{"id":165343,"date":"2020-11-20T12:00:49","date_gmt":"2020-11-20T15:00:49","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=165343"},"modified":"2020-11-20T11:53:55","modified_gmt":"2020-11-20T14:53:55","slug":"um-mes-depois-do-fogo-araras-azuis-dao-sinais-de-vida-no-pantanal","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2020\/11\/20\/165343-um-mes-depois-do-fogo-araras-azuis-dao-sinais-de-vida-no-pantanal.html","title":{"rendered":"Um m\u00eas depois do fogo, araras-azuis d\u00e3o sinais de vida no Pantanal"},"content":{"rendered":"\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"1024\" height=\"576\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/11\/araras_azuis_no_pantanal-1024x576.jpg\" alt=\"\" class=\"wp-image-165344\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/11\/araras_azuis_no_pantanal-1024x576.jpg 1024w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/11\/araras_azuis_no_pantanal-300x169.jpg 300w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/11\/araras_azuis_no_pantanal-768x432.jpg 768w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/11\/araras_azuis_no_pantanal-1536x864.jpg 1536w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/11\/araras_azuis_no_pantanal-678x381.jpg 678w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/11\/araras_azuis_no_pantanal.jpg 1600w\" sizes=\"(max-width: 1024px) 100vw, 1024px\" \/><figcaption>Araras-azuis no Pantanal Matogrossense. Expedi\u00e7\u00e3o de pesquisadores no maior ref\u00fagio da esp\u00e9cie no Pantanal constatou que as araras est\u00e3o sofrendo, mas ainda resistem mesmo depois do fogo que consumiu quase 30% do bioma.<br>FOTO DE\u00a0<strong>KEVIN SCHAFER<\/strong><\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p>Desde fevereiro de 2020, quando os primeiros focos de <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/incendios-florestais\">inc\u00eandio<\/a> j\u00e1 amea\u00e7avam o <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/pantanal\">Pantanal<\/a>, Neiva Guedes, uma das maiores refer\u00eancias mundiais no estudo de psitac\u00eddeos \u2013 fam\u00edlia que engloba papagaios, periquitos e araras \u2013, n\u00e3o dormia tranquila. O fogo se intensificou entre julho e setembro, <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/queimadas\">queimando<\/a> quase 30% da \u00e1rea do bioma.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cEu sinto as chamas na minha pr\u00f3pria pele\u201d, me contou a bi\u00f3loga em videochamada ainda em setembro.<\/p>\n\n\n\n<p><strong>Leia tamb\u00e9m:<\/strong><\/p>\n\n\n<ul class=\"wp-block-rss\"><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2022\/05\/09\/177480-maior-zona-umida-do-mundo-o-pantanal-corre-risco-de-colapso.html'>Maior zona \u00famida do mundo, o Pantanal corre risco de colapso<\/a><\/div><\/li><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2022\/04\/22\/177272-instituto-de-onca-da-novela-pantanal-abriga-felinos-vitimas-de-incendios-e-violencia.html'>Instituto de on\u00e7a da novela \u2018Pantanal\u2019 abriga felinos v\u00edtimas de inc\u00eandios e viol\u00eancia<\/a><\/div><\/li><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2021\/12\/17\/175543-quase-17-milhoes-de-vertebrados-morreram-em-incendios-no-pantanal-em-2020.html'>Quase 17 milh\u00f5es de vertebrados morreram em inc\u00eandios no Pantanal em 2020<\/a><\/div><\/li><\/ul>\n\n\n<p>Um m\u00eas depois das chamas arrefecerem, conversei novamente com Neiva, que acaba de publicar o relat\u00f3rio da \u00faltima&nbsp;expedi\u00e7\u00e3o \u00e0 fazenda S\u00e3o Francisco do Perigara, em Mato Grosso, um dos locais mais importantes para a conserva\u00e7\u00e3o das araras-azuis, principal foco no Instituto Arara Azul, fundado h\u00e1 mais de 30 anos pela bi\u00f3loga.