{"id":164633,"date":"2020-10-26T06:00:56","date_gmt":"2020-10-26T09:00:56","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=164633"},"modified":"2020-10-26T00:37:53","modified_gmt":"2020-10-26T03:37:53","slug":"morte-em-massa-da-vida-marinha-na-russia-ameaca-lontras-e-outras-especies-vulneraveis","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2020\/10\/26\/164633-morte-em-massa-da-vida-marinha-na-russia-ameaca-lontras-e-outras-especies-vulneraveis.html","title":{"rendered":"Morte em massa da vida marinha na R\u00fassia amea\u00e7a lontras e outras esp\u00e9cies vulner\u00e1veis"},"content":{"rendered":"\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"1024\" height=\"576\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/foca-manchada_encontrada_morta-1024x576.jpg\" alt=\"\" class=\"wp-image-164634\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/foca-manchada_encontrada_morta-1024x576.jpg 1024w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/foca-manchada_encontrada_morta-300x169.jpg 300w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/foca-manchada_encontrada_morta-768x432.jpg 768w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/foca-manchada_encontrada_morta-1536x864.jpg 1536w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/foca-manchada_encontrada_morta-678x381.jpg 678w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/foca-manchada_encontrada_morta.jpg 1600w\" sizes=\"(max-width: 1024px) 100vw, 1024px\" \/><figcaption>Uma foca-manchada (<em>Phoca largha<\/em>) foi encontrada morta na praia de Khalaktyrskiy, no Extremo Oriente da R\u00fassia, ao lado de ouri\u00e7os-do-mar, estrelas-do-mar e outros habitantes das profundezas, todos sem vida.<br>FOTO DE\u00a0<strong>ALEXANDR PIRAGIS \/ SPUTNIK VIA AP<\/strong><\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p>14 DE SETEMBRO FOI um dia ensolarado at\u00edpico na praia de Khalaktyrskiy. Ventos mar\u00edtimos agitavam as ondas e, com 12&nbsp;<sup>o<\/sup>C, a \u00e1gua estava mais quente que o ar. As condi\u00e7\u00f5es eram ideais para o surf, pelo menos para os padr\u00f5es da \u201cterra de fogo e gelo\u201d, a pen\u00ednsula de Kamchatka, na R\u00fassia, no extremo leste.<\/p>\n\n\n\n<p>Por\u00e9m, meia hora depois que Katya Dyba, administradora da Snowave, escola de surfe local na costa do Pac\u00edfico, saiu do mar depois de surfar algumas ondas, sua vis\u00e3o come\u00e7ou a emba\u00e7ar e a garganta doer. Um de seus colegas de trabalho n\u00e3o conseguia abrir os olhos.<\/p>\n\n\n\n<p><strong>Leia tamb\u00e9m:<\/strong><\/p>\n\n\n<ul class=\"wp-block-rss\"><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2023\/01\/30\/181429-fossil-de-crocodilo-de-185-milhoes-de-anos-e-descoberto-na-inglaterra.html'>F\u00f3ssil de \u201ccrocodilo\u201d de 185 milh\u00f5es de anos \u00e9 descoberto na Inglaterra<\/a><\/div><\/li><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2023\/01\/18\/181360-homem-para-transito-em-estrada-para-coala-atravessar.html'>Homem para tr\u00e2nsito em estrada para coala atravessar<\/a><\/div><\/li><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2023\/01\/09\/181348-reserva-no-parana-tem-12-especies-de-animais-ameacadas-de-extincao.html'>Reserva no Paran\u00e1 tem 12 esp\u00e9cies de animais amea\u00e7adas de extin\u00e7\u00e3o<\/a><\/div><\/li><\/ul>\n\n\n<p>Os surfistas primeiramente culparam o brilho do sol ou os fortes ventos. Por\u00e9m, quando come\u00e7aram a sentir n\u00e1usea, v\u00f4mito, diarreia e febre nos dias seguintes, perceberam que o veneno estava no pr\u00f3prio <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/oceanos\">oceano<\/a>. No total, 16 pessoas buscaram atendimento no hospital; muitas foram diagnosticadas com queimaduras na c\u00f3rnea.<\/p>\n\n\n\n<p>Enquanto isso, pilhas de ouri\u00e7os-do-mar e estrelas-do-mar sem vida surgiam na costa leste de Kamchatka. Banhistas recolhiam polvos vermelhos, praticamente sem vida, pelos tent\u00e1culos. Uma mancha de espuma f\u00e9tida amarelada com centenas de metros de largura e quil\u00f4metros de comprimento\u00a0flutuava\u00a0mais adiante na costa. Mergulhadores estimam que, em alguns lugares, 95% dos organismos que viviam no fundo do mar morreram.