{"id":167209,"date":"2021-02-04T16:00:31","date_gmt":"2021-02-04T19:00:31","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=167209"},"modified":"2021-02-04T12:53:35","modified_gmt":"2021-02-04T15:53:35","slug":"foguete-movido-a-energia-nuclear-pode-levar-astronautas-a-marte-mais-rapido","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2021\/02\/04\/167209-foguete-movido-a-energia-nuclear-pode-levar-astronautas-a-marte-mais-rapido.html","title":{"rendered":"Foguete movido a energia nuclear pode levar astronautas a Marte mais r\u00e1pido"},"content":{"rendered":"\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"733\" height=\"426\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/02\/foguete_movido_a_energia_nuclear.jpeg\" alt=\"\" class=\"wp-image-167210\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/02\/foguete_movido_a_energia_nuclear.jpeg 733w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/02\/foguete_movido_a_energia_nuclear-300x174.jpeg 300w\" sizes=\"(max-width: 733px) 100vw, 733px\" \/><figcaption>A ideia de motores de foguetes nucleares remonta aos anos 1940, mas a tecnologia s\u00f3 foi revisitada recentemente como uma solu\u00e7\u00e3o para a explora\u00e7\u00e3o do espa\u00e7o profundo<br>Foto: Nasa<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p>At\u00e9 2035, a <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/nasa\">Nasa<\/a> quer levar humanos em <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/marte\">Marte<\/a>. Mas chegar ao planeta vermelho, em m\u00e9dia a cerca de 140 milh\u00f5es de quil\u00f4metros de dist\u00e2ncia, ser\u00e1 um feito gigantesco.<\/p>\n\n\n\n<p>Mais frio que a Ant\u00e1rtica e com pouco ou nenhum oxig\u00eanio, Marte \u00e9 um ambiente hostil. Quanto mais tempo os astronautas levam para chegar l\u00e1 e quanto mais tempo eles ficam, mais eles correm riscos.<\/p>\n\n\n\n<p><strong>Leia tamb\u00e9m:<\/strong><\/p>\n\n\n<ul class=\"wp-block-rss\"><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2023\/02\/28\/181574-como-a-poeira-da-lua-poderia-ser-usada-para-combater-mudancas-climaticas.html'>Como a poeira da Lua poderia ser usada para combater mudan\u00e7as clim\u00e1ticas<\/a><\/div><\/li><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2022\/12\/26\/181190-quem-foi-o-ultimo-ser-humano-a-pisar-na-lua.html'>Quem foi o \u00faltimo ser humano a pisar na Lua<\/a><\/div><\/li><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2022\/11\/24\/180796-exoplaneta-e-uma-das-maiores-superterras-de-que-se-tem-noticia.html'>Exoplaneta \u00e9 uma das maiores \u201csuperterras\u201d de que se tem not\u00edcia<\/a><\/div><\/li><\/ul>\n\n\n<p>\u00c9 por isso que os cientistas est\u00e3o procurando maneiras de reduzir o tempo de viagem. A empresa Ultra Safe Nuclear Technologies (USNC-Tech), sediada em Seattle, prop\u00f4s uma solu\u00e7\u00e3o: um motor de propuls\u00e3o t\u00e9rmica nuclear (NTP) que poderia levar humanos da Terra a <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/marte\">Marte<\/a> em apenas tr\u00eas meses.<\/p>\n\n\n\n<p>Atualmente, a viagem mais curta poss\u00edvel para uma espa\u00e7onave n\u00e3o tripulada \u00e9 de sete meses, mas uma miss\u00e3o tripulada deve levar pelo menos nove meses.<\/p>\n\n\n\n<p>Michael Eades, diretor de engenharia da USNC-Tech, diz que os foguetes movidos a <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/energia-nuclear\">energia nuclear<\/a> seriam mais potentes e duas vezes mais eficientes que os motores qu\u00edmicos usados hoje, o que significa que eles poderiam viajar mais longe e mais r\u00e1pido, enquanto queimam menos combust\u00edvel.<br><br>&#8220;A tecnologia nuclear expandir\u00e1 o alcance da humanidade al\u00e9m da \u00f3rbita baixa da Terra e no espa\u00e7o profundo&#8221;, disse ele \u00e0 CNN.<br><br>Al\u00e9m de permitir a viagem espacial humana, pode abrir espa\u00e7o para oportunidades de neg\u00f3cios gal\u00e1cticos, diz ele.