrar a rocha. Esse n\u00famero ajudou a determinar a que dist\u00e2ncia a rocha caiu: provavelmente cerca de 15 metros.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cComo n\u00e3o percebemos isso antes? Faz muito sentido\u201d, observa a ge\u00f3loga\u00a0Catherine Mottram, da Universidade de Portsmouth, na Inglaterra, que leva seus alunos de gradua\u00e7\u00e3o \u00e0 regi\u00e3o todos os anos, mas n\u00e3o participou da equipe de <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/estudos-cientificos\">estudos<\/a>. \u201cEu literalmente sentei naquele [rochedo] v\u00e1rias vezes e almocei ali mesmo.\u201d<\/p>\n\n\n\n<h3 class=\"wp-block-heading\"><strong>Hist\u00f3rias escondidas na rocha<\/strong><\/h3>\n\n\n\n<p>Para Killingback, o maior desafio foi transformar suas ideias em um relat\u00f3rio por escrito \u2014 dificuldade comum para pessoas autistas. \u201cMinha mente basicamente pensa em imagens\u201d, diz ele. \u201cEu tinha toda a minha tese na cabe\u00e7a&#8230; como um document\u00e1rio silencioso.\u201d<\/p>\n\n\n\n<p>Transformar aquele filme mental em uma hist\u00f3ria escrita levou mais dois anos, diz ele. \u201cEu estava secretamente desejando que algu\u00e9m inventasse uma tecnologia que permitisse conectar um&nbsp;<em>pen drive<\/em>&nbsp;USB na minha cabe\u00e7a para fazer&nbsp;<em>download<\/em>&nbsp;de todas as informa\u00e7\u00f5es.\u201d<\/p>\n\n\n\n<p>Killingback planejou estrat\u00e9gias, incluindo explicar as diversas partes do estudo para sua m\u00e3e e imediatamente escrever as ideias. No fim, valeu a pena, pois resultou em um <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/estudos-cientificos\">estudo<\/a> esclarecedor.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201c\u00c9 uma oportunidade \u00fanica observar um processo que sabemos que est\u00e1 sempre acontecendo, mas raramente \u00e9 poss\u00edvel de se encontrar preservado no registro rochoso\u201d, diz Christopher Jackson, ge\u00f3logo do Imperial College London que n\u00e3o participou da nova pesquisa.<\/p>\n\n\n\n<p>Parte da divers\u00e3o da <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/geologia\">geologia<\/a> \u00e9 o trabalho de detetive envolvido na identifica\u00e7\u00e3o de cada pista que as <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/rochas\">rochas<\/a> proporcionam. No artigo de Killingback, Webb diz, \u201ca alegria dessa descoberta transparece em seu trabalho\u201d.<\/p>\n\n\n\n<p>Fonte: National Geographic Brasil<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<div class=\"mh-excerpt\"><p>N\u00e3o se tratava apenas de uma rocha antiga: com peso de cerca de um quarto de um milh\u00e3o de toneladas. <a class=\"mh-excerpt-more\" href=\"http:\/\/localhost\/clipping\/2020\/10\/15\/164356-antes-da-existencia-de-plantas-ou-animais-uma-rocha-de-250-mil-toneladas-caiu-na-lama.html\" title=\"Antes da exist\u00eancia de plantas ou animais, uma rocha de 250 mil toneladas caiu na lama\"><\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":164357,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[4357,188,1497,1580],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/164356"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=164356"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/164356\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":164359,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/164356\/revisions\/164359"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/164357"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=164356"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=164356"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=164356"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}