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cMinha rea\u00e7\u00e3o foi de absoluta perplexidade porque estamos acostumados a ver a \u00e1gua da praia de Khalaktyrskiy sempre muito limpa. Nada parecido com isso havia acontecido antes\u201d, disse Dyba, que, um m\u00eas depois, ainda sofre com os olhos secos.<\/p>\n\n\n\n<p>O problema se espalhou para o sudoeste, ao redor da pen\u00ednsula, e atingiu outros <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/animais\">animais<\/a> em n\u00edveis mais altos da cadeia alimentar: milhares de peixes mortos, em sua maioria, peixes que habitam o fundo do mar, foram encontrados na costa oeste de Kamchatka esta semana, e diversos ursos-pardos sofreram grave intoxica\u00e7\u00e3o alimentar depois de ingeri-los \u2014 apenas um exemplo dos poss\u00edveis efeitos colaterais que essa morte em massa da <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/vida-marinha\">vida marinha<\/a> \u00e9 capaz de causar.<\/p>\n\n\n\n<p>Embora muitos inicialmente suspeitassem de polui\u00e7\u00e3o, cientistas agora dizem que as mortes foram provavelmente causadas por uma prolifera\u00e7\u00e3o de algas. Essa hip\u00f3tese levanta quest\u00f5es ainda mais preocupantes sobre como as mudan\u00e7as clim\u00e1ticas est\u00e3o afetando um dos ambientes marinhos de maior biodiversidade do planeta, lar de <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/especies\">esp\u00e9cies<\/a> amea\u00e7adas de extin\u00e7\u00e3o, como a truta-arco-\u00edris e lontras-marinhas.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cN\u00e3o esper\u00e1vamos que a \u00e1rea de prolifera\u00e7\u00e3o das algas [fosse] t\u00e3o grande\u201d, afirmou Kirill Vinnikov, bi\u00f3logo marinho da Universidade Federal do Extremo Oriente. \u201c\u00c9 um caso sem precedentes.\u201d<\/p>\n\n\n\n<h3 class=\"wp-block-heading\"><strong>\u201cToda a zona costeira est\u00e1 infectada\u201d<\/strong><\/h3>\n\n\n\n<p>Pendurada na costa do Pac\u00edfico na R\u00fassia como uma cauda ca\u00edda, Kamchatka tem a maior concentra\u00e7\u00e3o de vulc\u00f5es ativos da Terra. Os rios descem em cascata a partir desses campos de lava e geleiras e desaguam em imensos p\u00e2ntanos formando a \u00e1rea de desova perfeita para seis <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/especies\">esp\u00e9cies<\/a> de salm\u00e3o-marinho, que, por sua vez, fornecem comida para ursos-pardos, focas-manchadas, orcas e um n\u00famero cada vez menor de\u00a0\u00e1guias-marinhas-de-steller\u00a0e le\u00f5es-marinhos-de-steller. O salm\u00e3o geralmente se alimenta de zoopl\u00e2nctons presentes na\u00a0corrente\u00a0de Kamchatka, que \u00e9 rica em nutrientes, assim como as baleias-cinzentas e as baleias-francas em grande risco de extin\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n<p>Embora\u00a0Kamchatka seja sin\u00f4nimo de salm\u00e3o, ela conta tamb\u00e9m com uma grande variedade de <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/especies\">esp\u00e9cies<\/a> que habitam o fundo do mar, como peixes, moluscos, an\u00eamonas, estrelas-do-mar e ouri\u00e7os-do-mar, que sustentam mam\u00edferos como morsas e lontras. Incapazes de nadar para longe de \u00e1guas contaminadas, o n\u00famero de mortes desses organismos do fundo do mar cresce em grandes propor\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"710\" height=\"474\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/espuma_amarela_atinge_praia.jpg\" alt=\"\" class=\"wp-image-164635\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/espuma_amarela_atinge_praia.jpg 710w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/espuma_amarela_atinge_praia-300x200.jpg 300w\" sizes=\"(max-width: 710px) 100vw, 710px\" \/><figcaption>Espuma amarela atinge a praia de Khalaktyrskiy. As autoridades locais inicialmente suspeitaram de um vazamento de \u00f3leo e produtos qu\u00edmicos industriais, mas as evid\u00eancias agora apontam para uma prolifera\u00e7\u00e3o maci\u00e7a de algas t\u00f3xicas.