<\/p>\n\n\n\n<p>A fazenda tem a maior concentra\u00e7\u00e3o de araras-azuis do mundo e ardeu com intensidade entre julho e final de agosto \u2013 mais de 90% de sua \u00e1rea foi afetada. Neiva Guedes mora em Campo Grande (MS) e faz de duas a tr\u00eas visitas por ano \u00e0 fazenda, distante cinco horas de carro, em estrada de terra, a partir de Cuiab\u00e1.<\/p>\n\n\n\n<p>Desta vez, na viagem que aconteceu entre 23 a 30 de setembro, ela e os&nbsp;pesquisadores que a acompanharam estavam mais ansiosos do que o normal, pois queriam monitorar o impacto do fogo nos animais, especialmente no dormit\u00f3rio, onde centenas de aves se re\u00fanem para descansar.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cFiquei paralisada por tr\u00eas dias, pensando que trinta anos de trabalho tinham acabado\u201d, disse Neiva. Mas ind\u00edcios alentadores come\u00e7aram a aparecer a partir do terceiro dia de viagem.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cFomos nos lugares tradicionais de encontrar as araras, e nos dois primeiros dias encontramos bandos muito pequenos. Ficamos preocupados\u201d, disse a bi\u00f3loga. \u201cNo dormit\u00f3rio, assim que chegamos, come\u00e7amos a contagem. Onde antes tinham 600 aves, vimos s\u00f3 68 no primeiro dia, mas, no terceiro dia, encontramos um grup\u00e3o numa baia, mais ou menos umas 532 araras. \u00caxtase total.\u201d<\/p>\n\n\n\n<figure class=\"wp-block-video\"><video controls src=\"https:\/\/flac-pmd-ngeo.akamaized.net\/video\/FLAC_FOD_BRA\/505\/879\/1817300547754_4056000.mp4\"><\/video><figcaption>O PANTANAL CHAMA, COM LUAN SANTANA, NO NATIONAL GEOGRAPHIC<br>O cantor apresenta uma live musical em prol do bioma devastado pelas queimadas no dia 22 de novembro, \u00e0s 17h.<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p>A equipe comemorou o ind\u00edcio positivo. No total, 736 indiv\u00edduos foram contados na fazenda, apenas 14 a menos que no mesmo per\u00edodo de 2019 \u2013 sinal de que elas est\u00e3o na \u00e1rea da fazenda Perigara, mas n\u00e3o exatamente no dormit\u00f3rio, que foi afetado parcialmente pelo fogo. Tamb\u00e9m n\u00e3o foram encontradas araras adultas mortas.<\/p>\n\n\n\n<p>Al\u00e9m disso, pelo menos 136 aves de outras esp\u00e9cies foram&nbsp;avistadas, muitas delas indicadoras de sa\u00fade ambiental.<\/p>\n\n\n\n<p>A contagem \u00e9 feita pelo ornit\u00f3logo Pedro Scherer Neto, PSN Foundation, que participou da expedi\u00e7\u00e3o e desenvolveu a t\u00e9cnica de contagem das araras na fazenda h\u00e1 mais de quinze anos.&nbsp;<\/p>\n\n\n\n<p>Tamb\u00e9m participaram da viagem os bi\u00f3logos Luciana Pinheiro Ferreira, Fernanda Mussi Fontoura, do Instituto Arara Azul, Bruno Henrique Grolli, da PSN, e Gon\u00e7alo Rodrigues da Silva, o Pixico, assistente de pesquisa. A expedi\u00e7\u00e3o contou com recursos da Funda\u00e7\u00e3o Toyota do Brasil, Uniderp, WWF-Brasil e doa\u00e7\u00f5es por vaquinha virtual.<\/p>\n\n\n\n<h3 class=\"wp-block-heading\"><strong>A natureza surpreende<\/strong><\/h3>\n\n\n\n<p>As araras-azuis ter\u00e3o import\u00e2ncia destacada na recupera\u00e7\u00e3o do <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/pantanal\">Pantanal<\/a>. Al\u00e9m de engenheiras da natureza \u2013 por construir ninhos que s\u00e3o utilizados por outras esp\u00e9cies \u2013, elas tamb\u00e9m s\u00e3o excelentes dispersoras de sementes, podendo espalh\u00e1-las por at\u00e9 um quil\u00f4metro de dist\u00e2ncia da \u00e1rvore m\u00e3e.<\/p>\n\n\n\n<p>Outro fio de esperan\u00e7a vem de novos estudos conduzidos no Ref\u00fagio Ecol\u00f3gico Caiman, um importante centro de reprodu\u00e7\u00e3o monitorado de perto pelo Instituto Arara Azul. O ref\u00fagio n\u00e3o foi atingido este ano, mas sofreu com as <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/queimadas\">queimadas<\/a> de 2019, quando teve 69% de sua \u00e1rea destru\u00edda e metade dos 110 ninhos de araras-azuis atingidos.