{"id":166513,"date":"2021-01-11T10:00:38","date_gmt":"2021-01-11T13:00:38","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=166513"},"modified":"2021-08-11T15:50:51","modified_gmt":"2021-08-11T18:50:51","slug":"rover-curiosity-da-nasa-3-000-dias-em-marte","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/redacao\/traducoes\/2021\/01\/11\/166513-rover-curiosity-da-nasa-3-000-dias-em-marte.html","title":{"rendered":"Rover Curiosity da Nasa: 3.000 dias em Marte"},"content":{"rendered":"\n<p>A ag\u00eancia espacial dos Estados Unidos (Nasa) est\u00e1 prestes a colocar seu mais recente rover, o Perseverance, em Marte. Mas n\u00e3o devemos esquecer que o rob\u00f4 existente, o Curiosity, ainda est\u00e1 l\u00e1 e funcionando bem, ap\u00f3s seu pouso na cratera Gale equatorial, em 2012. O Curiosity comemora 3.000 dias marcianos, ou Sols, na superf\u00edcie do Planeta Vermelho na ter\u00e7a-feira. A <a href=\"https:\/\/mars.nasa.gov\/msl\/home\/\" target=\"_blank\" rel=\"noreferrer noopener\">equipe de cient\u00edfica da miss\u00e3o<\/a> reuniu uma s\u00e9rie de fotos que registram algumas das principais conquistas do rover.<\/p>\n\n\n\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"976\" height=\"600\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/01\/116367888_21929_pia22486-web_NASA.jpg\" alt=\"Fonte: NASA\/JPL-CALTECH\/MSSS.\" class=\"wp-image-166555\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/01\/116367888_21929_pia22486-web_NASA.jpg 976w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/01\/116367888_21929_pia22486-web_NASA-300x184.jpg 300w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/01\/116367888_21929_pia22486-web_NASA-768x472.jpg 768w\" sizes=\"(max-width: 976px) 100vw, 976px\" \/><figcaption>Fonte: NASA\/JPL-CALTECH\/MSSS.<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p><strong>Leia tamb\u00e9m:<\/strong><\/p>\n\n\n<ul class=\"wp-block-rss\"><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2022\/11\/01\/180412-ceu-do-mes-novembro-conta-com-eclipse-lunar-e-duas-chuvas-de-meteoros.html'>C\u00e9u do M\u00eas: novembro conta com eclipse lunar e duas chuvas de meteoros<\/a><\/div><\/li><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2022\/10\/28\/180347-nasa-consegue-registrar-grandes-impactos-de-corpos-celestes-em-marte.html'>Nasa consegue registrar grandes impactos de corpos celestes em Marte<\/a><\/div><\/li><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2022\/10\/25\/180296-conan-a-bacteria-poderia-sobreviver-por-milhoes-de-anos-em-marte.html'>\u201cConan, a Bact\u00e9ria\u201d poderia sobreviver por milh\u00f5es de anos em Marte<\/a><\/div><\/li><\/ul>\n\n\n<p>Quando coletamos essas imagens em junho de 2018, foi um grande al\u00edvio para a equipe, embora fosse uma \u00e9poca bastante poeirenta em Marte. O que marcou o rein\u00edcio das opera\u00e7\u00f5es de perfura\u00e7\u00e3o do rover. &#8220;Duluth&#8221; foi a primeira amostra de rocha perfurada com sucesso (veja o centro da imagem para o furo de perfura\u00e7\u00e3o) desde outubro de 2016. Um problema mec\u00e2nico deixou a sondagem offline. Em junho de 2018, uma nova t\u00e9cnica foi planejada e testada pelos engenheiros do JPL, permitindo-nos voltar \u00e0 perfura\u00e7\u00e3o crucial, sem a qual nosso trabalho teria sido interrompido.<\/p>\n\n\n\n<iframe loading=\"lazy\" width=\"400\" height=\"500\" frameborder=\"0\" src=\"https:\/\/www.bbc.com\/news\/av-embeds\/55562150\/vpid\/p0936g5y\"><\/iframe>\n\n\n\n<p>Duas vezes a cada ano marciano, perto dos equin\u00f3cios sazonais, os caminhos das luas marcianas de Fobos e Deimos se cruzam em frente ao Sol como visto por Curiosity. Esta anima\u00e7\u00e3o mostra Fobos com 22 km de di\u00e2metro em tr\u00e2nsito, atrav\u00e9s do sol, no &#8216;Sol 2359&#8217;. O deslocamento durou cerca de 35 segundos. O tempo preciso dos percursos medidos em observa\u00e7\u00f5es como essa, ajuda os cientistas a entender as intera\u00e7\u00f5es das mar\u00e9s entre Fobos e Marte.<\/p>\n\n\n\n<iframe loading=\"lazy\" width=\"400\" height=\"500\" frameborder=\"0\" src=\"https:\/\/www.bbc.com\/news\/av-embeds\/55562150\/vpid\/p0936htr\"><\/iframe>\n\n\n\n<p>A pequena quantidade de vapor d&#8217;\u00e1gua na fina atmosfera de Marte pode formar nuvens, especialmente nas \u00e9pocas mais frias do ano e em torno dos picos elevados. O Curiosity observou nuvens finas no alto muitas vezes em sua miss\u00e3o. Mas no Sol 2410, ele foi capaz de observar um tipo especial de nuvem, que se forma em altitudes muito elevadas, neste caso cerca de 31 km acima da superf\u00edcie. Essas nuvens s\u00e3o chamadas de &#8220;noctilucentes&#8221; porque permanecem iluminadas pelo sol mesmo depois que o p\u00f4r do sol ocorre na superf\u00edcie.