<br>FOTO DE\u00a0<strong>ALEXANDR PIRAGIS \/ SPUTNIK VIA AP<\/strong><\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p>\u201cUm elemento vital desse ecossistema foi eliminado repentinamente\u201d, disse Vasily Yablokov, gerente de projeto clim\u00e1tico do Greenpeace R\u00fassia, que tem coletado amostras em Kamchatka.<\/p>\n\n\n\n<p>Ao passo que cientistas rapidamente exclu\u00edram a atividade vulc\u00e2nica como a causa de morte da <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/vida-marinha\">vida marinha<\/a>, amostras coletadas na praia de Khalaktyrskiy constataram a presen\u00e7a de\u00a0n\u00edveis\u00a0extremamente elevados de fenol, ferro, derivados de petr\u00f3leo, \u00edons de fosfato e\u00a0merc\u00fario. Mas nenhuma dessas concentra\u00e7\u00f5es nem as \u00e1guas residuais despejadas por um navio que passou em 23 de setembro pareciam significativas o suficiente para explicar o n\u00famero devastador de mortes. As autoridades tamb\u00e9m descartaram o vazamento de um dep\u00f3sito de pesticidas pr\u00f3ximo e de uma base de teste militar.<\/p>\n\n\n\n<p>Na semana passada, cientistas sobrevoaram a costa em busca de pistas. Eles avistaram faixas amarelas, verdes e vermelhas na \u00e1gua, que sugeriam a prolifera\u00e7\u00e3o de algas. Esse fitopl\u00e2ncton microsc\u00f3pico produz at\u00e9 metade do oxig\u00eanio do mundo, mas certas <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/especies\">esp\u00e9cies<\/a> podem crescer descontroladamente quando se \u201calimentam em excesso\u201d do derramamento de nutrientes ou quando a temperatura da \u00e1gua aumenta. Quando isso acontece, eles emitem toxinas e esgotam os n\u00edveis de oxig\u00eanio da \u00e1gua \u00e0 medida que morrem e come\u00e7am a se decompor no fundo do mar. Esse evento poderia explicar a alta mortalidade entre os habitantes das profundezas de Kamchatka, afirma Vinnikov.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cSobrevoamos 100 quil\u00f4metros ao sul de Kamchatka e observamos esse tipo de descolora\u00e7\u00e3o da \u00e1gua em quase toda a \u00e1rea costeira\u201d, afirmou. \u201cToda a zona costeira est\u00e1 infectada.\u201d<\/p>\n\n\n\n<p>Posteriormente, o DNA de diversas <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/especies\">esp\u00e9cies<\/a> de algas\u00a0<em>Gymnodinium<\/em>, cujas toxinas s\u00e3o conhecidas por causar irrita\u00e7\u00e3o nas narinas e garganta dos seres humanos, foi\u00a0identificado\u00a0em amostras de \u00e1gua e sedimentos. Embora as concentra\u00e7\u00f5es n\u00e3o fossem altas, imagens de sat\u00e9lite no fim de setembro tamb\u00e9m mostraram que a quantidade de clorofila \u2014 pigmento fotossint\u00e9tico em plantas e algas \u2014 na Ba\u00eda de Avacha, regi\u00e3o sudeste da pen\u00ednsula, era o dobro da m\u00e9dia mensal, de acordo com Raphael Kudela, da Universidade da Calif\u00f3rnia, em Santa Cruz.<\/p>\n\n\n\n<h3 class=\"wp-block-heading\"><strong>Mar\u00e9 vermelha, alerta vermelho<\/strong><\/h3>\n\n\n\n<p>Prolifera\u00e7\u00f5es de algas s\u00e3o comuns em Kamchatka. Esse suposto evento, no entanto, foi mais extenso e duradouro do que qualquer outro na hist\u00f3ria recente, segundo Vinnikov.<\/p>\n\n\n\n<p>Al\u00e9m dos invertebrados, salm\u00f5es, a base da cadeia alimentar e da economia local, tamb\u00e9m foram encontrados mortos na costa mar\u00edtima. Nesta \u00e9poca do ano, o salm\u00e3o-prateado vem do <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/oceanos\">oceano<\/a> e sobe o rio para desovar, provavelmente passando pela mar\u00e9 vermelha.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cOs peixes que estiverem nadando naquela \u00e1rea no momento da prolifera\u00e7\u00e3o, se ela for grande o suficiente, provavelmente ser\u00e3o afetados e possivelmente morrer\u00e3o por exposi\u00e7\u00e3o aguda a uma toxina poderosa\u201d, afirma o cientista s\u00eanior de Woods Hole, Don Anderson. Contudo, a mistura com o <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/oceanos\">oceano<\/a> poderia rapidamente eliminar a contamina\u00e7\u00e3o da \u00e1gua, acrescenta.