{"id":167989,"date":"2021-03-04T10:00:00","date_gmt":"2021-03-04T13:00:00","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=167989"},"modified":"2021-03-04T02:17:02","modified_gmt":"2021-03-04T05:17:02","slug":"pinguim-de-rarissima-coloracao-amarela-e-avistado-na-antartica-veja-imagem","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2021\/03\/04\/167989-pinguim-de-rarissima-coloracao-amarela-e-avistado-na-antartica-veja-imagem.html","title":{"rendered":"Pinguim de rar\u00edssima colora\u00e7\u00e3o amarela \u00e9 avistado na Ant\u00e1rtica \u2014 veja imagem"},"content":{"rendered":"\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/03\/pinguins.jpg\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"1024\" height=\"1024\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/03\/pinguins-1024x1024.jpg\" alt=\"\" class=\"wp-image-167990\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/03\/pinguins-1024x1024.jpg 1024w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/03\/pinguins-300x300.jpg 300w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/03\/pinguins-150x150.jpg 150w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/03\/pinguins-768x768.jpg 768w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/03\/pinguins-1536x1536.jpg 1536w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/03\/pinguins.jpg 1600w\" sizes=\"(max-width: 1024px) 100vw, 1024px\" \/><\/a><figcaption>Grupo de pinguins-rei se amontoa em uma nevasca na ilha da Ge\u00f3rgia do Sul.<br>FOTO DE\u00a0<strong>KLEIN &amp; HUBERT, NATURE PICTURE LIBRARY<\/strong><\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p>Em uma expedi\u00e7\u00e3o ao Atl\u00e2ntico Sul em 2019, o fot\u00f3grafo belga\u00a0Yves Adams\u00a0esperava ver algo familiar:\u00a0pinguins-rei, facilmente identificados pelas penas pretas e amarelas que adornam suas cabe\u00e7as e pesco\u00e7os, e a mancha laranja na extens\u00e3o de seus bicos.<\/p>\n\n\n\n<p>Em vez disso, Adams viu algo fascinante:\u00a0um <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/pinguins\">pinguim<\/a> de cor amarela viva.<\/p>\n\n\n\n<p><strong>Leia tamb\u00e9m:<\/strong><\/p>\n\n\n<ul class=\"wp-block-rss\"><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/redacao\/traducoes\/2022\/07\/21\/178623-os-pinguins-sao-lentos-para-evoluir-tornando-os-vulneraveis-as-mudancas-climaticas.html'>Os pinguins s\u00e3o lentos para evoluir, tornando-os vulner\u00e1veis \u200b\u200b\u00e0s mudan\u00e7as clim\u00e1ticas<\/a><\/div><\/li><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2022\/02\/09\/176316-colonia-de-pinguins-descoberta-na-antartida-alerta-para-crise-climatica.html'>Col\u00f4nia de pinguins descoberta na Ant\u00e1rtida alerta para crise clim\u00e1tica<\/a><\/div><\/li><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2022\/01\/05\/175806-onda-de-calor-matou-354-pinguins-em-uma-das-maiores-colonias-do-mundo.html'>Onda de calor matou 354 pinguins em uma das maiores col\u00f4nias do mundo<\/a><\/div><\/li><\/ul>\n\n\n<p>Na costa conhecida como Plan\u00edcie Salisbury, na Ilha da Ge\u00f3rgia do Sul, cerca de 120 mil pinguins-rei foram observados circulando em um verdadeiro mar de penas negras.<\/p>\n\n\n\n<p>Mas o animal que Adams viu se destacava dos demais: uma ave com o bico branco, corpo cor creme e penugem amarelo-lim\u00e3o. Adams descarregava equipamentos da embarca\u00e7\u00e3o da expedi\u00e7\u00e3o quando notou a ave em meio a um grupo de outros <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/pinguins\">pinguins<\/a>. Ele largou tudo o que estava fazendo e pegou sua c\u00e2mera.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cPara surpresa de todos, eles nadaram em nossa dire\u00e7\u00e3o\u201d, contou Adams por e-mail. \u201cPor alguns minutos, tivemos muita sorte. Fiquei muito feliz por ter condi\u00e7\u00f5es t\u00e3o boas para fotos!\u201d<\/p>\n\n\n\n<p>Durante os dois meses de expedi\u00e7\u00e3o, Adams tirou milhares de fotos. S\u00f3 recentemente ele finalmente examinou cada uma delas e editou as fotos especiais, que logo viralizaram.<\/p>\n\n\n\n<p>Em alguns casos, quando a colora\u00e7\u00e3o de um animal diverge nitidamente da colora\u00e7\u00e3o t\u00edpica da esp\u00e9cie, \u00e9 um exemplo de albinismo. Nesse caso, a especialista em <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/pinguins\">pinguins<\/a>\u00a0P. Dee Boersma\u00a0explica que o termo apropriado para a ave de penugem amarela \u00e9 leucismo, uma muta\u00e7\u00e3o gen\u00e9tica na qual um animal \u00e9 predominantemente branco, mas pode produzir um pouco de pigmento. (Veja a foto de um pinguim-de-barbicha \u201cloiro\u201d.)<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cA falta de pigmento varia entre os indiv\u00edduos, mas, em geral, eles parecem ter sido mergulhados em alvejante\u201d, diz Boersma, bi\u00f3loga conservacionista da Universidade de Washington e\u00a0exploradora da<strong>\u00a0National Geographic.