{"id":164589,"date":"2020-10-22T14:00:20","date_gmt":"2020-10-22T17:00:20","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=164589"},"modified":"2020-10-22T12:45:08","modified_gmt":"2020-10-22T15:45:08","slug":"revelados-os-primeiros-fosseis-de-embrioes-de-tiranossauros","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2020\/10\/22\/164589-revelados-os-primeiros-fosseis-de-embrioes-de-tiranossauros.html","title":{"rendered":"Revelados os primeiros f\u00f3sseis de embri\u00f5es de tiranossauros"},"content":{"rendered":"\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"710\" height=\"829\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/ilustracao_filho_t-rex.jpg\" alt=\"\" class=\"wp-image-164590\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/ilustracao_filho_t-rex.jpg 710w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/ilustracao_filho_t-rex-257x300.jpg 257w\" sizes=\"(max-width: 710px) 100vw, 710px\" \/><figcaption>Ilustra\u00e7\u00e3o mostra como seria a apar\u00eancia de filhotes de\u00a0<em>Tyrannosaurus rex<\/em>. Os f\u00f3sseis de embri\u00f5es descritos recentemente n\u00e3o eram de\u00a0<em>T. rex,\u00a0<\/em>mas de uma esp\u00e9cie anterior parente do tiranossauro e que ainda n\u00e3o foi identificada.<br>FOTO DE\u00a0<strong>ILLUSTRATION BY JULIUS CSOTONYI<\/strong><\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p>Os primeiros <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/fossil\">f\u00f3sseis<\/a>\u00a0conhecidos de beb\u00eas de tiranossauros revelam que esses <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/dinossauro\">dinossauros<\/a>, uns dos maiores predadores a caminhar sobre a Terra, nasciam do tamanho de um chihuahua \u2014 e com uma cauda bastante comprida.<\/p>\n\n\n\n<p>Os f\u00f3sseis \u2014 uma garra da pata e uma mand\u00edbula \u2014 pertencem a tiranossauros ainda em est\u00e1gio embrion\u00e1rio, quando esses <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/dinossauro\">dinossauros<\/a> em desenvolvimento estariam comprimidos dentro de seus ovos. Encontrados em diferentes s\u00edtios arqueol\u00f3gicos de <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/fossil\">f\u00f3sseis<\/a> no oeste da Am\u00e9rica do Norte, ambos datam de cerca de 71 a 75 milh\u00f5es de anos atr\u00e1s, quando os tiranossauros haviam acabado de se tornar predadores no topo da cadeia alimentar em seus entornos.<\/p>\n\n\n\n<p><strong>Leia tamb\u00e9m:<\/strong><\/p>\n\n\n<ul class=\"wp-block-rss\"><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2022\/12\/07\/180953-fosseis-de-dinossauro-sao-encontrados-por-acidente-em-rodovia-de-sp.html'>F\u00f3sseis de dinossauro s\u00e3o encontrados por acidente em rodovia de SP<\/a><\/div><\/li><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2022\/09\/22\/179746-sobreviveriamos-a-altas-taxas-de-co2-como-os-dinossauros-estudo-responde.html'>Sobreviver\u00edamos a altas taxas de CO2 como os dinossauros? Estudo responde<\/a><\/div><\/li><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2022\/08\/24\/179225-seca-extrema-revela-pegadas-de-dinossauro-que-viveu-ha-113-milhoes-de-anos.html'>Seca extrema revela pegadas de dinossauro que viveu h\u00e1 113 milh\u00f5es de anos<\/a><\/div><\/li><\/ul>\n\n\n<p>A pequenina garra foi descoberta na Forma\u00e7\u00e3o do C\u00e2nion Horseshoe em 2018, dentro do territ\u00f3rio da Primeira Na\u00e7\u00e3o em Alberta. A mand\u00edbula tamb\u00e9m foi encontrada em terras ind\u00edgenas, na Forma\u00e7\u00e3o de Two Medicine, em Montana, em 1983. Foram descritas na semana passada por\u00a0Gregory Funston, paleont\u00f3logo da Universidade de Edimburgo, na reuni\u00e3o anual da Sociedade de Paleontologia de Vertebrados, realizada virtualmente.