<\/p>\n\n\n\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"976\" height=\"324\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/01\/116368760_panorama_NASA.jpg\" alt=\"Construindo uma vis\u00e3o extraordin\u00e1ria de outro mundo, pixel por pixel. Fonte: NASA\/JPL-CALTECH\/MSSS.\" class=\"wp-image-166557\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/01\/116368760_panorama_NASA.jpg 976w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/01\/116368760_panorama_NASA-300x100.jpg 300w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/01\/116368760_panorama_NASA-768x255.jpg 768w\" sizes=\"(max-width: 976px) 100vw, 976px\" \/><figcaption>Construindo uma vis\u00e3o extraordin\u00e1ria de outro mundo, pixel por pixel. Fonte: NASA\/JPL-CALTECH\/MSSS.<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p>Este panorama impressionante \u00e9 o de maior resolu\u00e7\u00e3o (1,8 bilh\u00f5es de pixels) da superf\u00edcie marciana e foi tirado no final de 2019 em Glen Torridon. Como a prepara\u00e7\u00e3o de tais panoramas tira in\u00fameras fotografias (h\u00e1 mais de 1.000 imagens de telefoto neste mosaico) ao longo de muitos dias de trabalho, nem sempre temos a chance de produzi-las. Estivemos estudando as rochas ricas em argila em Glen Torridon e a batizamos em homenagem a uma importante \u00e1rea de sedimentos antigos na Esc\u00f3cia.<\/p>\n\n\n\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"1024\" height=\"576\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/01\/distancia_terra_venus-1024x576.jpg\" alt=\"Um ge\u00f3logo rob\u00f4 pratica astronomia. Fonte: NASA\/JPL-CALTECH\/MSSS.\" class=\"wp-image-166559\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/01\/distancia_terra_venus-1024x576.jpg 1024w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/01\/distancia_terra_venus-300x169.jpg 300w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/01\/distancia_terra_venus-768x432.jpg 768w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/01\/distancia_terra_venus-678x381.jpg 678w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/01\/distancia_terra_venus.jpg 1183w\" sizes=\"(max-width: 1024px) 100vw, 1024px\" \/><figcaption>Um ge\u00f3logo rob\u00f4 pratica astronomia. Fonte: NASA\/JPL-CALTECH\/MSSS.<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p>No Sol 2784, o Curiosity fez uma pausa para capturar um retrato de fam\u00edlia da Terra e seus vizinhos planet\u00e1rios. O primeiro plano mostra um penhasco em Marte; enquanto no c\u00e9u, pode-se ver V\u00eanus e a Terra aparecendo como estrelas no empoeirado c\u00e9u noturno.<\/p>\n\n\n\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"976\" height=\"549\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/01\/116368767_25097_pia23973-16.jpg\" alt=\"\" class=\"wp-image-166561\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/01\/116368767_25097_pia23973-16.jpg 976w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/01\/116368767_25097_pia23973-16-300x169.jpg 300w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/01\/116368767_25097_pia23973-16-768x432.jpg 768w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/01\/116368767_25097_pia23973-16-678x381.jpg 678w\" sizes=\"(max-width: 976px) 100vw, 976px\" \/><figcaption>Os sedimentos mais jovens ser\u00e3o encontrados quanto mais alto voc\u00ea subir no Monte Sharp. Fonte: NASA\/JPL-CALTECH\/MSSS.<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p>No ver\u00e3o de 2020, a equipe de ci\u00eancia do Curiosity come\u00e7ou a dirigir o rover em dire\u00e7\u00e3o a uma regi\u00e3o nova e mais alta no Monte Sharp, onde explorar\u00e1 rochas ricas em minerais de sulfato. Como o Monte Sharp foi formado \u00e0 medida que camadas de sedimentos foram depositadas pela \u00e1gua e pelo vento, as rochas ficam mais jovens com a altura. Os sulfatos minerais nesta regi\u00e3o podem ter se formado porque Marte passou de condi\u00e7\u00f5es mais \u00famidas &#8211; boas para formar minerais de argila &#8211; para condi\u00e7\u00f5es mais secas que poderiam deixar sais como os sulfatos para tr\u00e1s.