{"id":164756,"date":"2020-10-29T08:00:47","date_gmt":"2020-10-29T11:00:47","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=164756"},"modified":"2020-10-29T02:24:00","modified_gmt":"2020-10-29T05:24:00","slug":"furacoes-cada-vez-mais-intensos-estao-espalhando-especies-invasoras-pelos-estados-unidos","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2020\/10\/29\/164756-furacoes-cada-vez-mais-intensos-estao-espalhando-especies-invasoras-pelos-estados-unidos.html","title":{"rendered":"Furac\u00f5es cada vez mais intensos est\u00e3o espalhando esp\u00e9cies invasoras pelos Estados Unidos"},"content":{"rendered":"\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"1024\" height=\"576\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/furacao_isaias_carolina_do_sul-1024x576.jpg\" alt=\"\" class=\"wp-image-164757\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/furacao_isaias_carolina_do_sul-1024x576.jpg 1024w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/furacao_isaias_carolina_do_sul-300x169.jpg 300w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/furacao_isaias_carolina_do_sul-768x432.jpg 768w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/furacao_isaias_carolina_do_sul-1536x864.jpg 1536w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/furacao_isaias_carolina_do_sul-678x381.jpg 678w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/furacao_isaias_carolina_do_sul.jpg 1600w\" sizes=\"(max-width: 1024px) 100vw, 1024px\" \/><figcaption>Furac\u00e3o Isa\u00edas pr\u00f3ximo a Myrtle Beach, Carolina do Sul, em 3 de agosto de 2020. As inunda\u00e7\u00f5es causadas pela tempestade espalharam mais de cem esp\u00e9cies invasoras, de acordo com o Servi\u00e7o Geol\u00f3gico dos Estados Unidos.<br>FOTO DE\u00a0<strong>LOGAN CYRUS, AFP, GETTY IMAGES<\/strong><\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p>Com uma intensidade recorde, a\u00a0temporada 2020 de <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/furacao\">furac\u00f5es<\/a> do Atl\u00e2ntico trouxe ao menos dez furac\u00f5es nomeados. O mais recente, de Categoria 1, chamado Furac\u00e3o \u00c9psilon, est\u00e1 devastando as ilhas Bermudas.<\/p>\n\n\n\n<p>Os furac\u00f5es s\u00e3o conhecidos por produzirem tornados e causarem destrui\u00e7\u00e3o generalizada, mas eles tamb\u00e9m t\u00eam outro efeito devastador menos conhecido: disseminar\u00a0esp\u00e9cies invasoras\u00a0em novos\u00a0<em>habitats<\/em>.<\/p>\n\n\n\n<p><strong>Leia tamb\u00e9m:<\/strong><\/p>\n\n\n<ul class=\"wp-block-rss\"><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2022\/10\/04\/179956-numero-de-mortos-por-passagem-de-furacao-ian-nos-eua-chega-a-103.html'>N\u00famero de mortos por passagem de furac\u00e3o Ian nos EUA chega a 103<\/a><\/div><\/li><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2022\/10\/03\/179898-furacao-ian-por-que-agua-da-baia-de-tampa-recuou-antes-da-chegada-da-tempestade.html'>Furac\u00e3o Ian: por que \u00e1gua da ba\u00eda de Tampa recuou antes da chegada da tempestade<\/a><\/div><\/li><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2022\/09\/29\/179866-furacao-ian-pode-ser-o-mais-mortal-da-florida-diz-biden.html'>Furac\u00e3o Ian pode ser o mais mortal da Fl\u00f3rida, diz Biden<\/a><\/div><\/li><\/ul>\n\n\n<p>Quando o <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/furacao\">Furac\u00e3o<\/a> Isa\u00edas atingiu o Caribe e a costa leste dos <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/eua\">Estados Unidos<\/a> no \u00faltimo ver\u00e3o, o aumento do n\u00edvel das \u00e1guas permitiu que ao menos 114 esp\u00e9cies aqu\u00e1ticas n\u00e3o nativas fossem transportadas de uma bacia hidrogr\u00e1fica para outra, de acordo com a equipe de Esp\u00e9cies Aqu\u00e1ticas N\u00e3o Nativas do Servi\u00e7o Geol\u00f3gico dos Estados Unidos (USGS).