{"id":166088,"date":"2020-12-21T12:00:10","date_gmt":"2020-12-21T15:00:10","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=166088"},"modified":"2020-12-21T13:19:21","modified_gmt":"2020-12-21T16:19:21","slug":"o-que-e-o-proton-a-revolucionaria-proteina-artificial-com-a-qual-se-busca-alimentar-animais-em-todo-o-mundo","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2020\/12\/21\/166088-o-que-e-o-proton-a-revolucionaria-proteina-artificial-com-a-qual-se-busca-alimentar-animais-em-todo-o-mundo.html","title":{"rendered":"O que \u00e9 o Proton, a revolucion\u00e1ria prote\u00edna artificial com a qual se busca alimentar animais em todo o mundo"},"content":{"rendered":"\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"984\" height=\"554\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/12\/porcos_se_alimentando.jpg\" alt=\"\" class=\"wp-image-166089\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/12\/porcos_se_alimentando.jpg 984w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/12\/porcos_se_alimentando-300x169.jpg 300w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/12\/porcos_se_alimentando-768x432.jpg 768w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/12\/porcos_se_alimentando-678x381.jpg 678w\" sizes=\"(max-width: 984px) 100vw, 984px\" \/><figcaption>Demanda global por carne deve aumentar nos pr\u00f3ximos anos \u2014 Foto: Getty Images via BBC<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p>&#8220;Eu experimentei e \u00e9 muito bom. Se eu tivesse que temperar, diria que \u00e9 ligeiramente umami, diz Peter Rowe, CEO da empresa de biotecnologia Deep Branch.<\/p>\n\n\n\n<p>Rowe leva seu trabalho muito a s\u00e9rio e n\u00e3o est\u00e1 falando sobre comida humana. O que ele comeu s\u00e3o amostras de uma prote\u00edna artificial criada especialmente para alimentar <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/animais\">animais<\/a>.<\/p>\n\n\n\n<p><strong>Leia tamb\u00e9m:<\/strong><\/p>\n\n\n<ul class=\"wp-block-rss\"><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2023\/01\/30\/181429-fossil-de-crocodilo-de-185-milhoes-de-anos-e-descoberto-na-inglaterra.html'>F\u00f3ssil de \u201ccrocodilo\u201d de 185 milh\u00f5es de anos \u00e9 descoberto na Inglaterra<\/a><\/div><\/li><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2023\/01\/18\/181360-homem-para-transito-em-estrada-para-coala-atravessar.html'>Homem para tr\u00e2nsito em estrada para coala atravessar<\/a><\/div><\/li><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2023\/01\/09\/181348-reserva-no-parana-tem-12-especies-de-animais-ameacadas-de-extincao.html'>Reserva no Paran\u00e1 tem 12 esp\u00e9cies de animais amea\u00e7adas de extin\u00e7\u00e3o<\/a><\/div><\/li><\/ul>\n\n\n<p>O umami \u00e9 conhecido como o quinto tipo de sabor que o ser humano percebe al\u00e9m do doce, salgado, \u00e1cido e amargo.<\/p>\n\n\n\n<p>A equipe de Rowe trabalha para reduzir a pegada contaminante de ra\u00e7\u00f5es para animais, que s\u00e3o frequentemente distribu\u00eddos em remessas ao redor do mundo.<\/p>\n\n\n\n<p>&#8220;A produ\u00e7\u00e3o de soja, fonte de prote\u00edna para <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/alimentacao\">alimenta\u00e7\u00e3o<\/a> de <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/animais\">animais<\/a> como galinhas, ou de farinha de peixe, principal fonte de prote\u00edna do salm\u00e3o, costuma ser feita na Am\u00e9rica do Sul&#8221;, diz Rowe.<\/p>\n\n\n\n<p>No caso da farinha de peixe, as anchovas s\u00e3o pescadas na costa do Peru e do Chile.<\/p>\n\n\n\n<p>A partir da\u00ed, s\u00e3o processadas e enviadas para o restante do mundo. Da mesma forma, as planta\u00e7\u00f5es de soja no Brasil ou na Argentina podem envolver o desmatamento em algumas \u00e1reas e o uso de grandes quantidades de fertilizantes ou m\u00e1quinas agr\u00edcolas e, novamente, transporte de longa dist\u00e2ncia.<\/p>\n\n\n\n<p>&#8220;Grande parte da intensidade da pegada de carbono se deve aos pr\u00f3prios processos e grande parte aos embarques&#8221;, explica Rowe.<\/p>\n\n\n\n<p>Uma resposta poss\u00edvel seria produzir ra\u00e7\u00e3o animal a partir de prote\u00ednas unicelulares por meio de um processo de fermenta\u00e7\u00e3o com leveduras, bact\u00e9rias ou algas. As plantas podem ser encontradas em qualquer lugar onde haja a mat\u00e9ria-prima que os microorganismos normalmente usam: metano, etanol, a\u00e7\u00facar, biog\u00e1s ou mesmo madeira.