<\/p>\n\n\n\n<h4 class=\"wp-block-heading\">Viagem espacial mais r\u00e1pida<\/h4>\n\n\n\n<p>A maioria dos foguetes hoje \u00e9 movida por motores qu\u00edmicos. Isso poderia levar humanos a <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/marte\">Marte<\/a>, mas levaria muito tempo &#8211; pelo menos tr\u00eas anos para uma viagem de ida e volta &#8211; diz Jeff Sheehy, engenheiro-chefe do Diret\u00f3rio de Miss\u00e3o de Tecnologia Espacial da <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/nasa\">Nasa<\/a>.<\/p>\n\n\n\n<p>A ag\u00eancia espacial americana quer chegar l\u00e1 mais r\u00e1pido, para minimizar o tempo da tripula\u00e7\u00e3o no espa\u00e7o sideral, diz ele. Isso reduziria sua exposi\u00e7\u00e3o \u00e0 radia\u00e7\u00e3o espacial, que pode causar problemas de sa\u00fade, incluindo enjoo por radia\u00e7\u00e3o, aumento do risco de c\u00e2ncer ao longo da vida, efeitos no sistema nervoso central e doen\u00e7as degenerativas.<\/p>\n\n\n\n<p>Tamb\u00e9m diminuiria o risco geral da miss\u00e3o. \u201cQuanto mais tempo voc\u00ea fica l\u00e1 fora, mais tempo h\u00e1 para que as coisas d\u00eaem errado\u201d, acrescenta.<\/p>\n\n\n\n<p>\u00c9 por isso que a ag\u00eancia espacial est\u00e1 procurando desenvolver foguetes movidos a <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/energia-nuclear\">energia nuclear<\/a>. Um sistema termonuclear (NTP) usa um reator nuclear para gerar calor a partir de um combust\u00edvel de ur\u00e2nio. Essa energia t\u00e9rmica aquece um propelente l\u00edquido, geralmente hidrog\u00eanio l\u00edquido, que se expande em g\u00e1s e \u00e9 disparado pela extremidade posterior, produzindo impulso.<\/p>\n\n\n\n<p>Foguetes NTP produzem duas vezes mais impulso por unidade de propelente do que um sistema qu\u00edmico &#8211; o que \u00e9 como dizer que &#8220;duplica as milhas por gal\u00e3o&#8221;, diz Sheehy. Isso significa que a tecnologia pode levar os astronautas a <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/marte\">Marte<\/a> e voltar em menos de dois anos.<\/p>\n\n\n\n<p>No entanto, um dos principais desafios para construir um motor NTP \u00e9 encontrar um combust\u00edvel de ur\u00e2nio que possa resistir \u00e0s altas temperaturas dentro de um motor t\u00e9rmico nuclear.<\/p>\n\n\n\n<p>A USNC-Tech afirma ter resolvido esse problema desenvolvendo um combust\u00edvel que pode operar em temperaturas de at\u00e9 2.700 graus Kelvin (cerca de 2.400 graus Celsius). O combust\u00edvel cont\u00e9m carboneto de sil\u00edcio, material usado na blindagem de tanques, que forma uma barreira herm\u00e9tica que impede o escape de produtos radioativos do reator nuclear, protegendo os astronautas.<\/p>\n\n\n\n<p>Junto com outras empresas que desenvolvem tecnologia semelhante, a USNC-Tech apresentou seu desenvolvimento \u00e0 <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/nasa\">Nasa<\/a>.<\/p>\n\n\n\n<p>Embora Sheehy n\u00e3o quisesse comentar sobre as especifica\u00e7\u00f5es de nenhum projeto individual, ele disse que os desenvolvimentos mostram que os motores nucleares s\u00e3o vi\u00e1veis e poderiam ser &#8220;uma boa escolha para a explora\u00e7\u00e3o humana em <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/marte\">Marte<\/a>&#8220;.<\/p>\n\n\n\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"756\" height=\"437\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/02\/renderizacao_dos_sistemas.jpeg\" alt=\"\" class=\"wp-image-167211\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/02\/renderizacao_dos_sistemas.jpeg 756w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/02\/renderizacao_dos_sistemas-300x173.jpeg 300w\" sizes=\"(max-width: 756px) 100vw, 756px\" \/><figcaption>Uma renderiza\u00e7\u00e3o dos sistemas USNC-Tech NTP em linha em um hangar de foguetes. O sistema tem cerca de 13 p\u00e9s (quatro metros) de comprimento<br>Foto: USNC-Tech NTP<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<h4 class=\"wp-block-heading\">A op\u00e7\u00e3o nuclear \u00e9 segura?<\/h4>\n\n\n\n<p>Miss\u00f5es mais curtas limitariam a exposi\u00e7\u00e3o da tripula\u00e7\u00e3o \u00e0 radia\u00e7\u00e3o espacial, mas ainda h\u00e1 preocupa\u00e7\u00e3o com a radia\u00e7\u00e3o emitida pelo reator nuclear dentro da espa\u00e7onave.<\/p>\n\n\n\n<p>Isso seria mitigado pelo design do foguete, explica Eades. Os propelentes l\u00edquidos &#8211; armazenados entre o motor e a \u00e1rea da tripula\u00e7\u00e3o &#8211; bloqueiam as part\u00edculas radioativas, agindo como &#8220;um escudo de radia\u00e7\u00e3o tremendamente bom&#8221;, diz ele.