{"id":165023,"date":"2020-11-10T12:00:12","date_gmt":"2020-11-10T15:00:12","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=165023"},"modified":"2020-11-10T13:19:54","modified_gmt":"2020-11-10T16:19:54","slug":"esse-dinossauro-pode-ter-sido-canibal-revelam-violentas-marcas-de-mordidas","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2020\/11\/10\/165023-esse-dinossauro-pode-ter-sido-canibal-revelam-violentas-marcas-de-mordidas.html","title":{"rendered":"Esse dinossauro pode ter sido canibal \u2013 revelam violentas marcas de mordidas"},"content":{"rendered":"\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"1024\" height=\"576\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/11\/allosaurus_fossil_dinossauro-1024x576.jpg\" alt=\"\" class=\"wp-image-165024\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/11\/allosaurus_fossil_dinossauro-1024x576.jpg 1024w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/11\/allosaurus_fossil_dinossauro-300x169.jpg 300w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/11\/allosaurus_fossil_dinossauro-768x432.jpg 768w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/11\/allosaurus_fossil_dinossauro-1536x864.jpg 1536w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/11\/allosaurus_fossil_dinossauro-678x381.jpg 678w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/11\/allosaurus_fossil_dinossauro.jpg 1600w\" sizes=\"(max-width: 1024px) 100vw, 1024px\" \/><figcaption>Este cr\u00e2nio de\u00a0<em>Allosaurus<\/em>\u00a0da era jur\u00e1ssica foi descoberto no Monumento Nacional dos Dinossauros, no estado americano de Utah. Segundo pesquisadores, os f\u00f3sseis de\u00a0<em>Allosaurus<\/em>\u00a0com marcas de mordida sugerem que esse dinossauro canibalizava outros\u00a0<em>Allosaurus<\/em>\u00a0mortos.<br>FOTO DE\u00a0<strong>BRECK P. KENT, EARTH SCENES\/NAT GEO IMAGE COLLECTION<\/strong><\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p>OS F\u00d3SSEIS ENCONTRADOS com antigas marcas de mordidas sugerem que pelo menos um tipo dos grandes <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/dinossauro\">dinossauros<\/a> estava em uma situa\u00e7\u00e3o t\u00e3o dif\u00edcil que come\u00e7ou a se alimentar dos membros de sua pr\u00f3pria <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/especies\">esp\u00e9cie<\/a>.<\/p>\n\n\n\n<p>Os surpreendentes 29% dos 2,368 mil ossos fossilizados desenterrados desde 1981 da Pedreira de Mygatt-Moore do Jur\u00e1ssico Superior t\u00eam marcas de mordidas \u2013 um n\u00famero seis vezes maior do que o encontrado normalmente em outros s\u00edtios semelhantes, segundo pesquisadores em uma publica\u00e7\u00e3o na revista cient\u00edfica\u00a0<em>PLOS One<\/em>. Os ossos incluem evid\u00eancias de que o\u00a0<em>Allosaurus<\/em>, carn\u00edvoro mais comum no local, estava devorando seus parentes.<\/p>\n\n\n\n<p><strong>Leia tamb\u00e9m:<\/strong><\/p>\n\n\n<ul class=\"wp-block-rss\"><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2022\/12\/07\/180953-fosseis-de-dinossauro-sao-encontrados-por-acidente-em-rodovia-de-sp.html'>F\u00f3sseis de dinossauro s\u00e3o encontrados por acidente em rodovia de SP<\/a><\/div><\/li><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2022\/09\/22\/179746-sobreviveriamos-a-altas-taxas-de-co2-como-os-dinossauros-estudo-responde.html'>Sobreviver\u00edamos a altas taxas de CO2 como os dinossauros? Estudo responde<\/a><\/div><\/li><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2022\/08\/24\/179225-seca-extrema-revela-pegadas-de-dinossauro-que-viveu-ha-113-milhoes-de-anos.html'>Seca extrema revela pegadas de dinossauro que viveu h\u00e1 113 milh\u00f5es de anos<\/a><\/div><\/li><\/ul>\n\n\n<p>O canibalismo entre <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/dinossauro\">dinossauros<\/a> n\u00e3o \u00e9 necessariamente surpreendente. Muitos grandes predadores, como crocodilos e jacar\u00e9s, comem membros de sua pr\u00f3pria esp\u00e9cie em determinadas circunst\u00e2ncias. \u201cTodo grande predador atual comer\u00e1 sua pr\u00f3pria <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/especies\">esp\u00e9cie<\/a> um dia, seja um drag\u00e3o-de-komodo, seja um urso ou um le\u00e3o\u201d, afirma Mark Loewen, paleont\u00f3logo do\u00a0Museu de Hist\u00f3ria Natural de Utah, em Salt Lake City. \u201cSe h\u00e1 um animal morto, os carn\u00edvoros certamente o comer\u00e3o.