<\/p>\n\n\n\n<p>Peixes, zoopl\u00e2ncton e organismos que vivem no fundo do mar e que se encontram na base da cadeia alimentar podem transmitir as toxinas das algas aos predadores, como morsas e baleias, ou simplesmente priv\u00e1-los de alimentos quando h\u00e1 mortes em massa devido ao esgotamento do oxig\u00eanio.<\/p>\n\n\n\n<p>At\u00e9 o momento, o n\u00famero de mortes de ouri\u00e7os-do-mar foi maior do que o de peixes, aumentando a preocupa\u00e7\u00e3o com a sobreviv\u00eancia das lontras-marinhas, que se alimentam basicamente de ouri\u00e7os-do-mar. Depois que a separa\u00e7\u00e3o sovi\u00e9tica abriu a pen\u00ednsula para a pesca intensiva, a popula\u00e7\u00e3o de lontras caiu de milhares para cerca de 200 no sul de Kamchatka atualmente. A diminui\u00e7\u00e3o dos ouri\u00e7os-do-mar pode \u201cafetar de forma muito negativa a popula\u00e7\u00e3o dessa <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/especies\">esp\u00e9cie<\/a>\u201d, afirma Vladimir Burkanov, cientista-chefe da filial do Instituto Geogr\u00e1fico do Pac\u00edfico em Kamchatka, com sede em Vladivostok, pois as lontras-marinhas normalmente migram menos em busca de alimentos do que outros mam\u00edferos marinhos.<\/p>\n\n\n\n<p>Segundo Anderson, as autoridades de Kamchatka deveriam continuar investigando sinais de polui\u00e7\u00e3o qu\u00edmica, o que pode ter contribu\u00eddo com os nutrientes que desencadearam a suposta prolifera\u00e7\u00e3o de algas. Abordar a polui\u00e7\u00e3o seria uma solu\u00e7\u00e3o mais f\u00e1cil e imediata do que tentar mitigar as mudan\u00e7as clim\u00e1ticas \u2014 a causa prim\u00e1ria por tr\u00e1s de um aumento esperado das mar\u00e9s vermelhas em todo o mundo.<\/p>\n\n\n\n<p>Embora o \u00c1rtico esteja cada vez mais vulner\u00e1vel \u00e0 prolifera\u00e7\u00e3o de algas, ainda n\u00e3o h\u00e1 dados suficientes para dizer se esse \u00e9 o caso na Kamchatka sub\u00e1rtica. \u201cDe um modo geral, \u00e1guas mais quentes tendem a aumentar esses tipos de prolifera\u00e7\u00e3o, mas \u00e9 muito complicado\u201d, afirma Anderson. \u201c\u00c1guas mais quentes podem expulsar algumas <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/especies\">esp\u00e9cies<\/a> [de algas] dessa \u00e1rea e mudar sua distribui\u00e7\u00e3o para o norte.\u201d<\/p>\n\n\n\n<p>Os cientistas agora clamam por maior monitoramento da qualidade da \u00e1gua em Kamchatka, por conta do que Burkanov chama de \u201cmar\u00e9 vermelha e alerta vermelho\u201d.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cSe for realmente uma mar\u00e9 vermelha em uma escala nunca observada antes, ent\u00e3o \u00e9 um alerta real\u201d, diz ele. \u201cE isso \u00e9 ainda pior do que a polui\u00e7\u00e3o local causada por determinados produtos qu\u00edmicos.\u201d<\/p>\n\n\n\n<p>Fonte: National Geographic Brasil<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<div class=\"mh-excerpt\"><p>Embora muitos inicialmente suspeitassem de polui\u00e7\u00e3o, cientistas agora dizem que as mortes foram provavelmente causadas por uma prolifera\u00e7\u00e3o de algas. <a class=\"mh-excerpt-more\" href=\"http:\/\/localhost\/clipping\/2020\/10\/26\/164633-morte-em-massa-da-vida-marinha-na-russia-ameaca-lontras-e-outras-especies-vulneraveis.html\" title=\"Morte em massa da vida marinha na R\u00fassia amea\u00e7a lontras e outras esp\u00e9cies vulner\u00e1veis\"><\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":164634,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[405,523,191,315],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/164633"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=164633"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/164633\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":164636,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/164633\/revisions\/164636"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/164634"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=164633"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=164633"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=164633"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}