<\/p>\n\n\n\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"976\" height=\"549\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/01\/116368769_25098_pia23974-16.jpg\" alt=\"\" class=\"wp-image-166564\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/01\/116368769_25098_pia23974-16.jpg 976w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/01\/116368769_25098_pia23974-16-300x169.jpg 300w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/01\/116368769_25098_pia23974-16-768x432.jpg 768w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/01\/116368769_25098_pia23974-16-678x381.jpg 678w\" sizes=\"(max-width: 976px) 100vw, 976px\" \/><figcaption>Como tantas vistas grandiosas, esta vista do front\u00e3o de Greenheugh \u00e9 composta por v\u00e1rias imagens individuais. Fonte: NASA\/JPL-CALTECH\/MSSS.<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p>No Sol 2696, o Curiosity completou seu percurso mais \u00edngreme da miss\u00e3o enquanto subia a encosta arenosa abaixo do front\u00e3o de Greenheugh, uma ampla superf\u00edcie plana e coberta por uma camada de arenito. O rover tirou essas imagens no Sol 2729 enquanto olhava atrav\u00e9s das camadas de arenito e no retorno para a regi\u00e3o de Glen Torridon.<\/p>\n\n\n\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"976\" height=\"878\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/01\/116381683_drillholes.jpg\" alt=\"\" class=\"wp-image-166566\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/01\/116381683_drillholes.jpg 976w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/01\/116381683_drillholes-300x270.jpg 300w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/01\/116381683_drillholes-768x691.jpg 768w\" sizes=\"(max-width: 976px) 100vw, 976px\" \/><figcaption>Suba \u00e0 superf\u00edcie e o Planeta Vermelho ter\u00e1 todos os tipos de cores. Fonte: NASA\/JPL-CALTECH\/MSSS.<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p>Todos n\u00f3s conhecemos Marte como o Planeta Vermelho, vemos isso no c\u00e9u noturno. No entanto, como mostra nossa galeria de rejeitos de perfura\u00e7\u00e3o, uma vez que perfuramos apenas uma pequena profundidade no interior, Marte pode ser muito diferente. J\u00e1 perfuramos 29 vezes com sucesso e os sedimentos mostram uma gama de tons de vermelho-ocre a cinza-azulado, refletindo os minerais e fluidos que passaram pelas rochas antigas. A perfura\u00e7\u00e3o nos permite passar pela superf\u00edcie mais oxidada e mais exposta \u00e0 radia\u00e7\u00e3o c\u00f3smica.<\/p>\n\n\n\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"976\" height=\"604\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/01\/116368975_isolation.jpg\" alt=\"\" class=\"wp-image-166567\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/01\/116368975_isolation.jpg 976w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/01\/116368975_isolation-300x186.jpg 300w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/01\/116368975_isolation-768x475.jpg 768w\" sizes=\"(max-width: 976px) 100vw, 976px\" \/><figcaption>O Mars Reconnaissance Orbiter observa o Curiosity de uma altitude de 266 km. Fonte: NASA\/JPL-CALTECH\/HIRISE\/UNIV. DO ARIZONA.<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p>Curiosity isolado em Glasgow. Aqui, capturamos o rover Curiosity com a c\u00e2mera HiRISE no Mars Reconnaissance Orbiter. Cada um dos pixels tem cerca de 25 cm, ent\u00e3o podemos escolher o rover muito bem no centro do campo de vis\u00e3o. T\u00ednhamos acabado de completar um exerc\u00edcio em um local que chamamos de Glasgow. Por causa do isolamento social, uma propor\u00e7\u00e3o ainda maior de opera\u00e7\u00f5es do rover estava sendo feita por funcion\u00e1rios que trabalhavam em casa. Mas depois de oito anos terrestres, mais de tr\u00eas anos marcianos e 29 furos &#8211; tudo ainda est\u00e1 funcionando muito bem.<\/p>\n\n\n\n<p>A imagem HiRISE cobre uma regi\u00e3o chamada de front\u00e3o de Greenheugh, parte das encostas mais baixas do Monte Sharp, que iremos lentamente subindo ao longo dos pr\u00f3ximos tr\u00eas anos de uma miss\u00e3o estendida. \u00c9 nesta pr\u00f3xima parte da miss\u00e3o que esperamos encontrar um tipo diferente de ambiente antigo das partes anteriores da miss\u00e3o, com muitos minerais de sulfato.