<\/p>\n\n\n\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"984\" height=\"554\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/12\/Peter_Rowe.jpg\" alt=\"\" class=\"wp-image-166090\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/12\/Peter_Rowe.jpg 984w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/12\/Peter_Rowe-300x169.jpg 300w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/12\/Peter_Rowe-768x432.jpg 768w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/12\/Peter_Rowe-678x381.jpg 678w\" sizes=\"(max-width: 984px) 100vw, 984px\" \/><figcaption>Peter Rowe \u00e9 CEO da empresa de biotecnologia Deep Branch \u2014 Foto: Deep Branch<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p>Por meio de um projeto chamado &#8220;React First&#8221;, que recebeu 3 milh\u00f5es de libras (cerca de R$ 21 milh\u00f5es) em financiamento da Innovate UK, uma ag\u00eancia p\u00fablica brit\u00e2nica dedicada a promover a inova\u00e7\u00e3o, seus cientistas est\u00e3o trabalhando para reduzir a pegada poluente dos alimentos para <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/animais\">animais<\/a>.<\/p>\n\n\n\n<p>Al\u00e9m da Deep Branch, o projeto envolve acad\u00eamicos e empresas como a Drax, maior produtora de energia renov\u00e1vel do Reino Unido, e a rede de supermercados Sainsbury&#8217;s.<\/p>\n\n\n\n<p>Agora est\u00e1 produzindo quase do zero um alimento rico em prote\u00ednas que foi apelidado de &#8220;proton&#8221;.<\/p>\n\n\n\n<p>\u00c9 baseado em um processo de fermenta\u00e7\u00e3o de g\u00e1s em que os micr\u00f3bios se alimentam de <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/dioxido-de-carbono\">di\u00f3xido de carbono<\/a>, hidrog\u00eanio produzido por eletr\u00f3lise e \u00e1gua. Isso gera como material excedente a prote\u00edna proton.<\/p>\n\n\n\n<p>O maior desafio para os produtores de prote\u00ednas de uma \u00fanica c\u00e9lula \u00e9 fazer com que sejam fabricadas em escala comercial, diz Laura Krishfield , pesquisadora associada da empresa de an\u00e1lises Lux Research.<\/p>\n\n\n\n<p>&#8220;As prote\u00ednas unicelulares carregam um enorme custo de investimento&#8221;, diz ela. &#8220;Vimos que as instala\u00e7\u00f5es para isso custar\u00e3o mais de US$ 100 milh\u00f5es, ent\u00e3o n\u00e3o ser\u00e3o baratas. E muitas delas trazem outros desafios importantes, como o acesso aos gases que s\u00e3o usados como mat\u00e9ria-prima&#8221;.<\/p>\n\n\n\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"984\" height=\"554\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/12\/proteina_proton.jpg\" alt=\"\" class=\"wp-image-166091\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/12\/proteina_proton.jpg 984w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/12\/proteina_proton-300x169.jpg 300w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/12\/proteina_proton-768x432.jpg 768w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/12\/proteina_proton-678x381.jpg 678w\" sizes=\"(max-width: 984px) 100vw, 984px\" \/><figcaption>Deep Branch criou uma prote\u00edna a partir de di\u00f3xido de carbono e hidrog\u00eanio \u2014 Foto: Deep Branch<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p>No caso de Deep Branch, as emiss\u00f5es industriais fornecem a fonte de <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/dioxido-de-carbono\">di\u00f3xido de carbono<\/a> (CO2), tanto para o projeto de pesquisa no Reino Unido, quanto para o centro mais desenvolvido que possuem no Brightlands Chemelot Campus, na Holanda.<\/p>\n\n\n\n<p>&#8220;Achamos grande valor na parceria com empresas como Drax, e o motivo \u00e9 que eles est\u00e3o trabalhando em um processo pelo qual todo o CO2 que eles criam seja armazenado e retido sob o Mar do Norte&#8221;, diz Rowe.<\/p>\n\n\n\n<p>&#8220;Eles est\u00e3o se esfor\u00e7ando muito para colocar a infraestrutura, para que tenhamos acesso ao nosso CO2 da mesma forma que no n\u00edvel residencial voc\u00ea tem acesso ao g\u00e1s natural e \u00e0 eletricidade. Basicamente, torna-se um servi\u00e7o para n\u00f3s. E o mesmo acontece com o hidrog\u00eanio, que \u00e9 o outro ingrediente de que precisamos.&#8221;<\/p>\n\n\n\n<p>Como resultado desse processo, a pegada de carbono da prote\u00edna \u00e9 reduzida em 90% em compara\u00e7\u00e3o com os m\u00e9todos tradicionais.<\/p>\n\n\n\n<p>E isso, Rowe diz, reduz a pegada do pr\u00f3prio salm\u00e3o, incluindo transporte e embalagem, em at\u00e9 um quarto.