<\/p>\n\n\n\n<p>A dist\u00e2ncia entre a tripula\u00e7\u00e3o e o reator tamb\u00e9m fornece uma prote\u00e7\u00e3o, diz Sheehy, e qualquer projeto de NTP colocaria os alojamentos na outra extremidade do foguete para o reator.<br>Para proteger as pessoas no solo, a espa\u00e7onave NTP n\u00e3o decolaria diretamente da Terra, acrescenta Sheehy. Em vez disso, um foguete qu\u00edmico normal o colocaria em \u00f3rbita e s\u00f3 ent\u00e3o dispararia seu reator nuclear.<br><br>Uma vez em \u00f3rbita, pode causar poucos danos, diz ele, j\u00e1 que as explos\u00f5es e a radia\u00e7\u00e3o t\u00e9rmica n\u00e3o podem se mover atrav\u00e9s do v\u00e1cuo.<br><br>Se o desastre ocorresse e o reator do foguete se partisse, os peda\u00e7os n\u00e3o pousariam na Terra &#8211; ou em qualquer outro planeta &#8211; por dezenas de milhares de anos, diz ele. A essa altura, a subst\u00e2ncia radioativa teria &#8220;deca\u00eddo naturalmente ao ponto de n\u00e3o ser mais perigosa&#8221;.<br><\/p>\n\n\n\n<h4 class=\"wp-block-heading\">Explora\u00e7\u00e3o espacial<\/h4>\n\n\n\n<p>Embora a meta atual da USNC-Tech para uma viagem s\u00f3 de ida seja de cinco a nove meses, a tecnologia movida a <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/energia-nuclear\">energia nuclear<\/a> tem o potencial de reduzir as viagens da Terra a <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/marte\">Marte<\/a> para apenas 90 dias, diz Eades.<\/p>\n\n\n\n<p>Esses tempos de jornada mais r\u00e1pidos podem abrir uma grande variedade de oportunidades. A USNC-Tech espera desenvolver sua tecnologia para ag\u00eancias governamentais como a <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/nasa\">NASA<\/a> e o Departamento de Defesa, e para o mercado espacial comercial. A empresa afirma que seu conceito pode ajudar a impulsionar o turismo espacial e &#8220;servi\u00e7os de log\u00edstica orbital r\u00e1pida&#8221;, como o transporte de sat\u00e9lites ou o fornecimento de espa\u00e7onaves capazes de consertar sat\u00e9lites no espa\u00e7o.<br><br>Sheehy concorda que foguetes movidos a <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/energia-nuclear\">energia nuclear<\/a> ser\u00e3o a chave para a abertura do sistema solar, mas adverte que pode levar pelo menos duas d\u00e9cadas para que sejam amplamente usados. Numerosas demonstra\u00e7\u00f5es e testes precisariam ser realizados antes que uma tripula\u00e7\u00e3o fosse enviada a <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/marte\">Marte<\/a> em um foguete NTP, diz ele.<br><br>&#8220;Ningu\u00e9m jamais pilotou propuls\u00e3o nuclear&#8221;, diz ele. &#8220;Acho que vai ter que voar algumas vezes &#8230; antes que algu\u00e9m venda passagens.&#8221;<\/p>\n\n\n\n<p>Fonte: CNN<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<div class=\"mh-excerpt\"><p>At\u00e9 2035, a Nasa quer levar humanos em Marte. Mas chegar ao planeta vermelho, em m\u00e9dia a cerca de 140 milh\u00f5es de quil\u00f4metros de dist\u00e2ncia, ser\u00e1 um feito gigantesco. <a class=\"mh-excerpt-more\" href=\"http:\/\/localhost\/clipping\/2021\/02\/04\/167209-foguete-movido-a-energia-nuclear-pode-levar-astronautas-a-marte-mais-rapido.html\" title=\"Foguete movido a energia nuclear pode levar astronautas a Marte mais r\u00e1pido\"><\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":167210,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[212,1758,1295],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/167209"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=167209"}],"version-history":[{"count":2,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/167209\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":167214,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/167209\/revisions\/167214"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/167210"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=167209"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=167209"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=167209"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}