<\/p>\n\n\n\n<p>A import\u00e2ncia dos ossos n\u00e3o ficou evidente no momento em que foram descobertos. Quando era p\u00f3s-graduando em Alberta, Funston pesquisava a identidade da garra da pata quando seu orientador, Philip Currie, lhe mostrou um segmento vis\u00edvel da pequena mand\u00edbula envolta em pedra, muito delicada para ser retirada da rocha. \u201cN\u00e3o fiquei convencido de que era de fato um tiranossauro\u201d, afirma Funston. Contudo, ap\u00f3s uma varredura computadorizada e reconstitui\u00e7\u00e3o 3D mostrar os detalhes completos da mand\u00edbula, Funston mudou de ideia.<\/p>\n\n\n\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"710\" height=\"355\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/reconstituicao_mandibula_tiranossauro.jpg\" alt=\"\" class=\"wp-image-164591\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/reconstituicao_mandibula_tiranossauro.jpg 710w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/reconstituicao_mandibula_tiranossauro-300x150.jpg 300w\" sizes=\"(max-width: 710px) 100vw, 710px\" \/><figcaption>A reconstitui\u00e7\u00e3o 3D da mand\u00edbula do embri\u00e3o de tiranossauro, na parte inferior da imagem, comparada com ossos da mand\u00edbula de outros tiranossauros conhecidos. Na \u00faltima imagem, \u00e9 mostrada a mand\u00edbula ampliada 10x a escala das outras imagens para efeito de compara\u00e7\u00e3o, e a silhueta menor um pouco acima mostra o tamanho do esp\u00e9cime em rela\u00e7\u00e3o \u00e0s mand\u00edbulas maiores.<br>FOTO DE\u00a0<strong>&amp;COPY; GREGORY FUNSTON, 2020<\/strong><\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p>Evan Johnson-Ransom, paleont\u00f3logo da Universidade Estadual de Oklahoma, que n\u00e3o participou da pesquisa, concorda que os ossos s\u00e3o \u201ccaracter\u00edsticos e discern\u00edveis\u201d de outros <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/dinossauro\">dinossauros<\/a>. A mand\u00edbula, em especial, \u00e9 bastante semelhante \u00e0 de tiranossauros conhecidos.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cPercebemos que era uma oportunidade de saber mais sobre beb\u00eas de tiranossauros, totalmente misteriosos at\u00e9 ent\u00e3o\u201d, conta Funston. A maior parte dos registros <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/fossil\">f\u00f3sseis<\/a> de tiranossauros \u00e9 formada por animais adultos ou jovens mais desenvolvidos. Paleont\u00f3logos fizeram reconstitui\u00e7\u00f5es especulativas de beb\u00eas de tiranossauros, mas ningu\u00e9m sabia ao certo como era sua apar\u00eancia. A garra da pata e a mand\u00edbula finalmente permitiram que os especialistas verificassem se suas expectativas condiziam com os registros f\u00f3sseis.<\/p>\n\n\n\n<h3 class=\"wp-block-heading\"><strong>Um beb\u00ea amea\u00e7ador<\/strong><\/h3>\n\n\n\n<p>Os novos <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/fossil\">f\u00f3sseis<\/a> revelam que os beb\u00eas de tiranossauros eram min\u00fasculos se comparados aos adultos \u2014 mediam apenas cerca de um d\u00e9cimo do comprimento de tiranossauros adultos. Para fins de compara\u00e7\u00e3o, o filhote de um elefante-africano possui cerca de um quarto da altura dos adultos. A mand\u00edbula pertencia a um tiranossauro com cerca de 75 cent\u00edmetros de comprimento e a garra da pata, a um animal com pouco mais de 90 cent\u00edmetros de comprimento.<\/p>\n\n\n\n<p>Embora um beb\u00ea de 90 cent\u00edmetros de comprimento possa parecer muito grande para os nossos padr\u00f5es, os <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/dinossauro\">dinossauros<\/a>, se houvessem eclodido, seriam incrivelmente pequenos em rela\u00e7\u00e3o aos adultos, que alcan\u00e7avam um comprimento superior a nove metros e pesavam quase tr\u00eas toneladas. A mand\u00edbula possui dentes pequeninos que condizem com o que os especialistas denominam \u201cdentes dec\u00edduos\u201d: os primeiros dentes, que logo s\u00e3o substitu\u00eddos por uma denti\u00e7\u00e3o totalmente funcional ao crescer.