<\/p>\n\n\n\n<iframe loading=\"lazy\" width=\"400\" height=\"500\" frameborder=\"0\" src=\"https:\/\/www.bbc.com\/news\/av-embeds\/55562150\/vpid\/p0937vfq\"><\/iframe>\n\n\n\n<p>Sem chuva no clima atual, a poeira se acumula na superf\u00edcie de Marte. Os ventos energizados pelo aquecimento do solo, devido Sol, podem formar redemoinhos grandes e bem definidos, conhecidos como v\u00f3rtices. A maioria deles s\u00e3o invis\u00edveis, mas quando um forte v\u00f3rtice flutua sobre uma superf\u00edcie empoeirada, a poeira \u00e9 levantada e revela sua forma. Esta anima\u00e7\u00e3o foi filmada durante quatro minutos no Sol 2847 e capturou um v\u00f3rtice &#8220;redemoinho de poeira&#8221; a uma dist\u00e2ncia de meio a um km do<em> <\/em>rover. O redemoinho tem cerca de 5 m de largura e pelo menos 50 m de altura.<\/p>\n\n\n\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"966\" height=\"1024\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/01\/116369511_lastbody-966x1024.jpg\" alt=\"Em comemora\u00e7\u00e3o \u00e0 paleont\u00f3loga do s\u00e9culo 19, Mary Anning. Fonte: NASA\/JPL-CALTECH\/MSSS.\" class=\"wp-image-166569\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/01\/116369511_lastbody-966x1024.jpg 966w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/01\/116369511_lastbody-283x300.jpg 283w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/01\/116369511_lastbody-768x814.jpg 768w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/01\/116369511_lastbody.jpg 976w\" sizes=\"(max-width: 966px) 100vw, 966px\" \/><figcaption>Em comemora\u00e7\u00e3o \u00e0 paleont\u00f3loga do s\u00e9culo 19, Mary Anning. Fonte: NASA\/JPL-CALTECH\/MSSS.<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p>O Curiosity fez sua \u00faltima &#8220;selfie&#8221; no Sol 2922 para celebrar a perfura\u00e7\u00e3o bem-sucedida de tr\u00eas orif\u00edcios na laje de rocha \u00e0 sua frente. Os dois primeiros buracos foram nomeados em homenagem a Mary Anning, a paleont\u00f3loga do s\u00e9culo 19 cujas descobertas nos penhascos \u00e0 beira-mar do sudoeste da Inglaterra contribu\u00edram para a compreens\u00e3o da vida marinha pr\u00e9-hist\u00f3rica na Terra. O material desses buracos foi usado para dois experimentos de &#8220;qu\u00edmica \u00famida&#8221;, em que foi misturado com produtos qu\u00edmicos l\u00edquidos para extrair mol\u00e9culas org\u00e2nicas que podem ser preservadas na rocha. As rochas neste local foram formadas a partir de sedimentos carregados em rios e lagos antigos. O ambiente \u00famido e a presen\u00e7a de mol\u00e9culas org\u00e2nicas em v\u00e1rias rochas estudadas pelo Curiosity sugerem que o antigo Marte era habit\u00e1vel, capaz de sustentar vida, se \u00e9 que alguma vez se alastrou. O terceiro furo foi feito para estudar n\u00f3dulos escuros vis\u00edveis no canto da laje.<\/p>\n\n\n\n<p>Um dia marciano, ou sol, dura 24 horas e 39 minutos. A miss\u00e3o do 3.000\u00ba Sol do Curiosity \u00e9 comemorada em 12 de janeiro. <a href=\"https:\/\/www.bbc.co.uk\/news\/science-environment-19144464\" target=\"_blank\" rel=\"noreferrer noopener\">O rob\u00f4 pousou no planeta em 6 de agosto de 2012<\/a>.<\/p>\n\n\n\n<p><em>Fonte: BBC News<br>Tradu\u00e7\u00e3o: Reda\u00e7\u00e3o Ambientebrasil \/ Maria Beatriz Ayello Leite<br>Para ler a reportagem original em ingl\u00eas acesse:<\/em> <a href=\"https:\/\/www.bbc.com\/news\/science-environment-55562150\" target=\"_blank\" rel=\"noreferrer noopener\">https:\/\/www.bbc.com\/news\/science-environment-55562150<\/a><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<div class=\"mh-excerpt\"><p>Tr\u00eas mil dias e contando: o rover Curiosity da Nasa continua sua extraordin\u00e1ria explora\u00e7\u00e3o de Marte. <a class=\"mh-excerpt-more\" href=\"http:\/\/localhost\/redacao\/traducoes\/2021\/01\/11\/166513-rover-curiosity-da-nasa-3-000-dias-em-marte.html\" title=\"Rover Curiosity da Nasa: 3.000 dias em Marte\"><\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":166566,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4132],"tags":[4905,4904,1497,1758,1295,1142,4906],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/166513"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=166513"}],"version-history":[{"count":50,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/166513\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":172667,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/166513\/revisions\/172667"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/166566"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=166513"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=166513"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=166513"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}