<\/p>\n\n\n\n<p>Desde 2017, os cientistas t\u00eam\u00a0combinado dados de inunda\u00e7\u00f5es e de avistamentos de esp\u00e9cies invasoras para mapear como esses animais se dispersam\u00a0ap\u00f3s a ocorr\u00eancia de furac\u00f5es no <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/oceano-atlantico\">Oceano Atl\u00e2ntico<\/a>, e tamb\u00e9m estudado o que torna algumas esp\u00e9cies mais prop\u00edcias a serem favorecidas pelas tormentas do que outras.<\/p>\n\n\n\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"710\" height=\"474\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/especie_pomacea_imaculata.jpg\" alt=\"\" class=\"wp-image-164758\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/especie_pomacea_imaculata.jpg 710w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/especie_pomacea_imaculata-300x200.jpg 300w\" sizes=\"(max-width: 710px) 100vw, 710px\" \/><figcaption>AMPUL\u00c1RIA<br>Uma ampul\u00e1ria da esp\u00e9cie\u00a0<em>Pomacea maculata<\/em>, capturada na Reserva Natural Ding Darling na Ilha de Sanibel, Fl\u00f3rida.<br>FOTO DE\u00a0<strong>JOEL SARTORE, NAT GEO IMAGE COLLECTION, PHOTO ARK<\/strong><\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p>Veja o exemplo das ampul\u00e1rias, um grupo de grandes moluscos\u00a0de \u00e1gua doce\u00a0popular entre aquaristas. Nativas da Am\u00e9rica do Sul, a esp\u00e9cie de 15 cent\u00edmetros de comprimento chegou \u00e0 Am\u00e9rica do Norte por meio do com\u00e9rcio de peixes ornamentais e desde ent\u00e3o\u00a0tornou-se uma praga destruidora\u00a0nos campos de arroz e outros terrenos agr\u00edcolas alagados. As ampul\u00e1rias \u201cna realidade aspiram ar para dentro de suas conchas e flutuam pela \u00e1gua\u201d, explica\u00a0Wesley Daniel, bi\u00f3logo de pesca do Centro de Pesquisas de Zonas \u00damidas e Aqu\u00e1ticas do USGS na Fl\u00f3rida, estado que se tornou um foco de esp\u00e9cies invasoras devido ao seu clima tropical. \u201cObservamos elas se espalharem ap\u00f3s v\u00e1rios <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/furacao\">furac\u00f5es<\/a> na Costa do Golfo e na Fl\u00f3rida dessa maneira.\u201d<\/p>\n\n\n\n<p>Visto que as ampul\u00e1rias j\u00e1 haviam se estabelecido em diversos ecossistemas de \u00e1gua doce do sudeste dos <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/eua\">Estados Unidos<\/a>, \u00e9 prov\u00e1vel que a recente temporada de furac\u00f5es as tenha levado ainda mais em dire\u00e7\u00e3o ao interior do continente. Os furac\u00f5es e <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/tempestade\">tempestades<\/a> tropicais n\u00e3o s\u00f3 se formaram bem mais cedo que o habitual este ano, como dez atingiram a costa da parte continental dos Estados Unidos, quebrando o recorde estabelecido no ano de 1916.<\/p>\n\n\n\n<p>At\u00e9 2017, poucos cientistas haviam investigado o papel dos <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/furacao\">furac\u00f5es<\/a> na dissemina\u00e7\u00e3o de esp\u00e9cies invasoras, que,\u00a0no total, causam um preju\u00edzo de ao menos US$ 120 bilh\u00f5es por ano \u00e0 economia dos <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/eua\">Estados Unidos<\/a>. Mas de acordo com as\u00a0proje\u00e7\u00f5es, que apontam que os furac\u00f5es devem se tornar mais frequentes e mais intensos devido \u00e0s mudan\u00e7as clim\u00e1ticas, o potencial das esp\u00e9cies n\u00e3o nativas para degradar ainda mais os ecossistemas \u00e9 uma grande preocupa\u00e7\u00e3o. Daniel explica: \u201ch\u00e1 consequ\u00eancias para os ecossistemas onde esses animais se instalam\u201d.<\/p>\n\n\n\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"681\" height=\"1024\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/mexilhoes-zebra_colonia-681x1024.jpg\" alt=\"\" class=\"wp-image-164759\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/mexilhoes-zebra_colonia-681x1024.jpg 681w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/mexilhoes-zebra_colonia-200x300.jpg 200w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/mexilhoes-zebra_colonia.jpg 710w\" sizes=\"(max-width: 681px) 100vw, 681px\" \/><figcaption>MEXILH\u00d5ES-ZEBRA<br>Uma col\u00f4nia de mexilh\u00f5es-zebra aglomerada em uma pedreira inundada em Leicestershire, Reino Unido.