<\/p>\n\n\n\n<p>Com dentinhos afiados como l\u00e2minas e mand\u00edbulas pequenas, os filhotes de tiranossauros provavelmente se alimentavam de insetos e lagartixas. As op\u00e7\u00f5es de presas se modificavam \u00e0 medida que os dinossauros cresciam. Esp\u00e9cimes de\u00a0<em>T. rex<\/em>, por exemplo, indicam que esses carn\u00edvoros ca\u00e7avam pequenos <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/dinossauro\">dinossauros<\/a> at\u00e9 completar 11 anos \u2014 e, aos 22 anos, eram capazes de esmagar os ossos de grandes herb\u00edvoros e at\u00e9 mesmo de outros tiranossauros.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cOs embri\u00f5es de tiranossauros nos fornecem uma no\u00e7\u00e3o n\u00e3o apenas do tamanho de um beb\u00ea, mas tamb\u00e9m do tamanho de ovos de tiranossaur\u00eddeos\u201d, afirma Johnson-Ransom. Ningu\u00e9m identificou ainda os ovos ou filhotes de tiranossauro de forma definitiva, mas o tamanho dos novos <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/dinossauro\">dinossauros<\/a> embrion\u00e1rios condiz com os ovos grandes e alongados encontrados anteriormente por paleont\u00f3logos. Pelo tamanho dos embri\u00f5es, os pesquisadores acreditam que os tiranossauros estavam dentro de ovos que mediam cerca de 43 cent\u00edmetros de comprimento.<\/p>\n\n\n\n<h3 class=\"wp-block-heading\"><strong>Em busca de f\u00f3sseis pequenos<\/strong><\/h3>\n\n\n\n<p>Os novos f\u00f3sseis fornecem aos pesquisadores algumas pistas para procurar mais embri\u00f5es e filhotes de tiranossauros. At\u00e9 o momento, os pesquisadores estavam intrigados com a aus\u00eancia de <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/fossil\">f\u00f3sseis<\/a> de tiranossauros jovens. N\u00e3o ficou claro se os ninhos de\u00a0<em>T. rex<\/em>\u00a0eram feitos em locais diferentes ou se algo mais escondia os vest\u00edgios das crias, embora os paleont\u00f3logos tenham encontrado ovos e beb\u00eas de outras esp\u00e9cies, como de hadrossauro.<\/p>\n\n\n\n<p>Por ora, parece que os tiranossauros passaram despercebidos diante de todos. Tanto a garra quanto a mand\u00edbula foram encontradas em locais onde ovos e ossos de outras esp\u00e9cies foram descobertos.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cComo os dois ossos embrion\u00e1rios foram encontrados nos mesmos locais de descoberta de ossos embrion\u00e1rios de outros tipos de <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/dinossauro\">dinossauros<\/a>, provavelmente os tiranossauros faziam ninhos nas mesmas \u00e1reas\u201d que as demais esp\u00e9cies, afirma Funston.<\/p>\n\n\n\n<p>Paleont\u00f3logos normalmente coletam muitos esp\u00e9cimes em expedi\u00e7\u00f5es e depois n\u00e3o encontram tempo suficiente para estud\u00e1-los a fundo, assim, pode haver outros <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/fossil\">f\u00f3sseis<\/a> de beb\u00eas de tiranossauros esquecidos em acervos de museus. \u201cEspero que os novos ossos ajudem a aprimorar a busca\u201d por outros f\u00f3sseis, afirma Funston, que tamb\u00e9m planeja buscar mais materiais com sua equipe em s\u00edtios arqueol\u00f3gicos conhecidos.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cMal come\u00e7aram as explora\u00e7\u00f5es nesses locais\u201d, acrescenta ele, \u201ce mais descobertas s\u00e3o feitas a cada ano.\u201d<\/p>\n\n\n\n<p>Fonte: National Geographic Brasil<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<div class=\"mh-excerpt\"><p>A pequenina garra foi descoberta na Forma\u00e7\u00e3o do C\u00e2nion Horseshoe em 2018, dentro do territ\u00f3rio da Primeira Na\u00e7\u00e3o em Alberta. 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