<\/p>\n\n\n\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"984\" height=\"554\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/12\/Rory_Conn.jpg\" alt=\"\" class=\"wp-image-166092\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/12\/Rory_Conn.jpg 984w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/12\/Rory_Conn-300x169.jpg 300w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/12\/Rory_Conn-768x432.jpg 768w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/12\/Rory_Conn-678x381.jpg 678w\" sizes=\"(max-width: 984px) 100vw, 984px\" \/><figcaption>Rory Conn diz que ra\u00e7\u00e3o para salm\u00e3o \u00e0 base de plantas est\u00e1 se tornando mais comum \u2014 Foto: Scottish Sea Farms via BBC<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<h2 class=\"wp-block-heading\">Prote\u00ednas do futuro?<\/h2>\n\n\n\n<p>Rory Conn, gerente de neg\u00f3cios da Scottish Sea Farms, uma empresa escocesa de cria\u00e7\u00e3o de salm\u00e3o, diz que nos \u00faltimos anos o uso de ra\u00e7\u00f5es \u00e0 base de plantas na cria\u00e7\u00e3o de salm\u00e3o se tornou generalizado.<\/p>\n\n\n\n<p>&#8220;Mas acho que, em geral, fomos o mais longe que pod\u00edamos&#8221;, diz ele.<\/p>\n\n\n\n<p>&#8220;As prote\u00ednas unicelulares s\u00e3o interessantes e acho que as vemos como a dire\u00e7\u00e3o do futuro, o que permitir\u00e1 melhorar a sustentabilidade da <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/alimentacao\">alimenta\u00e7\u00e3o<\/a> do salm\u00e3o&#8221;, acrescenta.<\/p>\n\n\n\n<p>Joshua Haslun, analista da Lux Research, aponta que h\u00e1 outra quest\u00e3o que est\u00e1 alimentando o interesse nas prote\u00ednas de uma \u00fanica c\u00e9lula: a seguran\u00e7a alimentar nacional.<\/p>\n\n\n\n<p>&#8220;Em pa\u00edses como Cingapura, onde voc\u00ea est\u00e1 falando sobre agricultura vertical e aquicultura e como voc\u00ea pode come\u00e7ar a reduzir os riscos em torno da seguran\u00e7a alimentar.&#8221;<\/p>\n\n\n\n<p>Por enquanto, a produ\u00e7\u00e3o de prote\u00ednas unicelulares de todos os tipos \u00e9 comparativamente pequena. A Lux Research prev\u00ea que s\u00f3 ser\u00e1 financeiramente lucrativa quando atingir um volume pr\u00f3ximo a 10 mil toneladas por ano.<\/p>\n\n\n\n<p>&#8220;Esta n\u00e3o \u00e9 uma solu\u00e7\u00e3o m\u00e1gica que atender\u00e1 a todas as demandas mundiais de prote\u00edna, mas \u00e9 uma boa maneira de oferecer suporte a fontes adicionais de prote\u00edna por a\u00ed&#8221;, diz Rowe.<\/p>\n\n\n\n<p>As prote\u00ednas unicelulares tamb\u00e9m poderiam se tornar uma fonte para os humanos?<\/p>\n\n\n\n<p>&#8220;Por enquanto, aqueles que est\u00e3o desenvolvendo prote\u00ednas de uma \u00fanica c\u00e9lula veem isso mais como uma estrat\u00e9gia de longo prazo. Acho que haver\u00e1 obst\u00e1culos regulat\u00f3rios a serem superados&#8221;, ressalva Laura Krishfield.<\/p>\n\n\n\n<p>&#8220;Tamb\u00e9m depende se vai ter um gosto bom. Sempre h\u00e1 a quest\u00e3o da aceita\u00e7\u00e3o&#8221;, acrescenta.<\/p>\n\n\n\n<p>Rowe, no entanto, \u00e9 mais otimista. &#8220;Tem sabor e cor relativamente neutros, o que significa que ser\u00e1 muito vers\u00e1til para uso em uma ampla gama de produtos diferentes.&#8221;<\/p>\n\n\n\n<p>Fonte: G1<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<div class=\"mh-excerpt\"><p>&#8220;Eu experimentei e \u00e9 muito bom. Se eu tivesse que temperar, diria que \u00e9 ligeiramente umami, diz Peter Rowe, CEO da empresa de biotecnologia Deep Branch. <a class=\"mh-excerpt-more\" href=\"http:\/\/localhost\/clipping\/2020\/12\/21\/166088-o-que-e-o-proton-a-revolucionaria-proteina-artificial-com-a-qual-se-busca-alimentar-animais-em-todo-o-mundo.html\" title=\"O que \u00e9 o Proton, a revolucion\u00e1ria prote\u00edna artificial com a qual se busca alimentar animais em todo o mundo\"><\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":166089,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[774,405,4891,4129],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/166088"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=166088"}],"version-history":[{"count":2,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/166088\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":166094,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/166088\/revisions\/166094"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/166089"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=166088"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=166088"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=166088"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}