\u201d<\/p>\n\n\n\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"710\" height=\"454\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/11\/ilustracao_allosaurus_lutando_por_comida.jpg\" alt=\"\" class=\"wp-image-165025\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/11\/ilustracao_allosaurus_lutando_por_comida.jpg 710w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/11\/ilustracao_allosaurus_lutando_por_comida-300x192.jpg 300w\" sizes=\"(max-width: 710px) 100vw, 710px\" \/><figcaption>Nesta ilustra\u00e7\u00e3o,\u00a0<em>Allosaurus<\/em>\u00a0lutam pelos restos mortais de outros dinossauros.<br>FOTO DE\u00a0<strong>ILLUSTRATION BY BRIAN ENGH<\/strong><\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p>O incomum \u00e9 encontrar evid\u00eancias de canibalismo no registro <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/fossil\">f\u00f3ssil<\/a>, diz a autora principal do estudo Stephanie Drumheller, paleont\u00f3loga da Universidade do Tennessee, em Knoxville. \u201cS\u00f3 h\u00e1 evid\u00eancias confi\u00e1veis de canibalismo em algumas outras <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/especies\">esp\u00e9cies<\/a> de ter\u00f3podes.\u201d Saber quando e onde esses eventos horripilantes aconteceram pode revelar detalhes importantes sobre o estado dos ecossistemas pr\u00e9-hist\u00f3ricos.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cTalvez algo anormal estivesse ocorrendo nesse ecossistema e esses <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/animais\">animais<\/a> tinham que se empenhar para encontrar todos os nutrientes que pudessem e vasculhavam cada canto para se alimentar dos restos que ficavam para tr\u00e1s\u201d, sugere Drumheller.<\/p>\n\n\n\n<p>Sua equipe acredita que os <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/dinossauro\">dinossauros<\/a> dessa regi\u00e3o podem ter morrido nos arredores de um p\u00e2ntano ef\u00eamero que passava por longos per\u00edodos de seca. Suas carca\u00e7as foram ent\u00e3o enterradas por sedimentos, mas foi um processo lento.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cCostumamos brincar que, se fosse poss\u00edvel voltar no tempo e visitar o local, provavelmente o cheiro seria horr\u00edvel, porque tudo nos leva a crer que essas carca\u00e7as e restos mortais permaneciam no territ\u00f3rio por longos per\u00edodos\u201d, acrescenta ela.<\/p>\n\n\n\n<h3 class=\"wp-block-heading\"><strong>Marcas de mordida revelam a hist\u00f3ria<\/strong><\/h3>\n\n\n\n<p>O s\u00edtio arqueol\u00f3gicos de Mygatt-Moore faz parte da Forma\u00e7\u00e3o Morrison, uma extensa camada rochosa que data de cerca de 150 milh\u00f5es de anos atr\u00e1s. Essa camada se estende pelo oeste dos Estados Unidos e est\u00e1 entre as mais produtivas fontes de <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/fossil\">f\u00f3sseis<\/a> de <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/dinossauro\">dinossauros<\/a> do pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"710\" height=\"474\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/11\/marcas_de_perfuracao_fossil_dinossauro.jpg\" alt=\"\" class=\"wp-image-165026\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/11\/marcas_de_perfuracao_fossil_dinossauro.jpg 710w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/11\/marcas_de_perfuracao_fossil_dinossauro-300x200.jpg 300w\" sizes=\"(max-width: 710px) 100vw, 710px\" \/><figcaption>Essa perfura\u00e7\u00e3o no osso da t\u00edbia de um f\u00f3ssil de\u00a0<em>Allosaurus<\/em>\u00a0indica aos cientistas que o dinossauro comia os restos mortais de seus semelhantes.