<br>FOTO DE\u00a0<strong>ALEX MUSTARD, 2020 VISION<\/strong><\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p><strong>Superdisseminadores de tempestades<\/strong><\/p>\n\n\n\n<p>Em virtude de a maioria das esp\u00e9cies n\u00e3o nativas chegarem inicialmente atrav\u00e9s do com\u00e9rcio de peixes ornamentais e animais de estima\u00e7\u00e3o, \u201cno caso de uma grande inunda\u00e7\u00e3o, sempre h\u00e1 a possibilidade de haver solturas inesperadas do cativeiro\u201d, conta Daniel.<\/p>\n\n\n\n<p>Por exemplo, alguns cientistas especularam que o <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/furacao\">Furac\u00e3o<\/a> Andrew, de 1992, danificou uma instala\u00e7\u00e3o para reprodu\u00e7\u00e3o de\u00a0p\u00edtons birmanesas\u00a0no sul da Fl\u00f3rida, soltando dezenas dos r\u00e9pteis de tr\u00eas metros de comprimento na natureza. Quer seja verdadeira ou falsa a suposi\u00e7\u00e3o, o USGS detectou uma prolifera\u00e7\u00e3o da esp\u00e9cie invasora na regi\u00e3o ap\u00f3s o desastre natural. Desde ent\u00e3o,\u00a0as serpentes tomaram conta da regi\u00e3o dos Everglades, devorando tudo desde coelhos at\u00e9 jacar\u00e9s.<\/p>\n\n\n\n<p>O Furac\u00e3o Andrew tamb\u00e9m ocasionou a libera\u00e7\u00e3o de\u00a0peixes-le\u00e3o-vermelhos\u00a0mantidos em cativeiro \u2014 um animal venenoso nativo da regi\u00e3o Indo-Pac\u00edfica \u2014 nos <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/oceano-atlantico\">oceanos<\/a> do entorno da Fl\u00f3rida. Agora, estabelecido na regi\u00e3o, o predador voraz\u00a0dizimou popula\u00e7\u00f5es nativas de peixes\u00a0e alterou a composi\u00e7\u00e3o dos recifes de coral.<\/p>\n\n\n\n<p>Tamb\u00e9m na d\u00e9cada de 1990, enguias-d\u2019\u00e1gua-doce-asi\u00e1ticas provavelmente escaparam de aqu\u00e1rios, criadouros de peixes ou mercados do sul da Fl\u00f3rida e acabaram se estabelecendo nos Everglades. A esp\u00e9cie carn\u00edvora deslizante, end\u00eamica da \u00cdndia e do arquip\u00e9lago Malaio, est\u00e1 desalocando outras esp\u00e9cies e desestabilizando a cadeia alimentar de \u00e1gua doce. Atualmente, os <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/furacao\">furac\u00f5es<\/a> est\u00e3o contribuindo para que essas enguias avancem para o interior e o norte, onde pesquisadores as encontraram invadindo os estados da Carolina do Norte e do Sul, relata Daniel.<\/p>\n\n\n\n<p>Ele chama o fen\u00f4meno de um \u201cexemplo cl\u00e1ssico de introdu\u00e7\u00f5es causadas por furac\u00f5es\u201d. Esses tipos tamb\u00e9m est\u00e3o entre as mais destrutivas, acrescenta.<\/p>\n\n\n\n<figure class=\"wp-block-video\"><video controls src=\"https:\/\/flac-pmd-ngeo.akamaized.net\/video\/FLAC_FOD_BRA\/5\/619\/1559077955926_4056000.mp4\"><\/video><figcaption>101 | ESP\u00c9CIES INVASORAS<br>Saiba como esses organismos s\u00e3o introduzidos em um ecossistema, como afetam as comunidades locais e quais provid\u00eancias podem ser tomadas.<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p><strong>Invas\u00e3o de cursos d&#8217;\u00e1gua<\/strong><\/p>\n\n\n\n<p>Introdu\u00e7\u00f5es acidentais desse g\u00eanero podem ter efeitos generalizados, afirma\u00a0Nicholas Phelps, diretor do Centro de Pesquisas de Esp\u00e9cies Aqu\u00e1ticas Invasoras de Minnesota, na Universidade de Minnesota.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cAp\u00f3s se instalarem, elas reestruturam as cadeias alimentares\u201d, explica Phelps, \u201cou criam novos tipos de&nbsp;<em>habitat<\/em>&nbsp;quando suas popula\u00e7\u00f5es aumentam muito e passam a ser mais numerosas do que as de esp\u00e9cies nativas\u201d.