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cO que vimos no ano passado na Caiman, e a gente espera que possa se repetir na fazenda Perigara tamb\u00e9m, \u00e9 que as araras s\u00e3o muito resilientes. Elas ficam e n\u00e3o abandonam. Tivemos muitos casais fazendo nova postura [de ovos]\u201d, diz Neiva. \u201cEm m\u00e9dia, s\u00e3o dois a tr\u00eas casais de araras por ano, e no ano passado tivemos quatorze novas posturas na Caiman.\u201d Ap\u00f3s a perda de filhotes ou ovos, as araras chocam novamente, no mesmo per\u00edodo reprodutivo. O resultado surpreendeu a equipe.<\/p>\n\n\n\n<p>No Perigara, o que pode acontecer com as aves neste momento p\u00f3s fogo s\u00e3o s\u00f3 hip\u00f3teses e est\u00e3o relacionadas principalmente ao comportamento e a disponibilidade de alimentos. Um bom sinal s\u00e3o cachos novos e verdes em alguns acuris, uma palmeira que produz uma das principais comidas das araras.<\/p>\n\n\n\n<p>Mas a maioria dos acuris e bocaiuvas foram <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/queimadas\">queimados<\/a> e est\u00e3o escassos. Funcion\u00e1rios da fazenda disp\u00f5e alimentos para os animais enquanto esperam a recomposi\u00e7\u00e3o da paisagem. O mesmo acontece no vizinho Sesc <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/pantanal\">Pantanal<\/a>, uma reserva privada de mais 100 mil hectares, que tem disponibilizado tr\u00eas toneladas de frutas e verduras para a fauna por semana.<\/p>\n\n\n\n<p>Esses fatores podem ajudar a manter as araras por l\u00e1. No entanto, como ressalva Neiva Guedes, s\u00e3o s\u00f3 hip\u00f3teses.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cPode ser que elas continuem l\u00e1 porque n\u00e3o t\u00eam para onde fugir. Uma arara pode voar 60 km, mas vai ser dif\u00edcil encontrar comida\u201d, diz Neiva. \u201c\u00c9 at\u00e9 poss\u00edvel que ela mude alguns h\u00e1bitos alimentares, que coma alguns frutos que n\u00e3o comia. Pode ser que fa\u00e7a migra\u00e7\u00f5es mais curtas \u2013 realmente&#8230; a gente n\u00e3o sabe o que vai acontecer.\u201d<\/p>\n\n\n\n<p>Uma outra expedi\u00e7\u00e3o est\u00e1 programada para as pr\u00f3ximas semanas e deve ajudar a entender melhor o futuro das araras-azuis na fazenda Perigara.<\/p>\n\n\n\n<h3 class=\"wp-block-heading\"><strong>Novas situa\u00e7\u00f5es, novas linhas de pesquisa<\/strong><\/h3>\n\n\n\n<p>O estudo no Ref\u00fagio Caiman trouxe boas not\u00edcias sobre a resili\u00eancia das araras, mas pesquisadores tamb\u00e9m observaram situa\u00e7\u00f5es preocupantes que podem dar um vislumbre de como a fauna se comportar\u00e1 depois do <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/incendios-florestais\">inc\u00eandio<\/a> deste ano no resto do <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/pantanal\">Pantanal<\/a>.<\/p>\n\n\n\n<p>Neiva relatou araras-azuis sendo predadas dentro do ninho por irara e jaguatirica e filhotes de arara-azul foram encontrados no ch\u00e3o sem sinal de feridas ou ataques. O mais chocante, no entanto, foi ver uma arara-azul matando indiv\u00edduo da mesma esp\u00e9cie em briga por ninho \u2013 comportamento absolutamente in\u00e9dito. Como ela tinha\u00a0previsto no ano passado, o desequil\u00edbrio chega depois que o fogo passa.<\/p>\n\n\n\n<p>Para Neiva, ci\u00eancia viva \u00e9 assim: \u201c\u00c9 como se estiv\u00e9ssemos come\u00e7ando de novo. Trinta anos de estudos e a gente ainda n\u00e3o tem respostas para muitas coisas. Cada voo agora \u00e9 uma vit\u00f3ria.\u201d<\/p>\n\n\n\n<p>No meio da entrevista, ela l\u00ea algumas mensagens de antigos parceiros de trabalho no <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/pantanal\">Pantanal<\/a>,\u00a0pessoas aguerridas que estiveram meses trabalhando\u00a0incessantemente para apagar as chamas e resgatar animais e pessoas. Eram relatos emocionados contando da chuva forte que ca\u00eda na Serra do Amolar, local onde ainda persistiam alguns focos de <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/incendios-florestais\">inc\u00eandio<\/a>.