<br>FOTO DE\u00a0<strong>STEPHANIE DRUMHELLER-HORTON, FOSSILS HELD AT THE MUSEUMS OF WESTERN COLORADO<\/strong><\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p>Na maior parte dos outros importantes s\u00edtios de dinossauros em Morrison, os ossos apresentam bem menos marcas de mordida. Na\u00a0Pedreira dos Dinossauros de Cleveland-Lloyd, em Utah, por exemplo, \u201cmenos de 5% dos 20 mil ossos t\u00eam marcas de mordida\u201d, diz Loewen, que descreveu uma nova esp\u00e9cie de\u00a0<em>Allosaurus\u00a0<\/em>no in\u00edcio deste ano e que n\u00e3o \u00e9 um dos autores do estudo.<\/p>\n\n\n\n<p>J\u00e1 Mygatt-Moore \u201c\u00e9 um local que est\u00e1 se revelando mais frut\u00edfero\u201d, diz ele. \u201cO legal desse estudo \u00e9 que foi encontrada uma quantidade enorme de marcas de mordidas de ter\u00f3podes nos ossos. O que significa que os corpos estavam na superf\u00edcie, dispon\u00edveis para quem quisesse com\u00ea-los.\u201d<\/p>\n\n\n\n<p>Embora a maior parte dos 684 ossos fossilizados com marcas de mordida perten\u00e7a a <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/dinossauro\">dinossauros<\/a> herb\u00edvoros de pesco\u00e7o longo, chamados saur\u00f3podes, 83 eram ossos que pertenciam a dinossauros ter\u00f3podes \u2014 membros de um grupo que inclu\u00eda todas as <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/especies\">esp\u00e9cies<\/a> carn\u00edvoras.<\/p>\n\n\n\n<p>Acredita-se que a grande maioria dos ossos de dinossauros carn\u00edvoros da pedreira sejam os do&nbsp;<em>Allosaurus<\/em>&nbsp;assassino de nove metros de comprimento, ao passo que alguns outros podem ser de um predador mais primitivo chamado&nbsp;<em>Ceratosaurus<\/em>. Diversos outros grandes ter\u00f3podes \u2014&nbsp;<em>Torvosaurus<\/em>&nbsp;e&nbsp;<em>Saurophaganax<\/em>&nbsp;\u2014 foram encontrado em outros s\u00edtios arqueol\u00f3gicos da Forma\u00e7\u00e3o Morrison com aproximadamente a mesma idade.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cH\u00e1 um conjunto amplamente dominado pelos\u00a0<em>Allosaurus<\/em>, com marcas de mordidas desses ter\u00f3podes por todos os lados\u201d, diz Drumheller. \u201cIsso nos permite saber que pelo menos algumas marcas de mordida s\u00e3o de\u00a0<em>Allosaurus<\/em>\u00a0e que as encontramos em\u00a0<em>Allosaurus<\/em>.\u201d Ela acredita que todas as <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/especies\">esp\u00e9cies<\/a> de <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/dinossauro\">dinossauros<\/a> carn\u00edvoros que viveram na regi\u00e3o podem, ocasionalmente, ter se alimentado umas das outras.<\/p>\n\n\n\n<p><strong>Devorando os dedos dos p\u00e9s<\/strong><\/p>\n\n\n\n<p>Embora houvesse ind\u00edcios de canibalismo entre os\u00a0<em>Allosaurus<\/em>\u00a0em trabalhos realizados h\u00e1 v\u00e1rias d\u00e9cadas, o novo estudo apresenta \u201cas evid\u00eancias mais s\u00f3lidas at\u00e9 o momento\u201d de que esses dinossauros se canibalizavam, diz Thomas R. Holtz, paleont\u00f3logo que estuda <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/dinossauro\">dinossauros<\/a> carn\u00edvoros na Universidade de Maryland em College Park.<\/p>\n\n\n\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"315\" height=\"473\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/11\/vertebra_fossil_dinossauro_Allosaurus.jpg\" alt=\"\" class=\"wp-image-165027\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/11\/vertebra_fossil_dinossauro_Allosaurus.jpg 315w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/11\/vertebra_fossil_dinossauro_Allosaurus-200x300.jpg 200w\" sizes=\"(max-width: 315px) 100vw, 315px\" \/><figcaption>Uma vis\u00e3o aproximada da v\u00e9rtebra de um\u00a0<em>Allosaurus<\/em>\u00a0mostra marcas estriadas, supostamente deixadas pelos dentes serrilhados de outro ter\u00f3pode.<br>FOTO DE\u00a0<strong>STEPHANIE DRUMHELLER-HORTON, FOSSILS HELD AT THE MUSEUMS OF WESTERN COLORADO<\/strong><\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p>Dos v\u00e1rios ter\u00f3podes nesses ecossistemas do Jur\u00e1ssico Superior, o&nbsp;<em>Allosaurus<\/em>&nbsp;\u201cpossui os dentes mais robustos e, portanto, \u00e9 mais adequado para o contato do dente com o osso\u201d, argumenta ele. Isso, juntamente com a forma e o tamanho das escoria\u00e7\u00f5es e as ranhuras espec\u00edficas criadas pelos dentes serrilhados do&nbsp;<em>Allosaurus<\/em>, significa que \u201co peso das evid\u00eancias indica se tratar de mordidas de&nbsp;<em>Allosaurus<\/em>&nbsp;e, portanto, canibalismo\u201d.