<\/p>\n\n\n\n<p>Um importante exemplo \u00e9 o mexilh\u00e3o-zebra, um pequeno molusco origin\u00e1rio do Mar C\u00e1spio. Acredita-se que a esp\u00e9cie tenha chegado aos <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/eua\">Estados Unidos<\/a> por meio das \u00e1guas de lastro de navios na d\u00e9cada de 1980, e desde ent\u00e3o tem infestado lagos e hidrovias do pa\u00eds, causando\u00a0centenas de milh\u00f5es de d\u00f3lares de preju\u00edzos\u00a0todos os anos. Os mexilh\u00f5es-zebra n\u00e3o somente expulsam mexilh\u00f5es nativos, como tamb\u00e9m se fixam em massa a qualquer estrutura de fabrica\u00e7\u00e3o humana, prejudicando sistemas municipais de abastecimento de \u00e1gua pot\u00e1vel e irriga\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n<p>Os mexilh\u00f5es-zebra desceram o rio Mississippi e agora est\u00e3o se alastrando na regi\u00e3o do Meio-Atl\u00e2ntico dos <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/eua\">Estados Unidos<\/a> tamb\u00e9m; tendo sido encontrados nos estados de Maryland, Virg\u00ednia e Carolina do Norte.<\/p>\n\n\n\n<p>Avistamentos nessas \u00e1reas ap\u00f3s os <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/furacao\">furac\u00f5es<\/a> recentes, incluindo o Isa\u00edas, sugerem que as <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/tempestade\">tempestades<\/a> est\u00e3o ajudando a disseminar a esp\u00e9cie, afirma Daniel. S\u00e3o necess\u00e1rios apenas alguns indiv\u00edduos para dar in\u00edcio a uma nova popula\u00e7\u00e3o completa, acrescenta.<\/p>\n\n\n\n<h3 class=\"wp-block-heading\"><strong>O problema j\u00e1 existia<\/strong><\/h3>\n\n\n\n<p>Entretanto, os furac\u00f5es n\u00e3o s\u00e3o a rota de invas\u00e3o mais importante. Somos n\u00f3s, explica\u00a0Steve A. Johnson, professor associado de ecologia e conserva\u00e7\u00e3o da vida selvagem da Universidade da Fl\u00f3rida, em Gainesville.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cAs pessoas j\u00e1 os trouxeram para c\u00e1\u201d, ele conta. \u201cOs animais fogem ou as pessoas os soltam na natureza porque se cansam deles. Isso faz do com\u00e9rcio de animais de estima\u00e7\u00e3o uma das principais causas do estabelecimento de esp\u00e9cies invasoras.\u201d<\/p>\n\n\n\n<p>\u00c9 importante compreender o papel dos <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/furacao\">furac\u00f5es<\/a> na dissemina\u00e7\u00e3o de esp\u00e9cies invasoras. Mas, definitivamente, argumenta Johnson, a forma mais eficaz de combater essa propaga\u00e7\u00e3o pode ser a cria\u00e7\u00e3o respons\u00e1vel de animais de estima\u00e7\u00e3o \u2014 por exemplo, n\u00e3o comprar um se ele for considerado invasor na regi\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cSe deseja ter um animal ex\u00f3tico, precisa fazer o dever de casa\u201d, ele explica. \u201cCaso se canse dele, voc\u00ea n\u00e3o pode simplesmente jog\u00e1-lo numa floresta, parque nacional ou em qualquer lugar. Voc\u00ea precisa encontrar um novo lar para ele.\u201d<\/p>\n\n\n\n<p>Fonte: National Geographic Brasil<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<div class=\"mh-excerpt\"><p>Com uma intensidade recorde, a temporada 2020 de furac\u00f5es do Atl\u00e2ntico trouxe ao menos dez furac\u00f5es nomeados. O mais recente, de Categoria 1, chamado Furac\u00e3o \u00c9psilon, est\u00e1 devastando as ilhas Bermudas. <a class=\"mh-excerpt-more\" href=\"http:\/\/localhost\/clipping\/2020\/10\/29\/164756-furacoes-cada-vez-mais-intensos-estao-espalhando-especies-invasoras-pelos-estados-unidos.html\" title=\"Furac\u00f5es cada vez mais intensos est\u00e3o espalhando esp\u00e9cies invasoras pelos Estados Unidos\"><\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":164757,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[1063,4208,1591,421],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/164756"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=164756"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/164756\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":164760,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/164756\/revisions\/164760"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/164757"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=164756"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=164756"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=164756"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}