<\/p>\n\n\n\n<p>Neiva Guedes ressaltou o fator humano como uma das formas que encontrou para seguir o caminho da conserva\u00e7\u00e3o. De doa\u00e7\u00f5es, de intera\u00e7\u00f5es nas redes sociais, de an\u00f4nimos e conhecidos. Um sentimento de uni\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n<p>Uma dessas figuras, certamente n\u00e3o an\u00f4nima, \u00e9 o cantor Luan Santana.<\/p>\n\n\n\n<p>Nascido em Mato Grosso do Sul, Luan cresceu junto aos animais do Pantanal e diz ter sofrido vendo o bioma onde passou a inf\u00e2ncia <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/queimadas\">queimar<\/a> como queimou. \u201cDeve ser um sentimento coletivo o que sinto. E ver o nosso <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/pantanal\">Pantanal<\/a> assim deixa o peito em chama de desespero\u201d, disse ele em entrevista por e-mail.<\/p>\n\n\n\n<p>O cantor tem uma rela\u00e7\u00e3o com o trabalho\u00a0de Neiva Guedes desde 2014, quando participou da\u00a0campanha Adote um Ninho. Hoje, \u00e9 embaixador do instituto e vai\u00a0leiloar o figurino de seu \u00faltimo DVD\u00a0para destinar o valor ao Arara Azul.<\/p>\n\n\n\n<p>Al\u00e9m disso, o cantor se apresenta em\u00a0uma live em 22 de novembro, \u00e0s 17h, com transmiss\u00e3o do National Geographic Brasil ao vivo, direto do rio Paraguai, em Mato Grosso do Sul. \u201cO Pantanal \u00e9 o cora\u00e7\u00e3o do nosso pa\u00eds. Todos n\u00f3s, independentes de qualquer situa\u00e7\u00e3o, precisamos nos voltar para esta causa e salvar nosso bioma.\u201d O objetivo \u00e9 arrecadar fundos para restaurar e proteger o Pantanal \u2013 o dinheiro ser\u00e1 revertido \u00e0 ONG SOS <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/pantanal\">Pantanal<\/a>.\u00a0<\/p>\n\n\n\n<p>Neiva Guedes encerrou nossa \u00faltima conversa dizendo que se sente aliviada, menos triste e mais esperan\u00e7osa do que no per\u00edodo do fogo. Parece que, mais uma vez, a energia para trabalhar na conserva\u00e7\u00e3o das araras \u00e9 realimentada pelo exemplo que as aves t\u00eam lhe mostrado neste per\u00edodo t\u00e3o dif\u00edcil: resili\u00eancia e perman\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n<p>Fonte: National Geographic Brasil<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<div class=\"mh-excerpt\"><p>Desde fevereiro de 2020, quando os primeiros focos de inc\u00eandio j\u00e1 amea\u00e7avam o Pantanal, Neiva Guedes, uma das maiores refer\u00eancias mundiais no estudo de psitac\u00eddeos \u2013 fam\u00edlia que engloba papagaios, periquitos e araras \u2013, n\u00e3o dormia tranquila. <a class=\"mh-excerpt-more\" href=\"http:\/\/localhost\/clipping\/2020\/11\/20\/165343-um-mes-depois-do-fogo-araras-azuis-dao-sinais-de-vida-no-pantanal.html\" title=\"Um m\u00eas depois do fogo, araras-azuis d\u00e3o sinais de vida no Pantanal\"><\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":165344,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[487,42,98],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/165343"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=165343"}],"version-history":[{"count":2,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/165343\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":165346,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/165343\/revisions\/165346"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/165344"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=165343"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=165343"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=165343"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}