{"id":165809,"date":"2020-12-10T10:00:32","date_gmt":"2020-12-10T13:00:32","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=165809"},"modified":"2020-12-10T01:08:00","modified_gmt":"2020-12-10T04:08:00","slug":"corais-sao-capazes-de-sobreviver-a-intensas-ondas-de-calor-diz-estudo","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2020\/12\/10\/165809-corais-sao-capazes-de-sobreviver-a-intensas-ondas-de-calor-diz-estudo.html","title":{"rendered":"Corais s\u00e3o capazes de sobreviver a intensas ondas de calor, diz estudo"},"content":{"rendered":"\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"1024\" height=\"683\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/12\/corais-1024x683.jpg\" alt=\"\" class=\"wp-image-165810\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/12\/corais-1024x683.jpg 1024w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/12\/corais-300x200.jpg 300w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/12\/corais-768x512.jpg 768w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/12\/corais.jpg 1440w\" sizes=\"(max-width: 1024px) 100vw, 1024px\" \/><figcaption>Corais podem sobreviver a intenas ondas de calor, (Foto: Kristina Tietjen)<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p>Bi\u00f3logos da\u00a0Universidade de Victoria\u00a0(UVic), no Canad\u00e1, descobriram como\u00a0<a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/corais\">corais<\/a>\u00a0conseguiram sobreviver a uma onda de calor sem precedentes entre 2015 e 2016. O estudo in\u00e9dito oferece uma nova esperan\u00e7a para a sobreviv\u00eancia a longo prazo de recifes em face do\u00a0<a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/aquecimento-global\">aquecimento\u00a0do planeta<\/a>. O artigo foi publicado nesta ter\u00e7a-feira (8) na revista\u00a0<em>Nature Communications<\/em>.<\/p>\n\n\n\n<p>Esses cnid\u00e1rios s\u00e3o muito sens\u00edveis \u00e0 temperatura da \u00e1gua ao seu redor. Eles s\u00e3o considerados \u201cterm\u00f4metros marinhos\u201d, por indicarem qualquer perturba\u00e7\u00e3o no ambiente \u2014 de aumento da temperatura a\u00a0<a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/poluicao\">polui\u00e7\u00e3o<\/a>. Um dos efeitos do calor excessivo \u00e9 o processo de\u00a0branqueamento, quando os corais expulsam as algas que habitam seu esqueleto e s\u00e3o respons\u00e1veis por fun\u00e7\u00f5es importantes, como fornecer oxig\u00eanio e absorver compostos nitrogenados e fosfatados da digest\u00e3o. O que fica vis\u00edvel \u00e9 apenas a estrutura de carbonato de c\u00e1lcio, que \u00e9 branca.<\/p>\n\n\n\n<p><strong>Leia tamb\u00e9m:<\/strong><\/p>\n\n\n<ul class=\"wp-block-rss\"><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/redacao\/traducoes\/2022\/11\/25\/180775-cientistas-descobrem-cinco-novas-especies-de-corais-negros-vivendo-milhares-de-metros-abaixo-da-superficie-do-oceano-perto-da-grande-barreira-de-corais.html'>Cientistas descobrem cinco novas esp\u00e9cies de corais negros vivendo milhares de metros abaixo da superf\u00edcie do oceano perto da Grande Barreira de Corais<\/a><\/div><\/li><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2022\/08\/08\/178965-areas-da-grande-barreira-de-corais-registram-maior-cobertura-em-36-anos.html'>\u00c1reas da Grande Barreira de Corais registram maior cobertura em 36 anos<\/a><\/div><\/li><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2021\/10\/05\/173984-mundo-perdeu-14-de-seus-corais-em-10-anos-diz-estudo.html'>Mundo perdeu 14% de seus corais em 10 anos, diz estudo<\/a><\/div><\/li><\/ul>\n\n\n<p>O branqueamento prolongado faz com que os corais morram de fome. Mas, se eles puderem recuperar sua fonte de alimento em algumas semanas, podem se recuperar. Para estudar como isso se d\u00e1 na\u00a0<a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/natureza\">natureza<\/a>, a equipe analisou centenas de col\u00f4nias de\u00a0<a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/corais\">corais<\/a>\u00a0em recifes ao redor da Ilha Christmas (Kiritimati), no\u00a0<a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/oceanos\">Oceano Pac\u00edfico<\/a>, durante o\u00a0El Ni\u00f1o\u00a0de 2015 e 2016.