<\/p>\n\n\n\n<p>Drumheller e sua coautora Julia McHugh, da equipe dos\u00a0Museus do Oeste do Colorado, que administra a pedreira de Mygatt-Moore, argumentam que, na maioria dos casos, esses alossauros provavelmente se alimentavam de seus semelhantes j\u00e1 mortos, em vez de matar membros de sua pr\u00f3pria <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/especies\">esp\u00e9cie<\/a> para devor\u00e1-los. Diversas marcas de mordida est\u00e3o em algumas das partes mais insignificantes e menos nutritivas das carca\u00e7as, como os ossos dos dedos dos p\u00e9s, uma prova de que os <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/animais\">animais<\/a> que se alimentavam de carni\u00e7a recolhiam os restos de <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/dinossauro\">dinossauros<\/a> que tinham morrido h\u00e1 muito tempo.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cQuem quer que estivesse comendo essas partes chegou quando o processo de decomposi\u00e7\u00e3o desses restos mortais estava bem avan\u00e7ado, porque ningu\u00e9m comeria o dedo do p\u00e9 se a cavidade abdominal ainda estivesse dispon\u00edvel\u201d, explica ela.<\/p>\n\n\n\n<p>Holtz, que n\u00e3o \u00e9 um dos autores do estudo, acrescenta que as descobertas tamb\u00e9m s\u00e3o interessantes porque \u201cs\u00e3o raras as evid\u00eancias inequ\u00edvocas da conduta de <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/dinossauro\">dinossauros<\/a> se alimentando de carni\u00e7a, pois \u00e9 dif\u00edcil document\u00e1-la de forma direta\u201d.<\/p>\n\n\n\n<p>Drumheller diz que, embora os paleont\u00f3logos normalmente esperem encontrar esqueletos fossilizados o mais intactos e completos poss\u00edvel, s\u00e3o ossos como esses \u201cum pouco mais danificados\u201d encontrados em Mygatt-Moore que mais a animam.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cA maioria das pessoas v\u00ea esse osso mordido com arranh\u00f5es e furos e acha horr\u00edvel, mas eu fico fascinada\u201d, diz ela.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cQuando o seu interesse est\u00e1 voltado para o meio ambiente e para a forma como esses <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/animais\">animais<\/a> interagiam \u2014 quem estava se alimentando de quem e o que aconteceu depois que morreram \u2014 ent\u00e3o as piores coisas s\u00e3o ainda mais \u00fateis.\u201d<\/p>\n\n\n\n<p>Fonte: National Geographic Brasil<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<div class=\"mh-excerpt\"><p>Os f\u00f3sseis encontrados com antigas marcas de mordidas sugerem que pelo menos um tipo dos grandes dinossauros estava em uma situa\u00e7\u00e3o t\u00e3o dif\u00edcil que come\u00e7ou a se alimentar dos membros de sua pr\u00f3pria esp\u00e9cie. <a class=\"mh-excerpt-more\" href=\"http:\/\/localhost\/clipping\/2020\/11\/10\/165023-esse-dinossauro-pode-ter-sido-canibal-revelam-violentas-marcas-de-mordidas.html\" title=\"Esse dinossauro pode ter sido canibal \u2013 revelam violentas marcas de mordidas\"><\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":165024,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[761,523,3418],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/165023"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=165023"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/165023\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":165028,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/165023\/revisions\/165028"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/165024"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=165023"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=165023"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=165023"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}