<\/strong><\/p>\n\n\n\n<h3 class=\"wp-block-heading\" id=\"h-uma-ave-de-cor-diferente\">Uma ave de cor diferente<\/h3>\n\n\n\n<p>Daniel Thomas, ornit\u00f3logo e especialista em pigmentos de pinguins da Universidade Massey, na <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/nova-zelandia\">Nova Zel\u00e2ndia<\/a>, tamb\u00e9m concorda que a ave \u00e9 provavelmente leuc\u00edstica, e n\u00e3o albina, o que ocorre quando h\u00e1 aus\u00eancia total de pigmento.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cExistem dois pigmentos de melanina diferentes \u2014 a eumelanina e a feomelanina\u201d, explicou Thomas por e-mail. \u201cA eumelanina \u00e9 respons\u00e1vel pela colora\u00e7\u00e3o preta (e a maioria dos azuis e verdes brilhantes), enquanto a feomelanina \u00e9 respons\u00e1vel por cores como marrom e castanho.\u201d<\/p>\n\n\n\n<p>Examinando as fotos do pinguim amarelo, Thomas apontou para a borda escura entre as penas amarelas e brancas, e tamb\u00e9m para as penas beges das costas como evid\u00eancia de que a ave ainda est\u00e1 produzindo feomelanina, mas n\u00e3o eumelanina \u2014 uma condi\u00e7\u00e3o comum em aves leuc\u00edsticas, segundo ele.<\/p>\n\n\n\n<p>Em 38 anos estudando <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/pinguins\">pinguins<\/a>, Boersma calcula que poderia contar nos dedos a quantidade de animais leuc\u00edsticos que j\u00e1 viu. E embora nunca tenha visto um pinguim-rei leuc\u00edstico pessoalmente, ela n\u00e3o est\u00e1 surpresa que existam alguns deles. \u00a0<\/p>\n\n\n\n<p>J\u00e1 houve\u00a0in\u00fameros relatos de observa\u00e7\u00f5es de leucismo entre pinguins-rei, pinguins-de-penacho-amarelo e pinguins-de-testa-amarela. Em 2019,\u00a0um pinguim-rei com uma muta\u00e7\u00e3o gen\u00e9tica marrom, que tornou suas penas cinzentas em uma cor bronzeada, foi avistado na Ge\u00f3rgia do Sul.<\/p>\n\n\n\n<h3 class=\"wp-block-heading\" id=\"h-raro-mas-n-o-nico\">Raro, mas n\u00e3o \u00fanico<\/h3>\n\n\n\n<p>De acordo com Adams, n\u00e3o \u00e9 poss\u00edvel saber se o pinguim amarelo \u00e9 macho ou f\u00eamea apenas olhando para ele. Mas, na hora de encontrar uma parceira, a descolora\u00e7\u00e3o pode ser um problema para os\u00a0pinguins-de-magalh\u00e3es\u00a0machos, uma das esp\u00e9cies que Boersma estuda. \u00a0<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cSe for uma f\u00eamea, n\u00e3o ter\u00e1 problemas, porque h\u00e1 cerca de tr\u00eas machos para cada f\u00eamea\u201d, ela explica \u2014 mas machos com apar\u00eancia diferente n\u00e3o t\u00eam muita chance de acasalar. Assim, o tra\u00e7o leuc\u00edstico s\u00f3 tem cerca de 50% de chance de ser transmitido.<\/p>\n\n\n\n<p>A popula\u00e7\u00e3o de pinguins-rei est\u00e1 aumentando, e a\u00a0Uni\u00e3o Internacional para Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza os lista como \u201cpouco preocupantes\u201d.<\/p>\n\n\n\n<p>Mas geralmente, quando uma colora\u00e7\u00e3o incomum \u00e9 transmitida, isso pode colocar os indiv\u00edduos em perigo e aumentar ainda mais sua raridade. &nbsp;<\/p>\n\n\n\n<p>Quando os <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/pinguins\">pinguins<\/a> possuem mais pigmenta\u00e7\u00e3o em suas penas do que o normal \u2014 uma condi\u00e7\u00e3o denominada melanismo \u2014\u00a0isso lhes deixa com uma colora\u00e7\u00e3o mais escura no geral. Essa colora\u00e7\u00e3o pode fazer com que eles fiquem mais vis\u00edveis na \u00e1gua do que outros pinguins, e tenham mais dificuldade em se aproximar de suas presas, os peixes.<\/p>\n\n\n\n<p>E os pinguins mais claros t\u00eam maior probabilidade de serem comidos por focas-leopardo ou orcas na <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/antartica\">Ant\u00e1rtica<\/a>, explica Boersma. \u00a0<\/p>\n\n\n\n<p>Portanto, \u201ca chance de se ver um exemplar \u00e9 m\u00ednima\u201d, ela diz \u2013 o que torna a ocasi\u00e3o em que Adams avistou o pinguim amarelo ainda mais surpreendente.<\/p>\n\n\n\n<p>Fonte: National Geographic Brasil<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<div class=\"mh-excerpt\"><p>Em uma expedi\u00e7\u00e3o ao Atl\u00e2ntico Sul em 2019, o fot\u00f3grafo belga Yves Adams esperava ver algo familiar: pinguins-rei, facilmente identificados pelas penas pretas e amarelas. <a class=\"mh-excerpt-more\" href=\"http:\/\/localhost\/clipping\/2021\/03\/04\/167989-pinguim-de-rarissima-coloracao-amarela-e-avistado-na-antartica-veja-imagem.html\" title=\"Pinguim de rar\u00edssima colora\u00e7\u00e3o amarela \u00e9 avistado na Ant\u00e1rtica \u2014 veja imagem\"><\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":167990,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[595,2184,596],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/167989"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=167989"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/167989\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":167991,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/167989\/revisions\/167991"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/167990"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=167989"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=167989"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=167989"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}