<\/p>\n\n\n\n<p>Nesses anos, o fen\u00f4meno provocou um aquecimento anormal das \u00e1guas do Oceano Pac\u00edfico tropical, influenciando a temperatura da \u00e1gua e o\u00a0<a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/clima\">clima<\/a>\u00a0pelo mundo. O estresse t\u00e9rmico causado pelo El Ni\u00f1o desencadeou o terceiro evento global de branqueamento em massa de corais. Seu epicentro foi em Kiritimati, onde a onda de calor durou dez meses.<\/p>\n\n\n\n<p>&#8220;Entender como alguns corais podem sobreviver a ondas de calor prolongadas pode fornecer uma oportunidade de mitigar o impacto das ondas de calor marinhas nos recifes de coral, permitindo-nos ganhar tempo enquanto trabalhamos para limitar as emiss\u00f5es de gases de efeito estufa&#8221;, diz,\u00a0em nota, Danielle Claar, aluna de doutorado que liderou o estudo.<\/p>\n\n\n\n<p>At\u00e9 ent\u00e3o, a recupera\u00e7\u00e3o do branqueamento s\u00f3 havia sido observada depois que o estresse t\u00e9rmico diminuiu. Com os modelos clim\u00e1ticos globais prevendo que as ondas de calor continuar\u00e3o a aumentar em frequ\u00eancia e dura\u00e7\u00e3o, a capacidade de um coral recuperar sua fonte de alimento durante uma onda de calor prolongada \u00e9 importante para sua sobreviv\u00eancia. &#8220;Observar <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/corais\">corais<\/a> se recuperando do branqueamento enquanto ainda assam em \u00e1guas quentes \u00e9 uma virada de jogo&#8221;, comenta a bi\u00f3loga marinha Julia Baum, autora s\u00eanior da pesquisa.<\/p>\n\n\n\n<p>Segundo a cientista, os corais s\u00f3 t\u00eam essa capacidade se n\u00e3o forem expostos a outros tipos de estressores de origem humana, como a polui\u00e7\u00e3o da \u00e1gua. At\u00e9 agora, n\u00e3o estava claro se o manejo local dos\u00a0<a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/recifes-de-corais\">recifes<\/a>\u00a0poderia ajudar a melhorar as chances dos corais sobreviverem \u00e0s mudan\u00e7as clim\u00e1ticas. &#8220;Encontramos um lampejo de esperan\u00e7a de que a prote\u00e7\u00e3o contra estressores locais possa ajudar os corais&#8221;, pontua Baum.<\/p>\n\n\n\n<figure class=\"wp-block-embed-youtube wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-embed-aspect-16-9 wp-has-aspect-ratio\"><div class=\"wp-block-embed__wrapper\">\n<iframe loading=\"lazy\" title=\"Coral recovery during prolonged heatwave offers new hope\" width=\"500\" height=\"281\" src=\"https:\/\/www.youtube.com\/embed\/7WJ_LhFUKEw?feature=oembed\" frameborder=\"0\" allow=\"accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share\" referrerpolicy=\"strict-origin-when-cross-origin\" allowfullscreen><\/iframe>\n<\/div><\/figure>\n\n\n\n<p>Fonte: Galileu<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<div class=\"mh-excerpt\"><p>Bi\u00f3logos da Universidade de Victoria (UVic), no Canad\u00e1, descobriram como corais conseguiram sobreviver a uma onda de calor sem precedentes entre 2015 e 2016. <a class=\"mh-excerpt-more\" href=\"http:\/\/localhost\/clipping\/2020\/12\/10\/165809-corais-sao-capazes-de-sobreviver-a-intensas-ondas-de-calor-diz-estudo.html\" title=\"Corais s\u00e3o capazes de sobreviver a intensas ondas de calor, diz estudo\"><\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":165810,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[476,2605,204],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/165809"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=165809"}],"version-history":[{"count":2,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/165809\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":165813,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/165809\/revisions\/165813"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/165810"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=165809"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=165809"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=165809"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}